He Is Finnick Odair escrita por Muitaz


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem ademora para postar! Boa leitura espero que gostem.



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Quando estamos na metade do caminho todos os olhos estão virados para mim, mulheres lutando por meus beijos destinados a ninguém menos do que o ar, enquanto homens acenam e apontam enquanto conversam entre si.

Posso ver o meu rosto nos telões, adouradado como as redes que cobrem – ou melhor, que deviam cobrir – o meu corpo, eu parecia uma pepita de ouro resplandecente, enquanto Caroline, bom, ela estava muito bonita também, mas a sua cara emburrada e seus braços cruzados faziam-lhe parecer um bebe irritado, mas esse fato também parecia chamar atenção. Talvez porque pensassem que aquilo era sinal de uma personalidade forte. Mas eu sabia que por baixo daquela marra toda estava uma menina assustada com medo de que se sorrisse escapasse uma lágrima de seus olhos verdes.

 Quando voltamos novamente para junto de Mags, Valery – A estilista -, e de um homem da capital – provavelmente o estilista de Caroline – somos glorificados pelo ótimo desempenho.

-Vocês estavam ótimos! Maravilhosos – Diz Valery.

Olho pala Mags, a única ali com a qual eu me importo com a opinião, a única que parece estar do meu lado.

-Com certeza os tributos do distrito 1 devem estar com raiva – Ok, não foi enorme elogio, mas me pareceu o mais verdadeiro, o menos egoísta. Eu sorrio em agradecimento.

A sensação de trabalho comprido me invade, mas Mags não para por ai.

-Mas não se achem por isso, beleza não vence jogos, e eu sou a prova vive disso – Mags já fora bonita, mas agora estava velha e enrugada, ainda a achava mais bonita que Valery, mas era melhor ficar quieto – então amanha nos treinos quero que deem o máximo de si, mas sem demostrar muito a sua especialidade, vocês já estão em vantagem por ter uma aliança formada com os mais fortes, mas são pequenos então nos treinos vocês tem que convencer a eles que valem a pena, entendido?

Eu e Caroline assentimos em silencio e é em silencio que permanecemos na volta para o apartamento, e é em silencio que tentamos passar o jantar, se é claro Venir não estivesse na mesa. Sorrindo.

Eu já trocara de roupa, mas Venir não me permitia esquecê-la.

-As mulheres suspiraram com você, os idealizadores gostam disso porque trará audiência, em minha opinião você estava divino – E repetia a mesma frase em outras palavras para Caroline, depois para mim alternando entre as garfadas.

Quando sou deixando em paz em meu quarto tenho certeza que não irei aturar Venir durante muito tempo, menos ainda trabalhar com ele. Pego a corda na cabeceira não para amarrar só pra segura-la em minhas mãos. E durmo.

-Acorde! Acorde! Temos um dia importante pela frente – A voz estridente e fanha de Venir preenche o meu quarto me fazendo levantar. Sem vontade como no dia da colheita pego as roupas que foram deixadas para mim nas gavetas, uma camiseta sem mangas branca, e calças pretas, com um numero “4” bordado numa pulseira. Vesti a roupa vagarosamente. E sai, encontrando uma Caroline perfeitamente arrumada na mesa seus cabelos curtos estavam presos de uma forma confusa, mas bem-penteada, e sem deixar escapar sequer um fio, não havia nenhuma maquiagem em seu rosto, e os seus tênis estavam perfeitamente amarrados, sua pulseira estava pouco abaixo do ombro onde eu também posiciono a minha. O resto das pessoas da mesa tinha a mesma aparência que eu cansada, Valery tinha o rosto inchado enquanto o estilista de Caroline, que eu descobri se chamar Toby, tinha o que parecia ser um vestido carimbado em sua bochecha, ele devia ter dormido em cima do trabalho.

Me sento ao lado de Valery, e Venir – sorridente – vem logo atrás de mim.

-Comam crianças, comam muito pra ficarem bem fortões – Ele fala como se estivesse falando com crianças de 5 anos de idade.

Eu o ignoro, e pego um pequeno pedaço de pão e passo geleia cuidadosamente, o mordo tentando demorar o máximo possível eu não estava nada a fim de descer por isso fazia questão de demorar o máximo possível, mas quando Mags entrou na sala deixou claro que não havia mais tempo, eu só comera metade do pãozinho quando ela rebocou a mim e a Caroline das cadeiras nos puxando para o elevador, eu tento carrega-lo comigo, mas só consigo dar uma mordida antes de Venir que entra junto conosco dar uma tapa na minha mão derrubando-o, era definitivo eu não suportava aquele ser sorridente.

-Limpe a sua boca Finnick você tem que causar uma boa, boa impressão – Obedeço pegando o seu braço e usando a manga de seu chique terno multicolorido como um guardanapo. Ele faz uma cara de nojo, e Caroline novamente me dirige um olhar de desprezo, mas posso ver um sorriso maldoso em seus lábios.

Somos os últimos a chegar ao grande salão de treinamentos, os outros tributos ocupam quase todas as estações.

-Boa sorte – Ouço a voz de Mags a distancia à medida que nos distanciamos deles.

Me dirijo instantaneamente à estação de arremesso de lanças. Não são tridentes, mas é o mais próximo disso. Seguro o cabo e jogo ela de uma mão para a outra, seguro por cima do meu ombro e atiro no boneco acertando sua barriga.

É dá pro gasto, mas se fosse um tridente esse boneco teria sorte de continuar com a cabeça no lugar penso enquanto atiro mais uma lança, e mais uma, e uma outra, até que me cansa e eu me dirijo as facas onde Caroline tem cinco bonecos sem cabeça, eu olho pros lados procurando saber se ela mesma havia feito aquilo, e sem duvida era, as únicas três pessoas que também estavam naquela estação estavam boquiabertos e a uma distancia segura das facas nas mãos de Caroline. Ainda que pelo seu olhar assassino nenhuma distancia era segura. E ah os seus pés estão inteiros.

-Impressionante garota – Eu digo tentando parecer pouco impressionado. O que parece surtir efeito por que ela franze o cenho.

-Consegue fazer melhor pescador? – Ela desafia. Porque “pescador”? Tento me lembrar da família dela, mercadores, eles tinham uma loja de redes.

Eu rio por ela se sentir tão afetada com o meu desprezo.

-Ei não precisa se irritar, não falei nada falei? – Pergunto determinado a irrita-la.

Ela fita o unico boneco que ainda tem cabeça na estação, pega uma faca e o acerta na boca, imagino que aquele fosse eu, ainda não assustado. Ela sai jogando uma faca para trás a faca passa zunindo por mim e decapita a cabeça do último boneco. Eu entendi a mensagem É assim que você ficará se eu puser as mãos em você Odair, mas isso não me assusta.

-E ai Odair sabe algo sobre facas? – Pergunta Brista o tributo feminino do distrito 1.

Eu rio, não que eu não soubesse nada sobre facas, não espera eu não sabia nada mesmo, só limpar um peixe. Peixes. Eu me aproximo abro o boneco ao meio sendo engolido por um mar de algodão e o esfaqueio as cegas, mas a visão de um boneco sem cabeça ter se tornado um pano de chão não parece impressionar tanto a menina, devo dizer que eu não estaria impressionado, não depois de ver Caroline.

-Mas eu sou melhor com lanças... e você? – Pergunto tentado ao máximo parecer amigável, já que ela seria minha aliada, mas ainda assim escondendo o fator “tridente”, pois se conseguisse um a maior vantagem seria a surpresa.

-A mente Finnick é a melhor arma – Ela disse me impressionei de ouvir aquilo de uma garota com um tamanho de um touro e o mais importante do distrito 1 – se eu souber o que você mais quer, e puder manipula-lo com isso, você se torna uma presa mais fácil, pensando bem só existe uma arma mais poderosa e avassaladora, principalmente mortífera do que a mente, mas não esta há nosso alcance, não...

Meu tridente pensei irritado pela falta dele.

-Qual? – Perguntei somente para continuar a conversa amigável, nem um pouco interessado.

Ela pegou uma faca e fita o boneco com a cabeça pendurada e a acertou deixando a presa na faca na parede de trás da estação.

-O amor Finnick Odair, o amor.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, deixem reviwes com a sua sincera opinião



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