Both of us escrita por lihsponge


Capítulo 12
Chapter 12 - The beginning of... - part one


Notas iniciais do capítulo

EU SEI QUE SOU UMA VAGABUNDA QUE NÃO ESCREVE A PRATICAMENTE DOIS MESES. E que deixei vocês na mão, mesmo prometendo escrever. Houveram muitos dias que eu abri a o word e tentei continuar de onde eu havia parado (da Gabs ajudando eles nas barracas), mas eu não consegui. Exato, eu não consegui. Por isso, pedi pra jujubsharvard me ajudar. E ela ajudou, tá aí nossa obra de arte, escrita por ela e arrumada por mim, rs.
Agradeço por esperarem, se é que esperaram, claro PKSA E eu quero reviews, porque o próximo cap é tri triste, dramático e eu vou pedir ajuda da jujubs de novo, porque o drama dela é vida u.u
Ah, e em dois ou três caps acaba a fic ): Mas aí eu penso em fazer algo como uma segunda temporada PKSOKAOSK vocês vão me odiar, de verdade.
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Coisas: Samantha Harmon, desculpe-me por deixar você morrer, espero que esse capítulo esteja vindo rápido o suficiente para que você reviva.
Carolina (Be HAPPY), desculpe não escrever durante todo esse tempo. Eu disse que iria cobrar se você sumisse, mas quem sumiu foi eu.
Giovanna (Filha de Apolo), minha meiga, desculpa te deixar tanto tempo sem Gabs, porque eu acho que tu gosta, mas né.
AnnaWilliams, minha sister, sorry ficar tanto tempo sem escrever o teu marido e a Gabs ladrona (segundo você, claro POSKAOS), mas aí está :3



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O vento batia sobre seu rosto, dando-lhe a sensação de que estava a voar sobre o céu que estava acima, bem acima, de sua cabeça. Ela podia ouvir o farfalhar das árvores e o canto dos pássaros, o caminhar dos animais. E, mais ainda, o riso de seus amigos enquanto tentavam, destrutivamente, montar as barracas de um modo aceitável.

— Gabs, vem ajudar, ruiva preguiçosa! – seus ouvidos puderam absorver a voz de Lucas, doce e harmoniosa como sempre fora. Sorriu de lado, virando para encarar o possível estrago que haviam aprontado. As barracas estavam ao chão, enquanto eles tentavam deixa-lás levantadas.  as barracas em pé. Gabrielle gargalhou, correndo para ajudá-los.

– Isso não deve ser tão difícil assim. - A garota disse, rindo.

– Ah, espertinha, monta um sozinha então. - Disse Lucas, desafiando-a. Eles estavam a mais de meia hora nisso, verificando o manual de instruções e tentando acertar "parte 1" com "parte 2".

Desde que chegaram pelo ônibus escolar na enorme vastidão da floresta, eles andaram por 15 minutos até acharem um lugar perfeito para acampar, a uns 10 minutos de uma grande cachoeira com água pura. E a outra meia hora, vocês já sabem...

– Você ousa me desafiar? - Gabs levanta a sobrancelha para o namorado. Ele a abraça por trás e sussurra: "sim". Os dois dão gargalhadas e a ruiva se solta do namorado. - Trato feito.

A garota monta a barraca com certa rapidez, sem sequer ler as instruções, fazendo seu namorado e amigas ficarem boquiabertos. Gabrielle não ia contar que já tinha pratica nisso, só pra ficar com aquele clima de suspense.

– O.k. Você venceu Gabs. - Lucas diz ainda surpreso.

– Eu sei. - Ela ri.



O dia escurece rapidamente, e nenhum outro grupo atacou o deles. Vou explicar isso: os grupos, de cinco ou seis alunos, podem atacar um ao outro e roubar a comida. É claro, não pode matar ou machucar gravemente... O que deixava a coisa sem graça, na opinião de Gabrielle. 

– Ei gente - diz Annabelle, enquanto todos arrumavam as barracas. - são só cinco barracas, se eu não desaprendi a contar...

– É verdade - concorda Charlotte, verificando se a amiga estava certa.

– Então... - Annabelle fala, pensando e olhando para os outros colegas - Gabs e Lucas vão ter que dividir a barraca, afinal, vocês são namorado e namorada. - Não sei descrever quem enrubesceu primeiro, mas de fato, Lucas e sua namorada ficaram vermelhos que nem como se fica no sol forte da praia sem passar protetor solar.

– Annabelle, você é um gênio. - Exclamou Mark, rindo como todos os outros amigos.

– É que... - Gabs começou a dizer quando Charlotte a interrompeu.

– Fique calminha Gabs, quando a gente tiver que dormir, e tenha certeza, não vai ser tão cedo, a gente resolve isso. Mas, até o nosso toque de recolher, que tal fazer uma fogueira?


Fazer a fogueira não foi uma coisa tão complicada como Annabelle disse, implicando com a ideia da amiga.

– Se alguém pegar fogo, não vai ser culpa minha. - Disse ela e todos riram, apesar de um pouco hesitantes.

Na ausência de um isqueiro ("que pessoa em sã consciência vai acampar sem um isqueiro?!" exclamou Charlotte.), eles fizeram todo aquele esquema de pedaço de madeira riscando uma pedra lisa. Demorou um longo tempo para uma pequena brasa sair.

– Isso não vai dar certo, estou perdendo as esperanças. - Exclamou Charlotte, queixosa.

– Finalmente, fuego! - Falou Gabs comemorando, vendo a pequena labareda de fogo se expandir nos pedaços de madeira que ela havia juntado perto da pedra lisa.

– Fuego? - Perguntou Lucas, rindo.

– Fogo em espanhol. - A ruiva jogos os cabelos pra trás, de um jeito bem metido.

– Opa, minha namorada é bilíngue. - Ele fez cócegas na cintura dela, fazendo Gabrielle rir.

– Para, sério. - Ela disse rindo, descontroladamente. Lucas pensou que aquilo seria uma ótima "arma secreta" para conseguir o que queria.

– Só com um beijinho. - Lucas parou e apontou com um dedo para sua bochecha. Gabs revirou os olhos.

– Chantagista.

– Só ás vezes. - Ele disse, ainda apontando pra bochecha. Ela revirou os olhos mais uma vez e ficou na pontas dos pés para alcançar a bochecha do namorado. Quando ia dar o leve beijo, Lucas virou o rosto e deu-lhe um beijo na boca, aquele que toda garota sonha receber.

Gabrielle, automaticamente, colocou as mãos nos ombros de Lucas, ainda na ponta dos pés, enquanto ele mantinha as mãos respeitosamente na cintura dela. Eles não perceberam os planos malignos dos amigos. Charlotte, Mark, James e Annabelle com baldes cheios de água. Bem longe da fogueira, claro. Imagine, depois de todo o trabalho.

CHUA!

O banho foi dado quando os dois pombinhos davam um selinho final.

– Droga! - Exclamou uma Gabrielle encharcada.

– Vai ter volta. - Lucas disse, enquanto todos os outros riam descaradamente.

– É melhor vocês correram antes que eu mate vocês! - Gabrielle, nem um pouco calma, disse em direção dos amigos.

Foi o melhor pega-pega de todos.



Apesar de tudo, a fogueira continuou acessa.

Já era noite quando todos cansaram de correr e Gabrielle desistiu de sua "vingança". Sentaram-se em volta da fogueira - Gabrielle e Lucas devidamente secos - e começaram a comer marshmallow. Todo bem clichê num acampamento.

– Que tal música? - Charlotte perguntou, ainda mastigando dois marshmallows ao mesmo tempo, quando o assunto tinha acabado. Estava tudo num maior silêncio, exceto pelo barulho dos beijos de Gabrielle e Lucas.

– Tudo, menos ficar olhando os dois pombinhos. - Annabelle falou. - Mas como vamos escutar alguma coisa sem eletricidade?

– Eu ouvi o comentário e não gostei Annabelle. - Lucas a fuzilou com os olhos e depois riu. Ele virou sua atenção para Gabs. - Que tal você tocar algo, hein, ruiva?

– Eu? - Ela estava encostada/deitada no namorado, mas quando ouviu a pergunta se endireitou rapidamente. - Não, isso é uma péssima ideia. - Ela frisou o "péssima".

– Porque seria? 

– Eu não gosto de cantar para as pessoas.

– Ah, fala sério. - Intrometeu-se Charlotte. - Você tem uma voz linda, toca bem e já tocou para nós.

– Verdade. - Concordam juntos Mark e James.

– Você não trouxe o violão? - Perguntou Annabelle.

– Sim, mas...

– Então, vai logo buscar pra tocar! - Exclamou Lucas.

– Mas...

– Sem mas. - Todos disseram uníssono. E depois riram. A Garota levantou e foi até a barraca. Procurou o violão o mais devagar que pode, porém, ele estava logo a sua frente, em cima de sua mala. O pegou e voltou à roda envolta da fogueira.

– Então... Nos impressione. - Annabelle disse séria, e depois caiu na gargalhada.

Ela fechou os olhos e vagou em pensamentos, procurando a música certa. E, quando a encontrou, foi como se uma lâmpada tivesse se aceso acima de sua cabeça. Segundos depois, seus dedos se moviam pelo braço do violão, produzindo os acordes de I'm yours.

Seus amigos logo começaram a "dançar" enquanto ouviam a bela voz que Gabrielle possuía, embora já conhecessem a voz harmoniosa e afinadíssima dela há algum tempo. Ao fim da música, pediram mais, e foi assim que muitas outras músicas foram cantadas e tocadas, tais elas como "Hey soul sister", "Sunday bloody sunday", "my hero" e muitas outras do Paramore, sua banda favorita.

Quando cansou-se, ela deixou seu violão ao lado da barraca e voltou a tempo de ouvir Charlotte dizer:

– Ok, e agora esse negócio das barracas...

– Eu vou dormir com a Gabs, simples. - Disse Lucas. Gabrielle hesitou. - O que foi? Eu não vou te morder, Ruiva. - Ela riu e o abraçou.

– Ótimo, com isso resolvido, vou dormir. - Disse Annabelle, bocejando.

– Ninguém vai ficar de guarda? Vai saber... Nossa comida é sagrada - Disse Mark.

– Só se for você. - Rebateu Annabelle. - Estou morrendo de sono.

– Mas...

– Você que se ofereceu. - Falou Annabelle, e entrou rapidamente na sua barraca.

– Droga. - Sussurrou Mark.

– Vai ser uma longa noite pra você, amigo. - Disse James, batendo no ombro do amigo e entrando na barraca ao lado da de Annabelle.

Mark pegou o colchonete de dentro de sua barraca e uma lanterna, mesmo com a fogueira na sua frente. Colocou na frente de uma enorme pedra e se encostou nela, preparado para uma longa noite em claro. Gabs e Lucas se recolheram em uma barraca, mesmo que Mark não fosse dormir em uma delas. Eles queriam dormir juntos.

– Quando a gente estava perto da fogueira nem deu pra sentir o frio. - Disse Gabs, sentada num canto da barraca enquanto Lucas arrumava o colchonete.

– Com certeza, mas você vai ver que meus braços são mais quentes que a fogueira. - Responde Lucas com um sorriso metido.

– Você não é nem um pouco convencido, né?

– Nem um pouco. - Lucas se aproximou, pegou o rosto de Gabs pelo queixo e a beijou levemente.



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Notas finais do capítulo

Desculpe-nos por qualquer erro, e espero que gostem. A tarde ou de noite tem mais, :*



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