~~Capítulo XVII - Uma História/Passado Triste... ~~

–Muito bem. – Falou o homem enquanto se sentava – Vamos começar de vez isso. – Dava para notar-se um pouco a ansiedade em sua voz. – Sentem-se todos. – Ordenou.

Fazia apenas alguns segundos que eles tinham chegado à sala que Danzou mandara para o interrogatório. Sakura sentia-se como uma criminosa que estava prestes a ir á forca, mas antes tinha de contar todos os seus pecados e sua historia... Parecia até um filme.

A Sala consistia em uma pintura branca. Uma mesa circular estava ao meio dela, no máximo seis cadeiras em volta dessa mesa. Ao redor dessa mesa, havia mais cadeiras para os jornalistas, as famílias Yamanaka e Uchihas sentassem.

Danzou puxou uma cadeira e sentou-se, indicou com a cabeça para que a Haruno se sentar-se de frente para ele. Depois, mais quatro policiais sentam-se nas cadeiras vazias daquela mesa.

Um tinha um caderno em mãos e algumas canetas, o outro um lápis e uma folha, Sakura percebeu o distintivo de detetive de um e o outro de general. Engoliu em seco, Danzou estava levando aquilo sério demais.

Sasuke lançou um olhar preocupado para a Haruno, depois do que Itachi contou para ele, nem teve tempo de conversar com a Haruno, já que um minuto depois tinham chegado a aquela sala.

Hinata, Itsuke, os Yamanakas, os Uchihas e os repórteres sentaram-se nas cadeiras ao redor. Sakura sentou-se na qual Danzou tinha mandando e fez-se um silêncio longo e mortal.

A garota de cabelos rosados suspirou. Naquele tempo, Itsuke junto a Tsunade tinham conseguido com que a morte de Haruno Hideki não fosse publicada pela imprensa. Mas agora... Essa informação vazaria, com toda a certeza.

Os jornalistas ali estavam ansiosos, não tinham muita informação do que estava a vir... Apenas achavam que falariam sobre o acidente dos adolescentes...

–Muito bem. – Murmurou Danzou olhando a porta se aberta – Yo, Tsunade-Hime.

A loira lançou um olhar furioso para o delegado. Mas este morreu ao olhar para a Haruno que tinha um olhar distante. Sentiu uma pena enorme dela, Danzou iria tocar na ferida mais profunda daquele coração tão jovem... Será que o homem não entendia que Sakura era apenas uma adolescente? Tudo bem ele... Afinal, o delegado já era um homem velho... Mas a garota não! Será que ele não enxergava isso?

Tsunade bufou de raiva e foi sentar-se ao lado de Itsuke e Hinata. Olhou com compaixão para a mulher de cabelos rosados e sussurrou que tudo ia ficar bem. Itsuke apenas afirmou com a cabeça, sem emoção alguma.

–Vamos começar. – Falou o delegado sorrindo de canto para Sakura, que apenas assentiu – Agora me diga: O que aconteceu no dia da morte de Haruno Hideki?

A garota puxou ar para os pulmões e depois o soltou de forma cansada. Abaixou a cabeça para fitar os próprios pés e fitou-os por alguns longos minutos. O general impediu que Danzou chamasse por ela. Dava-se para o quanto aquilo estava sendo doloroso a vários metros.

Todos congelaram quando Haruno Sakura ergueu a cabeça, o porquê disso? Simplesmente pelo fato de que os olhos dela não demostravam nenhum sinal de vida. Um vento gelado soprou arrepiando os pelos da nuca de cada um, e então ela começou a falar:

–Era um dia normal... – Seu tom assustou mais ainda os presentes, ele era vazio... – Haruno Hideki tinha acabado de me dar um beijo na bochecha... E um beijo na minha Okaasan...

–Nesse caso, Itsuke, correto? – Perguntou o detetive.

–Hai. – Respondeu a garota sem fitar o homem, ela olhava para o nada – Como eu dizia... O Otousan estava saindo de casa porque ele ia trabalhar... – Sorriu sem graça – E eu ia para a escola...

Ela se calou e umedeceu os lábios com a língua. Suspirou e continuou:

–O dia correu normal. Mas sabe aquela sensação de que algo ruim vai acontecer...? – Perguntou, mas sem esperar responda continuou: - Então... Durante o dia inteiro eu estava sentindo isso... E esse pressentimento se confirmou quando cheguei em casa e já tinha passado do horário do Otousan chegar...

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–Não chore Saky. O Hideki deve estar pegando trânsito... Você sabe como essa hora da noite é!

–Mas Okaasan... O Otousan nunca demora... Isso nunca aconteceu!

–Eu sei... Mas ele deve ter ficado um pouco até mais tarde cuidando de algum paciente no Hospital... Ou quem sabe ele vai trazer algum presente especial para minha flor?

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–A Okaasan tentava me tranquilizar dizendo algumas frases... Mais tudo foi em vão, passaram-se as horas... Dias... Acho que uns três... E Haruno Hideki foi dado como desaparecido. A policia local de Konoha estava atrás dele e nada de pistas... – Suspirou.

–E aí? – Quis saber um jornalista.

–Eu percebi que não podia contar com os policiais. Por mais competentes que fossem eu não poderia contar com eles. – Respondeu a garota friamente, assustando a todos – Então... Eu fui atrás dele.

–Como? Você era apenas uma criança de dez anos... – Comentou o general.

–Hunpf. – A Haruno deu de ombros – É verdade. Mas o maior erro dos humanos é subestimar os outros... Então, ignorando a todos e tudo eu mesma fui atrás do meu Otousan...

–Você tinha alguma pista? – Quis saber o detetive.

–Não. – Respondeu a garota sem olhar para ele – Não tinha nada. Mas o que me moveu foi meu instinto... E nisso eu fui até aquele local...

~~x~~

–Sakura! Aonde você vai?! – Perguntou Itsuke ao ver a garota saindo correndo.

–Vou encontrar o Otousan! Não acredito que os policiais possam fazer isso! Eu te prometo Okaasan, vou encontrar o Otousan onde ele estiver! – Exclamou saindo correndo de casa.

–Volte aqui Sakura! – Berrou a mulher para o nada, já que a garota já tinha sumido de vista.

~~x~~

–Não passou pela cabeça de vocês que Hideki poderia ter as abandonado? – Perguntou Danzou debochadamente.

A adolescente olhou para ele, seu olhar era tão vazio que fez o homem empurrar a cadeira um pouco mais para trás do tamanho susto que levou ao receber aquele olhar.

–Não. – Respondeu ela secamente – Ele amava minha mãe. E isso eu posso afirmar com toda a certeza que não era uma coisa falsa e sim verdadeira.

–Mais e então, o que aconteceu? – Quis saber uma jornalista.

–Simples: Segui meu instinto e ele me levou até o Konoha Park. Aquele parque aonde as pessoas vão para deixar os filhos à tarde pra brincarem... Ou só passearem mesmo...

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Ela estava ofegante. Mal conseguia se quer dar um passo de tanto que correra. Suas pernas estavam bambas, a dor de cabeça fazia sua cabeça latejar de tal forma que Sakura achava que iria cair morta no chão a qualquer momento.

Seu corpo pedia descanso. Ela nunca fora habituada a correr tantos quilômetros sem parar assim. Porém, só de pensar que ao descansar Hideki estaria à um passo da morte, seu coração berrava para ela ir além.

Não poderia abandonar ele, não mesmo! Hideki a protegera tantas vezes e ela não seria uma ingrata ao abandonar o homem a qual sempre admirou. Ignorou os protestos de seu corpo e correu para o lugar mais afastado do parque.

A cada passo que dava sentia mais e mais ansiedade, com ao mesmo tempo medo de ver algo ruim. As lágrimas a essa já lavavam seu rosto e a garota estava quase desmaiando.

Apertou o passo. Ele tinha que está ali... Só os dois iam para aquele lugar... Ele tinha que está ali! E ele tinha que está vivo!

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–À medida que eu corria... Eu podia sentir... Eu estava me aproximando dele... – Comentou a Haruno com os olhos marejados.

–E? – Quis saber o general ansioso.

–Definitivamente... – Sakura fechou os olhos e abaixou a cabeça.

–Estava errada? – Perguntou um jornalista.

A garota balançou a cabeça negativamente. Tornou a levanta-la com os olhos fechados e quando falou, sua voz soou triste, seca, em pânico, amargurada, vazia, chorosa... E ela falou:

–E eu estava certa.

Outro vento gelado soprou, e mais uma vez assustou todos ali.

–O que eu vi, nenhum humano gostaria de ver...

~~x~~

Faltavam poucos metros... Ela podia sentir, Haruno Hideki estava ali. Com toda a certeza nesse mundo, ele estava ali. Apertou mais o passo e correu como nunca correra em sua vida. Ignorou a cabeça latejando, o joelho machucado profundamente, as pernas bambas, a tontura, o corpo gritando em protesto. Ela ignorou tudo e correu rapidamente até chegar ao local onde só ela e o homem gostava de ficar. Então ela...

Parou.

Desejava a morte ao ver aquela cena. Bateu na própria cabeça como se estivesse ficando louca, fechou os olhos, se beliscou, mas ao abrir aquilo ainda estava em sua frente.

Caminhou cambaleante até o homem e notou que ele – com muito esforço – ainda respirava. Caiu de joelhos no chão e chorou bastante, aquilo não podia ser verdade... Não mesmo... Aquilo... Deveria ser um sonho...

Em sua frente estava um Haruno Hideki caído no chão. Os olhos estavam roxos – provavelmente de socos que levara – A roupa branca – De médico – estava tosa suja de sangue, cortes podiam-se notar por todo corpo, principalmente no rosto: perto do olho, a orelha, em cima e embaixo da boca, no nariz...

Ele tinha sido torturado muito, um dos braços parecia estar quebrado, o pé parecia estar deslocado, a sangue que jorrava estava fazendo uma poça vermelha ali. Os cabelos estavam vermelhos, despenteados e cortados da forma que ele quase estava careca.

~~x~~

Sakura tinha acabado de contar como o pai estava. Ela pouco se importou com a expressão horrorizada de todos os presentes ali: Os olhos arregalados, a boca aberta, a palidez.

Para a garota, só te ter de lembrar aquilo era um horror, ao ver Hideki cuspindo sangue sem parar... E o pior: ela não poder fazer nada. Como se odiava por isso, só de saber que o fato dela não ter feito nada, resultou na morte do homem...

–Então... – Continuou ela quebrando aquele silêncio, sua voz agora sim estava mais morta do que antes. – Ele... Falou.

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–Saky-Chan... – Sussurrou o nome dela sorrindo levemente.

–Otousan! – Ela exclamou, lágrimas jaziam de seu rosto sem parar – Eu achei que o senhor estivesse... – Sua voz morreu e ela o abraçou.

–Oh, minha pequena flor... – Sussurrou – Não chore... Eu vou ficar triste... – Falou.

–Otousan... O que fizeram ao senhor? Quem foi que fez isso? – Perguntou soluçando.

–Saky-Chan... – Ele gemeu de dor.

–Otousan! – Gritou – O que foi?!

–Atiraram em mim... – Respondeu num sussurro muito baixo – Na minha barriga...

–Mas... O que eu faço? – Perguntou a garota desesperada – vamos, eu quero ajudar! – Exclamou secando as lágrimas.

–Tente... – Ele cuspiu uma boa quantidade de sangue – Parar o sangramento... – Gemeu de dor mais ainda – Pressione suas mãos... – tossiu um pouco – contra... O ferimento...

–Hai! – Exclamou a Haruno levantando a camiseta – antes branca – vermelha do homem e pressionando com força mais ao lado do estomago. Ela seguia os conselhos de Hideki em poucos minutos o sangramento estava parando. – Otousan, fala comigo... – Pediu em voz chorosa, ao ver que o homem não estava respondendo as suas perguntas.

–Saky-Chan... – Ele sorriu sem emoção – Talvez eu não sobreviva... – Franziu o cenho – Eu... Odeio admitir isso... Mas posso senti a morte se aproximando...

–Não! – Berrou ela se agarrando ao Haruno – Não! Não me abandone, Otousan, eu não iria conseguir viver sem o senhor! – Sua voz estava embargada por causa do choro – Eu preciso do senhor! Como vou viver sem suas broncas? E a Okaasan?

–Tem tanta coisa que eu gostaria de fazer antes de morrer... – Comentou o homem com lágrimas descendo pelos olhos. – Eu queria tanto ver você se formar Sakura... – Acariciou a cabeça da filha – Estar com você quando entrar na faculdade... Brigar quando você se tornar rebelde...

–Otousan! O senhor vai ver isso! Por favor, não morra! – Pediu ela chorando mais ainda – Eu... Eu preciso do senhor!

–Saky-Chan... – Ele sorriu tristemente – Me prometa que vai cuidar da sua Okaasan, Ok? Eu queria tanto poder ficar mais um pouco com a Itsuke... – Ele suspirou – Mas... Diga a ela que eu amo...

–Não! – Discordou a pequena garota de cabelos rosados – O senhor vai ficar bem! Então... Vai voltar para casa, se recuperar... E então a Okaasan vai fazer chocolate quente para nós e a gente vai se divertir assistindo seriados na televisão!

–Não, Saky-Chan... – Disse ele com a voz fraca – Olha, saiba que eu te amo muito... Não só você como sua mãe... – Cuspiu mais um pouco de sangue – Mas... Mas... Eu... Tenho que... Ir...

–Quem é você?! – Perguntou ela furiosa – Porque meu Otousan jamais desistiria assim!

–Sakura... Um grande conselho: Saiba a hora de desistir... Eu estou aguentando essa dor há horas... E... Minhas forças estão acabando...

–Mais...! – A garota se ajoelhou – Aishiteru... Otousan... – Sussurrou pegando na mão do homem. – Eu vou precisar do senhor... Vou atrás de ajuda... Então... Promete que vai suportar, até a ajuda chegar? – Perguntou receosa.

–Hai... Eu prometo... Minha flor... – Sussurrou ele sorrindo fracamente. – Caso o pior me aconteça... Saiba que eu te amo... Você e sua mãe...

–Eu já volto... – Murmurou Sakura ficando em pé – Eu prometo que vou trazer ajuda!

–Ok...

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O silêncio reinou. Ninguém tinha coragem de quebra-lo. Itsuke olhava para sua filha com tristeza. A garota guardara aquilo só para si durante anos. Deveria doer muito no coração dela e isso era um fato comprovado ao ver a expressão triste dela. Pois embora Sakura se demostrasse fria, estava acabada por dentro.

Sasuke olhava abismado para a rosada. Ela sofrera tanto e ele não foi capaz de perceber isso! Justo ele que dizia ser melhor amigo dela... E o pior... Ele se aproveitava da desculpa da Haruno de que o pai tinha abandonado ela e a mãe para tirar uma com a cara dela dizendo que ela era uma abandonada, que o pai não a suportara e a abandonara.

Hinata sabia no abismo que a amiga se encontrara. Ou pelo menos tentava imaginar. Só de pensar no que a garota passara... Sentia o coração doer bastante. E ao mesmo tempo sentia que era uma baka por não ter notado tamanho sofrimento da garota, Sakura preocupava-se tanto com ela e a Hyuuga nem sabia dos problemas da Haruno...

Ino olhava assustada para a rosada. Aquilo não era uma brincadeira, mas ela esperava que todos começassem a rir e dizer para ela: Surpresa! Era uma pegadinha!

A loira sentia os olhos marejados. Ninguém merecia tanto sofrimento assim na vida, nem os piores criminosos mereciam isso! Mas porque tudo isso acontecera com a Haruno?

–Acredito que tudo nessa vida tem um propósito. – Sussurrou a garota de cabelos rosados quebrando o silêncio – Era isso que o Otousan me dizia... E acho que o que eu vi, foi para me fazer crescer e amadurecer. – Falou secamente.

Danzou a olhava de olhos arregalados, não pensava que tudo o que a Haruno passara fosse tão assustador assim... Agora ele estava arrependido de ter chamado jornalistas que filmavam ou gravavam aquilo tudo.

–Então, você foi chamar ajuda? – Perguntou Danzou, depois de ter se recuperado desse susto.

–Hai. – Respondeu a garota. - Mas antes de eu sair dali, Otousan me contou uma coisa...

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–Saky-Chan... Isso vai ajudar... Eu acho... Caso acreditem... Claro... Bem... Vou te contar como me sequestraram... Por isso preste atenção: só vou dizer uma vez... – Sua voz ia morrendo a cada palavra.

–Hai, Otousan! – Exclamou a Harunos secando os olhos com as costas das mãos.

–Certo... – Ele falou em tom sério – Eu estava caminhando para o ponto de ônibus... – Cerrou os olhos – A rua estava vazia... Então, um carro preto aproximou-se... Dele sairam quatro caras encapuzados... – Ele fitou a garota receoso – Odeio contar o que vou contar agora, me perdoe então se não gostar...

–Pode contar... – Murmurou ela atenta e com medo.

–Ok... – Respirou fundo – eles me socaram... E me vendaram... Eu fui levado para uma espécie de cativeiro onde lá fui torturado de todos os modos ruins possíveis... Até ferro quente passaram na minha coxa... – Grunhiu de dor.

Sakura fez cara de horror. Um ódio começou a crescer dentro de si, sem que ela se desse conta estava vermelha.

–Então... Eu percebi que enquanto me xingavam... Eu reconheci uma voz... – Sussurrou coma voz fraca.

Hideki começou a suar e ficar pálido. Olhou na direção do coração e Sakura percebeu que ele estava começando a ter uma staque cardíaco, rápidamente ficou em pé e gritou que ele ia ficar bem.

Hideki segurou sua mão, sorriu tristemente e disse que a amava e amava Itsuke. Sorriu maior ainda – ignorando as dores – E fez Sakura prometer que nunca se esqueceria dele e o amaria para sempre.

Quando a o abraçou e saia em disparada procura de ajuda...

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–Ele falou um nome. – Disse Sakura de olhos fechados.

–Que nome? – Perguntou Danzou.

–Provavelmente se referia aquela pessoa que o maltratou... – Continuou a rosada ignorando a pergunta de Danzou.

–Que nome? – Perguntou Danzou impaciente.

Seguiu-se o silêncio. Sakura respirou fundo e abaixou a cabeça, quando a tornou levanta-la abriu os olhos e dentro dele todos enxergaram o ódio contido ali.

Ela abriu a boca e sua voz saiu furiosa e ao mesmo tempo vazia:

–Riki.

Continua!