- Harry Potter – sussurrou Voldemort. – O garoto que sobreviveu. Venha morrer!

Harry acordou no meio da noite com um susto que o pesadelo lhe trouxera, outro pesadelo que ele costumava ter enquanto estava preocupado se aquilo que ele viu iria acontecer mesmo.

Cobriu-se com o lençol e voltou a dormir.

Harry acordou, lavou o rosto e vestiu-se. Mais uma vez cutucou Simas para que acordasse.

- Vai perder o café da manhã! – exclamou.

Depois desceu as escadas do quarto e saiu pela porta da sala comunal. Desceu as escadas que se movia para qualquer ângulo possível, em direção ao grande salão.

Chegando, acomodou-se, deu bom dia aos amigos e começou a comer.

- Adoro essa torta de limão com abóbora! – exclamou Ron.

- Eu sonhei com Voldemort. – disse Harry.

- Como assim? O que acontecia no sonho? – espantou-se Hermione.

- Eu vi seu rosto – Harry falava com preocupação -, falando meu nome alto e claro. Chamando-me para morrer.

- De novo! Nunca vi um maníaco por morte tão desesperado, nossa! – brincou Ron.

- Pois bem, eu vou indo – disse Hermione -, não quero perder a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, ao contrário de vocês.

Deu um beijo na bochecha de Ron e saiu.

- Verdade! – exclamou Rony -, melhor irmos também. Flitwick pode se stressar, ele tem andado meio estranho desde que ocupou o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

- Concordo, melhor nos apressarmos. – Harry concordou enquanto se levantava.

Os dois saíram correndo a tempo de alcançar Hermione para entrarem na sala de aula juntos.

Chegando à sala, os alunos se acomodaram nas suas mesas em duplas, e cumprimentaram os alunos.

No meio da aula, a professora Minerva entrou na sala.

- Potter, Weasley e Granger - disse -, na sala do Diretor, por favor.

Os três se levantaram e dirigiram-se a porta, pediram licença ao professor Flitwick e saíram da sala.

Chegando, Ron bateu na porta e os três entraram.

- Bom dia, jovens. – cumprimentou-os o diretor. – Sentem-se.

- O que nos trás aqui, diretor Dumbledore? – perguntou Hermione curiosa. – Imagino que queira nos falar algo sobre nossa Ordem.

- Certamente, senhorita Granger. – afirmou – Queria que vocês avisassem aos seus colegas que fazem parte da Armada, de que eu os mandarei ao próximo lugar em que os comensais apareçam. Talvez no Ministério da Magia, presumo.

- E quando, isso aconteceria? – indagou Ron.

Dumbledore olhou para Harry e pensou o quanto o garoto poderia estar confuso.

- Não sei – negou -, mas acho que se isso acontecer o mais rápido possível poderemos acabar com essa guerra de uma vez por todas!

- Tudo bem, direi a eles hoje no fim da tarde. – falou Harry. – Obrigado professor.

Os jovens levantaram-se e saíram da sala.