Apesar da alegria libertadora de saber que, não importava o que ele fosse, Edward era seu mundo, Bella fazia força para parar de chorar quando voltaram ao hospital. De acordo com o que a sra. Ralston lhe dissera, Alice entrara em coma e não recobrara mais a consciência. A família se unira, alternando-se entre vigiar e rezar. Mike também aparecera, e seu rosto revelava a luta entre a determinação, a tristeza e a dor. Viera dizer adeus à mulher que amava. Alice estava realmente mor­rendo, a não ser...

Bella se perguntou se realmente queria que Edward transfor­masse sua melhor amiga numa vampira, mas ela não tinha outra escolha. Depois que todos os recursos se esgotaram, era a morte ou o vampirismo. Não era bem uma escolha. Do jeito que ela via as coisas, era preferível ser um vampiro que morrer. Alice aceitara sem reservas o fato de Bella ser uma shape-shifter. Ape­sar de nunca terem discutido sobre o vampirismo, Bella achava que Allie aceitaria a nova vida de boa vontade. Além disso, Em jamais gostara do sol, que sempre queimava sua pele pálida. Se Edward servia de exemplo, os vampiros não eram maus. Ela diria que eles eram exatamente como os outros, humanos ou shape-shifters. Bella olhou novamente para o homem — quer dizer, para o vampiro — que ela amava. Edward seria o professor de Allie. Quem melhor do que ele?

Ela falou com a sra. Ralston e pediu para ser a próxima a entrar no quarto de Allie. Extremamente abalada, a idosa senhora concordou, sem notar que Edward a acompanhava. Mike perce­beu e tentou protestar, mas um olhar seco de Bella o deteve. A não ser pelos aparelhos e pelo som dos bipes, Em parecia dormir calmamente.

— Você está preparada? — Límpido e repleto de amor, o olhar de Edward continha uma pergunta. Bella sabia que assim que ele começasse, não poderia parar. Alice morreria e, depois de alimentada com o sangue de Edward , renasceria como vampira. Ela concordou.

— Depressa, antes que alguém entre aqui.

Edward desligou o interruptor de um dos aparelhos.

— É para evitar que o alarme soe quando ela morrer. — Ele olhou uma última vez para Bella com um olhar carinhoso, inclinou-se e apertou a boca contra a garganta pálida e delicada de Alice. Enquanto ele bebesse, o sangue de Alice circularia através de seu corpo, tornando possível que ele a alimentasse em seguida.

Quando os incisivos de Edward perfuraram sua pele, o corpo de Alice se contraiu. Ele continuou a beber e ela se contorceu uma, duas, três vezes. Assim que o sangue foi todo drenado do seu corpo, ela deu um sorriso. Num gesto rápido, Edward enfiou os dentes no próprio pulso e encostou-o na boca de Alice. Ao sentir a primeira gota de sangue em sua língua, ela reviveu e começou a sugar o sangue avidamente, como um bebê recém-nascido ao ser amamentado.

— Deixe-me ajudá-lo — disse uma voz masculina grave, vindo da porta.

Bella se virou.

— Como foi que você entrou aqui? — ela gaguejou. — Quem é você? O que deseja?

— Tudo bem, Bella — disse Edward tirando a boca de Alice de seu pulso com gentileza. — Este é Jasper. Ele se move nas sombras para que os humanos não o vejam. Alimentar-se dele dará muita energia a Alice. Beber o sangue de um vampiro tão antigo é uma grande honra.

Jasper mal olhou para eles. Toda a sua atenção estava con­centrada na nova vampira deitada na cama de hospital. Ele ca­minhou até ela como se estivesse em transe, cortou seu próprio pulso e encostou-o na boca de Alice. Enquanto ela recomeçava a beber, ele se virou e olhou para Edward com uma expressão hu­milde e reverente.

— Você encontrou minha Svetla, meu amigo. Terei uma dí­vida eterna com você.

— Svetla? — Bella nada entendia.

— Entre os da nossa espécie, Svetla significa presente. Um presente do Destino. Ela é o par de Jasper, assim como você é o meu par — Edward explicou.

Bella olhou para a amiga, admirada. Ela acordara e fitava o homem de cabelos loiros com evidente adoração. Mike en­trou discretamente no quarto. Com certeza, enganara as enfer­meiras que montavam guarda. Ele olhou para Jasper.

— Par? Isso não é possível. Ela é...

— Minha — Jasper interrompeu com voz firme. — Pela eternidade.

— Eternidade? — Ele deu uma olhada para Bella e Edward e ficou chocado ao perceber o que eles haviam feito. — Você a transformou em...

— Nós salvamos a vida dela. — Edward o pegou pelo braço. — Olhe para ela, homem.

O rosto de Allie estava repleto de amor ao olhar para Jasper. Ela sequer se deu o trabalho de olhar para Mike.

— Isso é porque ele a mordeu. — Furioso, Mike se agitava no meio deles. — Esta é a única razão.

— Ele não a mordeu. Quem a mordeu fui eu. — Edward tentou expulsá-lo dali, mais uma vez. Mike continuou a resistir.

— Isso não faz sentido. A não ser que eles sejam... qual é o termo?

— Svetlas. Eles pertencem um ao outro.

Desviando os olhos de Jasper, Allie deu um sorriso gentil para Mike.

— Desculpe, Mike. Nunca me senti dessa forma em rela­ção a você.

Mike abaixou a cabeça e aceitou a realidade. Depois, ele se empertigou e saiu do quarto, evitando encarar algum deles. Em olhava para Jasper novamente, e nem percebeu quando Mike saiu. Jasper se inclinou e beijou-a. Ela correspondeu.

— Eu me sinto como uma intrusa — disse Bella para Edward. — Talvez devêssemos...? — Antes que ela pudesse completar a frase ou o pensamento, Edward a pegou firmemente pelo braço e puxou-a para a porta.

— Alguém tem de contar à mãe dela — ele disse. — Acho que deveria ser você.

— A verdade?

Ele deu de ombros.

— Isso é com você. Você vai precisar inventar uma história para contar à família de Allie. Uma recuperação milagrosa, ou algo semelhante. Também vai precisar de uma boa razão para ela não poder apanhar sol e para dormir durante o dia.

Assim que saíram do quarto, Bella deu de cara com a sra. Ralston. Ela disse apenas que Alice parecia ter se recuperado, sabendo que a amiga gostaria de contar a verdade à mãe, à sua maneira e no devido tempo. Bella foi se encontrar com Edward, que a esperava, pegou-o pela mão e os dois caminharam pelo corredor.

— Você quis dizer o que disse há pouco, sobre eu ser um presente para você?

Ela perdeu o fôlego ao ver o modo como ele a olhava: com paixão e com desejo.

— O que é que você acha? — ele resmungou. — Você poderá viver como parceira de um vampiro?

— Você sabe que sobreviverá a mim — ela disse. — Trans­formar shape-shifters em vampiros é expressamente proibido.

Ele a beijou, deixando que ela sentisse seus dentes afiados.

— Quando foi que eu e você nos importamos com regras?

Bella sentiu um arrepio e uma onda de desejo tão forte que queria pular nos braços dele ali mesmo, no corredor. Ela viu uma porta à sua direita. Talvez fosse um quarto vazio. Ela abriu a porta e deu uma espiada. Uma pontada de alegria a atravessou ao ver que o quarto estava desocupado e que a cama, arrumada, parecia esperá-los.

— Venha aqui, parceiro — ela ordenou, empurrando-o para dentro do quarto e fechando a porta, trancando-os na total escu­ridão. Tirar a roupa foi questão de segundos. Edward estava ereto e pronto, e ela, macia e receptiva.

— Já estava na hora. — O murmúrio de Edward terminou num rosnado rouco, enquanto ela o empurrava sobre a cama e se colocava sobre ele, exatamente da maneira que desejara fazer quando estavam em seu sofá. Ela colou o corpo ao dele, vibran­do por ser possuída.

— Deixe que eu lhe mostre o que significa realmente ser o macho de uma loba — disse Bella.

E, para o prazer dos dois, ela lhe mostrou.

E ai foi bom ou naum oq acharam bom me falem se gostaram msm acho que vou fazer outra sabe da msm autora as histórias dela é muitooo boa então amorecos até a proxima fic ahhh e naum se esqueçam vão no meu perfil e leiam as outras fics que eu escrevo ok? amo vcs adeussskkkkkk brinks logo eu vorto.