Capitulo nove – Balaço alterado

Murta estava parada cutucando uma machinha em seu rosto.

- O que querem aqui? Isso é um banheiro de garotas, e eles não são garotas.

- Sério? Eu não tinha reparado – comentou Rony

- Cala a boca Rony. Queríamos saber se viu alguma coisa estranha há uns dias atrás. Uma gata foi petrificada. E estamos tentando ajudar a tentar pegar quem fez isso – disse Harry – seria de grande ajuda se pudesse nos dizer algo.

- Eu adoraria ajudar, mas não vi nem ouvi nada. Pirraça estava me incomodando, e então entrei aqui e tente me matar. Mas depois me lembrei que já estou... já estou...

- Morta – Rony tentou ajudar

Mas a murta saiu voando e entrou em um vaso sanitário.

Harry e Rony estavam de boca aberta.

- Isso vindo da murta é animador, vamos embora – disse Hermione

- Isso é animador? Queria ver quando ela ficar deprimente – disse Rony

- Também, você com sua falta de tato – disse Hermione

- Pelo eu não estava sendo cantado pelo Murta – disse Rony olhando rindo para Harry

- Cantado?

- Vai dizer que não reparou que ela quase suspirava falando com você? – gargalhou Rony

- Deixa quieto – resmungou Harry

Eles saíram e Harry mal havia fechado a porta quando uma voz alta os fez pararem.

- RONY!

Era Percy. Sua insígnia de monitor brilhava reluzente em seu peito.

- Isso é um banheiro de meninas. O que estava fazendo ai?

- Dando uma olhada. Queríamos ver se tinha alguma coisa sobre a o que aconteceu com a gata – disse Rony

Percy ficou vermelho.

- Sumam daqui – ele os afastava de lá com os braços – vocês tem idéia do que parece isso? Todos jantando e vocês aqui.

- Porque não deveríamos estar aqui? – Rony se exaltou e encarou Percy – Nós não temos nada a ver com o que aconteceu com aquela gata!

- É o que estou tentado falar a Gina, mas parece que ela acha que você vai ser expulso ou coisa parecida, nunca a vi tão perturbada.

- O que tem a Gina? – Harry perguntou

- Ela está achando que vão ser expulsos, o três.

- Você nem se importa com a Gina – disse Rony – você só se importa em ser monitor. Estaria dando pulos de alegria se descobrisse o que aconteceu com a gata. Sem se importar com mais nada e ninguém.

- Menos cinco pontos para a Grifinória – disse Percy vermelho – e não voltem aqui! Sem trabalho de detetive. Ou serei obrigado a falar com Dumbledore! Ele sim pode acabar com essas travessuras.

E saiu com a nuca tão vermelha quanto às orelhas de Rony.

- Em relação à poção. O que vamos fazer? – Harry perguntou a noite quando estavam na sala comunal

- Bem, o livro está na seção reservada. Temos que conseguir a autorização de um professor – disse Hermione

- Mas qual daria? É óbvio que estaríamos interessados nas poções, teria que ser extremamente lerdo e burro – disse Rony

- Poderíamos dizer que queremos a teoria – disse Hermione

Depois da "briga" com Harry e Rony em sala de aula, Lockhart estava apenas dando aulas didáticas.

- E então, eu peguei o lobisomem, usei o feitiço homorfo e puft, ele voltou a ser homem.

- Isso é uma tremenda falta de atenção. Todo mundo sabe que nenhum lobisomem volta ao normal. Esse feitiço só serve para animagos – murmurou Harry para Rony

- Alguma observação, senhor Potter? – Lockhart perguntou

- Na verdade sim, eu queria sabe, qual foi o feitiço que o senhor usou?

- O homorfo, como está escrito e falei agora pouco.

- Mas, professor, esse feitiço não é para animagos? Pelo que sei, nenhum lobisomem volta a ser homem.

A sorte de Lockhart foi que o sinal tocou. Pois ele estava totalmente sem fala.

Todos saíram, exceto eles.

- Professor Lockhart? – chamou Hermione

- O que posso fazer pela melhor aluna da classe?

Hermione corou.

- Queríamos uma autorização para pegar um livro na seção restrita. Para entender mais a teoria.

- Claro, claro, eu assino.

E sem nem olhar o titulo ele assinou.

- Muito obrigado – disse Rony

Eles saíram rapidamente e foram à biblioteca.

- Madame Prince? Queríamos pegar esse livro na seção reservada. Temos autorização – disse Hermione

Ela a olhou desconfiada, mas logo foi e voltou com um livro velho e empoeirado.

- Obrigado.

Eles saíram rapidamente e foram ao banheiro da murta.

- Acho que ninguém vai desconfiar né? – perguntou Rony enquanto se enfiavam em um box.

- Duvido. Ninguém sem sã consciência viria aqui – disse Hermione

- Exceto a gente – gargalhou Harry

Hermione abriu o livro e foi procurando.

- Aqui. Mas é muito complicada. E tem ingredientes que não temos.

- Vamos ter que assaltar o estoque do Snape – disse Harry

- Tem muitos ingredientes que só ele tem – disse Hermione

- Vai ser ótimo entrar no armário do Snape – disse Rony sorrindo

- Quanto tempo leva pra poção ficar pronta?

- Um mês.

- Tudo isso! Se Malfoy for o herdeiro vai atacar metade da escola até lá.

- É o nosso único plano.

- Seria mais fácil se você derrubasse o Malfoy da vassoura amanhã – comentou Rony enquanto saiam do banheiro

- Tecnicamente não. Madame Pomfrey o curaria em segundos – disse Hermione

- Não se ele fosse altamente machucado – murmurou Harry

O jogo de quadribol chegou.

- Muito bem. Sabemos que a Sonserina tem vassouras melhores, mas nós temos jogadores melhores e treinamos mais, qualquer tempo que fosse – disse Olívio "E nós sabemos murmurou Jorge" – então vamos lá. Grifinória. E Harry, mostre a Draco Malfoy que é preciso ter talento e não um pai rico.

Todos apostos.

- E QUE COMEÇE O JOGO!

Ao longo do jogo, Grifinória perdia de 30 a 90.

- Tudo bem cicatriz? – Malfoy perguntou rindo

Harry nem ouviu. Mas logo avistou o pomo e voou atrás dele. Mas havia um problema, ele estava sendo seguido por Malfoy e por um balaço.

- O balaço foi alterado – disse Rony indignado

- Mas não podemos Pará-lo. Poderíamos acertar o Harry – disse Hermione aflita

Em quanto Harry e Draco voavam a toda velocidade atrás do pomo, o balaço os seguia.

Mais alguns minutos e Harry foi desviar do balaço, e sem querer, acabou trombando em Draco, que caiu estatelado no chão.

- AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH! – ouviu-se isso da torcida Sonserina

Harry continuava firme e forte atrás do pomo, e o balaço atrás dele.

Esticou a mão, quase lá, mas o balaço o acertou. Esticou a mão esquerda e pegou o pomo.

Caiu derrapando no chão.

- HARRY POTTER PEGOU O POMO DE OURO! GRIFINÓRIA VENCEU!

- Finite Incantatem – disse Hermione apontando a varinha para o balaço

- Harry – disse Rony chegando perto – como você está?

- Acho que, quebrei o braço.

Lockhart chegou perto.

- Não se preocupe Harry, eu arrumo pra você.

- Não, o Sr. não.

- Tadinho, não sabe o que está dizendo. – pegou sua varinha, arregaçou as mangas e disse - Braquium Remendo.

Mas em vez dos ossos se arrumarem, eles sumiram.

- Bem, isso acontece às vezes, mas o importante é que não dói mais, e os ossos não estão mais fraturados.

- Ossos? Eu não vejo mais nenhum ai – disse Hagrid indignado

- Vamos levá-lo a madame Pomfrey – disse Rony

Eles levaram Harry até a enfermaria.

- Mas porque não trouxeram esse menino aqui antes? Concertar ossos é fácil, mas fazê-lo crescer...

- A Sra. vai conseguir não vai?

- Vou sim. Mas vai ser doloroso, vai passar uma noite difícil Potter, fazer osso crescer não é nada fácil.

Ela trouxe uma garrafa escrito Esquelesce, Harry tomou e quase vomitou.

- Eca!

- O que pensou que era? Suco de abóbora?

Harry fez uma careta.

O time tentou fazer uma festa ali, mas madame Pomfrey os expulsou.

- Esse garoto precisa de descanso e não de festas. Fazer ossos crescerem é difícil. Saiam daqui.

Já estava quase anoitecendo quando Gina Weasley apareceu trazendo um cartão de melhoras a Harry.

- Obrigado Gina.

- De nada. Espero que melhore. Meu irmão Carlinhos também era apanhador, mas você joga melhor.

- Obrigado. Meu pai também era apanhador.

- Sério?

- Desde o segundo ano, apenas passei um ano à frente.

Gina riu.

- Tenho que ir, se não vou levar detenção. Boa noite.

- Boa noite.

A partir dali, Harry dormiu tranqüilo, até ouvir uma voz:

"MATAR... MATAR... HORA DE MATAR"

Olhou para os lados e viu Dobby.

- Dobby? O que você quer aqui?

- Harry Potter não ouviu Dobby! Voltou à escola. Porque não foi pra casa quando perdeu o trem?

- Foi você! Você fechou a passagem para pegar o trem. Eu, Rony e Hermione quase morremos!

- Dobby foi castigado severamente por isso – ele mostrou seus dedos enfaixados - Harry Potter tem que ir para casa, Dobby achou que seu balaço fosse o suficiente para Harry Potter entender...

- Foi você? Você fez aquele balaço tentar me matar?

- Matar o senhor não, matá-lo nunca. Dobby quer proteger o senhor. E queria que Harry Potter fosse para casa.

- Queria me mandar em pedacinhos? Quase conseguiu!

- Se Harry Potter soubesse. Mas Dobby não pode contar. A vida dos elfos melhoraram muito quando o senhor derrotou você-sabe-quem, menos para Dobby é claro, Dobby ainda é tratado como uma verme. Mas Dobby não pode deixar Harry Potter ficar aqui, quando a história está para se repetir...

- Repetir, isso já aconteceu antes? Me conte Dobby!

Harry segurou Dobby pelos pulsos.

- Mas como posso estar ameaçado pela câmara? Eu não nasci trouxa, sou mestiço.

- Não se meta nisso meu senhor.

- Quem é Dobby?

Mas Dobby desapareceu.

Harry ouviu um barulho na porta e se virou.

Apenas ouviu vozes.

- Deite ali ai Alvo – era madame Pomfrey – o que aconteceu?

- Eu acho que ele foi petrificado madame Pomfrey – era Minerva

Harry ouviu um barulho e uma confirmação.

- Parece que a câmara secreta realmente foi aberta, outra vez. – era Dumbledore

Ouviu barulhos de passos e uma porta fechando.

Levantou-se e foi até a cama.

Era Colin Creevey, o aluno que vivia por ai com uma câmera trouxa.

Engoliu seco e voltou para sua cama.

Logo o dia amanheceu, mas Harry estava com menos sono possível. Estava totalmente elétrico, e queria contar a Rony e Hermione o que ouvira.

- Pode sair assim que tomar esse remédio – disse Madame Pomfrey

Harry tomou e saiu. Sabia que se Rony e Hermione não estavam ali, significava que estavam no banheiro da murta.

- Olá Harry. Que bom que saiu – disse Rony

- Íamos buscar você, mas decidimos começar a poção logo. Ouvimos sobre Colin – explicou Hermione

- Dobby veio me visitar essa noite – disse Harry, e contou tudo o que Dobby disse

- A câmara já havia sido aberta antes? – perguntou Hermione

- Exato. E dessa vez veio com tudo – disse Harry – só não sei porque Dobby quer que eu suma daqui.

- Se ele continuar tentando salvar sua vida vai acabar te matando – disse Rony rindo

- Isso é sério Rony. Mas o que você tem a ver com isso Harry? É mestiço, não corre risco nenhum. E o próprio Dobby disse que não tem nada a ver com você-sabe-quem – exclamou Hermione preocupada

- Só nos resta esperar a poção – disse Harry