Ron andava pelo corredor com receio que algo de errado havia com aquela escola, pois não viu se quer, um sorriso. Muitas pessoas estavam chorando.

Ele aproximou-se de Susana Bones, da Lufa-lufa, e perguntou o que estava acontecendo.

– O que foi? Que choradeira é essa? – indagou Rony.

– Acham que depois do ataque ao Beco Diagonal, podem ter roubado seus pais. Alguns alunos têm parentes donos de lojas no local. – avisou a garota.

– Ah! Mas não ouve nada muito grave, diga a eles que não se preocupem. Dumbledore falou conosco. – acalmou Ron.

– Tudo bem, obrigada. – agradeceu Susana.

Ele foi em direção a sala comunal da Grifinória para descansar e conversar com algum amigo que estivesse por lá.

Passou pelo banheiro antes, onde encontrou Malfoy.

– Não sabia que os monstros também tinham necessidades. – brincou Ron.

– Cale a sua boca Weasley – reclamou Draco. -, não pense que consegue me atingir com esses seus trocadilhos de homem das cavernas.

– Você vai se arrepender por isso! – exclamou Rony. – Imobillus!

Ron atacou Malfoy sem sucesso, este conseguiu se defender.

– Protego! – defendeu-se. – Não ouse tentar me atacar seu fedelho, na próxima eu devolvo.

Malfoy saiu com cara feia e depois bateu a porta com força, segundos depois, Ron saiu.

Harry chegou à sala comunal na mesma hora que Ron e perguntou se queria ir preencher o seu tempo livre com alguma aula, como Duelos. Ron disse que já havia brigado à poucos instantes e queria descansar no tempo vago.

– Como assim? – Harry surpreendeu-se. – Você tentou paralisar Malfoy?

– Bom, tentei. – afirmou. – Mas o maldito conseguiu se defender.

– Você tem andado estranho – disse Harry. – É melhor se acalmar antes que se meta em uma encrenca pior!

Harry deitou-se e os dois ficaram conversando durante algum tempo até a hora da aula de Poções.

Já era o final do dia e Harry pediu a seu amigo que o acompanhasse até o grande salão para jantar, e depois, retirar-se aos aposentos para dormir.