O Plano dos deuses escrita por Lívia Andrade


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora gente. É por causa das aulas ai fica meio complicado. Mas como eu prometi para vocês estão postando 1 vez por semana e se der eu postarei até 2 vezes. Espero que gostem, eu adorei escrever esse capítulo



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Todos olharam pra ele com cara de espanto. O que Afrodite tinha contado a Luke que o deixou assim desse jeito?

– Luke... O que ela disse? – Perguntou Annabeth tentando parecer calma.

– Nada do que eu já não tenha previsto – Respondeu Luke rispidamente fazendo Annabeth ficar meio em choque.

– Custa falar com educação? – Disse Percy que agora estava abraçando Annabeth para consolá-la.

– Já disse para irmos, não temos muito tempo! – Indagou Luke.

– A porta sumiu quando passamos por ela – Lembrou Nico

– É só acharmos outra entrada. Alguém conhece alguma que não tenha se fechado? – Perguntou Thalia

– A Rachel nos mostrou um caminho pelo labirinto alguns anos atrás, talvez ele ainda esteja lá. E não é muito longe daqui. Mesmo assim precisamos de carona – Sugeriu Annabeth

– Então vamos – Disse Luke.

Eles então desceram o elevador e quando passaram pela recepção o guarda, que fitava um livro azul com um pássaro branco na capa, olhou para eles provavelmente se perguntando como tinham chegado lá em cima se não passaram por ele antes, mas logo depois voltou a ler.

E agora estavam na movimentada NY, carros passavam para todos os lados e milhares de pessoas com roupas formais e maletas passavam falando no celular.

– Agora precisamos de uma carona. – Disse Percy

– Já que não temos outra escola – Disse annabeth mexendo em sua bolsa e retirando um Dracma e logo em seguida gritou em grego antigo- Shêthi. Ô hárma diabolês!

Como de costume, no momento em que ela falou na língua do Olimpo Thalia, de um modo, entendeu. Ela disse: Pare Carruagem da Danação!

– A não, isso não – Exclamou Percy.

Annabeth atirou a moeda no asfalto, mas em vez de ela cair ruidosamente no asfalto o dracma afundou e desapareceu. Por um momento nada aconteceu.

Então, bem no lugar onde a moeda tinha caído, o asfalto escureceu e se abriu em uma poça retangular do tamanho de um estacionamento e então de lá surgiu um carro.

Era um taxi, mas era bem diferente de qualquer taxi de NY. Era cinza-escuro, parecia feito de cinzas e que podia atravessa-lo andando. Na Porta havia palavras impressas – Algo como MÃSIR ZENTSITNA-, mas com a dislexia tornou difícil para Thalia decifrar o que estava escrito.

A Janela do passageiro na frente desceu, e uma velha surgiu. Tinha tufos de cabelo grisalhos e falou de um jeito estranho e murmurante.

– Passagem? Passagem?

– Cinco para o Hotel Mariott. – Disse Annabeth e a velha abriu a porta do taxi a acenou para que eles entrassem.

E então todos entraram enquanto Percy resmungava algo como ‘’ nós vamos morrer’’.

Thalia pensou como caberiam cinco pessoas no banco traseiro de um taxi, mas lá dentro parecia ser bem maior do que olhando de fora e todos se acomodaram no banco, da melhor forma que podia é claro, já que os bancos eram irregulares e havia três velhas brigando nos bancos da frente.

– Hotel Mariott Bandeira dois! Ha! - gritou a velha que estava na direção, pisando fundo no acelerador e fazendo a cabeça de Thalia e dos outros baterem no encosto, e depois uma voz gravada veio do alto falante: Olá, aqui é Ganimedes, sommelier de Zeus, e quando saio para comprar vinho para do senhor dos Céus sempre ponho o cinto de segurança!

Thalia olhou para baixo e viu uma corrente grande e preta no lugar do cinto. E a garota resolveu não colocar. Não estava tão desesperada assim... Ainda. Bem diferente de Percy que apertou bem a corrente e se agarrou no banco.

– Eu odeio isso – Disse Percy com voz de medo.

– Calma Percy o Hotel é só a quatro quarteirões, vai ser bem rápido. – Exclamou Annabeth

– Se nós não morremos até chegar lá né – Rebateu Percy se agarrando mais ao banco.

– Cuidado! Vá para a direita! - Disse a velha sentada no meio.

– Bem se você tivesse me dado o olho, Tempestade, seria bem mais fácil – queixou-se a motorista.

– Vespa! – Disse a terceira mulher á motorista. – Passe para mim a moeda da menina! Quero mordê-la.

– Você mordeu da última vez, Ira! – Disse a motorista cujo nome devia ser vespa. – É a minha vez.

– De novo não – Disse Percy com a voz de enjoou.

– Sinal vermelho – Berrou tempestade.

– Freie! – berrou Ira.

Agora Thalia entendeu o porquê do medo de Percy e agarrou o cinto. Quero dizer, a corrente que estava no lugar do cinto e prendeu bem forte. Todos fizeram o mesmo, menos Nico. Ele parecia estar tranquilo fitando todo o interior do taxi.

E como annabeth tinha dito a viagem não foi tão longa assim. Talvez por causa da velocidade que a motorista dirigia, ou porque as brigas entre as velhas, para obter o olho, distraíram Thalia.

– Eia! – Disse a motorista pisando no freio tão bruscamente que Thalia ficou feliz de estar usando cinto se não seria jogada para fora do taxi.

Annabeth abriu a porta e todos foram saindo. Percy estava branco e Pálido, na verdade todos estavam meio assim. Com a exceção de Nico que estava tranquilo como se estivesse acabado que descer de um taxi cuja viagem tinha sido tranquila e tediosa. As viagens pela sobra que Nico fizera devem ser bem ruins para ele reagir daquele jeito depois de uma viagem quase que mortal.

O Hotel Mariott, onde Rachel morava antes de ir para a escola interna, estava bem à frente deles.

– E agora como vamos entrar? – Perguntou Nico

– Podemos fingir que somos hóspedes – Sugeriu Luke

– Acho que não vai dar certo – Disse Thalia que tinha reparado o estado dos colegas. Todos tinham arranhões em algumas partes do corpo e Percy estava meio verde como se quisesse vomitar.

– Temos que tentar né, talvez eu possa dar um jeito – Disse Annabeth mexendo em sua mochila e tirou vários casacos e óculos de sol e deu para cada um.

– Sua bolsa tem fundo Annabeth? – Brincou Percy

– Há há, engraçadinho. As coisas da minha bolsa vão salvar todos nós um dia. – Exclamou Annabeth.

Todos entraram no Hotel, tentando ao máximo parecem com hóspedes e quando chegaram à recepção tinha um guarda girando uma chave de um quarto.

– E aê galera! Que coincidência encontrar vocês por aqui durante o meu turno. – Disse o guarda dando um enorme sorriso.

–Apolo?– Disse Nico meio assustado.

– Meu disfarce está tão ruim assim? –Perguntou o guarda, que na verdade era Apolo disfarçado, dando uma risada. – Quem seria eu se não ajudasse vocês.

– Añ... ãn... Obrigada... Eu acho? – Disse Thalia meio que confusa. – Você pode acabar se metendo em confusão por isso.

– Que nada irmãzinha. Acho melhor vocês irem indo – Disse Apolo apontando para a direção da lavanderia.

A porta de metal estava um tanto escondida atrás de um cesto de toalhas sujas do hotel. Thalia não viu nada de estranho, mas annabeth mostrou onde olhar, e logo a garota reconheceu a letra azul levemente marcada no metal.

– Então chegamos – Disse Annabeth com ar de satisfeita. - Espero que ainda funcione.

E então Annabeth pôs a mão na marca que emitiu seu brilho azul para o alívio de todos. A Porta de metal foi deslacrada e se abriu com um rangido, revelando uma escada escura que levava para baixo.

– então vamos – Disse Nico já descendo a escada.

Logo em seguida foram Percy e Annabeth e para trás ficou Thalia e Luke, mas quando a garota ia descer ele segurou a seu pulso.

– Thalia – Chamou Luke com uma voz triste – Me desculpe.

– Agora você está falando comigo é?

– Não precisa voltar a falar comigo, eu só te peço que use isso. Por favor. – Indagou Luke e quando levantou a mão tinha o cordão de raio que ele dera para a garota quando eles tinham comemorado seu aniversário, e que ela tinha jogado no chão quando brigou com ele na floresta.

– Tanto faz – Disse Thalia pegando o cordão e colocando-o em seu pescoço. Depois começou a descer a escada, mas novamente foi impedida por Luke que segurou, de novo, em seu pulso.

– Eu já disse que você está linda?

Thalia fitou os olhos de Luke por um momento se sentiu estranha. Estava feliz por ele falar com ela, mas também estava com raiva por ele agir de uma forma tão estúpida e ainda não querer contar onde ele fora na noite anterior à missão.

– Luke, temos uma missão para terminar – Lembrou Thalia.

– Eu sei, mas isso não é o mais importante.

Os dois ficaram sem silêncio por um longo tempo, Thalia notou que mesmo Luke estando arranhado ele era muito bonito. Seus cabelos cor de areia bagunçado o deixava ainda mais atraente.

– Ei, vocês não vão descer não? – Disse Nico lá de baixo.

Então Thalia se livrou da mão de Luke que estava no seu pulso e desceu a escada com ele logo atrás.




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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que acompanham minha fic (:



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