I am a killer, Cherry Bomb! escrita por Cahh_M


Capítulo 3
Capítulo 2 - I know it makes no sense


Notas iniciais do capítulo

Oie amores, trouxe o segundo cap da fic e peço paciência porque ainda tá fraca. A coisa nem começou a pegar fogo. Tudo isso é para meio que mostrar como é a vida delas. Logo o propósito chega. Bom, a música de hoje é do The Script com The man who can't be moved (linda *o*)
http://www.youtube.com/watch?v=gS9o1FAszdk&ob=av2e
Boa leitura =)



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Capítulo 2 – I know it makes no sense

POV Katerina


Nova Iorque, Estados Unidos, 03 de dezembro de 2001.

Já fazia dois dias que eu convivia com minha nova ‘irmã’, Isabella, ou como ela gostava de ser chamada, Bella. Era bom encontrar uma amiga depois de todo esse tempo tendo apenas Stefan como amigo. Stef, só de pensar que não veria mais meu melhor amigo, uma lágrima escorreu por meu rosto.


–Você está bem? – Bella perguntou notando a água escorrendo por meu rosto.


–Saudade de algumas pessoas. – Respondi sinceramente e ela colocou sua mão em meu ombro, apoiando-me.


–Sinto muito por seus pais. – Ela disse enquanto colocava no canal de desenho. – Mas é bom que se lembre que não estão aqui por não tiveram escolha.


–Verdade. – Respondi limpando a lágrima de meu rosto. – Sinto muito por seu pai.


–Não sinta. – Ela respondeu fazendo-se de forte. – Ele morreu feliz.


–Como sabe? – Perguntei e ela largou o controle, virando seus castanhos olhos aos meus.


–Eu estava com ele. – Ela respondeu abaixando a cabeça. – Era nosso fim de semana juntos. Sempre fazia isso com papai. Lembro dele sorrindo antes de entrar no carro e…


–Não precisa falar disso. – Respondi antes que ela desmoronasse. Apenas a abracei e permanecemos assim durante um longo tempo. – Mas agora você tem a mim e juro que nunca vou te abandonar.


[…]


POV Bella


–Chegamos. – Eric disse estacionando o carro. Saímos do carro observando o grande prédio todo espelhado com o nome ‘Radar’ escrito.


–Radar? O que é isso? – Katerina perguntou tão confusa quanto eu.


–‘Isso’ é o lugar onde passarão a maior parte do tempo. – Ele respondeu puxando a porta para entrarmos no prédio.


–É uma escola? – Perguntei inocentemente e ele sorriu.


–Algo parecido. – Ele respondeu e uma linda mulher veio em nossa direção.


–Olá meninas. – Ela disse gentilmente. – Estava anciosa para conhecê-las. Sou Miranda.


–Oi. – Nós duas respondemos educamente e Eric nos deu um pequeno empurrão para que continuássemos.


–Depois conversamos. – Ele disse para a mulher que assentiu, indo em outra direção. O sagão estava lotado de pessoas andando apressadas elegantemente, quando um grupo chamou minha atenção ao usar nada a mais que moleton preto.


–O que são eles? – Perguntei apontando.


–São vocês daqui há a alguns meses. – Eric respondeu entrando em uma sala e o seguimos.

–Isabella e Katerina. – Um velho homem disse sorridente assim que entramos. – Finalmente vocês chegaram. Devo me desculpar pelo atraso de Eric, ultimamente ele não tem feito um bom trabalho.


–Senhor… - Eric disse mas o homem levantou a mão, para pará-lo.


–Ele chegou na hora certa. – Respondi e Katerina gesticulou com a cabeça concordando. As mãos de Eric vieram a nossos pequenos ombros, agradecendo-nos.


–Não vamos demorar então. – O homem disse aproximando-se. – Eric, quero vê-las em ação o quanto antes.


–Sim senhor. – Ele respondeu nos tirando de dentro da sala.


–Em ação? – Katerina perguntou deixando a confusão tomar sua voz e eu me sentia da mesma maneira.


–Em ação. – Eric afirmou abrindo outra porta. Ao entramos nos deparamos com várias crianças, algumas da mesma idade, outras mais velhas, lutando em um grande salão.


–Por quê estão lutando? – Perguntei aflita.


–Não estão lutando…não por enquanto. – Eric respondeu indiferente. – Agora estão treinando.


–Treinando para quê? – Katerina perguntou um pouco amedrontada.


–Para nossos serviços. – Ele respondeu pegando uma xícara de café.


–Nós vamos trabalhar? – Perguntei irritada. Eu não tinha fugido de casa para trabalho.


–Não minhas queridas. – Eric disse bebendo um gole de sua bebida. – Não agora.


–Daqui uma semana? Um mês? – Perguntei aflita.


–Mesmo que eu seja genial no que faço, vocês ainda não estarão prontas. – Ele respondeu.


–Prontas para quê? – Katerina perguntou impaciente.


–Para matar. – Eric respondeu e um malicioso sorriso surgiu em seus lábios.



POV Katerina

Berlim, Alemanha, 03 de dezembro de 2011

Dez anos depois.

–Bella, acorda. – Falei balançando-a na cama. – Eric quer falar com nós duas.


–Depois falo com ele. – Ela murmurou sonolenta.


–Vai logo. – Respondi e ela levantou cambaleando até o computador.


–Oi Eric. – Ela disse vendo-o pela webcam. –O que foi?


–Atualizações. – Ele respondeu entrelaçando os dedos. – Alvo?


–Senador Algust Black. Será eliminado hoje à noite. – Respondi firmemente.


–Localização?

–Durante a festa do primeiro ministro. – Bella respondeu acordando. – No Hotel Radisson


–Ótimo. – Eric respondeu do outro lado da tela. – Não falhem. O chefe está em cima.


–Nós nunca falhamos. – Respondi e ele riu concordando.


–Por isso que são as melhores no que fazem. – Ele respondeu inflando nosso ego. – Voltem para casa o mais rápido possível.


–Pode deixar. – Respondi desligando a tela. Meus olhos foram a Bella que mexia em seu cabelo. – Já tem o que vai usar?


–Sim. – Ela respondeu abrindo a mala e mostrando seu lindo tomara que caia vinho. – Miranda disse que era melhor não deixar nenhum registro de cartão pela cidade.


–Certo. – Respondi pegando a mala onde nossas armas eram guardadas. Uma que passava sem problemas pelos aeroportos.


–Vai usar o silenciador? – Ela perguntou vendo o objeto em minha mão.


–Não vamos matá-lo com armas de fogo. – Respondi e seu rosto demonstrava confusão. – Achei que uma pequena dose de Estricina no úisque do senador poderia ser mais conveniente, afinal, ninguém quer um escândalo, certo?


–Certo. – Ela respondeu deitando-se na cama novamente. – Usando o veneno qualquer um pode ser culpado.


–Desde que não seja nós duas, por mim está ótimo. – Respondi rindo maliciosamente e ela me acompanhou.


–Não seja tão má, Kath. – Ela respondeu ironicamente.


–Nós matamos pessoas e você vem me pedir para não ser má? – Perguntei retoricamente e ela assentiu. – Tarde demais. Bondade não é meu forte, bom…não é mais. Passamos dez anos eliminando esse sentimento.


–Passamos dez anos aprendendo a controlá-lo, não eliminá-lo. – Bella me corrigiu. – Você me ama, certo? – Ela perguntou e assenti em afirmação. – Conseguiria me matar?


–Se pegasse meu Doritos…sim. – Respondi e ela começou a rir, jogando-me uma almofada.


[…]


–Gute nacht. – (Boa noite). O segurança do hotel disse educadamente ao mostrarmos nossas falsas identificações e entrarmos na glamurosa festa.


–Gute nacht. – Respondi sorrindo, animando-o. Elegantemente cumprimentávamos os convidados, nos socializando com todos.


–Ali está ele. – Bella sussurrou mostrando-me nosso alvo. O senador bebia do mais caro uísque e como sempre, estava rondado de mulheres. – Quanto mais rápido agirmos, melhor.


–Me dê cobertura. – Respondi entregando minha taça de champagne pra Bella que assentiu. Sedutoramente, caminhei até o alto homem, que logo notou minha presença. Meu prateado vestido curvava-se ao meu corpo, o que fez seus olhos percorrerem meu ser. Ele sorriu calorosamente, saindo do meio daquelas diversas mulheres e andando em minha direção.


–Ao que devo a honra de uma maravilhosa mulher estrangeira? – Ele perguntou maliciosamente e sorri.


–Como sabe que não sou alemã? – Perguntei fugindo de sua pergunta.


–É muito sedutora para ser alemã. – Ele respondeu colocando sua mão em minha cintura. Em outras circunstâncias, eu teria tirádo-as dali, mas precisava continuar com meu trabalho. Rapidamente meus olhos foram a Bella, que conversava com alguns convidados, mas eu conseguia ver sua tensão, por trás de seu sorriso.


–Observador. – Respondi e ele sorriu. – Sou espanhola.


–Era tudo o que queria essa noite. – Ele respondeu mexendo em meus cachos e me senti com repulsa daquele ser. – Fogo latino.


–Muito fogo. – Respondi animando-o. Sua mão deslizou por meu corpo, parando no limite de minha coluna.


–O que me diria de algum lugar particular? – Ele sussurrou em meu ouvido e automaticamente me encolhi.


–Seria ótimo. – Respondi deixando-o nos encaminhar para um sala privada.



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Notas finais do capítulo

Me contem o que acharam *o* Amanhã tem mais um cap de DF e uma cómedia de One-Shot também. Beeijos s2