Namorada Adormecida escrita por Luisavick


Capítulo 7
Capítulo 7 - You Da One


Notas iniciais do capítulo

Eu como sempre enfiando as musicas da RiRi no nome do capitulo reveley polemizey . KKKKKKKKKKKK. Eu sou super fã da RiRi por isso enfio ela em tudo quanto é lugar. 1bj pra ela.
Bom, coloquei esta musica porque tem tudo haver com a ultima frase da Sam no capitulo anterior: " Eu estava terrível e loucamente apaixonada por Freddie Benson."
Poise... Vejam aqui a tradução da musica → http://www.vagalume.com.br/rihanna/you-da-one-traducao.html
PS: O mesmo esquema: as frases/palavras em negrito terá os significados nas notas finais do capitulo.
PS: Vai ter uma coisinha em ingles que nas notas finais vai esta traduzido. KKKKKKK



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Ponto de Vista de Freddie

Naquela manhã de sexta-feira, chequei ao AP dos Shay com uma vontade louca de ver Sam. Apesar de demorar pra pegar no sono, dormi bem, embalado pelas lembranças do que aconteceu na véspera.

O mais difícil era aceitar que meu pequeno demônio loiro estaria de volta e não minha doce e serena namorada adormecida. Aquela mistura me entontecia, porém eu me agarrava à possibilidade dela se lembrar ou, pelo menos, de acordar com a sensação de que algo diferente aconteceu entre nós dois.

Confesso que fiquei assustado igual a um príncipe desencantado ao receber aquela criatura endiabrada em meus braços, que dormia igual a uma linda princesa, mas amaldiçoada pelo exagero da comilança. Seus longos cabelos loiros estavam úmidos e desalinhados, porém contornavam um rosto perfeito. “Princesa Puckett”. – lembrei-me do comentário dela em frente ao armário 239.

Naquele instante, EU, que já estava apaixonado por Samantha, me apaixonei ainda mais. Senti-me como Petrucchio seduzindo sua bela, doce e raivosa Katherine, personagens de Shakespeare em “A Megera Domada”*. 

Só que Petrucchio dominou uma fera esfomeada e acordada e eu, uma fera que dormia mansamente, devidamente alimentada e um pouco doente.

Sam poderia ser comparada a Katherine. Ambas eram fortes, inquietas, furiosas, mas cheias de vida e autênticas. “Talvez eu devesse seguir as estratégias de Petrucchio para conquistá-la, quando acordada, definitivamente e para sempre”.

Spencer me recebeu e nós dois fomos para a cozinha conversar. Ao passar pela sala notei o cobertor com o qual cobri Sam e as almofadas do sofá jogados pelo chão. Ela era mesmo um terremoto.

Recebi uma explicação, mesmo sem pedir.

_ Ela levantou e subiu as escadas igual a um furacão.

_ Por quê? – perguntei curioso.

_ Foi só falar que você estava na porta. – Spencer riu e eu olhei para ele com cara de “que-é-que-eu-tinha-a-ver-com-isso”.

_*?*

Enquanto conversávamos e esperávamos as garotas descerem, preparei uma maçã recheada para tentar fazer Sam começar a comer coisas diferentes e mais nutritivas. Queria mostrar a ela o quanto uma fruta ou vegetal poderiam ser interessantes e saborosos.

Peguei uma maçã bem vermelha e fiz dois furos para representarem olhos; recheei com mel e nozes, pois sei o quanto ela gosta dessa mistura. Depois, coloquei duas passas nesses furos. Fiz, ainda, um corte para ser uma sorridente boca verde feita de kiwi. Espetei a maçã num garfo e chamei minha criação de Mister Apple. Mostrei para Spencer, que achou minha idéia excelente e criativa.

Ele me contou como fizera Sam perder o medo de um monstro que a atacava e roubava sua sopa em um sonho. Isso eu não sabia.“Sam com medo de alguma coisa?”. Somente depois de ter me falado é que Spencer percebeu que não deveria ter me contado esse segredo.

_ Tudo bem, Spencer. Não vou falar nada para ela. - de qualquer forma, esse segredo me fez perceber que tinha muitas coisas sobre Sam que eu não conhecia.

 Tá faltando alguma coisa. – Spencer falou. _ Ah, já sei! – e foi ao armário. _ Aha! Veja, Freddie!

_ Que é isso?

_ São fios de ovos. É um doce feito com ovos, açúcar e baunilha. Vai ficar bacana como cabelo do Mister Apple.

_ Legal. – concordei e coloquei um pouco daquele doce sobre a maçã.

_ Freddie, acho melhor você ir chamar as garotas senão elas terão que ir com fome para a escola.

Subi as escadas apreensivo e bati na porta do quarto da Carly.

_ Carly! Sam! – chamei. _ Spencer está pedindo pra vocês se apressarem senão vão ter que ir com fome para o colégio.

_ Diz pra ele que já estamos indo, Freddie! – Carly falou.

_ OK! – respondi, mas esperei que elas resolvessem sair. Queria estar ali para falar com ela. Queria vê-la de perto depois do que aconteceu ontem. Mesmo que ela não lembrasse ou soubesse de nada.

A porta se abriu.

Para minha decepção, apenas Carly colocou o pé pra fora daquele quarto batendo a porta em seguida. Mal escutei ela me cumprimentar.

_ Cadê a Sam? – fui logo perguntando.

_ Bom dia pra você também. – ela falou sarcástica. _ A Sam está tomando banho.

Imediatamente senti meu sangue ferver ao imaginar aquela cena. Sacudi a cabeça.

_ Desculpe, Carly – falei sentindo o rubor tomar conta do meu rosto. _ Bom dia! – Torci para que ela não percebesse meu constrangimento.

_ Ok. Vou descer. – ela falou. Comecei a descer também. Carly parou. _ Por que você não fica esperando por ela? Sam não demora muito pra se arrumar. – arregalei os olhos. _ Daqui a alguns minutos bate na porta e apressa ela. Não foi tão difícil ontem à noite, foi? – ela sorriu e deu uma piscadela como se soubesse de alguma coisa.

_ Ok, então. – resolvi não discutir com ela e fingi que não tinha escutado o que ela falou. Carly desceu e eu voltei pra frente da porta do quarto, me encostando à parede. Esperei alguns segundos e resolvi escorregar até o chão.

Enquanto esperava algum sinal de vida dentro daquele quarto voltei novamente as lembranças pra a noite anterior e cheguei a conclusão de que eu não saberia mesmo o que fazer. Melhor deixar que a natureza seguisse seu curso. “Se ela gosta mesmo de mim, como falou dormindo, nós vamos nos entender. Mas se tudo for um efeito inverso? E se ela me odeia mesmo e só me aguenta por causa do iCarly? Vai ver quando dorme ela muda de idéia... Preciso pesquisar sobre isso na internet mais tarde...”.“Se bem que eu adoraria beijá-la logo mais. Como vou suportar ficar simplesmente olhando para ela e fingindo que nada aconteceu entre nós? Foi tudo muito forte, muito intenso, real...”

_ Freddie, Sam! – era a voz de Spencer me trazendo de volta à realidade. Desçam ou vamos nos atrasar mesmo!

Levantei-me e encostei o ouvido na porta do quarto da Carly. Ouvi apenas alguns pequenos ruídos. Resolvi bater.

Toc... Toc... Toc...

Nada. Nem uma palavra. O silêncio era tão presente que parecia ter se materializado.

_ Sam? – chamei preocupado. Ainda nada. Nenhuma resposta. “Posso ser nerd, mas se eu chamá-la novamente e ela não responder vou entrar nesse quarto”.


_ Sam?

Quando coloquei a mão no trinco da porta, esta foi aberta e Sam me recebeu com seus insultos costumeiros:

_ Oi, Fredorento.

Nossa! Por mais que eu tivesse pensando nesse momento, definitivamente, eu não estava preparado para vê-la. Minha vontade de abraçá-la e beijá-la era tão intensa que finquei meus pés no chão e paralisei meus movimentos. Ela estava linda! Nunca fui muito de reparar nas roupas das meninas, mas... “UAU! Quando foi que Sam se transformou numa garota tão atraente?” Ela vestia minissaiajeans que não escondia nada das pernas muito bem torneadas e proporcionais apenas cobertas por um legging lilás que aderia ao corpo como uma segunda pele... A blusa... Deixa pra lá...

_ Bom dia, Sam! – acho que minha voz saiu mais rouca do que o normal.

Por mais que eu tentasse, meus olhos não se contentaram em dar meia volta junto comigo e sair dali. Eles procuraram pelos lábios de Sam. Imediatamente, meus lábios tentaram buscar o que meus olhos apreciavam. Aproximei-me um pouco. Nossos olhos se encontraram, mas ela rapidamente desviou o olhar. Isso fez com que eu voltasse à realidade.

_ Spencer está chamando pra tomar café e se não nos apressarmos, vamos chegar atrasados. – falei de uma vez, não querendo criar um clima ruim entre mim e ela, mas percebi que ela parecia mais calada do que o habitual. Sam não era assim. _ Está tudo bem? – perguntei.

Ela respondeu que estava tudo bem, apesar de que eu não acreditei nem um pouco. Fiquei esperando ela pegar a mochila. Sam passou por mim tão rápido quanto um trem-bala, parecendo não querer nenhum tipo de contato comigo. Enfiei as mãos nos bolsos da calça e desci atrás dela.

Enquanto ela estava distraída conversando com Spencer e Carly, resolvi por em prática meu teatro de bonecos de frutas. Iria começar com o boneco de maçã que criei logo que cheguei. Procurei falar no meu melhor espanhol e, para minha surpresa, Sam logo entrou na brincadeira. Ela se divertiu muito, assim como Carly e Spencer que gargalhavam sem parar.

O mais interessante é que as falas foram totalmente improvisadas.

No final da encenação, Sam puxou o boneco-maçã da minha mão e o devorou com vontade enquanto me olhava. Fiquei um pouco apreensivo, pois ela ainda me assustava. No entanto, ela queria me dizer alguma coisa com aquele olhar. Resolvi encará-la também.

Enquanto ela comia vorazmente, pequenas gotas de mel sujavam sua boca. A minha vontade era ir até ela e provar o sabor do mel naqueles lábios.

_ Satisfeito? – Sam me perguntou enquanto passava a língua pelos lábios. Seu jeito de falar me pareceu provocativo.

_ Muitíssimo. – realmente eu estava muito feliz por ela ter gostado da maçã. _ Vamos? – mas eu estava prestes a agarrá-la. Estendi-lhe um guardanapo a fim de que ela limpasse a boca o quanto antes ou não responderia por mim.

_ Espera! – ela falou pra mim e voltou-se para o outro lado. _ Tem um lanchinho aí, Spencer?

_ Aqui, Samantha! – abanei para ela um pacote de papel com outros dois lanches-surpresa que eu havia preparado, ainda em casa. Fiz Sam ficar de boca aberta, mas ela se recuperou logo.

_ Hey, Freduardo! – ela rebateu, porque a chamei pelo nome completo. _ Não é só porque Carly nos passou um sermão que eu não vou mais te bater. – ela ameaçou.

Nisso, ela começou a conversar com Carly enquanto saíamos do apartamento como se eu não estivesse presente, falando de todos os tipos de tortura física que ela poderia me ofertar. Detesto isso.

_ O que você tem aí, Freduccini? - ela me perguntou. _ O irmão do Mister Apple, o tio do Mister Apple, a sogra do Mister Apple...?

_ Não! – respondi tentando enganá-la e não satisfazendo de imediato a curiosidade dela. 

_ Ah, tá! – ela respondeu, parecendo se conformar, pois não insistiu no assunto. Assim, resolvi contar o que eu tinha no pacote de papel.

Es la señora Ensalada de Sándwich y la hermana de Mister Apple, señorita Juanita Pera.

_ Desde quando você se preocupa com o que eu como ou deixo de comer? – ela me perguntou atravessada, jogando um balde de gelo nas minhas boas intenções.

_ Desde sempre. – respondi chateado.


_ Não vou comer Dona Ensalada de Sándwich nem Pera alguma. – a ingrata me respondeu.

_ Você é uma ingrata, Puckett. – falei com raiva e virei a cara pro outro lado. “Ela que comesse a porcaria que quisesse, eu não ia mais me importar”.

Passamos algum tempo em silêncio. Eu estava tão absorto em meus pensamentos que não ligava pra mais nada. Só não queria olhar para ela. Tinha vontade de sacudi-la até que ela entendesse por que eu fazia aquelas bobagens para ela.

Quando estava decidindo tirar Sam da minha cabeça e do meu coração de uma vez por todas, ela me diz:

_ Gostei muito daquele seu amigo, Benson... – olhei para ela sem entender _ Mister Apple. – ela completou e sorriu pra mim. _ Era mesmo uma delícia! Lamento que haya muerto.

Não sei se foi o fato dela ter sorrido pra mim, ou ter me elogiado ou ter falado em espanhol que me fizeram voltar atrás. “Desde quando Sam falava e entendia o espanhol?” Só sei que meu coração começou a bater mais forte e eu cedi novamente aos sentimentos que tomavam conta de mim quando o assunto era Samantha Puckett.

_ Pois eu não lamento. – respondi feliz e dei meu melhor sorriso para ela. 

_ Qual era o recheio dele? – ela perguntou, parecendo interessada. Bastou isso para que eu me derretesse por aqueles olhos que poderiam ler o que se passasse em minha mente, se ela quisesse.

_ Mel, um pouco de nozes. Os olhos eram duas passas e fiz a boca de kiwi. _ Ah! Os cabelos eram fios de ovos.

O carro parou em frente ao colégio. Não tinha jeito. Eu tinha que me resolver com ela. De uma vez por todas. O dia seria longo. Carly e Sam saíram na frente conversando. Bati a porta do carro e me despedi de Spencer. Segui pouco atrás delas. Precisava pensar.

Ponto de Vista da Carly

“Eu, hein?! Aqueles dois! Só matando! EPA! Nada de violência. Eu sou a mais paciente das garotas...”

O dia no colégio foi agitado e não consegui mais falar com Sam sobre Freddie. Nem na hora do intervalo do almoço, pois ele almoçou conosco.

De qualquer forma acho que o dia entre eles terminará bem. Sam comeu o sanduíche que Freddie preparou para ela, assim como a pera. Eles estavam muito engraçados. Isso se deu por volta do lanche, às dez horas, no refeitório.

_ Você não vai me fazer pagar esse mico, Freddie! – dizia Sam e em seguida, virou-se pra mim. _ Eu não posso bater nele nem um pouquinho? – fiz que não com a cabeça e sorri. Sam fez bico.

Ó, señorita Samantha... – Freddie falava com voz fina, imitando uma mulher espanhola. – Yo sé que la señorita mató a mi hermano. Por favor, también tengo que morir.

_ Nossa! Um drama familiar! – Sam reclamava enquanto abocanhava o sanduíche. Eu assistia a cena calada. _ Não basta Dona Ensalada atravessada na minha garganta?

Alguns estudantes sorriam de longe. Juanita Pera estava espetada em um palito de churrasco, vestida numa saia (acredito que era feita de tiras de chocolate). Olhos de bolinhas de confete e boca de pedacinho de cereja. Na cabeça tinha um chapéu. Acho que ele novamente colocou cabelos de fios de ovos.

Si, señorita. Muy dramático. Perdí mi trabajo. Estoy gorda por robar la despensa de la señora. Me comí todos los dulces y helados de la casa. La señora me despidió y mi novio declinó. És convertido en un maricón*...

_ Pára, Freddie! – Sam pediu.

No sé quién es Freddie, señorita. –
Eu ria muito. Sam me olhava de modo assassino. Freddie prosseguiu com a encenação.Yo no soy un hombre, soy una dama. Si no me mata, voy a llorar*...


_Ok, Freddie. Ok. Desisto. Você venceu. – Sam bateu na mesa. _ Você já está muito esquisito falando como uma espanhola destrambelhada. Imagina chorando como uma... Me dê essa pera aqui.

E Sam devorou Juanita Pera, se deliciando com a fruta, mas não admitiu que estava gostando.

_ Feliz, Freduardo? – ela perguntou limpando a boca.

_ Duplamente feliz por hoje, señorita Samantha... – ele deu seu risinho de canto.

Terminamos de lanchar e voltamos para nossas salas. Nesse dia tivemos muitas aulas em salas diferentes.

No final das aulas, às três da tarde, Sam foi pra casa dizendo que iria arrumar seu quarto e Freddie para seu apartamento dizendo que precisava estudar para as provas da próxima semana.

Griffin veio me buscar e fomos ao shopping. Estamos namorando há alguns meses e estou muito feliz. Ele é tudo que eu sempre busquei em um namorado e resolvi aceitar de uma vez por todos que meu love bad boy coleciona filhotes de pelúcia. Pelo menos, é bem fácil dar um presente para ele.

Jamais imaginei que eu fosse me apaixonar por um bad boy e Sam por um nerd. Algumas pessoas acreditam que o contrário seria mais lógico. Mas não existe lógica no amor... (Momento filósofo no ar).

“Terra chamando Carly...”
 Mais tarde Griffin vai lá pra casa assistir a sessão de cinema da noite. Vamos namorar muito na frente de Freddie e Sam. Quero ver o que eles vão fazer... Ainda não tive tempo de escutar o que gravei da conversa deles, mas tenho certeza de que alguma coisa importante aconteceu. Freddie não sabe guardar segredo e ele estava bem estranho hoje.

Ponto de Vista do Freddie

Depois que cheguei no AP, tomei um bom banho e lanchei, resolvi me sentar para estudar um pouco. No entanto, passados uns quinze minutos, eu não conseguia me concentrar em uma única linha do livro de geografia, pois meu pensamento estava voltado para o que eu iria fazer para ter minha namorada ao meu lado, acordada de preferência. Queria estar perto dela, poder abraçá-la e beijá-la sem medo de levar uns tapas, mas ela nem sonhava com o que tinha acontecido entre nós dois.

_ Droga! – falei, jogando o livro de lado. Coloquei a cabeça entre as mãos como se quisesse espremê-la em busca de uma solução rápida e eficaz para o meu problema. Olhei meu celular. “Será que eu devo enviar um SMS para ela? Não custa tentar..."Oi, Sam. O q vc tá fazndo? =/" Acho que ela não vai me responder... Ou se responder será de maneira atravessada...”

Passei um tempão olhando pro celular esperando uma resposta. Quando já ia desistir, o sinal de mensagem soa. Quase não consigo encontrar os botões certos para abri-la.

Tô studando p/ provas. Mas ñ conta p/ngm, é segredo. ;D

Nossa! Fiquei no céu. Tudo o que eu queria. Ela me respondeu. Eu sempre soube que Sam estudava de alguma forma. Ninguém pode ir tão bem nas provas e passar de ano sem estudar. Não entendo porque ela quer manter essa pose de rebeldia. Respondi para ela e prosseguimos com o diálogo.

          Ñ tô conseguindo studar. =( 

Pq? Vc sem studar... q novis! =O 

Ñ brinca, Sam... É sério! Ñ consigo me concntrar =(

Pq? Vc tá doente? Tá precisando de alguma coisa?=P

Minha vontade era dizer: Sim. Preciso de você do meu lado. Quero minha namorada aqui comigo de uma vez por todas! Mas em vez disso, respondi:

Não sei =P

Humm... E eu tô com dificuldade em álgebra. Um saco isso! >(

Essa foi a deixa. Tenho certeza que meu sorriso espalhou-se por todo meu rosto. Me apressei em responder.

          Posso te ajudar se vc qser =)

Mas vc tá mal. Como pode me ajudar?=P

Axu q t ajudar c/ álgebra pode me animar =D

Sério? Ah, ñ posso sair agora. Tô esperando encomenda p/ mamis =( 

Vou até aí, então... Ok? =)

Ela demorou um pouco para me responder. Mas respondeu. E eu fiquei nas nuvens de novo!

Ok, então. Te espero =)

Ok. Daki uns 15’ tô aí =)

Levantei de um pulo e fui me vestir. Peguei uns livros e outros materiais, joguei-os dentro da mochila de qualquer jeito e saí tropeçando nos pés igual a um pateta. Percorri o caminho entre meu prédio e a casa dela mais rápido do que o habitual.

Sam me recebeu bem. Parece que tinha acabado de tomar banho. Usava calça jeans bem justa (“adoro isso”), camisa de mangas compridas e tênis. Os cabelos presos num coque frouxo. Estranhei, mas achei lindo. Alguns fios teimavam em não querer ficar presos.

_ Qual a novidade? – perguntei enquanto entrava, apontando para os cabelos dela.

_ Ah! – ela disse ruborizando – Gosto de prendê-los quando estou em casa. É mais fácil para fazer algumas coisas. Tá muito ruim?

_ Não! – era eu agora que estava constrangido. _ Você fica bem assim... Vamos começar? – perguntei apressado, sem saber o que dizer de fato.

_ Ok. – ela respondeu. _ Vamos para meu quarto.


Eu já havia entrado no quarto de Sam antes, mas não havia prestado tanta atenção nos detalhes como agora. A parte externa da porta estava repleta de mensagens de “boas vindas”, do tipo: “Zona Radioativa – Afaste-se!”, “Você pode até entrar neste quarto, mas não sai vivo!”, “Vá embora antes que eu abra a porta!” “Cuidado! Animal perigoso e letal!" – nessa eu ri. – “Vá pro inferno! Eu te encontro por lá.”e alguns símbolos do gênero.

Por dentro do quarto, a porta tinha alguns pôsteres das bandas de rock prediletas de Sam.

Logo que se abria a porta do quarto dava pra ver no canto oposto uma bateria e uma estante repleta de LPs antigos e CDs. Nessa estante ela colocava também alguns livros e seu aparelho de som ao lado de uma vitrola do tempo da minha bisavó. As duas paredes que formavam esse canto eram forradas com caixas de ovos de papelão, vazias. Na sequencia, havia duas janelas de vidro, uma em cada parede, com cortinas roxas.

A parede esquerda encerrava-se com uma poltrona antiga de couro marrom. Sobre ela havia uma manta colorida e algumas almofadas. Na frente da poltrona, um puf também de couro marrom. No canto, uma luminária. Deveria ser ali que ela se sentava para ler.

Na parede direita havia um baú velho, de madeira, no chão, - “O que será que ela guardava lá dentro?” – um criado mudo e a cama com os pés direcionados para a porta. A colcha que cobria a cama era preta com algumas flores grandes em tons de roxo. A lateral da cama era encostada na parede seguinte onde havia, em todo o comprimento, um painel alcochoado, cuja estampa eram bolotas amarelas sobre um fundo roxo.

No final da cama tinha uma escrivaninha com computador e impressora e outra estante também repleta de livros. Sam pegara gosto pela leitura após uma aposta que fizemos anos atrás. Ela tinha que ler um livro imenso para um trabalho da escola. O nome do livro era“O tesouro de Penny”. Ela leu o livro inteiro e eu, obviamente, perdi a aposta. Paguei com o “Aguaceiro”. Nem gosto de me lembrar...


Ali também estava a porta do banheiro dela. Essa parede da lateral da cama era inteiramente roxa. Nela havia, ainda, um painel com diversas fotos nossas: eu, ela e Carly, na maioria. Havia também algumas fotos da mãe dela, do pai e, acho, da Melanie. Eu ainda não tinha engolido essa história de irmã gêmea.

Uma foto minha, em especial, me chamou a atenção. Acho que foi uma das últimas que tirei para o Webcom. Era uma foto grande, só de rosto e se destacava das outras.

Em alguns locais das paredes do quarto havia rabiscos escritos com tinta spray de diversas cores. Nos espaços que sobrariam livres, tinham placas, mais pôsteres, quadros e outros balangodangos pendurados. O armário onde ela guardava as roupas ficava na parede da porta de entrada.

O quarto era maneiro, mas, definitivamente, Sam não sabia o significado de poluição visual.

Enquanto eu observava tudo, Sam pegava mais uma cadeira na sala e alguns materiais. Na escrivaninha, um livro grande encadernado com veludo preto chamou a minha atenção. Na capa estavam coladas as seguintes palavras “RUDE GIRL”. Peguei o livro que na realidade era um caderno de anotações, tipo um diário pessoal. Já ia abri-lo quando escutei Sam falando atrás de mim:

_ Nem pense nisso! – e tirou o caderno das minhas mãos.


_ Desculpe. – falei. _ Não pensei que fosse pessoal. “Ela estava vermelha?”

_ Tudo bem. – ela respondeu, mas levou o tal caderno para dentro do baú e o trancou lá dentro. Fiquei imediatamente curioso. _ Vamos começar? – ela falou.

Começamos a estudar álgebra, pois foi essa a finalidade da minha ida até a casa dela. Pelo menos, para ela. Para mim, estava sendo maravilhoso passar um tempo sozinho com minha namorada. Toda vez que Sam ficava resolvendo um exercício, eu me perdia admirando cada pedacinho do rosto dela. A forma como ela se concentrava ou colocava o lápis entre os dentes ou tamborilava os dedos na mesa. Haveria uma oportunidade de contar a ela o que tinha acontecido. Eu só não poderia deixar essa oportunidade escapar.

Estudamos por mais de uma hora.

_ Então, podemos resolver sistemas lineares usando a Regra de Cramer... – Sam falou.

_ Isso. – respondi. _ E para resolver com esse método...

_ O número de incógnitas tem que ser igual ao número de equações. – Sam completou.

_ Perfeito! – exclamei feliz.

_ Gostei desse método. Simplifica muito para resolver sistemas grandes.

_ Essa é a vantagem da utilização dos Determinantes. Quer fazer mais um? – sugeri.

_ Sim. Estou gostando muito até.

_ Você é inteligente, Sam. – disse, com sinceridade. _ Se estudasse mais, você iria longe...

_ Que nada, Freddie. – ela sorriu. _ Tenho um bom professor. – e me deu um tapinha no ombro. _ Vai à geladeira e pega um suco pra você enquanto respondo mais esse aqui.

_ Ok. – falei me levantando.

Eu me sentia muito à vontade na casa dela. Era como se eu realmente pertencesse àquele lugar ou como se ele me completasse. O interessante é que tudo era diferente. 

Não que a casa de Sam fosse bagunçada, não é isso. Só que algumas coisas não eram convencionais. Tinha sofá, almofadas, televisão, revistas, bibelôs, mas também havia outros objetos decorativos bastante inusitados: Um manequim nu, uma cobra empalhada... Em um dos cantos da sala havia uma réplica de estátua chinesa de uns setenta centímetros de altura chamada “Guardião de Túmulo”, na parede um quadro com uma foto do rosto de uma múmia.

Noutro canto da sala, Frothy – o "american shorthair" da Sam – dormia enrodilhado numa cama feita a partir de uma metade de uma mala na qual colocaram pés de madeira. Dentro da mala, uma almofada. Criativo. Dormindo assim, ele nem parecia um gato raivoso.

A cozinha da casa de Sam era pequena. As paredes eram revestidas de pequenos azulejos formando um tipo de tabuleiro de xadrez em rosa e branco.

Enchi dois copos de suco e voltei para o quarto.

_ Já terminou? – perguntei, assim que entrei no quarto bebendo meu suco.

_ Quase. – respondeu ela, pegando o copo de suco e tomando um gole. Em seguida ela passou a língua pelos lábios. Fiquei estático. _ Você demorou... – ela comentou e se voltou para o caderno.


Antes esse gesto seria supercomum para mim, mas agora não. Gostaria de provar o sabor dos lábios dela nesse exato momento. Pisquei para sair do transe em que me encontrava.

_ Estava olhando os objetos na sala.

_ Ah, tá... Veja, Freddie. – ela falou sem perceber o que se passava comigo. _ Terminei.

Imediatamente me debrucei sobre o ombro dela para olhar o caderno e passei o braço sobre o encosto da cadeira onde ela estava sentada. Nossos rostos ficaram quase colados. Senti o perfume dela. Eu tinha até medo de me mexer e quebrar a ligação que se instalara entre nós. Era como se houvesse uma estranha energia no ar. Forte e vibrante, mas não era ruim... Ao contrário...

Enquanto eu examinava o caderno, ela ficou quieta como se esperasse uma aprovação minha, porém não aguentou e demonstrou sua ansiedade.

_ Então... Está tudo certo?

_ Só mais um pouco. – falei querendo prolongar mais ainda esse instante. Se eu virasse o rosto para o lado... _ Ok, Sam. Tudo certo! Parabéns!

Ela olhou para cima e por uma fração de segundos nossos olhares se encontraram. Porém ela interrompeu o contato se levantando entusiasmada e me abraçou contente, saltitando.

_ Obrigada, Freducho!

Eu fiquei tão sem ação que, quando fui colocar minhas mãos nas costas dela para abraçá-la também, ela já havia se afastado.


_ Vou preparar alguma coisa pra gente comer. – ela falou. _ Que horas são?

Peguei meu celular e respondi para ela que eram cinco e meia.

_ Descansa um pouco. – ela disse, já na porta. _ Depois a gente lê os assuntos de geografia.

Quando ela saiu do quarto eu me joguei na cama e fiquei mirando o teto exasperado comigo mesmo. Eu era um covarde! Isso deveria ser uma característica da dinastia Benson.

Peguei uma bola de tênis que tinha uma cara engraçada e fiquei jogando ela no teto enquanto me repreendia por ser tão idiota. Imediatamente senti o perfume que ela usava nas almofadas da cama. Eu era mesmo um imbecil! “Não podia passar o resto da vida sentindo o cheiro de Samantha em tudo que ela tocava e não fazer nada...”

Sam voltou trazendo uma bandeja com dois pratos e dois copos.

_ Entediado? – ela perguntou, colocando a bandeja sobre o criado-mudo. Eu me sentei na cama e ela sentou ao meu lado.

_ Não. – respondi. _ O que tem aí? – perguntei a fim de mudar de assunto.

_ Torta de creme de coco e refresco de amora.

Galini?! – falei pegando um prato que ela me oferecia. _ Nossa! Minha torta preferida.

_ Eu sei. A minha também. – ela respondeu já colocando uma garfada na boca. _ Hummmmm! Sempre tenho uma torta Galini na geladeira.

_ Hum-hum... Delícia! – respondi. Aquela torta era mesmo uma maravilha. _ Lembra que foram você, Carly e Spencer que me levaram para comer meu primeiro pedaço de torta no Galini’s Pie Shop?

_ Lembro sim. Ainda tenho o vídeo gravado.

_ Mesmo? – perguntei surpreso.

_ Sim. – ela respondeu. _ Quer ver? – Sam pegou um guardanapo de papel e com naturalidade levou-o aos lábios rosados e carnudos.

_ Que... Quero. – tenho certeza que gaguejei. Senti-me um estúpido e levei alguns segundos para reagir e voltar à realidade.

_ Está no meu comp... – Sam parou de falar no meio da frase e ficou estranha. _ Quer dizer... Não vou poder te mostrar agora... Meu computador não está ligando... Sinto muito.

_ Eu posso dar uma olhada... – comecei a falar e fui me levantando em direção ao computador. Sam me deu um puxão de volta pra cama. _ Que foi? – perguntei espantado.

_ Não precisa. – ela falou recolhendo as louças. _ Deixa pra depois. Isso pode demorar e ainda temos que ler geografia.

_ Mas, Sam, posso dar uma olhada... Vai ver é um problema pequeno e...

_ Depois, Freddie. OK? – ela falou meio aborrecida.

_ Ok, então. Ficamos nos olhando por alguns segundos até que ela me empurrou a bandeja com as louças.

_ Leva isso aqui pra cozinha, enquanto procuro meu livro, certo? – e foi me empurrando. _ Vai, Freddie... Vai.

Quando retornei ao quarto ela estava sentada no chão, encostada na cama com o livro de geografia entre as pernas. Sentei-me do lado dela e começamos a ler. Estávamos estudando sobre o estado de Washington e mais alguns temas da atualidade como aquecimento global e poluição do meio ambiente.

Conversar com Sam sobre esses assuntos era fantástico pois ela sabia fazer você sorrir e tinha idéias geniais. Fechamos nossos livros e esticamos as pernas. 

_ Nossa, Freddie! – ela comentou sorrindo. _ Já disse que temos que parar com isso.

_ Quê? – perguntei.

_ Isso de pensarmos juntos sobre a mesma coisa, falarmos juntos. Até gestos repetimos iguais.

_ Ah, isso! E como faz pra parar?

_ Não sei. – ela respondeu.

_ Eu também não sei. – respondi.

Naquele momento percebi que não podia deixar o papo morrer. Eu tinha que falar sobre o que tinha acontecido entre nós dois. Nosso namoro e tal... 

_ Preciso falar com você sobre uma coisa... – comecei, a cabeça baixa.

_ Sobre o quê? – ela levantou as sobrancelhas e moveu a cabeça, alguns fios de cabelos estavam se soltando do coque e caiam sobre os ombros.

Fiquei nervoso e esfreguei a testa com as mãos. O tempo estava frio, mas eu me sentia acalorado. Precisaria me amarrar bem forte a um poste para permanecer longe dela. Não me sentia mais capaz de ficar perto de Sam sem tentar beijar aqueles lábios sensuais...

_ Melanie. – falei sem pensar. “Idiota!”.

_ Melanie?! – ela perguntou, entre confusa e espantada. _ O que tem a minha irmã, Freddie? – fiquei sem saber o que dizer. _ Fala, Freddie, o que tem a Mel?

_ É que ainda não acredito nessa história de irmã gêmea. – resolvi ser sincero, embora o que eu quisesse falar fosse outra coisa.

_ E...?

_ Bom, é que eu acredito que nós dois tivemos um encontro, que eu dancei com você e que você me beijou...E nós nunca mais falamos sobre isso nem sobre nosso primeiro beijo...

_ Nós prometemos nunca mais tocar nesse assunto, Freddie. – ela falou visivelmente incomodada.

_ Eu sei, Sam. Por favor não fica zangada, mas é que... Preciso saber... – aproveitei para satisfazer uma curiosidade minha. _ Foi você quem saiu comigo e me beijou novamente ou foi a Melanie? Ela existe mesmo?

_ A Melanie existe Freddie. – ela fez uma pausa e me olhou. Meu coração disparou magnetizado por aqueles olhos de um azul tão brilhante que lembravam o mar do Caribe. _ Ela é minha irmã gêmea sim. Somos idênticas. – aqui ela sorriu e se levantou, mas parecia nervosa.

_ Venha. – ela estendeu a mão para mim e me puxou. Fomos até o painel de fotografias. _ Veja, essa aqui é a Melanie. – disse ela apontando para uma das fotos. _ Aqui somos nós duas. E ela mostrou outra foto.

_ Mas pode ser montagem – retruquei. Sam balançou a cabeça negando. 

Observando bem a foto, as duas eram iguais fisicamente. As únicas coisas que talvez as diferenciasse seria o modo de se vestirem e o falar. “Mas uma poderia imitar a outra, não?” Aquilo tudo só estava servindo pra me deixar mais confuso.

_ Tudo bem. – falei. _ Admitamos que a Melanie exista. Mesmo assim quero saber: Com quem saí naquele dia? Foi com você ou com ela?

_ Você saiu com...

DINDON! DINDON!

_ Desculpe, Freddie! A campainha... Deve ser a encomenda da minha mãe... Que horas são?

_ Quase sete. – respondi contrariado.


_ Nossa! Já é tarde... E a gente ainda tem que ir para o AP da Carly. Arruma nossas coisas... Depois a gente conversa mais.

Fiquei arrumando nossos livros e minha mochila e voltei ao painel de fotos. Olhei mais algumas fotos dela com a “outra Sam”. Não havia nenhuma diferença física. Peguei uma das fotos e fiquei analisando de perto... Realmente não parecia ser montagem. Quando fui colocar essa foto de volta, a minha foto caiu. Peguei-a do chão e percebi que havia algo escrito no verso. Era a letra da Sam. Quando li aquilo estremeci e tratei de colocar a foto no lugar.

Não importava mais com quem eu tinha saído naquele bendito dia. Se tinha sido com ela ou com a tal Melanie. A minha resposta estava no verso daquela foto. E era tudo que eu precisava saber.

Freddie Benson

I hate this boy. I love this boy. I need him but I can't stand him. I’m strong but his kiss left me weak. He knows exactly how to make me smile. So that I can't stay mad with him for a long time. But this is wrong because I hate him and I hate how much I love him…One of these days maybe his magic won't affect me and his kiss won't make me weak but I feel that he can read my mind if he wants, so he'll probably always have a spell on me...
*


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Notas finais do capítulo

Fica-a-dica: Pra quem não conhece "A Megera Domada" eu recomendo. É uma excelente literatura, hilária. Já houve filmes e várias adaptações dessa peça teatral para outras histórias da televisão: séries, novelas, etc. A literatura é antiga, mas vocês podem encontrar de uma forma mais atual. Tem pra baixar na net.
Significado das palavras em negrito:
Estoy gorda por robar la despensa de la señora. Me comí todos los dulces y helados de la casa. La señora me despidió y mi novio declinó. És convertido en un maricón → Estou gorda por roubar a despensa da patroa. Comi todos os doces e sorvetes da casa. A patroa me despediu e meu noivo desistiu do casamento. Ele agora é gay...
Si no me mata, voy a llorar → Se você não me matar, vou chorar...
Tradução do texto escrito ao verso da foto (do ingles para oi portugues) → Eu odeio este garoto. Eu amo este garoto. Preciso dele, mas não consigo suportá-lo. Sou muito forte, mas o beijo dele me enfraquece. Ele sabe exatamente como me fazer sorrir. Assim, eu não consigo ficar brava com ele por muito tempo. Mas isso é errado porque eu o odeio e odeio o quanto eu o amo. Talvez um dia sua presença fascinante não me afete tanto nem seu beijo me deixe fraca, mas eu sinto que ele pode ler minha mente se quiser então, provavelmente, ele sempre exercerá algum efeito sobre mim...
(poema escrito por mim, baseado na letra de hate that i love you da Rihanna)
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Eu já disse que amo a RiRi. Eu falei! Ela esta presente em tudo nessa fic. KKKKKKKKKKKKKKKKK
E o proximo capitulo? Como vai ser? hmmmmmmmmm. Ansiosos? Comentem õ