Estranhos Desejos escrita por Senhora Vengeance


Capítulo 9
Meus presente Meu destino


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIII adoreiiii os comentariosss uhuuuu ainda bem que estão gostando kkkkk pena que a fic já está acabando :(
Mas está ai o penúltimo capitulo espero que gostem e comentem é claro kkkkk



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Embora seu primeiro impulso fosse fugir, entrar no carro es­porte incrementado e dirigir feroz e velozmente através do país, Edward não queria deixar Bella. Não sem antes lhe dar uma expli­cação. Para ser honesto consigo mesmo, ele não sabia se conseguiria deixá-la. Só de pensar, a dor em seu peito aumentava. Bastou dar uma olhada para ver que ela levara seu carro, e que, mesmo que quisesse, ele não poderia ir embora. Claro, agora que ela sabia quem ele era, poderia exigir que ele partisse, ale­gando não desejar um vampiro atrapalhando sua vida. Se ela o fizesse, Edward desconfiava que o pouco que lhe restava de co­ração ficaria em pedaços, o que era um paradoxo, já que todos sabem que vampiros não têm coração. E é verdade... vampiros não têm coração até o momento em que encontram sua Svetla. Afinal, ele se permitiu pensar na palavra e até mesmo sussurrá-la. Svetla queria dizer presente. Um presente do Destino. Uma Svetla era alguém com quem um vampiro poderia passar uma eternidade feliz, e a lenda dizia que encontrar uma Svetla era o mais próximo que um vampiro chegava de recuperar sua forma humana original. Uma vez que nada poderia restaurar o múscu­lo ressecado que deveria bater no peito de um vampiro, encon­trar uma verdadeira companheira trazia uma pequena centelha de vida que brilharia para sempre em seu lugar. Agora Edward entendia por que seu peito doía tanto.

Ele pegou o celular e ligou para Jasper. Um vampiro an­tiquado e mal-humorado, eternamente preso num belo corpo de 30 anos, Jasper provavelmente tinha centenas de anos a mais que Edward e morava justamente em Anniversary, no Texas. Pou­cos sabiam de sua existência, e ele poderia matar um caçador de vampiros com a maior facilidade. Se Jasper estivesse por perto quando Jacob estivera à caça de Edward na Inglaterra, este jamais teria de abandonar o país. Jasper se divertiu ao receber a notícia da chegada de Jacob Black.

— Vou cuidar dele imediatamente — Jasper prometeu. — Esse Jacob Black não vai mais aborrecê-lo.

Jacob Black, caçador de vampiros, estava liquidado. Edward des­ligou o celular com uma sensação de satisfação. Pelo menos algo daria certo naquela noite. Logo depois, ele ouviu o barulho inconfundível do seu carro na entrada da garagem. Ele se em­pertigou e parou perto da porta, sem acender as luzes. Sabia que os shape-shifters enxergavam melhor no escuro do que um ser humano.

Bella abriu a porta devagar, entrou rapidamente e a trancou. Ele não se mexeu enquanto a visão dela se adaptava. Quando ela o viu, afinal, inclinou a cabeça de lado.

— Por que você não me contou antes?

O lugar onde o coração de Edward deveria bater começou a doer. Ele manteve os braços ao longo do corpo, com as mãos fechadas, evitando tocá-la, e respondeu da maneira que podia.

— Tive medo. — Admitir que tivera medo era penoso para ele. Justo ele, que se tornara tão forte ao longo do tempo e que costumava ser temido por outros vampiros... — Quando vi você, fiquei meio enlouquecido. Eu não queria admitir quem você era, o que era... — Ele engoliu em seco, sentindo-se incapaz de pro­nunciar a palavra. — As coisas aconteceram muito rápido depois disso, Bella. Sinto muito.

Ela olhava para ele, de braços cruzados e sem expressão.

— Você percebeu que isso causou todo o tipo de problemas, não percebeu?

— Claro. — Ele queria perguntar se os problemas tinham alguma importância de fato, já que, afinal, eles haviam encon­trado um ao outro, mas as palavras morreram em sua garganta.

— Claro, os problemas foram feitos para ser resolvidos — ela disse, como se lesse os pensamentos de Edward. Bella parecia estar satisfeita e, para surpresa de Edward, ela se aproximou, pa­rou diante dele e pegou-lhe o rosto com as duas mãos. — Você é tão bonito. Vampiro ou não, você sabe o que eu sou. — Ele não conseguiu falar, mas acenou concordando. — Há anos que sonho em me encontrar com você. Marquei encontro após en­contro, tentando achar meu par. Jamais desisti, nunca parei de procurar...

A voz de Bela falhou. Incapaz de resistir, Edward a beijou. Foi um tipo de beijo diferente dos beijos ávidos, apaixonados e inten­sos que os dois já tinham trocado. Ele queria que o toque de seus lábios sobre os dela fosse gentil, para acalmá-la. Mas no momen­to em que seus lábios se tocaram o fogo irrompeu entre eles.

— Ah, puxa — ela disse, ofegante. — Você faz idéia do que faz comigo?

— Faço. — Ele a puxou para mais perto, abraçando-a, e bei­jou-lhe a testa. — Porque você faz o mesmo comigo.

Bella inspirou profundamente e se afastou um pouco para olhá-lo.

— Edward, você precisa sair daqui. Há um caçador de vam­piros na cidade. Ele o seguiu até aqui e está oferecendo uma recompensa de 50 mil dólares.

A alegria o invadiu. Alegria, esperança e amor. Definitiva­mente, um amor irresistível.

— Você não quer o dinheiro? — Ele possuía bilhões, claro, e pagaria o que fosse para ajudar a amiga de Bella, mas nada disse. Não naquele momento.

Ela olhou para ele com uma expressão chocada, ofendida e zangada.

— É claro que eu quero o dinheiro — ela disse com sarcas­mo, num tom de reprovação. — Mas eu jamais o trairia, Edward. Por nada neste mundo.

Ele precisava ter certeza.

— Nem por Alive?

Uma sombra passou pelos olhos de Bella.

— Nem mesmo por ela. Ela não iria querer viver a qualquer preço. — As últimas palavras foram abafadas por um beijo. Ele a beijou longa e avidamente, intensamente, mostrando-lhe com a língua o quanto desejava fazer amor com ela. Quando os dois se separaram para tomar fôlego, ela mal conseguia ficar de pé, e Edward precisou segurá-la.

— Diabos — ela disse confusa, antes de se controlar e balan­çar a cabeça. — Sério, Edward. Você precisa ir embora. Não quero correr o risco desse caçador de vampiros o encontrar.

Edward riu e lhe contou a respeito de Malcolm.

— Creia, Jacob Black jamais saberá o que o atingiu.

— Fico feliz. — Ela encostou o nariz no dele, como os lobos costumam fazer. — Precisamos conversar.

Uma vez que a voz dela estava repleta de amor, Edward con­cordou. Embora precisassem conversar sobre as diferenças ra­ciais, ele queria saber se ela se dera conta da verdade, como ele. A verdade do que cada um representava para o outro. Ele era seu companheiro, e Bella, sua Svetla, seu presente pessoal do Destino. Entre os de sua própria espécie, isso era algo raro e representava uma mudança que os vampiros prezavam acima de tudo. Apesar de passar séculos procurando, Jasper não en­contrara sua Svetla.

Edward não perdeu tempo imaginando como seria possível: Bella era sua, e ele lhe pertencia, embora fossem de raças dife­rentes, e embora, supostamente, sua companheira devesse ser uma vampira, e não uma shape-shifter. Para ser franco, ele não se importava. Se ela quisesse, ele a transformaria em vampira para que pudessem ficar juntos pela eternidade. Enfrentariam as conseqüências depois.

— Você fala primeiro — ele disse, desistindo de manter um simples sorriso e deixando que, dessa vez, ela visse suas presas. Queria beijá-la de novo, mas deveria esperar para ouvir o que ela iria dizer.

Bella ia começar a falar, mas seu celular tocou.

— Ah, não outra vez — ela gemeu, mas ficou imóvel ao reconhecer o número. — É a mãe de Alice. — Ela atendeu, escutou e desligou. Seus olhos se encheram de lágrimas que co­meçaram a escorrer pelo rosto. — Alice teve uma recaída. Seus órgãos estão começando a falhar. Dessa vez eles acham que ela não vai se recuperar.

De repente, Edward se deu conta de que poderia lhe dar um presente, mas apenas se ela e a amiga assim o desejassem.

— Acho que posso ajudar — ele disse com cautela. — Alice não precisa morrer.



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Notas finais do capítulo

e ai oq acharam e o presente que o Ed vai dar pra Allie é oq em kkkk bom amanha eu posto o ultimo capitulo please nao me abandonem leiam as minhas outras fics por favor kkkk e comentem é claro kkkk inté ++++++



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