A Personificação Da Perfeição escrita por Kiahna Gallagher


Capítulo 8
Eu finalmente te encontrei


Notas iniciais do capítulo

OEEE Mais um capítulo e esse é dedicado especialmente à Diana Holland, que fez uma suposição inteligentissima. U.U
Beijão a todooos.



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POV Sophie
A não... Tom não iria fazer isso... O garoto apenas me convidou pro baile, oras.
O garoto loiro apareceu e olhou para Tom, com um certo medo brilhando em seus olhos.
- Em que posso ajudá-lo Riddle? – Perguntou ele desconfiado.
Eu olhei para Tom, aterrorizada com a possibilidade de Tom fazer algum mal para o garoto.
- Soube que você andou convidando Sophie para sair. – Disse Tom sério.
- Sim. – Respondeu ele, já entendendo tudo.
- E quero que saiba que não quero você e nenhum de seus amiguinhos perto dela. Sophie não é para a laia de nenhum de vocês. – Disse Tom.
- Não sabia que estavam namorando, Riddle. – Disse ele.
- Não estamos. – Desta vez quem respondeu fui eu.
- Não falei com você. Você tem a cara de pau de aparecer aqui com ele? – Perguntou o tal Alec se virando para me encarar.
Senti Tom segurar minha cintura.
- E por que não apareceria? – Perguntei.
- Porque é uma fofoqueira que já foi querendo me ferrar. – Respondeu ele.
Eu ri e dei meu sorriso mais doce. Pude ouvir um garoto suspirar e outro olhar-me abobalhado.
- Não importa se ela me contou ou não, Rothwilins; meu recado esta dado. E avise pra quem mais tiver interesse: Ninguém deve chegar perto dela, se chegar, terá que arcar com as conseqüências. – Disse Tom ameaçador, vi o garoto se encolher.
- E qual será a conseqüência, Riddle? – o menino tentou ironizar a pergunta, mas se saiu muito mal.
- Você verá hoje no clube de duelos, isso é, se tiver coragem e habilidade para me enfrentar. – Disse Tom se virando.
Nós já estávamos nos afastando do grupo quando Tom virou-se novamente.
- Ah, e o fora que Sophi lhe deu, é devido ao fato de que ela irá comigo ao baile de amanhã. – Respondeu ele sorrindo superior e me abraçando novamente pela cintura enquanto voltávamos a andar.
Quando nos afastamos uns bons metros, olhei para ele com um sorriso divertido estampado em meu rosto e perguntei:
- Por que fez isso, Tom?
- Porque ele mexeu com você, e eu não divido você. Não estou a fim de perder minha melhor amiga para ninguém. – Disse ele cruzando seus braços.
- Ah, Tom. Não me interesso por ninguém daqui e você nunca iria me perder. Você é um amor, lindo, fofo, gentil, educado, cavalheiro, gostoso e maravilhoso. – Respondi sorrindo.
- Ah, falou a garota que deixa todos suspirando por ela. – Disse ele e logo completou – Obrigado por ser minha amiga, Sophi.
Eu sorri e apertei sua mão e assim fomos em direção ao clube de duelos.
Eu realmente fiquei entediada, descobri que ninguém ali sabia duelar direito.
Quando chegou minha vez de duelar com Tom, descobri porque ele era o melhor. O garoto tinha uma concentração inquebrável e sua postura era sempre superior. Tudo bem que eu não ficava muito atrás, em Beauxbatons éramos ensinados a duelar sem deixar-nos abalar.
Duelamos por alguns minutos, e logo Tom havia me derrubado. Ele teria ganho de lavada, mas para surpresa geral, ele deixou do duelo e foi me ajudar a levantar, perguntando se eu estava bem. O duelo foi dado por encerrado e Tom ganhou em primeiro lugar, para variar... e eu em segundo.
Bem, sobre o Alec, aquele corvinal chato, bem, ele entrou se achando no duelo, mas em 3 minutos Tom acabou com ele, deixando-o desmaiado e sendo levado para a ala hospitalar.
Estava agora em meu quarto, já deitada e pronta para dormir. Amanhã seria um longo dia.
Acordei no outro dia me sentindo extremamente cansada, tive uma noite um tanto quanto conturbada. E para piorar tudo, perguntas giravam na minha mente; quem seria aquele garoto do meu sonho?
Deixe-me te explicar: eu tenho um sonho a alguns anos, sempre o mesmo sonho. Nele aparece um rapaz loiro, olhos quase dourados, com aparência de 20 anos; ele é definitivamente muito bonito. Mas eu não o conheço e o mais perturbador é que no sonho ele aparece falando com uma garota morena extremamente parecida comigo, eles brigam e tudo que vejo é a garota se jogar de um lugar muito alto. Logo depois disso, toda vez, eu acordo. Mas esta noite foi diferente, eu pude ouvir o rapaz gritar algo como “Eu finalmente te encontrei, Lex”.
Pus uma roupa confortável para passar o dia, lembrei-me de súbito que hoje seria o baile de natal e eu teria que me arrumar.
Desci até o salão principal e procurei por Tom. O encontrei sentado em uma das poltronas, fui até ele que me puxou para fora do salão comunal.
- Bom dia pra você também, Tonzito. – Disse sarcástica.
- Bom dia, e não me chame assim, é ridículo. – Disse ele rindo.
Já disse que a risada deste garoto é musica? E eu já disse que amo música tanto quanto amo o sol? Enfim...
- Desculpe pelo puxão. Espero não ter te machucado. – Tom disse, me tirando dos meus devaneios.
- Não machucou. Tom tive um sonho perturbador esta noite. – E contei a ele meu sonho.
- Estranho, você não o conhece? – Perguntou.
- Não. Na verdade, tenho a impressão de conhecer, mas não me lembro dele de nenhum lugar fora dos meus sonhos. – Respondi. E logo completei. – E tenho a impressão que logo iremos nos separar. Promete nunca me deixar, Tom?
- Nunca vou lhe deixar, por nada. – Respondeu ele sorrindo, aquele sorriso maravilhoso que eu tanto amo, que pertence ao melhor amigo que eu poderia ter.
- Eu vou confiar em você. – Eu disse o abraçando. Isso pareceu surpreendê-lo, mas ele não me afastou.


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Notas finais do capítulo

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