No dia seguinte fui de carro para escola, pois ia matar aula para contar tudo ao Edward. Tenho de admitir que estava com medo que ele me rejeitasse, mas confiava em Alice. Não foi difícil acha-lo na multidão de
alunos, parei o carro na sua frente e abri a janela.

- Posso falar com você? – perguntei e ele entrou no carro –Tudo bem se nós matarmos a aula de hoje?

- Sim, mas aconteceu alguma coisa? – ele perguntou enquanto
saiamos da escola.

- Olha, eu vou te contar uma coisa, mas se você quiser ir embora eu vou entender, ok?

- Ok, mas me conte logo – ele disse assim que paramos em um
lugar um pouco afastado do resto da cidade.

- Sei que vai parecer loucura, mas eu sou uma vampira – disse
e vi o choque em seu rosto – espera me deixa explicar, eu não tomo mais sangue humano somente animal, agora...

- Agora? – ele perguntou e eu lhe contei toda minha historia
e como funcionava esse negocio de “ser vampiro”.

Ele ficou em silencio e eu fiquei com medo de ele estar em
choque.

- Você esta bem? – perguntei.

- Porque você me contou isso?

- Por que gosto de você – disse apoiando a cabeça no volante
do carro – desculpa não devia ter dito nada a você, vou te levar para escola e nunca mais vou te procurar de novo...

- Olha para mim – ele pediu e eu o fiz.

Mas quando o olhei esperei ver tudo em seus olhos, exceto o
que eu realmente vi. Carinho. Ele aproximou seu rosto do meu e me beijou, mas dessa vez não foi um beijo rápido, mas sim intenso e com amor. Separei-me quando percebi que ele precisava respirar ele estava ofegante e, incrivelmente, eu também.

Voltamos para escola um tempo depois e já era hora do almoço
e nos entramos. Sentei-me na mesma mesa que me sentei ontem com Edward e novamente o olhar de Jacob me incomodou.

No final do dia fui para casa de Edward e no caminho ele
parou o carro e olhou para mim.

- Namora comigo? – ele perguntou e eu senti lagrimas escorrerem por meus olhos.

- Sim – disse e me joguei em cima dele dando-lhe vários beijos.

- Te amo – ele disse entre meus beijos.

- Também te amo – disse e nos fomos para sua casa.

Ficamos na sala abraçados no sofá vendo um filme besta. Jacob
chegou e logo subiu para seu quarto, achei aquilo bem estranho, mas não liguei, pois estava no sofá com o MEU Edward. Já era tarde quando a mãe dele chegou e eu achei melhor ir embora.

- É melhor eu ir – disse.

- Não, fica mais um pouco – ele disse e eu ri.

- Volto mais tarde – eu disse e vi que ele ficou confuso – deixa a janela do seu quarto aberta que eu volto – depois disso dei-lhe um selinho e fui embora.

Fui para casa e troquei de roupa, não tinha ninguém lá, provavelmente foram caçar. Olhei-me no espelho e percebi que meus olhos estavam pretos, eu estava com sede.

Fui caçar e quando voltei fui direto para a casa do Edward. Entrei pela janela de seu quarto e o encontrei deitado na cama escutando AC/DC
bem alto e provavelmente não viu que eu tinha chegado. Sentei em sua cama e ele levou um susto que ate caiu da cama.

- Desculpe – eu disse rindo.

- Você ri né – ele disse rindo também.

Ajudei-o a voltar para cama e me deitei ao seu lado. Ficamos
conversando ate que ele pegou no sono. E foi a melhor noite da minha vida, passe abraçada com meu amor. Fiquei com ele a noite toda e não queria ir embora, pois ele me fazia bem.

- Bom dia – ele sussurrou me tirando dos meus pensamentos.

- Bom dia – respondi dando-lhe um selinho.

- Você ficou aqui a noite toda? – ele perguntou se sentando na cama.

- Sim, você dorme como um anjo – respondi e ele riu.

- Ok eu vou tomar um banho e já volto – ele disse.

- Na verdade eu tenho de ir para a minha casa e pegar meu carro – eu disse – te vejo na escola – dei-lhe um beijo e quando estava prestes
e sair pela janela ele disse algo lindo.

- Eu te amo – corri ate ele e dei-lhe outro beijo e ele sorriu.

- Também te amo, e muito – disse e fui para casa.

Edward

         Assim que eu acordei e vi a Bella do meu lado eu soube que ela era a mulher da minha vida e que eu a amava mais que tudo no mundo.

Tomei um banho e desci para tomar café, Jacob como sempre ainda estava dormindo, mas seu pai já estava na cozinha em sua habitual cadeira de rodas.

- Bom dia Bily – eu cumprimentei e dei um beijo em minha mãe –
Bom dia mãe.

- Alguém acordou de bom humor hoje – disse minha mãe rindo e
colocando meu prato na mesa.

- Apenas estou feliz – disse e realmente estava muito feliz.

Tomei meu café e rumei para a escola, eu estava com saudades
da Bella. Cheguei lá em pouco tempo e quando cheguei a vi encostada a sua super discreta Ferrari preta. Estacionei ao seu lado, sai do carro e fui ate ela.

- Bom dia de novo – eu disse a pegando pela cintura.

- Bom dia – ela disse – o que acha de matarmos aula hoje de novo? – ela perguntou inocentemente.

- Por mim tudo bem – disse dando de ombros – mas para que você quer matar aula?

- Quero te mostrar um lugar – ela disse sorrindo, que sorriso lindo.

- Vamos então – eu disse e ela entrou em sua Ferrari e eu entrei no banco do passageiro.

Andamos cerca de uma hora ate que ela virou à esquerda e parou
a Ferrari em uma vaga improvisada.

- Daqui vamos a pé – ela disse e saiu do carro comigo a acompanhando.

- É longe – perguntei com preguiça e ela riu.

- Você confia em mim – ela perguntou seria de repente.

- Com toda a minha vida – eu disse e ela sorriu.

- Então sobe ai – ela disse virando de costas e me mandando subir em suas costas, porem isso era bastante errado.

- Eu sou pesado...

- Sobe logo Edward – ela disse seria e eu o fiz.

Ela correu em sua velocidade de vampiro me deixando tonto por
vê-la desviar de tantas arvores com facilidade. Não posso dizer que não gostei, pois adoro velocidade, mas tenho de confessar que fiquei com um pouco de medo. Cerca de três minutos depois estávamos em uma clareira com sol, uma coisa que não é normal em Forks, rodeada de arvores e com pequenas flores roxas no chão.

- Gostou? – ela perguntou ainda comigo em suas costas.

- Muito – eu disse descendo de suas costas – como descobriu esse lugar?

- Alice disse que aqui era um bom lugar e me mostrou hoje de
manha, já que hoje faria sol e eu não poderia ir à escola – ela deu de ombro, mas eu me lembrei de que ela não tinha falado nada do sol.

- Você vira pó no sol? – eu estava curioso e ela riu – Que foi?

- Eu não viro pó no sol – ela disse – mas não posso sair no sol, pois descobririam que nós somos diferentes.

- O que acontece?

- Eu brilho no sol – ela disse me deixando mais curioso.

- Posso te ver no sol?

- Promete não sair correndo? – ela estava seria, mas ao mesmo
tempo brincalhona.

- Eu nunca faria isso – disse e a segurei pela cintura.

Ela olhou em meus olhos e sorriu, não pude controlar e a beijei com desejo, ela me deixava louco. Porem ela separou nossos lábios e quando olhei de novo em seus olhos eles estavam pretos. Ela correu em sua alta
velocidade ate o outro lado da clareira e se escondeu nas sombras.