-Então ouça isso. EU TE ODEIO. Ela gritava

-Então você ouça isso. EU TE ODEIO MAIS. Ele respondia

-Você nunca vai me odiar. Você me A-M-A. Ela gritava

-Como você sabe? Eu nunca te disse isso. Ele respondia

-ENTÃO DEVERIA COMEÇAR. Ela gritava

- ENTÃO TÁ. EU TE AMO SATISFEITA? Ele gritava em resposta

- Você me ama? Ela disse

- Claro que eu te amo. Você é tudo pra mim, meu amor. Ele dizia

- Você também. E eu também te amo. Muito, muito, muito mesmo. E ela respondeu

Logo eles começaram a se beijar. Muito. Ela já tirava a camisa dele, e quando viu ele já tinha jogado ela na cama. E ela nunca iria impedi-lo.

Ela o amava.

 E sabia disso.

 Mas ela o odiava mais que tudo.

Odiava o jeito que ele se achava. Odiava como ele era irracional. Odiava como ele era maluco. Odiava como ele nunca mudava de idéia. Odiava o quanto ele era tão complicado.

Odiava tudo nele.

Mas ela o amava,

Amava o jeito que ele sorria. Amava o jeito que ele fazia tudo o que ela queria. Amava o cabelo preto dele. Amava os olhos castanhos dele. Os mistérios que ele falava. O jeito badboy dele de ser. Ela amava o jeito que entedia que só porque ela tinha uma carinha de anjo, ela iria agir como um anjo quando os dois estavam sozinhos.

Ela amava tudo nele.

-Você tem que admitir.                Isso a cada vez isso fica melhor não é? Ela perguntava enquanto colocava a camiseta dele.

-Eu ainda não tenho certeza. Talvez você devesse me mostrar um pouquinho mais? Ele sorria maliciosamente para ela.

-A sua idéia me parece tentadora. Eu vou ter que atender.

E eles começaram a se beijar. Ele não precisava pedir por permissão, porque já tinha o seu nome registrado nos lábios dela. Eles sempre se encaixaram perfeitamente em tudo. Sempre.

Lá estavam os dois de novo. Ninguém acreditava que eles iriam durar uma semana. Mas lá estavam os dois. Um ano e cinco meses, terminavam umas vinte vezes por semana. Logo depois ele batia na porta dela com carinha de cachorro e ela atendia e os dois começavam a se agarrar. Poucos minutos depois, havia roupas no chão, os dois pelados na cama dela.

Ela se perguntava como aquilo começou.

Flashback...

Continua.