– Professor, o senhor não acha meio imprudente fazer uma visita à Azkaban com todos os comensais e monstros presos lá dentro? - indagou Harry, com medo de que Dumbledore o pedisse para acompanhá-lo. - É muito perigoso.

– Ora, Harry. Azkaban tem mais de mil guardas e menos de cinquenta prisioneiros. Não é considerado imprudência visitar a prisão mais segura que existe. Na qual eu tenho que ir para fazer a avaliação da segurança. - disse Dumbledore tentando acalmar o rapaz que demonstrava estar com medo. - Ah! Quase me esqueci. Gostaria que você me acompanhasse, Harry. - falou. - Você é um ótimo bruxo e me ajudaria se algo desse errado.

– Certamente, professor - disse Harry - eu irei com o senhor.

Harry e Dumbledore aparataram para Azkaban sem serem vistos. Por sorte, a chegada aconteceu da mesma maneira - chegaram na prisão discretamente, vistos apenas pelos guardas da entrada, que tinham conhecimento de sua visita.

– Olá, vim fazer a avaliação da prisão e falar com a delegação - disse Dumbledore a um dos guardas -, podemos entrar?

– Certamente, professor. Nosso assistente, Leonard irá levá-lo a sala da delegação.

Enquanto o Professor e Harry seguiam o homem que os levaria até os delegados, eles passavam por algumas celas do primeiro andar - as dos ladrões de Hoghsmith, cidade antes de Hogwarts -, não as celas mais perigosas dos comensais que ficavam trancada por vinte cadeados e eram de pequeno volume, que ficavam no último andar.

Chegando ao terceiro andar Harry e o Professor saíram do elevador. Harry reparou que no teto haviam vários dementadores cobertos pelo campo de força do feitiço Protego. Harry imaginou logo que eles estavam ali, caso algum prisioneiro conseguisse fugir. o menino achou meio tolo da parte do delegado fazer aquilo, pois todo bruxo sabe que é praticamente impossível entrar ou sair de Azkaban. Até agora.