E Que A Sorte... escrita por Juh11


Capítulo 41
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

Ei, pessoal, como vocês estão? Já assistiram ao ultimo filme?
Eu já e me senti péssima, não pela série ter acabado, mas sim porque eu comecei essa fanfics antes dos filmes serem lançados e até hoje não terminei.
Fico chateada por ter feito esse tipo de coisa com vocês, mas eu já não sei mais escrever como antes. Este capítulo, metade dele já está pronto tem uns três meses, mas eu não conseguia continuar.
A fic está no final e eu prometo, mesmo que isso demore, que eu irei SIM terminá-la.
Aproveitem o capítulo



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Capítulo 41

–Não - repetiu Haymitch bêbado pela terceira vez - Sei que está sofre, Wisebit, mas não tenho como te ajudar.

–Claro que tem - contrariou Marcus - Você conhece todo mundo de importante nesta cidade, pode me encontrar bons patrocinadores

–Eu não os conheço - o mentor do 12 falou fazendo o outro arquear a sobrancelha - Eu apenas bebo com eles.

–Pelo menos sabe quem são, eu nunca quis me misturar com o povo da Capital - falou o mentor do 3

–Eu sei, eu sei, você é o vitorioso que a vida sorriu flores. Nunca se vendeu na Capital, nunca foi prostituido, não se viciou em drogas e não virou um alcoólatra como eu. Você casou e viveu sua vidinha linda no seu Distrito. - o Abernathy falava enquanto levava o copo de whisky a boca

–Se a vida tivesse me sorrido flores, eu estaria em casa com minha mulher e meus filhos - falou Marcus tirando o copo da mão do outro

–Ei, isso não é justo - falou Haymitch irritado tentando recuperar o copo

–De fato, não é, a sorte da minha família não é nada justa. Agora você pode me ajudar com seus contatos para eu salvar a única pessoa que me resta? – o mentor do Distrito 3 falava irritado.

–Eu já falei, Wisebit, eu não tenho contatos, eu apenas bebo com eles - repetiu Haymitch

–Melhor eu ir embora - falou Marcus - Os anos e a bebida fizeram você se esquecer sobre o que é ter alguém com quem se importar. Adeus, Abernathy - dizendo isso, devolveu o copo de whisky deixando o outro pensativo.

–Alguma novidade? - perguntou Marcus a Beetee ao voltar para a sala dos mentores

–Eles estão começando a secar a arena e aumentando a temperatura, mas Juliet se precaveu e encheu as três garrafas de água que possuía. Finnick saiu daqui há pouco e o ouvi murmurando algo sobre as reservas de Luke serem pequenas. Acho que o tributo dele não vai demorar para ficar sedento de sede. - respondeu o amigo

–E quanto a Zac?

–Permanece na Cornucópia e seu machucado na perna parece estar piorando. Tem alguma ideia do que tenha feito aquilo? - perguntou Beetee

–Não - respondeu Marcus - Caius perdeu a lança no início da luta e o que eu consegui assistir, ele não reagiu. Onde está Juliet?

–Em cima de uma árvore, ela está reagindo de maneira estranha. – Beetee comentou coçando a cabeça

–Estranha como? – perguntou o pai da tributo

–Ela já está a algum tempo brincando com um pedaço de corda e uma faca. - o vizinho respondeu

–A faca está amarrada a corda e ela não para de balançar para lá e para cá? - perguntou Marcus

–Exatamente isso, como sabe? - perguntou Beetee espantado

–Ela estava fazendo o mesmo mais cedo, no lugar da faca era uma flecha. Você tem alguma ideia do que isso possa significar? - o mentor principal perguntou e o outro negou com a cabeça - Nem eu, Haymitch não quer me ajudar a arrumar patrocinadores.

–Isso é mal - avaliou Beetee - Se tem alguém que não seja Finnick que realmente conhece pessoas por aqui, este alguém é Haymitch.

–Ele disse que não conhece as pessoas, que apenas bebe com elas - parafraseou Marcus

–Isso é uma realidade, mas com ajuda dele poderíamos fazer boas negociações antes que Juliet enlouqueça - Beetee falou olhando de relance a imagem da garota pela televisão

–O que exatamente ela está fazendo? - Marcus se perguntou vendo a menina esfregar folhas na corda

–Não faço ideia - admitiu Beetee - Mas logo descobriremos.

–Continue tentando decifrá-la - falou Marcus indo em direção a porta - Irei atrás de patrocinadores.

–Ele está realmente determinado - murmurou Beetee quando a porta bateu atrás dele -O que ela está fazendo? - ele se perguntou observando Juliet mais uma vez, a garota estava esquisita e não parecia fazer isso à toa. Agora, voltou a balançar a faca de um lado para o outro observando. Beetee arrumou os óculos. Observando. Era exatamente isso que ela estava fazendo e o novo mentor abriu um sorriu ao interpretar o que se passava na cabecinha da jovem tributo.

Luke acordava ensopado de suor, eles estavam aumentando cadê vez mais a temperatura da arena e ele que cresceu em um Distrito fresco, sentia mais do que os outros dois a mudança climática. Mais do que nunca, agora ele sonhava com as brisas marítimas do Distrito 4 e da comida que sua mãe preparava. Bebeu seu último gole de água e levantou para ir ao riacho mais próximo, não poderia correr o risco de desidratação. Ouviu um barulho entre as árvores a suas costas e virou-se esperando encontrar algum dos outros tributos. Não havia nada entre os arbustos, então o tributo resolveu seguir adiante.

Alguma coisa o seguia, Luke tinha certeza. A cada passada um novo ruído e as folhas secas não perdoavam.

“Zac? Juliet? O que está me seguindo?” – o menino se perguntava sem se atrever a olhar para trás. Estava com sede, muita sede de tal modo como nunca havia experimentado na vida. Ele tinha consciência que se lutasse com qualquer um dos tributos remanescentes, ele morreria. Por segundos, viu em sua cabeça a imagem da menina do Distrito 12 implorando para morrer por falta d’água, Luke não queria morrer daquele jeito, não chegara até aqui para isso. Balançou a cabeça para afastar a imagem da cabeça, ele precisava de outra coisa na cabeça para não enlouquecer. Respirou fundo mais uma vez e imaginando o rosto da sua irmã com uma praia ao fundo, criou forças para mover os pés novamente.

–Maldito Wisebit – rosnava Zac entre dentes.

A ferida do tributo do Distrito 1 estava bem feia e dolorida. O garoto estava cansado pois não conseguira dormir direito com a dor no machucado. Ele se perguntava porque a mandava não mandava uma pomada ou um antibiótico, então se lembrou que nos dias finais, qualquer dádiva era muito cara. Ele teria que aguentar a dor até que se tornasse insuportável aquilo. Praguejou Caius mais uma vez.

–Está ficando mais quente – ele concluiu e resolveu checar suas reservas de água. Dava para mais um dia – Ótimo, tirarei esse tempo de descanso, preciso melhorar desse ferimento que nem sei de onde veio.

Praguejando Caius uma terceira vez enquanto trocava o curativo, Zac prometeu a si mesmo que mataria Juliet da pior maneira possível.

“Para lá, para cá. Para lá, para cá” pensava Juliet enquanto observava sua corda pela milésima vez. “Isso não vai ser suficiente, vou precisar de reforços. Será que papai está entendendo o que estou querendo fazer?” a menina se perguntava.

Revirou sua mochila mais uma vez constatando que tinha quase tudo o que precisava para seu plano final. Checou a água novamente e tinha uma quantidade considerável, isso era bom, pois em algum momento os outros dois ficarão sem água e Juliet sabia que agora só existia uma fonte de água limpa na arena. O que faltava era que seu pai a compreendesse e a enviasse a dádiva certa. Melhor ainda seria se a reserva de água de seus adversários acabasse antes da dela e um eliminasse o outro.

“Ganharei por você, irmão”

Com este pensamento, Juliet pegou um de seus potes e umas folhas de uma planta que havia colhido pelo caminho. Despejou uma quantidade mínima de água no pote e com a parte de trás da faca, começou a amassar as folhas.

–Alguma novidade, Beetee? – perguntou Marcus ao retornar à sala dos mentores

– Sim – Beetee abriu um largo sorriso – Juliet largou a corda, agora está amassando folhas.

–Folhas? – perguntou o outro mentor confuso – Que tipo de folhas?

– Sabe que meu conhecimento de plantas não é dos melhores. Dê uma olhada você mesmo.

– Beladona – o Wisebit respondeu – Uma só folha com o veneno concentrado pode matar um adulto. De onde ela tirou isso?

– Essa planta tem na arena e vi quando Juliet a recolheu com cuidado as folhas. Ela não as tocou – respondeu Beetee

– Então ela deve saber dos perigos, eu a fiz visitar a oficina de plantas venenosas durante o treinamento – falou Marcus um pouco mais aliviado

– Vemos que deu resultao. E os patrocinadores? – perguntou o outro

– Não consegui muita coisa – o pai da tributo respondeu chateado – Mas nem sabemos o que ela precisa.

– Sabemos sim – respondeu Beetee contente – Eu descobriu o que ela estava fazendo, mas precisamos de dinheiro para isso, nada exorbitante, mas uma boa quantia.

– Infelizmente, não consegui mais do que dois patrocinadores não muito afortunados. – Marcus respondeu chateado – Pelo menos sabemos atrás do que estamos.

– Ora, Wisebit, pare de se lamentar. – respondeu a voz de uma nova pessoa que entrava na sala dos mentores.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Xingamentos? Pedras na autora? Me deem uma prova de que vocês ainda leem por favor.



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