Harry Potter E A Câmara Secreta 2 escrita por VicBlackPotter


Capítulo 5
O carro que voa


Notas iniciais do capítulo

OOIIII
Resolvi postar hoje
!!!!!!



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Capitulo cinco – O carro que voa

No ultimo dia de férias, a Sra. Weasley fez um jantar especial, com tudo que eles gostavam e Fred e Jorge, depois de muita insistência, conseguiram lançar fogos.

- Quero dizer, não é como se fosse uma grande noticia para soltarem fogos. – ela argumentou

Mas Harry, Rony e Hermione ainda estavam tensos com a suspeita e rápida aparição de Hagrid e com o aviso de Dobby.

- Não pode ser normal.

No outro dia, na estação...

- Muito bem, Fred, Jorge, Percy – disse Molly – primeiro.

Eles passaram.

- Vamos Gina – Arthur e Molly passara com Gina

- Vamos – disse Rony

Os três saíram correndo, mas na hora em que foram passar a parede não tinha mais a passagem.

E já tinha marcado onze horas no relógio da estação.

- Ei, o que está havendo? – perguntou o guarda

- Perdemos o controle – disse Hermione

- Porque não conseguimos? – perguntou Harry

- Eu não sei, a passagem se fechou – disse Rony

- Vamos esperar seus pais, lá no carro – disse Hermione

- É claro, o carro – disse Rony

- O que tem o carro? – Harry perguntou

- Só me sigam.

Eles guardaram os malões no porta malas, e entraram no carro. Harry no banco de passageiro da frente, Hermione atrás, junto a Edwiges e perebas e Rony na direção.

- O que nós vamos fazer Rony? – Hermione perguntou

- Vamos ir de carro.

- Como Rony, se não sabemos o caminho direito? – Harry perguntou

- Bem, o carro voa, é só acharmos o trem.

- Como assim voa? – perguntou Hermione

- Papai e suas geringonças de trouxas.

- Rony, os trouxas não estão acostumados com um carro voador. – Harry disse

Rony apertou um botão e o carro desapareceu.

Rony ligou o carro. Sentiram o carro roncando em baixo, tudo tremia.

- Vê se tá limpo.

Harry olhou

- Vai.

Eles levantaram voo.

O carro reapareceu.

Rony socou o botão com a ajuda de Harry e eles sumiram novamente.

Londres inteira estava lá em baixo.

O carro reapareceu.

- Droga – exclamou Rony socando novamente o botão – acho que está com defeito.

Os dois socaram o botão. E desapareceram. E logo voltaram a aparecer.

- Segurem firme – berrou Rony e pisou firme no acelerador; eles dispararam em linha reta tudo ficou cinzento e enevoado

- AAAHHH - Hermione deu um gritinho

- E agora? – perguntou Harry olhando para as nuvens

- Temos que ver o trem, para saber a nossa direção – disse Hermione tentando observar o solo

- Mergulhe outra vez... Depressa.

Eles abaixaram até ficarem sob as nuvens, e Harry e Hermione tentavam ver o solo

- Ali – Harry berrou – na nossa frente. Embaixo, quero dizer.

O expresso de Hogwarts ia a toda velocidade logo abaixo.

- Rumo ao norte – disse Rony olhando a bússola no painel – precisamos verificar. De meia e meia hora.

Rony disparou o carro para o alto, furando as nuvens, o que fazia Hermione dar uns gritinhos. Um minuto depois, estavam em uma camada de sol.

Era uma sensação realmente diferente. Eles atravessaram algumas pequenas nuvens a frente. Ou então, alguns pássaros passavam.

- Agora só temos que nos preocupar com os aviões – disse Hermione

Os três se entreolharam e caíram na gargalhada, sem conseguir parar por um bom tempo.

- Ainda não acredito que estou fazendo isso – comentou Hermione depois de um certo tempo de silêncio

Eles verificavam regulamente a posição do expresso durante o voo, que era cada vez mais para o norte.

Agora sua paisagem era de montanhas, lagos e campo.

Hermione e Harry se prontificaram de tirar fotos para colocar na internet.

Mas logo eles tiveram que admitir que a viajem estava cansativa, os caramelos que tinham comido estavam os deixando com sede.

- Gente eu tenho suco na minha mala – disse Hermione – minha mãe me disse para sempre ter por precaução.

- Mas como vamos pegar na sua mala? – Harry perguntou

- Eu vou descer com o carro – disse Rony – tentar parar em terra firme.

E conseguiram. Hermione desceu e pegou três garrafas de suco.

- Antes eu carregava uma, só pra mim, mas como agora eu tenho dois amigos que se metem em confusão, ando com uma para cada um.

- Temos que achar o trem de novo.

Em quanto procuravam o trem, o suco acabou, dando mais sede.

Eles ouviram um apito.

- Devemos estar perto - disse Rony

Eles se entreolharam.

- Espera um minuto – disse Harry

Os três olharam para trás e viram o expresso quase colado neles.

Rony acelerou e saiu da linha do trem, mas o carro foi virando e virando, fazendo Harry escorregar para fora do carro, e se segurar na maçaneta.

- Harry – berraram Rony e Hermione

Hermione segurou o volante se esticando muito em quanto Rony segurava a mão de Harry

- Sua mão tá suada – disse Harry

Rony segurou firme a mão de Harry e o puxou para cima.

Hermione voltou para seu lugar.

- Achamos o trem.

A cede deles estava de volta, mas o suco havia acabado. E o calor também estava tomando conta.

Harry e Rony estavam já sem os seus blusões e Hermione sem o eu casaco também.

- Não pode faltar muito, não é? – Rony perguntou rouco, horas depois, quando estava escurecendo

Eles verificaram a posição do expresso, que continuava a baixo deles.

Rony fez o carro subir, mas o motor soltou um barulho.

Os três se entreolharam apreensivos.

- Ele deve estar cansado, nunca viajou tanto tempo – disse Rony

- Não tem como ele estar cansado, ele não é nenhum animal de estimação. Deve ser o motor que está falhando – disse Hermione

- Eu sei disso. Foi só uma expressão – retrucou Rony

- Parem de brigar. Rony tenta descer com o carro – disse Harry

Rony tentou, mas o ruído estava cada vez mais forte.

Harry tentou ligar para Remo, mas sem sinal.

- Droga! Sem sinal – reclamou Harry quase tocando o celular no vidro do carro

- E o motor está piorando – disse Rony

- Tamo quase lá – disse Rony, mais para o carro do que para eles – falta pouco – e deu umas batidinha nervosas no painel.

- Rony – exclamou Hermione – o carro não tem noção do que você está falando.

- Não retruca Rony – disse Harry – tenta ir mais pra perto do trem.

Rony tentou, mas o carro começou a tremer, e eles preferiram ficar aonde estavam.

Quando ficou ainda mais escuro, tiveram que olhar muito bem para ver se tinha algo que conhecessem.

- Ali – gritou Hermione os sobressaltando – Bem em frente!

Eles podiam ver pequenas torres do imenso castelo.

Mas o carro começou a tremer e perder velocidade.

- Vai – disse Rony quase adulando o carro – vai, vai! Quase lá...

O motor gemia alto. Fumaça saia do capô. Harry e Hermione se viram agarrando as bordas do banco, com toda sua força ao voarem em direção ao lago.

O carro estremeceu. Harry e Hermione espiaram pela janela, e viram a superfície lisa do lago, em menos de um quilometro abaixo deles.

Rony tinha os nós dos dedos brancos de tanto apertar o volante. O carro estremeceu de novo.

- And – disse Rony

Sobrevoaram o lago, o castelo estava a sua frente, Rony apertou o acelerador. 

Mais uma estremecida e o motor morreu.

- Epa – Rony disse em meio ao silêncio

Eles estavam caindo, a todo velocidade em direção a parede dura do castelo.

- NNNNNÃÃÃÃÃÃOOOOOO! – eles berraram em quanto Rony golpeava a direção

Foi por questão de centímetros que erraram o castelo.

Quanto mais sobrevoavam, mais perdiam altitude.

- PARE! PARE! – disse Rony pegando a varinha, mas eles iam cada vez mais em direção a uma árvore grande que emergia da terra do jardim de Hogwarts

- OLHA A ÁRVORE – Harry urrou, atirando-se sobre o volante, Hermione tapou os olhos com as mãos, mas era tarde de mais.

Eles colidiram com a árvore, causando um barulho ensurdecedor. O capô do carro estava destruído. Do capô emergia pequenas nuvens de fumaças. Edwiges guinchava de terror; Harry sentiu um galo crescer onde batera no pára-brisa. Hermione tremia e Rony deixou escapar um gemido.

- Rony? Tudo bem? – Hermione perguntou

- Minha varinha – disse Rony com a voz tremula – olha a minha varinha.

Ela estava partida em dois.

Mas antes que eles pudessem falar algo, alguma coisa bateu na lateral do carro com a força de touro furioso, atirando Harry contra Rony, e Hermione contra o outro lado do carro, ao mesmo tempo em que outra pancada atingia o teto.

- Que troço é esse? – Rony perguntou, arregalando os olhos para o pára-brisa, em quanto Harry virava a cabeça a tempo de não ser atingido.

- É o salgueiro lutador – disse Harry tentando escapar das fortes batidas no seu lado do carro

A árvore socava cada canto que fosse possível do carro.

O teto parecia estar afundando.

- Merlin! – exclamou Rony quando a porta do seu lado era afundada – vaza daqui – ele gritou tentando empurrar sua porta, mas ele foi empurrado para o colo de Harry no momento seguinte

- Vamos morrer – disse Harry

Mas um barulho saiu do motor. Ele voltou a “vida” de novo.

- De marcha ré, de marcha ré – Hermione berrou

E o carro disparou para trás a tempo de não serem atingidos de novo.

- Essa foi por pouco – Rony ofegou

Mas o carro estava acabado. Lançou os três junto a Edwiges e Perebas para fora do carro.

Eles caíram com um baque surdo no jardim, enquanto o carro disparou para a floresta negra.

- Temos tanta sorte quanto o Crabbe e o Goyle são inteligentes – Harry exclamou

Eles recolheram as coisas e rumaram para o castelo

- Olha, a festa já começou – disse Rony – é a seleção.

Os três foram para a janela, e observaram o salão principal.

Uma boa quantidade de velas pairava sobre os alunos, fazendo os pratos de ouro se iluminarem. Ao alto, o teto estava cheio de estrelas.

Observaram a fila de alunos novos esperando pela seleção, e puderam facilmente reconhecer Gina, no meio dos alunos com seus cabelos flamejantes.

Puderam ver todos os professores, Gilderoy Lockhart usava vestes azuis. Mas faltava alguém.

- Cadê o Snape? – Roy perguntou

- Quem sabe ele reparou que ninguém gosta dele e foi embora? – Harry perguntou esperançoso

- Ou quem sabe despedido – disse Rony

- Ou vai ver ele foi ver porque não estávamos no expresso – disse Hermione

- Ou vai ver – disse uma voz muito seca atrás deles – está esperando para saber por que os três não chegaram pelo expresso da escola.

- Eu avisei – murmurou Hermione

Os três engoliram seco e arregalaram os olhos se virando devagarzinho.

Ali diante deles, estava Snape, com suas vestes negras estilo morcegão e sua cara de leite azedo.

- Me acompanhem.

Os três seguiram Snape.

- Cara, como ele consegue ficar cada vez mais feio? – cochichou Harry para Rony, que teve que abafar risadinhas. Hermione revirou os olhos.

- Para dentro.

Era escuro e sombrio. Haviam vários frascos cheio de coisas estranhas, e nenhuma iluminação.

- Igual ao dono – comentou Harry sem piedade

- Então – disse com suavidade – o trem não é o bastante para o famoso Harry Potter e seus leais escudeiros Weasley e Granger. Queriam chegar acontecendo, não é?

- Não, foi à barreira da estação, ela...

- Silencio – ele disse secamente – o que foi que fizeram com o carro?

Eles engoliram seco.

Não era a primeira vez que Snape dava a impressão a eles de que lia pensamentos.

Mas Snape mostrou um profeta.

FORD ANGLIA VOADOR INTRIGA TROUXAS e leu em vós alta “dois trouxas em Londres, convencidos de terem visto um velho carro sobrevoar a torre dos correios, ao meio dia em Norfolk, a Sra. Hetty Bayliss, quando pendurava roupa... o Sr. Angus Fleet, de Peebles, comunicou a polícia...” um total de seis ou sete trouxas.

- Infelizmente eu não posso puni-los, pois não são Sonserinos, mas...

- Graças a Merlin – disse Harry em alto e bom som

- Eu posso – disse Minerva entrando com Dumbledore

Os três arregalaram os olhos

- Expliquem.

Os três começaram a explicar tudo, desde a estação até o final. Só não contaram que o carro era do Sr. Weasley.

- Vamos buscar nossas coisas – disse Rony

- Do que está falando Sr. Weasley? – McGonagall perguntou

- Vai nos expulsar, não vai? – perguntou Hermione

- Hoje não. Srta. Granger.

- Mas preciso avisar que se fizerem isso de novo. Não terei outra alternativa. – disse Dumbledore

- Vamos escrever a os seus pais, hoje à noite e os três receberam detenções – disse Minerva

Snape parecia ter ouvido que o natal foi cancelado, mas ficou quieto.

Dumbledore e Snape se retiraram.

- Professora, a minha irmão, ela já foi selecionada? – Rony perguntou

- Grifinória – disse Minerva – e por falar em Grifinória...

- A Srª não vai nos tirar pontos, vai? O ano letivo não começou – Harry a interrompeu

- Não vou tirar pontos, mas vão cumprir detenções. E sérias detenções.

A professora apontou a varinha para a mesa de Snape, e várias comidas e bebidas apareceram. E a sala se iluminou.

- Vocês vão comer aqui. Tenho que voltar a festa.

E saiu.

- Eu gostaria de ter podido ir à festa – disse Hermione

- Vai ver eles acharam que estaríamos nos exibindo – disse Rony ajuizadamente – chegamos voando e tudo mais.

Assim que acabaram de comer, foram direto para a torre da Grifinória.

- Senha – pediu o quadro

- Ahh? – eles pensaram

- É maçarico – disse Simas atrás deles

Antes que algum deles tivesse chance de falar algo, Harry, Rony e Hermione foram puxados para dentro.

- Genial – berrou Lino Jordan – Chegar em um carro voador! Serão uma lenda!

Em quanto caminhavam, foram ouvindo vários “parabéns”.

E Fred e Jorge perguntaram ao mesmo tempo:

- Porque não viemos no carro, hem?

Mas antes que eles pudessem responder algo, viram Percy e sua cara nada feliz. Rápidamente eles subiram, deram boa noite e entraram em seus dormitórios.


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Notas finais do capítulo

Review????



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