Hope escrita por LuM


Capítulo 5
Capítulo 04




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04

Fazia apenas alguns minutos que Edward Cullen havia chegado à cidade. Ele já se encontrava na sua casa, que ficava numa rua muito prestigiada e conhecida por pessoas ricas morarem ali.

– O que o senhor quer jantar hoje? – uma escrava que servia como cozinheira pergunta ao seu senhor.

– Faça o que achar melhor, não tenho luxo com comida. – Edward responde sorrindo, ele conquistava os seus escravos, não só pela maneira paciente que tinha com eles, mas também pelo respeito que demonstrava ter. – Eu vou sair, e voltarei com uma visita paro o jantar.

– Está bem senhor. – a escrava sai do aposento. Edward não tinha nenhum assunto para tratar na sua casa, então ele rapidamente sai de casa e vai em direção do pequeno escritório de advocacia em que Jasper trabalhava.

Enquanto o rapaz se encaminhava para o seu destino todos na rua o olhavam com atenção, ele era novo ali, e certamente tema de muitas fofocas. Ele até entendia todos os olhares que ele recebia, afinal não é sempre que uma carne fresca chega a cidade.

Mas Edward não se importava, ele sempre fora do tipo que não se importa com o que os outros falam, ele sempre fizera aquilo que realmente queria fazer.

E talvez, ele não entendesse porque resolvera dedicar-se aos bens do pai, pois ele nunca ligara para esse tipo de riqueza.

– Ora, ora, Edward Cullen aqui? – Jasper logo caçoa do amigo quando o mesmo entra na sua sala. Jasper tinha a mesma idade que Edward, e era famoso por suas conquistas amorosas, ele era muito bonito o que facilitava todas as suas investidas nas mulheres. Desde que se formara na universidade ele vivia naquela cidade, ele não gostava muito, mas também não poderia dizer que odiava aquele lugar que costumes tão antigos e ultrapassados ainda eram praticados.

– Minha visita não tinha como se demorar mais. – os homens dão um curto abraço e alguns tapas nas costas de ambos.

– Eu entendo. Afinal, um homem tão cheio de propriedades não tem tempo para visitar um velho amigo. Venha, sente-se. – Jasper aponta uma cadeira que ficava em frente a sua mesa. – Estou com inveja de você. De repente rico e com um sobrenome de prestígio. – os dois riem.

– É, eu sei. Mas isso não importa muito. – Edward diz pensativo.

– Como não? – Jasper ficara indignado com a declaração do amigo. O tom curioso era visível na voz de Jasper, ele mesmo, por vezes imaginara como seria sua vida com um pouco mais de benefícios e regalias.

– É que agora eu só tenho dinheiro, mas continuo sendo o homem que não teve uma família. – o que mais incomodava Edward era o fato de nunca ter tido irmãos e nem um pai, ele tinha uma mãe, mas não era a mesma coisa. Ele queria sentir aquele sentimento de união que uma família tem, o sentimento de saber que não está sozinho...

– Mas isso é fácil. É só arrumar uma esposa dedicada e bonita que lhe de filhos.

– É, eu sei. Mas não tenho tempo para isso agora.

– Tudo bem, então me diga, o que veio fazer na cidade?

– Vim lhe pedir um favor, e eu também queria me afastar um pouco da fazenda.

– Que favor é esse? – sentado em frente a Edward, Jasper inclinasse para frente.

– Meu administrador morreu. – Edward fala com pesar.

– Oh, sinto muito. Ele tinha uma filha, não?

– Sim, Tanya, governanta da minha casa. Bem, o ponto é que eu queria que você procurasse um novo administrador para mim. Sabe, você tem mais contatos que eu... – ele explicava a situação.

– Ah, claro. Pode deixar, arrumarei um ótimo administrador. – Jasper sorri para o amigo.

– Quer jantar na minha casa? Ainda está cedo, mas podemos conversar enquanto esperamos o jantar.

– Por mim está ótimo! – Jasper exclama feliz – Estava mesmo precisando de uma comida caseira, você não imagina o tempo que faz que eu não como uma comida feita em casa. – os dois amigos riem.

O clima estava tão leve e descontraído! Era como se ali só estivessem os dois garotos de sempre. Mas era ali que se encontrava o verdadeiro Edward, o brincalhão, o que nunca imaginara que teria que cuidar de uma fazenda, muito menos de duas, como era o seu caso. O Edward de palavras simples, porém diretas.

Desde a morte de seu pai não havia um segundo que ele não estivesse pensando nas fazendas ou na atitude estranha do pai no seu último suspiro.

Ali era uma pausa, uma pausa para todos os seus pensamentos e tormentos.

– Então vamos! – Edward diz depois de finalmente parar de rir com o querido amigo, ele diz com um tom leve que até então era desconhecido por quem tivera contato com ele nos últimos tempos.

– Sim, claro. – depois de Jasper fechar seu escritório os dois seguem em direção a casa de Edward, a sua moradia não era muito longe dali, o que se tornasse possível ir caminhando lhes proporcionando o contato direto com a agitação daquela cidade. Enquanto os dois amigos caminhavam em silêncio, Edward sem querer acaba encontrando com os seus olhos um corpo delicado e muito bem esculpido. Quando percebera que sem querer encontrara um anjo – como o mesmo achava que aquela senhorita era – começou a seguir com seus olhos atentos a bela jovem que possuía o cabelo castanho um pouco preso enquanto formava perfeitas ondas por toda extensão de seus fios. A jovem em questão era a figura perfeita de um anjo, seus olhos cor de chocolate contrastavam com a sua pele clara e de aparência aveludada lhe proporcionando uma beleza única. Seu vestido de uma mistura de rosa com a cor verde se ajustava perfeitamente em seu corpo. ( N/A: Como Bella está: http://img3.etsystatic.com/il_570xN.285469235.jpg )

Edward desejou poder tocá-la, desejou beijar aqueles lábios carnudos e de coloração avermelhada.

O rapaz ficara excitado apenas olhando para a jovem. E ele nem conseguia imaginar o resultado se a tocasse. Certamente o resultado seria maravilhoso e muito prazeroso.

– Como ela. – o amigo o desperta de todos os seus pensamentos luxuriosos com a tal moça.

– O que?! – Edward pergunta embasbacado, ele não entendia o que o seu amigo quisera dizer.

– A jovem que observas tão atentamente... Seria uma ótima esposa, não? E a julgar pela beleza da mesma seus filhos seriam dotados de uma beleza extraordinária.

– Não estou olhando para ninguém! – Edward finge ultraje.

– Está sim. Mas precisamente para aquela jovem de vestido rosa e verde.

– Você a conhece? – Edward finalmente se rende.

– Sim. Ela é Isabella Swan. Tem uma família muito respeitada e uma longa lista de homens querendo-a como esposa.

– Quer dizer que ela não é casada? – a julgar pela sua beleza Edward acreditava que a moça já era casada há tempos.

– Não, ela não é casada. O que é meio estranho, devido ao fato dela não ser mais tão jovem.

– Nem está prometida a alguém? – Edward pergunta espantado, de fato ele estava, saber que aquela bela moça não era casada despertou um misto de espanto e curiosidade em Edward.

– Pelo que eu saiba não.

– Isso é interessante... – Edward diz malicioso, cenas de momentos íntimos que poderia ter com a tal Isabella passaram pela sua mente.

– Interessante? O que você está pensando?

– Nada. – o rapaz diz seco logo que percebe que não deveria ter tais pensamentos com uma dama, ainda mais se tratando de uma tão bela e com uma reputação respeitada.

– Sei... – Jasper diz desconfiado, mas logo os dois amigos caem em risadas.

Em meio a gargalhadas e todos os tipos de comentários os dois jovens passam aquela noite na casa de Edward envoltos das mais variadas bebidas.

~*~

Edward e Jasper Hale estavam almoçando na grande e luxuosa sala de jantar daquela casa. Apesar de estarem com dor de cabeça, causada pela bebedeira da noite anterior, os dois riam e conversavam alegremente enquanto comiam.

– Senhor Cullen... – um dos escravos da casa entra no aposento. – Desculpe atrapalhar, mas é que chegou uma correspondência pro senhor. – o homem, com uma certa idade avançada, fala com a cabeça baixa.

– Oh, não tem problema. – o Cullen diz sorrindo – Me entregue aqui.

O escravo faz o que o seu patrão havia lhe pedido e rapidamente sai da sala, Edward pega rapidamente o envelope e o analisa e logo percebe do que se tratava.

– O que é isso? – Jasper pergunta enquanto tenta ver o que estava escrito naquele envelope.

– Um convite... – Edward responde enquanto ainda lia os dizeres ali escritos.

– Mal chegou à cidade e já está recebendo convites? Quem o mandou?



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