Talking To The Moon escrita por Pincharm


Capítulo 13
Capítulo doze




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Eu estava decidido a pedir Isabella em casamento seis meses depois em que nós fomos morar juntos. As coisas tinham se ajeitado, e agora a nossa situação estava mais ou menos estável. Eu estava trabalhando numa empresa realmente muito boa, num cargo que eu sempre quis, e o salário era bom. Ela estava trabalhando numa clínica veterinária e também não ganhava mal. Então, financeiramente, tudo começava a se encaixar na nossa casa.
Sem falar que nada mudaria do ponto de vista da rotina. Nós já morávamos juntos, já havíamos consumado – se é que me entende – a nossa relação há muito tempo, e já estávamos acostumados a nos ver diariamente, a dormir juntos, e a respeitar o espaço um do outro. E eu a amava cada vez mais.
Sai de casa dizendo a ela que ia resolver umas pendências de trabalho, mas que logo voltaria. Era um sábado, e nós costumávamos ficar na cama o dia todo, e só a noite sair para algum lugar. Peguei o carro e fui até o caixa eletrônico mais próximo. Eu precisava ter certeza que a quantia que eu vinha guardando desde a faculdade seria suficiente.
Confesso uma característica péssima minha: eu odeio gastar dinheiro. Meus pais nunca foram ricos e eu aprendi logo cedo a dar valor ao esforço deles para conseguir uma boa educação para mim e meus irmãos, então eu nunca gostei de esbanjar dinheiro, nem de parecer uma coisa que eu não era, usando roupas de grife e frequentando restaurantes requintados, como muitos de meus amigos faziam. Então quando eu soube que meus pais criaram uma poupança especial apenas para pagar minha faculdade, decidi que eu seria sempre o melhor aluno da classe e faria valer a pena aquele dinheiro. No meio do curso, eu consegui uma bolsa, e então eu não precisei mais daquele dinheiro. Tentei devolver tudo aos meus pais, mas eles não aceitaram, afirmando que pouparam para o meu futuro, e ele não acabava na faculdade. Eu nunca tirei um centavo daquela poupança. Agora era a hora.
Não retirei tudo o que eles haviam me dado, pois para o que eu precisava, eu podia contribuir também. Então parte do meu salário somado à ajuda de meus pais formou a quantia necessária para comprar um anel de noivado para Isabella. Mas não qualquer anel, porque ela merecia o melhor.
Fui até uma joalheria e pedi para que a vendedora me mostrasse as alianças mais lindas que existiam naquela loja. Ela sorriu e me mostrou várias. Algumas simples demais. Outras tão extravagantes, que de tão pesadas, eu tinha a impressão de que Bella não conseguiria movimentar o dedo corretamente. Então lhe expliquei que eu pediria minha namorada em casamento naquela noite, e que eu já morava com ela há seis meses. Lhe contei que eu a amo há muito tempo, mas que a cada dia que passa é como se eu a amasse ainda mais, como se a paixão dos primeiros dias nunca acabasse conosco.
- Paixão... Acho que tenho o que você precisa.
Ela saiu e quando voltou trazia consigo um anel perfeito para Bella. Era lindo, não tão simples, mas também não tão extravagante. Ele era de ouro branco, com pedras de diamante e um rubi em formato de coração.

- Essa é uma aliança feita para mulheres apaixonadas. Não tem como não olhar pra ele e não se lembrar disso.

- É perfeito. Eu acho que ela vai adorar.
- Qualquer mulher apaixonada adoraria.
- Espero que você esteja certa. Quanto custa?
- Hm... Esse está na nossa nova coleção, e como pode perceber,
é muito delicado, uma de nossas preciosidades...
    - Pode ir direto ao ponto. – Eu lhe digo rindo e ela ri também.
    - Oito mil dólares.
    Arregalo os olhos e uma parte de mim, aquela que está acostumada a economizar sempre, me implora para que eu saia dali correndo e procure por algo mais barato. Qual é, existem anéis bonitos e mais em conta certo? Mas tinha que ser aquele. Eu havia gostado e tinha certeza que Isabella cortaria minha cabeça fora se soubesse do valor, mas ela ia adorá-lo também, eu não tinha dúvidas.
    Respiro fundo e penso: é para a mulher que eu amo. Oito mil dólares não é nada, se pensar em Isabella. Eu lhe daria o mundo. E daria de verdade.
    - Eu vou levar.
    Depois de pagar pelo anel, entro no carro com a sacola nas mãos, e não posso evitar dar mais uma olhada nele. É tão pequeno, tão delicado... e ao mesmo tempo tão forte, tão cheio de... paixão. Como a vendedora já havia dito, não tinha como não olhar para aquele anel e não pensar em paixão. O coloquei novamente na pequena caixa e dirigi de volta para casa. O coração que eu daria a Bella estava guardadinho dentro da caixinha preta de veludo. O meu estava lutando para sair pela boca.
    Fiquei o resto do dia nervoso. Mal comi e não conseguia prestar atenção ao filme que assistíamos.
    - O que foi amor? Está tão distante...
    Olhei para ela sorrindo e beijei sua testa.
    - Está tudo bem.
    - Mas você voltou diferente... Aconteceu algo? Se aborreceu na empresa? Conte para mim.
    - Não aconteceu nada meu amor, acredite em mim. Está tudo bem. Só estou com sono, eu acho.
    - Não deixei você dormir direito noite passada, hm?
    Ela agarra minha boca do jeito que eu adoro e me beija, me acalmando, me dizendo mesmo sem saber que não tem porque temer: ela me amava e aceitaria se casar comigo.
    - Agora sim isso está parecendo o nosso sábado. – Eu digo entre os beijos e ela sorri. Continuamos assim o resto do dia, e eu só volto a ficar nervoso a noite, enquanto arrumo a mesa para o nosso jantar.
    Aproveito os minutos em que ela está no banho e enfeito a mesa com flores vermelhas e velas. A comida eu havia encomendado, porque não teria tempo de preparar eu mesmo, e se eu bem conheço minha Bella, ela não ia se sentir muito a vontade comigo ajoelhado no meio de um restaurante pedindo a sua mão. Ela preferiria algo mais intimo.
    Quando ela saiu do banho, linda como sempre, olhou para a mesa incrédula e colocou a mão na boca.
    - Amor, isso é... Oh meu Deus está tudo tão lindo!
    - Que bom que você gostou meu bem, é tudo para você.
    - Mas hoje não é o nosso aniversário...
    - Shh... Quem disse que tenho que te agradar somente no nosso aniversário?
    Ela sorri e me abraça.
    - Venha, sente-se aqui. Eu vou te servir.
    Comemos naquela noite comida italiana, a preferida dela. Ela sorriu durante todo o jantar e seus olhos brilhavam bastante, e eu sabia que não era por causa das velas. Ela estava feliz, e eu também estava. Quando acabamos, antes de eu colocar a sobremesa, me levantei da cadeira, retirei a caixinha de meu bolso e a segurei firme em minha mão. Caminhei até ela e beijei de leve a sua nuca.
    - Espero que esteja gostando de tudo meu amor.
    - Eu estou. Estão tudo tão maravilhoso...
    - Que bom, por que... Eu vou te fazer um pedido agora.
    - O que será?
    Virei novamente para ela e me ajoelhei aos seus pés. De início ela não percebeu a minha intenção e acariciou meus cabelos, esperando que eu falasse. Esperei um pouco, até ela entender o motivo daquilo tudo. Quando seus olhos me olharam incrédulos, sua boca abriu com a surpresa, eu abri a caixinha e finalmente lhe fiz o pedido.
    - Isabella Swan, eu prometo te amar, cuidar, e respeitar todos os dias, pelo resto da minha vida. Eu não posso mais imaginar o meu futuro sem você. Você é o amor da minha vida hoje e sempre. Quer se casar comigo?
    Ela não sabia se ria, se chorava, se olhava para mim ou para o anel... Esperei até ela falar alguma coisa.
    - Você... Oh meu Deus! Eu... É claro! Edward, tudo o que eu mais quero é me casar com você!
    Eu a abracei apertado, a retirando da cadeira. Ela pulou em meus braços, fazendo com que eu a carregasse e a beijasse muitas e muitas vezes. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e eu sorria como um bobo.
    - Não precisa chorar meu amor...
    - Eu sei, é só que... Você é o amor da minha vida também!
    Se eu não tivesse me controlado ao máximo, eu teria chorado também. Mas meus olhos ficaram marejados e ela percebeu, limpando as pequenas gotinhas que se formaram no canto de meus olhos.
    - E se eu não preciso chorar, você também não precisa. – Ela disse sorrindo.
    - Não vamos esquecer da aliança, ok?
    Ela olha enquanto eu retiro o anel da caixinha e pego sua mão na minha.
    - Ele é tão lindo... Deve ter custado uma fortuna. Você é tão louco...
    - Não se preocupe com isso. Não se preocupe com nada. Ele é seu, e simboliza nós dois.
    Coloquei o anel em seu dedo e o beijei em seguida.
    - Pronto. Oficialmente noivos.
    Ela olha para a aliança em seu dedo. Ficou tão lindo, e coube perfeitamente.
    - Eu te amo meu Edward.
    - Eu te amo minha Bella.
    E o que se seguiu foi a comemoração do nosso noivado. Depois de ficarmos nos beijando por várias horas, saímos de casa e fomos em direção a um parque de diversões. Eu já devo ter lhe contado isso em algum momento desta historia, e espero que eu não esteja ficando repetitivo. Mas foi maravilhoso. Aquela noite foi inesquecível, e nós nos divertimos como duas crianças adultas que tinham acabado de ficar noivas. Mas no nosso caso, não era brincadeira. O anel reluzente em seu dedo era a prova disso. Eu ia me casar com Isabella Swan.


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Notas finais do capítulo

Olá leitoras, tudo bem?
Mais um cap. pra vocês, espero que gostem!
Não sei se poderei postar no fim de semana, mas se der apareço por aqui.
Aguardem fortes emoções por aqui na semana que vem! I promisse!
Um beijo especial para minha amiga Keyla (KeylinhaStu aqui no Nyah) que me deu dicas de alianças, para esse capitulo. Espero que tenham gostado do que eu escolhi. Sinceramente, se meu namorado me ver uma dessa eu me caso com ele ainda hoje! hahaha
Beijos!