Harry Potter E A Câmara Secreta 2 escrita por VicBlackPotter


Capítulo 6
Berrador e Gilderoy Lockhart


Notas iniciais do capítulo

Oie
Acreditam que eu estava tão ocupada que me esqueci de postar?!
kkkkkkkkkkkkkk
Desculpem a demora.



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Capitulo seis – Berrador e Gilderoy Lockhart

Quando acordaram de manhã, os três foram para o café junto a Fred, Jorge e Gina, que parecia menos tímida ao falar perto de Harry, principalmente porque queria sabe o que aconteceu.

Eles explicaram tudo.

- Ai chocamos contra a árvore e Snape quase nos engoliu vivos – concluiu Harry

Chegaram à mesa da Grifinória, e começaram a tomar café. Hermione abriu um livro.

- Você nunca se cansa? – perguntou Rony se empanturrando de comida

- No dia em que você comer educadamente quem sabe eu leio menos – essa foi a única coisa que ela disse

O salão começou a encher, e o correio chegou.

Errol saiu se sobressaltando pelas corujas, estava quase desmaiando.

Ela carregava um envelope vermelho.

- É um berrador – disse Rony

- É melhor abrir Rony – disse Neville – uma vez minha vó mandou um desses, e eu ignorei – ele estremeceu

Rony juntou toda a sua coragem Grifinória e abriu:

Mas logo se arrependeu:

"RONALD WEASLEY, COMO SE ATREVEU A APEGAR AQUELE CARRO. ESTOU TOTALMENTE DESGOSTOSA, SEU PAI ESTÁ INFRENTANDO UM INQUÉRITO NO TRABALHO E A CULPA É TODA SUA! SE VOCÊ SAIR MAIS UM DEDINHO DA LINHA, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PRA CASA" – seu tom de voz baixou – "Gina querida parabéns por entrar na Grifinória, eu e seu pai estamos muito orgulhosos" – e pegou fogo

Rony, Harry e Hermione tinham os olhos arregalados.

- O show acabou – disse Harry

Mas eles notaram a branca e fofa Edwiges carregando também um envelope vermelho.

- Droga – exclamou Harry abrindo

"HARRY TIAGO POTTER, VOCÊ PERDEU O JUIZO? IR VOANDO PARA HOGWARTS! SABE MUITO BEM QUE ERA SÓ ME LIGAR QUE IA ATÉ VOCÊS, MAS NÃO, PREFERIU CORRER O RISCO DE SER EXPULSO! ESTOU LHE AVISANDO, SE FIZER UMA COISA DESSAS DE NOVO, VOU IR PESSOALMENTE A HOGWARTS E LHE DAR O CASTIGO EU MESMO" – a voz baixou – "Um bom ano letivo"

Todos estavam de olhos arregalados. E de repente, Harry caiu na gargalhada.

- Ficou maluco? – Rony perguntou

- Cara. O Remo nunca saiu do seu estado calminho. Essa é a primeira vez que ele se exalta assim. Isso é motivo suficiente para boas gargalhadas.

- E vocês? Já não viram show de mais por hoje, não? Voltem agora mesmo pro seu café – disse Hermione

Todos voltaram a seus cafés.

Logo a professora McGonagall passou distribuídos os horários.

A primeira aula do dia era herbologia, com a professora Sprout.

- Estufa três – disse a professora

Normalmente eles usavam a estufa um, pois a três tinha plantas mais perigosas.

- Hoje vamos aprender sobre mandrágoras. Quem aqui pode me dizer as propriedades da mandrágora?

Hermione levantou a mão.

- Srta. Granger.

- Mandrágora é usava para trazer a seu estado natural quem foi petrificado. É também muito perigosa, o grito da mandrágora é fatal pra todos que o ouvem.

- Ela engoliu o livro? – Rony cochichou para Harry, que deu uma risadinha

- Excelente. Vinte pontos para Grifinória. Mas essas mandrágoras que temos aqui ainda são muito novinhas.

A professora apontou para uma fileira de tabuleiros fundos ao falar, todos foram para mais perto. Elas não pareciam ser nada de mais. E ninguém entendeu o que Hermione disse com "grito".

- Agora, apanhem os abafadores de ouvidos a sua frente – todos foram correndo para não pegar os cor de rosa.

- Quando eu mandar vocês colocarem os abafadores, certifiquem-se de que suas orelhas sejam bem tapadas. Quando for seguro removê-los, erguerei o polegar. Coloquem os abafadores.

Todos ajustaram os abafadores nas orelhas. Eles não ouviram mais nada.

A professora colocou o seu abafador, enrolou a manga das vestes, agarrou uma moitinha de mandrágora com firmeza e puxou-a com força.

Em vez de raízes, um bebezinho extremamente feio saiu da terra. As folhas cresciam diretamente de sua cabeça. Ela tinha a pele verde-clara malhada e era visível que berrava a plenos pulmões.

A Prof. Sprout tirou um vaso de plantas grande de sob a banca e mergulhou nele a mandrágora, cobrindo-a com o composto escuro e úmido até ficarem apenas as folhas a mostra. Depois limpou suas mãos e fez o sinal para tirarem os abafadores.

- Essas mandrágoras são apenas bebezinhos, por isso seus gritos ainda não dão para matar – ela disse como se não fosse nada – mas deixariam vocês inconscientes por várias horas, por isso os abafadores. Façam grupos de quatro, o composto está nos aços ali a diante, e há um bom estoque de vasos, e cuidado com a planta de tentáculos venenosos. Está criando dentes.

Harry, Rony e Hermione se juntaram a Justino Finch-Fletchlev, um aluno da Lufa-Lufa do mesmo ano deles.

- Você é famoso Harry Potter, e você a aluna mais inteligente do ano, Hermione Granger e você Rony Weasley o melhor jogador de xadrez da escola.

Os três sorriram.

- O Lockhart é um máximo não acham? Minha mãe não queria que eu viesse para Hogwarts, mas ai eu a fiz ler os livros dele, e ela achou bom ter um bruxo na família.

Harry e Rony se entreolharam. Hermione sorriu.

- Depende do ponto de vista – observou Harry – Lockhart pode ser tanto bom, quanto ruim. Só vamos ter certeza absoluta quando tivermos nossa primeira aula com ele.

- Você nunca leu os livros dele Harry? São fantásticos – disse Hermione – seus feitos então... – ela suspirou

Rony abriu e fechou a boca várias vezes, estupefato.

- Duvido que os feitos dele sejam maiores do que os nossos – disse Rony secamente – salvamos o mundo bruxo da volta de você-sabe-quem. O máximo que ele fez foi inventar histórias e fazer todo mundo acreditar.

Antes que Hermione pudesse retrucar, a professora os mandou cuidar das mandrágoras.

Sua próxima aula era transfiguração.

As aulas da professora McGonagall eram sempre muito trabalhosas. Mas Harry havia herdado o dom de seu pai em transfiguração, e conseguia facilmente fazer os feitiços. Rony também não tinha muita dificuldade, e Hermione nem se fala.

Sua tarefa do dia era transformar besouros em botões. Rony até iria conseguir, mas sua varinha estava rachada no meio, graças a viajem de carro para Hogwarts, ele havia a concertado com fita, mas não havia adiantado muito.

Quando a sineta tocou, o trio foi o ultimo a sair, porque Rony dava golpes com a varinha na carteira.

- Varinha burra, inútil.

- Escreva e peça uma nova – sugeriu Hermione

- Claro, ai eu recebo outro berrador dizendo "a culpa é sua se sua varinha quebrou..."

Eles desceram para o almoço.

- Que vamos ter à tarde? – Rony perguntou

- Defesa contra as Artes das Trevas – disse Hermione na mesma hora

- Porque – perguntou Rony, apanhando o horário de mione – você sublinhou as aulas do Lockhart com coraçõezinhos?

Hermione ficou rubra, e pegou seu horário da mão de Rony.

Quando terminaram de almoçar, foram para o pátio. Hermione enfiou a cara em Viagens com vampiros, e Harry e Rony começaram a discutir quadribol, quando Harry percebeu que estava sendo vigiado. Ergueu os olhos, e viu um garoto miudinho de cabelos louro-cinza, que o encarava como que paralisado. Estava agarrado a uma máquina fotográfica trouxa, e no momento em que Harry o olhou, ele ficou escarlate.

- Tudo bem Harry? Sou... Colin Creevey, sou da Grifinória também. – e antes que Harry falasse alguma coisa, o menino tirou uma foto. – pode autografar?

O Harry diria que não, mas o espírito maroto falou mais auto.

- Sem problemas.

Harry pegou uma pena, e autografou a foto.

- O que acha de tirar uma foto vocês três? O trio de ouro da escola? – Hermione ficou sem graça, Rony adorou.

Os três fizeram pose e Colin tirou a foto. Os três autografaram.

- Tenho que ir. – disse Colin – tchau.

- Tchau.

Colin saiu.

- Nossa – disse Hermione

- Arranjou mais um fã Harry – disse Rony – ele e Gina.

Harry riu.

Eles iam caminhando para a sala, e encontraram Lockhart chegando.

- Espero que o Colin não conheça a Gina. Ou eles vão fundar um fã Club do Harry Potter – disse Rony

- Quem vai fundar um fã Club do Harry Potter? – perguntou Lockhart – acho que a esta altura do campeonato, não é uma boa idéia ficar se exibindo assim Harry.

Rony e Harry ficaram abismados.

- Como assim a essa altura do campeonato? – Harry perguntou

- Harry é mais famoso que o Sr. sem precisar fazer nada – disse Rony indignado

Lockhart pareceu ficar ofendido.

Eles entraram na sala e se sentaram no fundo.

- Não precisava falar assim – disse Hermione – também acho Harry mais famoso que ele. Mas isso acabou com o ego dele.

Os dois riram.

- Eu, Gilderoy Lockhart, Ordem de Merlin, Terceira Classe, Membro Honorário da Liga de Defesa contra as Forças do Mal, e vencedor do Prêmio Sorriso mais Atraente da revista do Semanário dos Bruxos cinco vezes seguidas, mas não falo sobre isso. Não me livrei do espírito agourento de Bandon sorrindo para ela.

As meninas da classe suspiraram. Os meninos reviraram os olhos.

- Vejo que compraram meus livros. Pensei em começar hoje com um pequeno teste. Nada para se preocuparem. Só quero saber se leram meus livros com atenção.

Depois de distribuir os testes, ele voltou à frente.

- Vocês tem trinta minutos. Agora!

Harry e Rony olharam para o teste.

Qual é a cor favorita de Gilderoy Lockhart?

Qual é a maior ambição secreta de Lockhart?

Qual é na sua opinião a maior realização de Gilderoy Lockhart até o momento?

E as perguntas continuavam, ocupando três páginas, até a ultima.

54. Quando é o aniversário de Gilderoy Lockhart e qual seria o presente ideal para ele?

- Eu achava que era um teste e não um questionário de revista de menininha – disse Rony em voz alta

Os meninos gargalharam e as meninas reviraram os olhos.

Meia hora depois ele recolheu.

- Quase ninguém se lembrou da minha cor favorita. E alguns de vocês precisam ler Passeios com lobisomens com mais atenção. Digo claramente que o presente ideal seria a harmonia entre os povos mágicos e não-mágicos, embora eu não recuse um garrafão do Velho Uísque de Fogo Ogden!

Ele deu uma piscadela para a turma. Rony e Harry fitavam Lockhart com expressões de incredulidade no rosto. Simas e Dino a sua frente riam silenciosamente. Hermione ao contrário prestava atenção em tudo e se assustou ao ouvir seu nome:

- Mas a Srta. Granger acertou em dizer que minha ambição secreta é livrar o mundo do mal, e comercializar minha própria linha de poções para os cabelos. Boa menina! Na realidade – ele virou o teste dela – ela acertou tudo! Onde está a Srta. Hermione Granger?

Hermione levantou a mão tremula.

- Excelente! Excelente mesmo! Vinte pontos para a Grifinória. Mas agora vamos ao trabalho...

- Hermione como você consegue decorar os livros? Só de ler o titulo eu já caio em sono profundo – exclamou Harry

- Acontece que eu duvido que vocês achem interessante alguém que tenha feitos igual aos de Lockhart.

- Claro. Ele nem fez isso pra ter escrito – exclamou Rony

Simas e Dino ouviam tudo e riam silenciosamente.

- Eles não se cansam de brigar? – Dino perguntou a Harry

- Nunca.

Lockhart depositou uma gaiola na mesa.

- Fiquem prevenidos! É meu dever ensiná-los a se defender contra as criaturas do mal. Mas fiquem tranqüilos, pois nada vai lhes acontecer quando eu tiver aqui. Só peço que fiquem calmos.

Ele tirou o lenço que tapava a gaiola.

- Diabretes da Cornoalha? – Simas perguntou

- Exato. Diabretes da Cornoalha recém-capturados.

- Eles não são... Perigosos? São? – Neville perguntou com o rosto redondo em pânico

- Não tenha tanta certeza. Esses bandidinhos podem ser diabolicamente astutos.

- Mas professor, se eles são tão ruins assim, eles nem deveriam estar aqui – exclamou Dino

- Mas comigo aqui, eles não irão fazer mal nenhum – disse Lockhart cheio de pose

- Exatamente. Dino tem toda razão. Eles nem deveriam estar aqui – disse Harry

- Como eu disse, comigo aqui, eles não tem a menor chance.

- Por isso. Estamos fritos se dependemos do Senhor Professor – concluiu Harry

A sala caiu na gargalhada. Na verdade os meninos, pois as meninas estavam estupefatas com o que Harry havia acabado de falar.

- Menos cinco pontos da Grifinória. Acredito que ache seus feitos maiores do que qualquer coisa, mas... – começou Lockhart sendo interrompido por Rony

- E acredito que todos concordem. Harry derrotou você-sabe-quem com um ano de idade e depois com onze novamente. E o senhor o que fez? Estava perdendo tempo inventando historinhas para fazer crianças dormirem de tanto tédio.

Mais uma vez, a sala começou a gargalhas. Nem as meninas agüentaram.

Lockhart ficou rubro.

- Detenção para vocês dois.

- Porque? Por dizermos a verdade? – retrucou Harry

Lockhart não falou mais nada.

Na verdade, o resto da aula foi um tédio total. Ele fez eles escreverem uma redação sobre qual o maior feito de qualquer bruxo, esperando que ele fosse o "vencedor", mas ele não foi. Todos escreveram sobre o feito de Harry, ou sobre o feito do trio de ouro no ano passado.


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