A Personificação Da Perfeição escrita por Kiahna Gallagher


Capítulo 7
Você não irá me servir.


Notas iniciais do capítulo

OII *-*
Desculpem a demora, estive totalmente sem criatividade.
Mas aqui estou eu, beijinhos.



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- Ora, ora.    
Nos separamos abruptamente, Tom levantou-se e puxou-me rapidamente para seu lado. À nossa frente, a 10 passos de distancia, estava parado meu primo Abraxas Malfoy; ele nos olhava com um olhar frio, quase tão frio quanto o de Tom e a única emoção que eu podia sentir emanando dele era a raiva.
- O que quer aqui, Abrax? – Perguntei me aproximando.
Em resposta ele pegou a varinha.
- Eu vi Tom te puxando para a floresta, fiquei com medo que ele pudesse te fazer algum mal. – Respondeu ele. – Mas vejo que estavam se divertindo. “Somos apenas amigos” você disse; desde quando mente, Sophie?
- Eu não menti, Abrax, o beijo foi muito bom, devo admitir, mas foi algo errado. Somos apenas amigos, não é Tom? – Perguntei olhando rapidamente o moreno ao meu lado.
Tom me abraçava pela cintura de forma protetora que mostrava nitidamente que eu não me afastaria dele.
- Então porque estavam vindo para cá?! – Perguntou ele quase berrando.
- Eu iria contá-la sobre os comensais. – Disse Tom friamente.
Abraxas arregalou seus olhos.
- Você irá estragar a vida dela. – Disse ele temeroso.
POV Tom
- Ela quer isso, a escolha é dela. – Respondi.
- Malfoy, - Chamou Sophie – Cale sua boca e dê o fora daqui, você não entende que ninguém te quer por perto? Eu e Tom estávamos em um momento nosso e até mesmo isso você atrapalhou. – Disse ela bufando.
Tudo bem que aquilo pareceu intimo demais, mas afetou o Malfoy e ele simplesmente olhou novamente para ela e disse:
- Você vai se arrepender, como eu me arrependi.
E saiu.
Ela me olhou curiosa e disse:
- Vai me contar?
Notei que já havíamos chegado à clareira em que eu convocava meus comensais da morte. Indiquei um banco de pedras para ela, e ela sentou-se. Eu sentei-me ao seu lado.
- Sophie, eu tenho um grupo de alunos seletos. Pratico e ensino magias das trevas à eles. São todos Sonserinos, e temos um único propósito: acabar com os sangues-ruins. E desde que te conheci gostaria que você fizesse parte, mas também tenho medo por você. Você seria a primeira garota a se tornar uma comensal da morte. – Falei tudo em um fôlego só. Ela me olhava curiosa.
- Posso fazer parte, Tom? – Perguntou-me ela.
- Se você desejar isso. – Respondi sério.
- Não quero matar ninguém, Tom. Mas sei muitas magias, minha família... bem, é igual a família do Malfoy, a única diferença é que eles me ensinam coisas que meu tio nunca mostrou à Abraxas. – Respondeu-me ela temerosa.
- Não te obrigarei a dividir sua alma matando alguém. Mas se conhece mesmo, seria de grande ajuda. Tenho alguns servos com dificuldades. – Disse sorrindo.
- Servos? Eles não são seus amigos? – Perguntou ela, hesitante.
- Não tenho nenhum amigo além de você. – Respondi olhando nos olhos dela. Eu tinha a impressão que ela me entenderia.
- Eu quero servir a você Tom. – Disse ela séria.
- Não. Você não irá me servir. – Respondi.
- Mas você acabou de dizer que... – Ela ia dizendo, mas eu a interrompi.
- Você é minha melhor amiga, eu jurei te proteger e quero você ao meu lado, e não abaixo de mim. – Eu respondi suavemente, acariciando seus cabelos loiros.
Ela deitou-se em meu colo e sorriu para mim. O sorriso que eu tanto amo.
- Obrigada Tom. Ah, hoje um garoto me convidou para ir ao baile com ele. Mas eu disse que já tinha par. – Ela disse e sorriu para mim.
- Ah é?! E quem foi o garoto? – Perguntei fingindo pouco interesse.
- Foi um tal de Alec Rothwilins, é da Corvinal. – Disse ela banalmente.
- Ah sim. – Disse normalmente. Ela não precisava saber que ele iria sofrer muito por ter ousado querer sair com ela.
Logo depois resolvemos voltar para o castelo antes que escurecesse.
Ela parecia mais feliz do que nunca, andava quase saltitando ao meu lado, e possuía um sorriso gigante estampado em seu rosto. Como sempre estávamos andando de mãos dadas, o que atraia muitos olhares, mas ambos não nos importávamos com isso. O beijo dela é maravilhoso, ela é maravilhosa, mas a atração que sinto por ela é totalmente fraternal, é apenas uma amizade e eu comprovei isso hoje.
- Tom, vamos para o salão comunal? – Perguntou ela.
- Não, temos clube de duelos em 15 minutos. – Assim que falei isso seu sorriso se iluminou mais ainda.
- Podemos usar qualquer tipo de magia? – Perguntou ela.
- Desde que não seja magia negra, podemos sim. – Respondi sorrindo para ela.
- Tem competição? – Perguntou ela.
- Sim, eu sempre ganho, McGonnagal vem logo depois. – Respondeu ele.
- É aquela grifinória? – Perguntou ela e eu assenti com a cabeça. – Ah, ela ficava em segundo lugar. Eu pretendo ganhar, tenho quase certeza que ganhar de você é complicado, mas me agrada ficar em segundo, sendo que o melhor é você.
E sorriu docemente para mim.
- Não duelarei com você. – Respondi.
- Então perderá por desistência. – ela sorriu mais ainda.
- Você quem pediu, mas antes tenho que resolver um probleminha. Vem comigo? – Pedi.
Ela assentiu e começou a acompanhar meus passos em direção a um grupo de corvinais.
- Rothwilins. – Chamei e Sophie logo me olhou com os olhos arregalados.


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Notas finais do capítulo

Rewiews?