Só Podem Estar A Brincar Comigo!!! escrita por Susana
Notas iniciais do capítulo
Olá!
Eu vim aqui postar mais um capitulo, apesar de não estar muito motivada a fazê-lo...
Leiam as notas finais e descubram o porquê...
Boa leitura:)
POV Crystal
Os últimos 4 dias na Grécia foram fenomenais, o meu guia era muito simpático e não tinha um daqueles nomes gregos muito esquisito…
Depois daquele estranho encontro com o Volturi, aqueles 4 dias souberam-me muito bem.
O fim dos meus dias a viajar pela Europa, trouxeram-me uma coisa à memória, o caos em que a minha vida pessoal e familiar estava.
No avião de regresso para Londres, a minha cabeça não parava de pensar em como seria olhar para Seth, para Savana e para Bella. E, claro, em com eu estava com saudades de todos, especialmente de Paul, Rose e Jasper.
Ao aterrar no aeroporto uma dúvida assolou-me, será que algum deles me veio buscar?
E com esta dúvida vieram mais atrás:
Será que eles ainda se lembram de mim?
Será que Paul ainda cá está?
Procurei por rostos conhecidos no meio da multidão, composta por milhares de rostos. Passei 10 minutos à procura. Vi um homem e uma mulher a correrem um para o outro e a beijarem-se desalmadamente, com uma paixão louca. Vi uma rapariga a ser recebida por aqueles, que presumi, serem seus pais, mas não vi ninguém para me receber.
Posto isto, dirigi-me ao exterior do aeroporto e apanhei um táxi.
Vou confessar que chorei, não desalmadamente, com uma enxurrada de lágrimas, mas algumas escorreram-me pelo rosto, a caminho de casa.
Na sala encontrei Carlisle, Esme, Alice e Jasper, que olharam para mim admirados. Depois de deixarem a surpresa de parte (que eu sinceramente, não sei o porquê de eles estarem assim tão surpreendidos, afinal eles sabiam que eu ia chegar hoje!), vieram-me todos abraçar e dizer que estavam com imensas saudades minhas.
- Onde estão a Rose, o Emmett e o Paul? – perguntou Jasper.
- Como é que queres que eu saiba? Acabei de chegar!
Eles olharam uns para os outros, confusos e Carlisle perguntou:
- Não os encontraste no aeroporto? – olhou-me à espera de resposta e eu acenei-lhe negativamente – Mas eles foram te buscar…
- Mas eu não vi lá ninguém!
Alice pegou no telemóvel e, pelo que pude perceber ligou a Rose e disse-lhe que eu já estava em casa.
POV Aros Volturi
– Sê bem-vindo, meu caro Eleazar. – disse-lhe a sorrir.
Ele olhou-me desconfiado. Ele sabia que eu queria algo, sempre fora muito perspicaz, foi uma pena ele ter decidido ir viver com os Denali.
– Estou aqui, como pediu. O que deseja de mim?
Olhei para ele, estava diferente. Não me refiro ao aspecto físico, porque nesse aspecto nós só mudamos as roupas e a forma de pentear. Mas o que estava diferente nele era a maneira como estava disposto a morrer, sim, porque ele estava disposto a lutar contra mim e, isso, meus caros, é assinar a vossa sentença de morte.
– Apenas queria saber como está a correr a tua nova vida. – sorri e estendi-lhe a mão, mas ele não me estendeu a dele.
– Se me permitir questionar, porquê este súbito interesse? – ele continuava desconfiado.
Se eu lhe contasse a verdade e o ameaçasse ele não abriria a boca, não se eu ameaçasse a Cármen. Mas não queria dar-lhe informação, sendo ele amigo dos Cullen, nunca se sabe quando é que estes vampiros planeiam nos surpreender e ignorar as nossas ameaças…
– Bem, eu não sei se estás recordado, mas à cerca de 7 anos ocorreu um conflito provocado por um Denali que andou a ver coisas onde elas não existiam, e por causa disso quase ia, por engano, exterminando o clã de Carlisle, por quem eu tenho um enorme apreço. Então eu decidi começar a fazer “inspecções”, para ma certificar que nada está errado.
Ele baixou a cabeça e estendeu a mão.
Eu sabia, muahahahah, eu sou um génio!
Peguei-lhe na mão e comecei a ver toda a sua vida, mas apenas uma coisa me interessava, um pensamento em questão, que dizia: “Interessante, é como o cavalo de Tróia, poderia se infiltrar e só quando já fosse tarde é que perceberiam que ela é uma vampira. E além disso ele consegue camuflar o seu odor e provocar a ilusão de batimentos cardíacos”
Larguei-lhe a mão e disse-lhe:
– Vejo que não tem ocorrido nenhum episódio que eu não aprove. Podes ir.
Ele saiu e eu ri-me.
Eu queria-a, ela ia ser minha!
POV Crystal
Rose, Paul e Emmett chegaram e abraçaram-me.
Rose estava furiosa por não me ter encontrado no aeroporto, mas eu lá lhe disse que não havia problema e ela acalmou-se.
Eu estava a contar como tinha sido a minha viagem, estava mais precisamente em França, quando aparecem Bella, Edward, Nessie e Jake. Eles vinham muito sorridentes e felizes.
– Nós queremos falar com todos. – disse Bella.
O seu olhar percorreu a sala e quando passou por mim ela fez má cara, como se não estivesse à espera de me ver ali e isso fosse uma péssima novidade. Ela ainde, devia estar ressentida da nossa discussão.
– Nós estamos noivos! – disse Nessie aos saltinhos de felicidade.
Toda a gente lhes foi dar os parabéns e eu deixei-me ficar para trás.
Não é que não estivesse feliz por eles, mas dar-lhes-ia os parabéns quando todos estivessem mais calmos.
Uma semana depois do anúncio o ambiente naquela casa era insuportável, pelo menos para mim, que não gosto de confusões.
Era uma correria constante, o casamento seria realizado em duas semanas e todos estavam atarefados com os preparativos. Quer dizer, todos menos eu… Bella fez questão de que eu ficasse fora da organização do evento, alegando que a minha raiva por ela poderia me levar a sabotar o casamento de Nessie.
Se eu alguma vez arruinasse algum casamento seria o dela e não o de Nessie.
Pena que o dela já foi! Aahahahahha…
Bem, como eu estava a dizer antes de me perder nos meus pensamentos maquiavélicos, eu detesto ambientes demasiado agitados e aquilo estava-me a deixar com os nervos em franja.
Naquele dia, tinha combinado encontrar-me com Paul na floresta, no sítio onde ele me havia levado no meu aniversário, local que se havia tornado o nosso sítio especial.
Eu já estava è espera há dez minutos quando ele finalmente chegou com a cara de safado que tem sempre, mas a sua expressão tornou-se de preocupação quando olhou para mim e viu que eu estava nervosa.
– Ei, queres contar? – ele perguntou carinhoso.
– Estou a passar-me com o stress que está naquela casa, e Bella faz de tudo para que eu não me sinta bem, mantendo-me afastada de tudo e de todos. Até Rose e Jasper estão demasiado ocupados para me ouvir por um segundo que seja! – fiz uma pausa e respirei fundo, então surgiu-me uma ideia, completamente, vinda do nada. – Paul, farias qualquer coisa por mim?
– Sim, tu sabes que sim! – disse a olhar para mim com aquele olhar do “o que é que virá daquela cabecinha”.
– Tira-me daqui até ao casamento!
Ele olhou-me muito sério, provavelmente a analisar todas as hipóteses. Até que perguntou:
– Dá-me boas razões para eu te tirar daqui.
Sorri-lhe. Aquilo não era um grande desafio, existiam vários motivos…
– Então: 1º Estou-me a passar com aquele ambiente infernal lá de casa; 2º Já não posso com o olhar de desprezo de Bella; 3º Estou farta de me cruzar com Seth; 4º Estou farta de ter de olhar para a cara de Savana; 5º Rose não tem tempo para mim; 6º Jasper não tem tempo para mim; 7º Ninguém tem tempo para mim; 8º Nem mesmo tu; 9º Tenho saudades dos nossos momentos; 10º Tu adoras-me e não me queres ver a sofrer; 11º Tenho saudades de Forks e La Push.
Ele permaneceu em silêncio, pensativo e então olhou para mim com cara de quem pede desculpas.
Eu não gostei e protestei.
– Porquê?
– Tu sabes, que todos pensam que estás morta. Se aparecesses em Forks iria rebentar um escândalo!
Olhei para o chão, eu precisava de sair dali ou daria em doida, mas por um lado ele tinha razão.
Sem se quer me aperceber, comecei a chorar e implorei-lhe:
– Por favor, eu fico só em La Push!
Ele acariciou-me a face, limpando-me as lágrimas.
Eu adorava sentir o toque de Paul. Ele era tão cuidadoso, como se eu me fose partir e, além disso, ele respeitava-me. Aqueles momentos eram mágicos…
– Tenho de pedir autorização a Sam para entrares na reserva. Afinal és uma vampira…
– Mas sou uma Cullen e sou o teu imprinting, deve contar para alguma coisa, não é?
Ele sorriu-me e disse-me, com cara de safado.
– Mas vais ter de dormir na mesma cama que eu. É que eu não tenho mais nenhuma cama, nem nenhum quarto a mias.
– Tá bem, não faz mal. Pelo menos fico quentinha!
– Ahahahhahahahahahahahahha.
– O que é? Não é verdade? Ou andas a perder qualidades?
E desmanchámo-nos os dois a rir á gargalhada. Foi um daqueles momentos bem agradáveis, que só eu e Paul é que temos e dos quais eu sentia imensas saudades.
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Então gostaram?
Eu estou um pouco triste porque no último capitulo apenas recebi 3 reviews...
De qualquer maneira, muito obrigada a joycegracindo, amando e FR pelos vossos reviews.
Mas o problema é que eu ando a fazer um esforço para aqui vir postar e gostava que me deixassem um review pelo menos para saber se estão a gostar.
Beijos, até ao próximo capitulo e desculpem por qualquer coisinha... :)