Noite Macabra 6 escrita por Fenix


Capítulo 1
O pesadelo está de volta




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/186077/chapter/1

Estrelando: Alexandre , Ana Beatriz , Avril , Brenda , Caren , Carol , Caroline Batista , Damian , Finn , Jennifer , Joe ,Juliana Soares , Kerry ,Lorena , Marcelle , Paula Ayala , Pedro ,Ranny , Troy , Vinícius , Viviane e Zac .

Ao anoitecer, a rua deserta, o telefone toca, Caroline, usando uma blusa azul, short jeans curto e sandália sem salto, caminha até a bancada da cozinha e o atende.

- Alô!

- Quem é?

- É a Caroline, quem esta falando?

- A pessoa que logo irá matá-la...

- Idiota! – Caroline desliga o telefone, indo para sala.

Próxima da televisão, pega um DVD, olha a capa e o deixa em cima da mesa central da sala, Caroline sobe para o segundo andar, ela passa em frente a porta de seu quarto que encontrava-se fechada. Caroline por sua vez, vai até o quarto de seus pais, pega um edredom e volta para o corredor, ao passar em frente ao seu quarto, sua porta estava aberta, Caroline para naquele instante e observa o interior do cômodo.

Quando ia entrar a campainha toca, Caroline bufa e desce a escada, logo abre a porta, deixando Troy, entrar. Caroline fecha a porta e o beija.

- Cheguei tarde? – Ele pergunta, indo para o centro da sala.

- Não, eu fui pegar as coisas agora... Meus pais já saíram faz alguns minutos – Diz Caroline com um sorriso saliente.

- Então... – Troy envolve seus braços na cintura de Caroline – Temos a casa toda pra nós?

- O que quer fazer primeiro? – Pergunta Caroline, depois da uma risada rápida.

- Me diz você !

- Acho que é melhor assistirmos o filme primeiro – Diz Caroline, ela tira os braços de Troy de sua cintura e caminha até a mesa.

- Que filme vamos vê? – Pergunta Troy, seguindo-a.

- Eu estava pensando em Pânico 4 – Diz Caroline.

- Aaaahhh não, esse filme já está batido – Diz Troy.

- Não esta nada, é o melhor filme de todos os tempos – Diz Caroline.

- Que tal Noite do Terror 9? É o final da saga – Diz Troy.

- Tudo bem, pode ser! – Diz Caroline, cedendo.

- Tem alguma coisa pra beber? – Troy pergunta, caminhando até a cozinha.

O telefone toca, Caroline o encara, o número era restrito, ela segura o telefone.

- Caroline?

- Tem, é só vasculhar na geladeira...

Ela atende o telefone.

- Alô!

- Quem é?

- Quem é que esta falando?

- Você não vai querer saber.

- Não estou brincando, quem é? – Caroline fica tensa.

- Eu tenho uma pergunta melhor... Qual seu filme de terror favorito?

Troy entra na sala com um copo de refrigerante na mão.

- Quem é? – Ele pergunta.

- Eu não sei – Diz Caroline.

- Vamos lá, eu te fiz uma pergunta, qual seu filme de terror favorito?

- Isso não tem graça!

- Mas não é pra ter, imagina uma cena de Noite do Terror 9, eu sei que você gosta desse filme, chega de assisti-lo, esta na hora de vive-lo, essa cena é a de abertura, na qual a menina esta com o namorado e os dois morrem antes que possam fazer qualquer coisa... Esta preparada pra isso?

- Vai se ferrar! – Caroline desliga o telefone.

Ela começa a ficar tremula e assustada.

- Fica calma meu amor – Diz Troy, abraçando-a – É alguém querendo assustá-la.

Em seguida, ouvem passos vindo do segundo andar, os dois olham pra cima.

- Fique aqui!

- Troy não, por favor, não me deixa aqui sozinha – Diz Caroline.

- Eu volto já – Diz Troy – Vai ficar tudo bem.

Troy se dirige até a ponta da escada, seu olhar vaga pelo andar superior, ele sobe cautelosamente. O telefone volta a tocar, Caroline esta quase em pânico, seus olhos já estão ficando cheios de lágrimas, assim atende o telefone.

- Como esta o clima? Assustador não acha?

- Quem é você? – Pergunta Caroline, nervosa.

- Eu quero apenas conversar...

- Não estou afim de papo.

- Qual o seu nome?

- Eu vou chamar a polícia seu desgraçado – Diz Caroline.

Troy chega ao segundo andar, quando olha para atrás, levando seu olhar para sala do primeiro andar, a porta do quarto de Caroline vai se fechando devagar.

- Porque não me diz qual o seu nome?

- Por que quer saber o meu nome? – Pergunta Caroline.

- Porque quero saber quem vai ser a próxima a morrer!

Caroline arregala os olhos e desliga o telefone rapidamente, chorando, ela leva seu olhar para cima, não conseguia mais visualizar Troy.

Ele se aproxima do quarto, com o braço esticado e bem afastado, Troy abre a porta, a janela estava aberta.

Caroline corre até a porta de entrada e a tranca com a chave, ela se vira e observa o segundo andar.

- Troy! – Chama Caroline.

Caroline fica parada bem em frente a escada, seu olhar vaga pelo andar, o telefone toca, Caroline caminha até a mesa e o atende.

- Acho que o certo a fazer nesses filmes de terror, é não ir num lugar sozinho ­– Em seguida ele da uma risada.

- O QUE VOCÊ FEZ COM ELE? – Grita Caroline, chorando desesperadamente.

- Ele não era uma peça importante no jogo, mas você... Você Caroline, tem uma chance de sobreviver, basta jogar de acordo com as regras...

- Eu não vou jogar esse jogo, seu doente – Diz Caroline.

- SE VOCÊ NÃO JOGAR EU FAÇO QUESTÃO DE CORTAR SUA BARRIGA ATÉ EU VER OS SEUS ORGÃOS! Você não quer sangrar até morrer, quer... Moreninha?

De repente o corpo de Troy é lançado do segundo andar, caindo em cima da mesa central da sala, que era feira de vidro, alguns cacos atravessam o corpo.

- AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Grita Caroline.

Ela olha para cima e avista o assassino parado a observando.

- AAAAAHHHHHHH – Grita Caroline, correndo em direção a porta.

O assassino corre descendo a escada indo em direção a ela, Caroline tenta abrir a porta, mas estava trancada, antes que pudesse fazer alguma, o assassino já estava pronto para apunhalá-la, Caroline se agacha rapidamente e corre para cozinha, deixando o assassino enfiar a faca na porta.

- AAAAHHHH – Grita Caroline, desesperada.

Ela pega uma faca e ponta para o assassino que chegava correndo na cozinha.

- NÃO SE APROXIMA! – Grita Caroline, apontando a faca.

O assassino corre até ela, Caroline levanta a mão para apunhalá-lo, porém, o assassino segura sua mão e a faz soltar a faca, em seguida enfia a faca em sua barriga.

- AAAHH – Grita Caroline com a facada.

O assassino retira a faca, segura-a pelo cabelo e a joga contra a bancada da cozinha, Caroline chora de tanta dor, o assassino bate com sua cabeça contra a bancada e a joga no chão.

- Não, por favor!

O assassino estica o braço segurando a faca.

- Por favor, por favor – Suplica Caroline, com o sangue escorrendo do nariz e da boca, o sangue das facadas vai se espalhando pelo chão.

Ele a esfaqueia.

O assassino retira a máscara, revelando-se ser Mike, ele da um sorriso no canto da boca, limpa o sangue da faca e volta para cozinha, até que o telefone toca, quando Mike caminha para sala, passa um vulto na janela, ele atende.

- Você acha mesmo que conseguiu escapar dessa? De acordo com as regras, o vilão não vive no final.

- Eu não tenho regras – Diz Mike, olhando para os lados – Porque esta querendo jogar o meu jogo?

- Esse não é mais o seu jogo, é o meu jogo... E no meu jogo, não pode ter outro assassino, vamos admitir, acaba a graça já saber que é você, então pra deixar mais interessante, esta na hora de você morrer!

- Você não tem coragem, eu fui o único a sobreviver a tudo isso – Diz Mike.

- E agora será o primeiro a morrer, chega dessa coisa chata de gravação, esta na hora de realmente começar a jogar, você esta pronto? Você sabe Mike, que para um assassino ser memorável, ele tem que morrer, e eu acho que chegou a sua hora!

Mike se vira assustado, ele corre para porta, a destranca, quando a abre é surpreendido por uma facada no estômago, o sangue começa a escorrer pela boca de Mike, o assassino desencosta da parede e o observa sangrar, o assassino lhe taca no chão e sobe em cima de Mike.

- Você... Não pode fazer isso... Eu... Eu sou o assassino – Diz Mike.

O assassino acentua que não e o esfaqueia.

NOITE MACABRA 6

- Por aqui – Diz Carol, ofegante.

Kerry a segue pelo corredor, as duas entram num quarto, Carol fecha a porta rapidamente, logo a tranca.

- O que vamos fazer? – Pergunta Kerry, chorando.

- A janela – Diz Carol, ela corre até a janela, porém, havia grandes.

O assassino começa a chutar a porta, Kerry fica agitada, chorando muito, Carol corre para o banheiro e avista no teto, uma parte solta, ela volta correndo para o quarto.

- Kerry! – Chama Carol.

Ela corre até Carol.

- Tem uma abertura no teto que vai nos levar até o sótão – Diz Carol – Vai você primeiro.

- Não, Carol, mas e você? – Pergunta Kerry.

- Eu vou depois, você precisa ir logo – Diz Carol, nervosa.

Kerry sobe no vaso sanitário, ficando na ponta dos pés, consegue empurrar um quadrado do teto para o lado, Kerry com muito esforço consegue subir, ela se vira e olha para baixo.

- Vem Carol – Chama Kerry.

De repente o assassino aparece dando uma gravata em Carol, ao jogá-la para o lado, corta sua garganta, Carol cai no chão com a mão no corte, sangrando muito, ela agoniza por alguns segundos.

Kerry arregala os olhos e se afasta rapidamente, ela se levanta e corre para a escada, desesperada, não parava de correr e olhar para trás, Kerry chega ao corredor, quando saía pela porta, o assassino sai do quarto, Kerry rapidamente volta para trás da porta, ela o observa. O assassino vira o corredor, logo sai de trás da porta e corre ofegante, ao virar o corredor é surpreendida por uma facada na barriga.

- AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Grita Kerry.

Carol chega correndo no quarto e avista Kerry se debatendo na cama, rapidamente senta na cama e tenta acordá-la.

- AAAAAAAAAHHHHH – Kerry acorda do pesadelo, ofegante.

- Esta tudo bem? – Pergunta Carol.

- Sim, eu só tive outro pesadelo – Diz Kerry - Hoje faz 3 anos que passamos por tudo aquilo em Peyperton.

Carol se levanta.

- Hm, não parece tanto tempo assim.

- É eu sei...

- Kerry você sabe que pode não estar segura aqui comigo.

- Carol, se ele voltar... Encaramos ele duas vezes – Diz Kerry.

- E quem te garante que poderemos passar por mais uma? – Pergunta Carol - Vai se atrasar com o Nathan de novo.

- Já vou descer – Diz Kerry.

Carol sai do quarto, ela desce a escada e vai para cozinha, seu telefone toca, Carol se vira abruptamente encarando-o, ela se aproxima e observa o número, era restrito, Carol atende.

- Alô!

- Carol? Tudo bem? É a Avril, pode passar pra Kerry, por favor?

- Ah! Sim, claro, espera um pouco – Diz Carol, ela caminha até a escada e anuncia a ligação.

Carol volta para a cozinha e passa manteiga em sua torrada, em seguida apóia-se com os braços na mesa, Kerry desce a escada e observa Carol um pouco abalada.

- O que houve? – Pergunta Kerry.

- Nada – Responde Carol.

- A Avril disse que vai comigo no Nathan e depois vamos pra faculdade – Diz Kerry.

- Ta bem! Se cuida ok?

- Eu vou ficar bem – Responde Kerry.

- Tchau! – Carol pega um copo de leite e sua torrada, assim caminha até a sala.

Saindo de casa, Kerry se depara com o carro de Avril, ela entra e a abraça.

- Então, como esta hoje? Quero dizer, hoje é o aniversário né? – Pergunta Avril.

- É, eu to bem – Diz Kerry.

Avril da a partida no carro.

- Vem cá, ninguém para de falar nisso por um minuto? – Pergunta Kerry.

- Sério? Carol, a mulher que mais sofreu ataques no mundo, esta na cidade, junto com você, que também sobreviveu a dois massacre, estão na cidade e quer que falamos de que? Moda?

- Sei lá, só... Muda de assunto!

- Ta bem, ta bem... Minha mãe tem me deixado louca ultimamente – Diz Avril.

- Ok, prefiro ouvir sobre seu fanatismo em mim e na Carol – Brinca Kerry.

- Fiquei sabendo que a Ana e o Alexandre estão na cidade – Diz Avril.

- O que eles vieram fazer aqui? – Pergunta Kerry.

- O Alexandre foi transferido pra cá, agora porque eu não sei... Você leu o livro da Ana?

- Não.

- É fascinante, tudo aquilo aconteceu mesmo?

- Avril!

- Ta bem, desculpa...

- Eu não agüento mais que falem sobre isso, é tudo tão estressante.

- Você queria o que amiga? Você agora esta famosa... Não do jeito que queria, mas aproveita... Isso nunca dura para sempre... Tem que aproveitar...

- Porque você gosta tanto de ir no Nathan comigo?

- Porque?... Se ele fosse meu psicólogo, minha filha... Eu estava maluca a muito tempo!

Elas dão uma risada.

---------------------

- E voltou a ter esses pesadelos agora por quê? – Pergunta Nathan, psicólogo formado, loiro, de olhos verdes e musculoso.

- Hoje completa 3 anos desde os acontecimentos em Peyperton – Diz Kerry, deitada no sofá.

- Kerry, esses sonhos, são apenas lembranças de um época horrível que você vivenciou, não quer dizer nada – Diz Nathan – Você passou por um trauma, já se recuperou... Você esta ótima...

- Porque eu tenho a sensação de que ele esta aqui? Atrás de mim e da Carol.

- Isso não passa de uma insegurança, hoje todos os jovens só vão falar nisso, Carol e você serão os centros das atenções – Diz Nathan.

- Hm!

- Bem, agora acabamos por hoje, tenha um bom dia – Diz Nathan – E seja forte, eu conto com você!

Kerry abraça Nathan e sai da sala, ele a acompanha.

- Vamos? – Pergunta Kerry, para Avril que estava sentada.

Ela levanta-se e abraça Nathan.

- Tchau! – Diz Avril, depois pisca.

Eles se afastam caminhando.

- Você não fez isso! – Diz Kerry, rindo.

- Ahhh eu fiz sim amiga – Diz Avril.

Avril a segue até o carro, as duas entram e saem dali.

Alexandre esta saindo de casa quando recebe um chamado pelo rádio.

- Senhor, temos uma emergência na rua Elm, você precisa vir aqui!

- Já estou indo!

Alexandre entra correndo na viatura e segue até a locação da casa de Caroline, ao chegar, Brandon vem falar com ele.

- Senhor, temos um grande problema.

- O que de tão grande poderia ser? – Pergunta Alexandre.

Alexandre entra na casa, se deparando com a terrível cena.

- Droga! – Diz Alexandre.

- Não sabemos quem foi! – Diz Brandon.

- E sobre Mike? Como anda o caso? – Pergunta Alexandre, analisando o local.

- Ainda foragido senhor – Diz Brandon.

Alexandre sai da casa e fica um pouco distante.

- Onde esta a Carol? – Pergunta Alexandre.

- Ela esta morando agora com Kerry, a casa deve ser a 6 ou 7 quadras daqui.

- Quero a Carol na delegacia agora!

- Não vai precisar.

Alexandre se vira.

- Carol! – Diz Alexandre.

Ela o abraça sorridente, até que observa a casa cercada e policiais por toda parte.

- O que aconteceu aqui? – Pergunta Carol, na porta da casa.

- Hm, Carol, eu acho melhor você não vê isso – Diz Alexandre.

O corpo de Caroline esta sendo retirado da casa por uma maca que a cobria com um pano branco.

- Alexandre, eu preciso – Diz Carol.

Ela o acompanha até o interior da casa, Carol põe a mão na boca, horrorizada com a cena, na parede, escrito com sangue da vítima, estava “Eu estou de volta Carol”.

- Alexandre, por favor, diz que não esta acontecendo de novo – Diz Carol.

- Desculpa Carol – Diz Alexandre – Você precisa vir comigo agora!

 Carol fica assustada olhando para o sangue no chão e para o recado na parede.

- Vamos a delegacia, você precisa ficar vigiada – Diz Alexandre.

Carol encara o recado com sangue na parede e o segue.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do primeiro cap dessa última parte da saga!
Por favor, comentem!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Noite Macabra 6" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.