POV Carlisle

Eu não podia deixá-la fugir, disse a Esme que iria atrás dela e ela quis vir comigo, então quando iamos para sair pela porta de entrada, surgem-nos à frente a Bella e a Nessie.

Mas o que é que elas estavam aqui a fazer? Elas só deviam chegar daqui a um mês!?

Começaram-nos a cumprimentar e a falar de qualquer coisa a que não conseguia prestar atenção, só pensava em sair dali para procurar Crystal. Ela podia cometer um erro estando sozinha, afinal era só uma recém-nascida, sem qualquer informação sobre o mundo ao qual agora pertencia...Mas que desculpa podia eu dar para me ausentar?

As mulheres continuavam a sua convera, dando gargalhadas, mas eu conseguia perceber o nervosismo que Esme tentava esconder.

–Avô, passasse alguma coisa? Parece tão perturbado.-observou a minha intelegente neta, apanhando-me desprevenido.

Virámo-nos todos ao ouvir a porta a abrir e vimos Jacob entrar, seguido de Edward que trazia uma menina ao colo, esperem, não era uma menina qualquer, mas sim Crystal.

Edward encontrou-a! Eu senti-me tão aliviado. Mas então a bomba abateu-se sobre mim, o que é que o meu filho estaria a pensar de mim por ter deixado fugir uma recém-nascida, que eu próprio criei?

–Carlisle, encontrei esta rapariga, que me parece ser uma recém-nascida no meio da floresta, ela parece extremamente perturbada.

Ele poisou-a no sofá e vi que ela estava num género de transe, e tinha uma expressão de desespero estampada no rosto.

–Eu não percebo como é que alguém pode tê-la transformado. Ela parece demente. Foi uma falta de bom censo terem-na transformado, mas pior, foi uma total irresponsabilidade terem-na deixado fugir.

Eu fiquei em choque pela maneira como Edward falou de mim, mesmo não sabendo que estava a falar de mim, devido ao escudo de Bella.

Como é que eu iria me justicar pelo que fiz? Como é que Edward reagiria? Bem para a ultima pergunta, eu sabia a resposta. Edward rira passar-se e ter um dos seus raros ataques de nervos.

–Edward, esta rapariga chama-se Crystal.

Esperei que ele assimila-se e reagi-se à minha declaração, mas ele permaneceu quieto e mudo à espera de que eu continuasse.

–Há, sensivelmente, 4 dias entrou uma família pela porta das urgências, o pai morreu momentos após a sua entrada, a mãe não iria sobreviver mais do que horas e, bem, esta menina iria acabr por ter o mesmo fim...-fiz uma pausa para deixarnão só Edward, mas também o resto da pessoas ali presentes assimilarem as informações que eu tinha acabado de dar.-...Eu não podia deixá-la morrer, não me perguntes porquê, mas eu não podia...-fui interrompido pela explosão de Edward.