Uma Nova Cullen escrita por Victoria Trindade, Fernanda Ventura


Capítulo 14
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Notas iniciais do capítulo

Ei gente :) É a Fernanda aqui, tem um tempão que eu não apareço, mas agora eu to de ferias e vou em dedicar mais a fic. Eu só queria falar que essa historia da Blair não gostar de rosa não foi ideia minha ok? Eu amo rosa, sou viciada em rosa. E eu escolhi o nome da Blair inspirada em Gossip Girl, era pra ela ser como a Blair, mas a Vic estragou kkkkkk



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Volto para dentro de modo que quem está lá fora não pode me ver. Após estacionar na frente da entrada uma mulher linda, loura com traços finos pelo rosto desce do carro. Ela sobe os degraus e bate na porta. Eu não sei se vou lá e atendo então vou para a cozinha.

– Esme, tem uma mulher batendo na porta.

– É a Tanya. Pode deixar que eu atendo - Edward se levanta e some da sala.

Consigo ouvir a porta sendo aberta, Edward cumprimentando a tal Tanya e eles vindo para a sala.

– Olá pra todo mundo!! - a linda estranha (pelo menos pra mim) entra na sala.

– Oi! - todos respondem em coro.

– Tanya, porque não falou que estava vindo? - Esme caminha com um dos meus bebês em seu colo e lhe dá um abraço caloroso.

– Eu fiz a mesma pergunta, Esme.

– Bem, essa semana está um mel só lá em casa. Carmen e a Eleazar viajaram e Kate e Garrett ainda são recém-apaixonados. Apesar de eles dizerem que não eu sei que todos gostariam que eu saísse de casa um pouquinho. Então eu pensei em vir pra casa já que tem a Nessie pra me fazer companhia. Não é?

Nessie já está ao lado dela concordando com a cabeça.

– Sem querer ser indelicada já sendo, quem são essas coisinhas lindas? – ela perguntou já pegando minha Blair no colo.

Voltei pra sala com duas mamadeiras, ambas com leite (apesar de não ter funcionado para Renesmee, segundo Carlisle, Blair gostava dessas "humanices", Thomas por outro lado bebia, mas em menor quantidade, não era tão agradável para ele).

– São meus - dou um meio sorriso para ela.

Ela me olha com uma expressão surpresa.

– Tanya, essa é a Suzana - Carlisle me apresenta - ela chegou há pouco tempo.

– Entendo, não é a primeira vez que vocês se esquecem da família, nós provavelmente nem teríamos conhecido Renesmee se não fosse pela visão de Alice. Só quero saber de mais uma coisa...

– Ela era híbrida, Tanya, como Renesmee. Foi quando ela concebeu os bebês. Bella a mordeu depois do parto - esse dom do Edward de ler mentes era bem sinistro as vezes.

– Tanya é um de nossas primas do Alasca - Carlisle continua com as mãos em meus ombros.

A linda loura me abraça.

– É um prazer te conhecer.

– Eu digo o mesmo - e sorrio pra ela - Você tem alguma coisa no carro? Pode deixar no meu quarto.

– Como eu vim sem avisar eu queria primeiro saber se teria algum problema eu ficar aqui. Eu não quero incomodar.

– Você sabe que não é incômodo nenhum. Você é sempre bem-vinda! - era notável que Esme gostava de casa cheia.

– Se vocês me dão licença, eu vou deixar minhas coisas lá em cima - então ela subiu as escadas.

.

.

.

Já passara das duas da manhã quando Renesmee finalmente caiu no sono. Edward e Bella se despediram e a levaram para casa. Não demorou muito para que cada casal se recolhesse em seu quarto, ou fosse caçar. Tanya continuou lendo um livro na sala. Rose e Emmett subiram comigo e com os bebês para o quarto. Thomas dormiu boa parte da tarde então ele ainda não estava com sono, Blair já estava meio sonolenta, mais uma mamadeira e ela capotaria. Chegamos ao quarto.

– Podem deixar eles comigo.

– A gente pode ficar com o Thomas até ele dormir - Emmett ofereceu.

– Não precisa, eu aguento ficar com os dois. Podem ir tranquilos. É só deixar os dois na minha cama.

Entramos no quarto e eles colocaram meus filhos na cama maior.

– Obrigada. Boa noite gente!

– Boa noite - ambos responderam saindo do quarto.

Menos de um minuto depois Tanya bateu na porta do quarto.

– Licença, eu posso entrar?

– Claro, por favor.

– Eu só queria pegar meu celular, deixar uma mensagem para Kate pelo menos. Eles nem sabem que eu saí de casa. Não vou te incomodar.

– Não está incomodando. Pode ficar o quanto quiser.

Eu estava tentando fazer Thomas dormir enquanto Blair cochilava (praticamente dormia). Tanya atravessou o quarto e pegou o celular.

– Vinte e duas chamadas não atendidas.

Eu ri. Thomas colocou a mão na minha boca.

– Ai menino! Você não sossega não é? - olhei pra nossa hóspede - Acho melhor você ligar pra elas.

– Eu também.

Tanya discou o número no teclado e colocou o telefone na orelha.

" Até que enfim!! Você não podia ter ligado um pouco mais cedo??" - consegui ouvir do outro lado da linha.

– Oi, Kate. Tudo bem, e com vocês?

"Engraçado. É sério, Tanya. Nós ficamos preocupados, aliás, ainda estamos"

– Foi só eu sumir que lembraram que eu existo.

"Desculpa, mesmo assim, você não podia ter sumido. Quero dizer, onde você tá?"

– Estou nos Cullen, então não é motivo pra você ficar preocupada.

"Quando você volta?"

– Ainda não sei. Vocês vão poder aproveitar bastante, pelo menos por enquanto, ainda estou pensando no que fazer depois de sair daqui - eu estava com uma pequena batalha com Thomas pra fazer ele dormir e Tanya percebeu isso - olha eu vou desligar. Nos falamos amanhã, ok? Amo vocês.

Tanya desligou o celular e o colocou na bolsa. Thomas começou a se contorcer no meu colo.

– Será que posso te ajudar?

– Pode tentar - passei ele para ela. Blair começou a reclamar e eu a peguei no colo.

– Deve ser sede - concordei com a cabeça.

Fui ao primeiro andar (com ela ainda no colo) e peguei duas mamadeiras, cheias de sangue até a metade. Voltei para o quarto e dei uma mamadeira para Tanya. Nos sentamos na falsa varanda, cada uma alimentando um bebê.

– Deve ser mágico pra você - olhei pra ela confusa - ter eles dois.

– Ah sim. É sim, amo eles mais que tudo.

– Como aconteceu? Quero dizer, eu não entendo como você veio parar aqui. Desculpa invadir sua privacidade. Só estou curiosa para saber da sua história. Agora você é parte da família, certo?

– Não tem problema. Eu vim correndo...

Comecei a contar a ela minha história enquanto colocávamos os bebês pra dormir.

– Foi isso - eu disse por fim.

Acho que ela está bem chocada.

– Não consigo imaginar como você aguentou tudo isso.

– Eu também não sei, mas quando eu olho pra eles - olho para minha filha em meus braços e meu filho nos braços de Tanya - eu sei que valeu a pena.

– Imagino. Você é muito forte. Acho que teria feito a mesma coisa. Quanto tempo vocês vão ficar?

– Não sei, já pensei nisso. Eu cheguei aqui só querendo socorro. Eles me dão carinho e tudo o que eu preciso, sem contar o que fizeram pela crianças. Fora que eles não nos deixam sentir sede, sempre tem um estoque de sangue para nós. Mas o mais importante é que eu me sinto querida, acho que Alice ficaria ofendida se eu fosse embora agora, depois de ela ter feito o quarto e tudo. Já me apeguei a todos eles.

Os bebês já adormeceram. Blair não estava com tanta sede (deixou um terço da mamadeira), era mais sono mesmo. Ela resmunga um pouquinho. A sede voltou. Coloco a mamadeira em sua boca e ela começa a beber. Devagar, ela abre os olhinhos e abre o berreiro. Então eu vejo: a mamadeira é ROSA!!! Tanya iria falar alguma coisa mas eu a interrompo:

– Merda!

– O que foi?

– Rosa. Blair odeia rosa!

Tanya começa a rir.

– Deixa eu te ajudar - ela continua rindo e pega Blair no colo.

Eu rapidamente passo o sangue da mamadeira rosa para a verde.


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Notas finais do capítulo

e aí, gostaram?