Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 14
Capítulo treze.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/182269/chapter/14

– Estava aguardando sua visita. – Ele lhe sorriu e se aproximou de Edward e lhe deu um abraço aperta, o que o deixou sem reação. – Não se incline para mim, rapaz!

– Conde... – Estava em transe. Por que o tal Conde Harry estava o abraçando? – Com o que posso ajudá-lo?

– Calma. – Bateu no ombro dele enquanto se afastava a garota imunda tinha sumido do ambiente. – Temos muitos assuntos para tratar.

– Tudo bem. – Deu de ombros.

– Você se importaria de passar alguns dias aqui? – Disse ele rapidamente enquanto voltava para seu trono.

– Claro que não... – Seu pensamento foi rapidamente para Natasha. – Mas não se importaria se trouxesse Natasha... Ou se importa?

– Ora, não. – Seu sorriso foi maior. – Será uma honra tê-la de volta aqui.

– Agora, diga-me senhor... – Cruzou os braços e o encarou. – O que quer de mim?

– Carlisle é um cretino. – Riu. – Na verdade, eu sou o cretino.

Edward franziu o cenho pela confusão.

– Por que Carlisle não me falou sobre você? – Ele perguntou sério.

– Venha comigo, Edward. – Harry se levantou e seguiu para um corredor escuro.

Ele o seguiu, a curiosidade tomava todo seu corpo. O corredor tinha apenas algumas velas coladas a parede, não tinha muita luz no ambiente. Havia várias portas naquele corredor, mas Conde Harry abriu a primeira e ligou à luz, um lustre belíssimo estava preso ao centro da sala, que estava repleta de quadros, onde estavam pintados fotografias. Havia vários tapetes no chão e criados-mudos com candelabros em cima. O homem parou no primeiro quadro e chamou Edward com os olhos. Ele parou em frente ao quadro e observou-o. Havia um homem com uma roupa antiga, cabelos cor de bronze, olhos escuros chamativos, aqueles olhos eram repletos de ruindade e malícia. Em seus lábios finos havia um sorriso irônico.

– Edward... – Harry virou-se para ele. – Este era meu irmão mais velho, Conde Drácula.

– Ora... – Ficou abismo. Na carta havia que era “parente mais próximo”, não irmão!

– Éramos três... – Deu as costas para o quadro e caminhou pela sala com os braços para trás. – Eu, Drácula e Klaus.

– Klaus? Mas em todas as histórias que já ouvi não há nenhum Klaus. – O interrompeu.

– Porque Klaus não era vampiro. – Disse ele. – Nossa mãe tinha como amante um vampiro. - Cruzou os braços na frente de Edward. – Quando ela decidiu fugir com ele nosso pai tentou matá-la, esfaqueando-a. – Ele suspirou. – Sempre teve uma índole ruim, porém, ela não poderia deixá-lo, ele tinha muito dinheiro. E era um lorde. – Sorriu. Seus olhos vagos fitaram o chão, como se estivesse revivendo a história. – Meu pai queria que meus irmãos e eu fossemos que nem ele. – Olhou para Edward, seus olhos lacrimejavam. – Tivéssemos títulos importantes. Porém, quando ele esfaqueou minha mãe, quando ela já estava à espera da morte... Este homem apareceu. Achamos estranho, ele mordeu a si mesmo depois enfiou o corte na boca de minha mãe. – Riu. – Achávamos que ele estava terminando de matá-la, éramos crianças... – Admitiu. – E então meu pai começou a correr e nos deixou lá. O homem o seguiu, então pudemos ouvir gritos. Esse homem pediu para que seguíssemos e levou nossa mãe nos braços.

Edward ergueu a sobrancelha. O que toda essa história tinha haver com o ele?

– Depois disso ele nos contou toda sua história. Achávamos que era tudo uma história, mas ele nos contava sempre na hora de dormir. – Sorriu. – Nós o chamávamos de papai, menos o Klaus. Ele tinha uma espécie de ódio por Derek. – Ficou um pouco em silêncio. – Espere... Você deve está com sede. – Harry saiu da sala e pediu para que Edward o acompanhasse.

Eles seguiram o longo corredor rapidamente até chegar a uma sala sofisticada, com vários quadros e um belo sofá vermelho, com aparência de antigo. Havia três garotas no sofá. Elas sorriram quando eles apareceram, e se levantaram.

– Hillary. – Conde chamou uma delas, que caminhou até eles.

Tinha um robe de seda rosa bebê, seus cabelos tinham cachos louros que caiam levemente, escondendo um pouco seu sutiã que aparecia no decote. Ela olhou para Edward, seu rosto angelical foi envolvido por malícia. Em seguida olhou para Harry.

– Por favor, sacie a sede deste homem. – Ele bateu levemente no ombro de Edward e caminhou em direção ao sofá.

Hillary colocou todo o seu cabelo para um lado só e o olhou mordendo o lábio. Ele sorriu maliciosamente, é claro que ele iria tirar proveito da situação. Puxou-a mais para si, colando seus corpos e trilhou beijos molhados no pescoço dela, em seguida cravou-lhe os dentes.

– Só não a mate. – Harry advertiu ao longe.

Ele apenas saciou sua sede, deveria ter tirado apenas uma bolsa de sangue da garota. Caminhou até o sofá e sentou-se entre uma morena e uma ruiva.

– Agora, por favor... – Limpou a boca. – Conte-me o resto da história.

– Senhoritas, vão para o quarto. – Conde Harry sorriu se deliciando com as meninas se levantando e desfilando para fora da sala. – Natasha e Cassie davam uma apimentada nessas garotas... Você tem sorte. – Ele riu depois se virou para Edward.

– Conte-me, por favor. – Já estava ficando impaciente, daqui a uma hora iria amanhecer.

– Bom, quando Drácula ficou mais velho, por volta de seus vinte e poucos anos, minha mãe o transformou. – Disse ele. – Eu ainda era novo demais. Klaus e eu éramos mantidos longe o bastante de Drácula até que ele parasse de matar todos os humanos que via. – Riu. – Ele era um cretino sádico. – Pigarreou. – E então, quando ele começou a se envolver com garotas me ensinou todos os seus truques. O vi várias vezes matá-las depois de ter relações com elas. – Admitiu. – Depois de um tempo Drácula começou a ter brigas com Derek e minha mãe. E em uma noite, quando minha mãe tinha ido para Holanda, ele enfiou uma estaca no coração de Derek. – Suspirou. – Gostava dele, mas Drácula falava que ele estava ficando maluco.

Edward franziu o cenho.

– E Derek estava. Estava maluco por poder. – Disse ele. – Uma noite depois nossa mamãe voltou da Holanda, mas quando acordei, Drácula me acolheu em seus braços e disse-me que era a hora dela. – Suspirou. – Aquele merda matou as pessoas que nos criaram. – Sua voz se alterou. – Depois de um tempo Klaus saiu de casa, ele era o único que queria uma vida normal. E então fugiu com uma garota para se casar. – Riu, como se aquilo fosse patético. – E eu passei a boa parte da minha vida com Drácula... Quando completei quarenta anos ele me transformou. – Sorriu. - Ele disse-me que foi a idade que eu estava mais charmoso para as mulheres. – Riu. – Vinte anos depois ele foi morto.

– E o que eu tenho haver com...

– Edward. – Ele o interrompeu. – Essa ainda é a primeira parte da história. – Harry riu. - Porém, não temos mais tempo... Preparei um caixão para você.

Ele levantou-se e pediu com os olhos para que Edward o seguisse.

Definitivamente, ele estava disposto a passar um longo tempo ali para descobrir de uma vez por todas o que Conde Harry queria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Like A Boss" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.