A Preferida escrita por Roli Cruz


Capítulo 31
Dois meses


Notas iniciais do capítulo

OH MY GOD! EU NÃO TO ACREDITANDO NISSO! Eu amo vocês, sabiam???
CINCO recomendações?!?!?
Nunca me senti tão feliz *o*
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Esse capítulo tem ponto de vista (Pov.) tanto da Jenny, como do Dylan também. Fiquei tão inspirada com as recomendações, que fiz um capítulo cheio de segredos HAHAHA' Sim sim, sou louca u.u
Creio que a fic está acabando. No MÁXIMO, terá mais 5 capítulos. NO MÁXIMO.
Mas tenho uma boa notícia XD
E só vou contá-la nas notas finais Muahuahua'
Ok. Vou parar de dar "piti".
Podem ler o capítulo agora.
PS: Esse capítulo é dedicado à BiiaSiqueira e à Karla Vieira. As duas leitoras Hiper Ultra Super Mega FOFAS que mandaram as recomendações *-*
Obrigada flores! ^^



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Dois Meses Depois...

Eu juro por qualquer coisa que você queira. Eu nunca me senti, ou imaginei que um dia ficaria tão apaixonada.

Sério. Ter o Dylan como professor, tem seus pontos altos e baixos.

Um dos pontos altos, é que eu posso vê-lo todo dia.

O ponto baixo, é ter que “dividi-lo” com as outras alunas. E, acredite, isso me irrita muito.

Bom, é claaaro que ele é só meu e tudo mais, mas, mesmo sabendo que estamos namorando, muitas alunas ainda dão em cima dele. E o pior, na minha frente. É muita cara de pau, não?

A parte boa, é que ele não dá a mínima para elas. Principalmente para a au au da Kiara.

Eu prometo que ainda bato nelas. Onde já se viu? Dar em cima do namorado dos outros? Essas vadias...

Ah, e falando em vadias... Também já peguei a Margareth “conversando”, oferecidamente com o Dylan. É outra que eu ainda vou bater...

“Sua mãe é um pouco... Atirada demais, para o meu gosto.”. Ele me disse assim que tivemos uma chance de conversar a sós.

Quanto à Piper... É. Ela se deu bem. Está namorando o Andrew há mais ou menos um mês. Acho que os dois vão longe com esse relacionamento.
Estou feliz por eles. Formam um casal tão bonito.


O Amani também não está lá muito mal. Após um estranho acidente que envolveu a máquina de sorvetes, fita crepe e creme de baunilha pelo chão inteiro, ele foi promovido à gerente.
Jake, o garoto de catorze anos, pegou o lugar antigo dele.
O loiro está, pelo o que ele me diz, ajuntando dinheiro para ir estudar em Harvard ou Yale.

Com nosso último ano chegando, começo a pensar nas bolsas de estudo e tudo mais. Logo estarei na universidade, fazendo, provavelmente, jornalismo.

E você ainda deve estar se perguntando sobre o Nicholas, certo?

Bom... Digamos que ele se afastou um pouco nesses últimos dois meses. Assim que soube da grande notícia que a Katherine contou a ele. O meu namoro com o Dylan. Ele se afastou e nem apareceu mais na escola. Embora eu tenha visto-o indo à detenção e coisas assim...

Tenho dó dele, agora que já o conheço. Pois ele é muito inteligente, mais até do que Andrew, que sempre superou as expectativas.

Falaram que o Nick anda se metendo em brigas por causa de drogas. Eu não consigo acreditar em nada disso. Nicholas não parece ser o tipo de menino que estragaria sua vida com baseados e tudo mais. Não, ele não é assim.

*

– Jenny, querida? – Dylan me chamou, estávamos no meio de um encontro. Ele havia me trazido para um restaurante muito chique. Eu tive que colocar meu melhor vestido, para me sentir a altura. “Aonde vai com tanta frescura?” Lembro de ouvir meu pai perguntando, enquanto eu saía de casa.

– Oi? – Voltei meus pensamentos ao homem totalmente lindo que estava na minha frente.

– Você está bem? – Ele pareceu preocupado.

– Claro. Porque não estaria? – Bebi um gole da coca-cola e pensei no motivo de eu estar estranha. Eu sabia que estava aérea aquele dia, é que o Nicholas “desaparecido” não saía de minha cabeça. A preocupação não é algo que se possa domar.

– Não sei. – Ele deu de ombros, mas continuou me fitando. – Hey. Eu preciso te falar uma coisa.

– O que? – Franzi o cenho e deixei o copo na mesa.

– Eu... – Ele hesitou.

– Pode falar.

Dylan pegou minhas mãos e entrelaçou com as suas.

– Eu... Eu acho que você vai ser uma linda Desdêmona, na quinta-feira.

Ah sim. E tem mais uma coisa. Depois do ensaio que fiz com o meu namorado, a sala inteira, sem exceções, votou, para que eu fosse Desdêmona. Eu até tive proposta de empregos de meio período, vindos de alguns teatros de Nova York.

E a peça com todas aquelas cenas, de várias encenações de Shakespeare, vai ser apresentada na quinta-feira. Último dia de aula. Exatamente daqui a dois dias.

Ri e o encarei profundamente.

– Obrigada, mas, eu sei que não era isso.

– Ok. Ok. – Ele sorriu de volta e me olhou no fundo dos olhos. Apertando mais ainda a mão contra a minha. – Mas... Jennifer Connor, é algo importante.

– Hey. Pode confiar em mim. – Eu sorri calorosamente e ele mordeu a parte inferior da boca.

– Jenny... Eu...

*

Pov. Dylan.

Cara, eu nunca pensei que eu realmente me apaixonaria por ela. E isso é super errado! Também nunca pensei que eu precisaria contar a verdade a ela. Jennifer Connor não é nada do que eu imaginei, quando o... Quando me falaram sobre ela. Ela é muito mais.

Idiota! Eu não deveria nem ter pedido ela em namoro!

O que eu estava pensando aquele dia? Já faz dois meses que estamos “juntos” e ela ainda nem sabe de nada.

Mas que merda... Aonde eu fui me meter? E agora? Conto ou não a verdade?

Será que ela vai aceitar? Será que eu deixo para o... Deixo-a descobrir sozinha?

Merda. Não estava preparado para isso, quando me falaram de uma aluna que dava em cima de professores e tudo mais. Estava pensando em uma garota totalmente fútil. Uma garota que daria até nojo de dar aula e tudo mais... Uma dessas bem nojentas que se acham rainhas do mundo.

Mas não foi que aconteceu.

Na verdade, a Jennifer é exatamente o oposto.

Prestativa. Inteligente. Madura. Bonita. E... Ah, mas que idiota! Eu estou realmente apaixonado por ela.

Isso não deveria ter acontecido. Nada disso.

Não era para ser assim. Eu não deveria estar nesse restaurante, agora. E quando eu dei aquela repentina crise de ciúmes?

O que eu estava pensando?

Ela ainda é nova. Tem dezesseis anos. Eu tenho vinte e quatro. É claro que uma menina da idade dela, não vai querer ficar presa em um só cara...

Não. Eu estou mentindo para mim mesmo.

– Dylan? – Ela me olhava daquele jeito tão encantador. Não ajudava em nada, admito, só deixava a minha decisão mais difícil. – Você está bem, querido?

– Ah. Sim, sim. – Passei a mão no rosto, mas logo segurei as dela. – O que estava dizendo mesmo?

*

Pov. Jennifer

– Você estava dizendo que queria me contar algo importante. – Franzi o cenho. Ele estava tão avoado quanto eu. O que estava acontecendo?

– Ah. É. – Ele desviou os olhos, apertou mais ainda nossas mãos e eu fiquei preocupada. – Então... Eu queria dizer que eu... Eu... – Ele estava suando.

– Amor? – Chamei. A aquela altura, os meus sentidos de maternidade estavam alarmados.

– Jennifer. – Ele pareceu derrotado. – Eu te amo. – E, dando um sorriso amarelo, me beijou.

Eu fiquei paralisada. Ninguém nunca tinha me falado aquilo. Tirando a Piper e o meu pai, lógico.

Embora aquele momento tenha sido revelador, não sai da minha cabeça que, um “Eu te amo”, não era o que o Dylan queria me dizer.



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Notas finais do capítulo

Tchãn, tchãn, tchãn, tchãn!
O que será que o Dylan está escondendo? Justo agora que eles se resolveram? kkk'
XD
Sim, sim. Sou um pouquinho cruel.
Agora, vamos falar sobre a boa notícia!
Queridos leitores e leitoras, receio que a fic "A Preferida" está chegando ao fim, como já falei. Mas tem uma coisa. Fiquei tão empolgada com os reviews, as recomendações e os leitores, que resolvi fazer uma segunda temporada!
Quem visitou meu perfil alguns dias atrás, viu que já está até lá.
Tenho a sinopse, falta a capa. E, se der tudo certo, essa fic vai ter continuação ^^
Gostaram? Vocês acham que a Jenny merece mais uma história?
kkkkk'
E o capítulo? Ficou bom? Ruim?
Mereço mais alguma recomendação? kkkkk'
Beeeijos! Inté amanhã, se a minha imaginação deixar! u.u ♥