Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 12
Capítulo onze.




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- Você tem certeza de que não vai doer? – Natasha mordeu o lábio, seus olhos fixos na faca que ele tinha em mãos.

- Só um pouco. – Lhe estendeu a mão para que ela lhe desse a dela.

- Ok. – Fechou os olhos e estendeu-lhe a mão.

Edward fez um pequeno corte em sua mão e deixou que o sangue escorresse até um frasco de vidro. Roçou a língua em sua presa, mas controlou-se. Não olhou fixamente para o sangue. Cassandra se encontrava abraçada com Jasper com a cabeça escondida em seu peito, parecia que tinha temor a sangue. Natasha arfou, espiou abrindo apenas um olho, e viu o sangue escorrer para o pequeno frasco.

- Você está bem? – Ele encarou suas órbitas azuis e sorriu.

- Sim. – Ela mordeu o lábio depois se virou para Cassie, que continuava abraçada com Jasper, o que a fez rir.

Edward tirou o fraco e o tampou rapidamente, logo Natasha limpou o corte e lhe sorriu.

- Edward, já vai amanhecer – Jasper rapidamente disse-lhe enquanto despedia-se de Cassandra e saia da sala.

Natasha o olhou novamente enquanto ele lhe sorria com os olhos e em seguida beijou-lhe os lábios rapidamente.

- Divirtam-se. – Falou por fim antes de sair do quarto.

Seus olhos percorreram a floresta enquanto estava sentado na ponta da escada da varanda. Enquanto isso fazia círculos com os dedos na coxa amostra de Natasha, Edward sorriu, observando ela embalada em um cobertor azul de caxemira. Seu cabelo em um coque bagunçado dava-lhe o charme com algumas mechas vermelhas em seu rosto, seus olhos azuis percorriam a floresta a sua frente. Porém, percebeu os olhos dele nela, e sorriu desbriada.

- Promete que não vai voltar tarde? – Mordeu seu lábio e o olhou com atenção.

- Não posso deixá-la sozinha aqui. – Ele deu um meio sorriso e aproximou-se mais de seu rosto, fazendo-a ofegar.

- Se ele pedir para que fique, venha me buscar. – Natasha sussurrou, seus olhos se estreitaram.

- Como assim pedir para que eu fique? – Ergueu o cenho, ela parecia saber de algo que ele não sabia.

- Ele tem planos para você, Edward. – Ela sussurrou novamente, para que os outros dentro de casa não escutassem. – Ele quer que fique lá.

- Por que não me avisaste? – Zangou-se.

- Por que... – Ela foi interrompida pelo indicador dele em seus lábios.

Edward ouviu ao longe um motor de carro, levantou-se, Natasha também, ergueu o rosto para tentar enxergar. Mas ela não enxergava nada, é claro. Ele olhava fixamente para a pista de areia em sua lateral, esperando algum sinal dos faróis.

- Conde Harry pediu para que eu não falasse sobre ele. – Ela sussurrou rapidamente. – Tenha muito cuidado, Edward...

Ele envolveu-a com seus braços e beijou-lhe a ponta da cabeça, nesse momento pode ver ao longe os faróis que cada vez mais se aproximavam.

- É melhor você entrar, antes que ela chegue. – Edward acariciou seus cabelos e aproximou seu rosto do dela.

Colocou sua mão em sua nuca enquanto trilhava beijos de sua bochecha até sua boca. Natasha fechou os olhos, sentindo seus lábios gelados roçarem nos seus. Ela abriu a boca, deixando que ele percorresse-a com sua língua, aprofundando o beijo, fazendo-a querer mais. Folgou um pouco o cobertor em seu corpo, deixando que Edward caminhasse com seus dedos sobre o seu decote enquanto ela lhe mordia o lábio. Então, seu beijo foi interrompido por Carlisle, que bateu a porta atrás de si e gritou...

- Edward, não vá! – Sua expressão era preocupada ele se aproximou e o encarou.

- Por que, Carlisle? – Cruzou os braços contra seu peito firme, sua voz fria criou mais tensão naquele local. – O que você tem com esse homem que não posso saber?

- Eu não posso...

- Não. – O interrompeu. – Você pode, mas não quer. Eu vou precisar ir atrás deste homem para que ele me conte de uma vez por todas o porquê de tanto mistério.

- Natasha. – Carlisle a olhou, seus olhos estavam sem vida. – Por favor, não o deixe ir... Você o perderá para sempre.

- Por quê? – A raiva ponderou de seu corpo, ele o jogou contra parede enquanto apertava-lhe o pescoço. – Se continuar assim, você me perderá para sempre, Carlisle. – Ele gritou-lhe enquanto os outros apareciam de todos os lugares e tentavam tirar-lhe do pescoço do homem que o criou. – Se eu não tivesse tanto respeito por você... – Se afastou enquanto mostrava a estaca de madeira que tinha em seu casaco, os outros viram a lágrima rolar sobre o seu rosto. – Você é como um pai para mim, mas o que está fazendo comigo não é algo que um pai faça.

Edward deu as costas enquanto um volvo preto parava em frente a casa. Ele olhou por uma última vez para o rosto de todos dali, que pareciam aterrorizados, e entrou no carro, furioso.

- Olá, Edward. – Uma garota escondida em seus cabelos cacheados negros falou, sua voz fina o fez encarar seus cachos, depois uma última vez para o rosto de Natasha, que estava cheios de lágrimas enquanto o carro dava a volta e corria sobre a pista sem piedade.

- Para aonde vamos? – Ele falou guardando sua estaca rapidamente no casaco.

- Próximo a entrada da cidade. – Ela apertou as mãos contra o volante. – A propósito, me chamo Monique.

- Mais uma serva do Conde? – Riu.

- Na verdade, sou filha da mulher dele. – Deu de ombros.

- Filha? Mulher? – Arqueou a sobrancelha.

- Harry é uma caixinha de surpresas. – Riu, mostrando-lhe seu rosto afilado e com uma cor de mulata brasileira.

- Você é daqui? – Ele olhou-a atentamente.

- Desde os cinco anos. – Mordeu o lábio carnudo e o olhou de volta, rapidamente. – E você? Desde quando é vampiro?

- Desde muito tempo. – Riu ao coçar a nuca. – O que ele quer comigo?

- Ninguém sabe. – Disse ela. – Mas ele se esforçou muito para que fosse até lá. Não é normal ele ceder Natasha e Cassandra tão fácil.

- Por quê? – Uniu as sobrancelhas e observou-a entrar em uma avenida movimentada.

- Natasha é especial. – Sorriu. – E Cassandra é inteligente.

- Especial como? – Edward sentiu em seu bolso o frasco do sangue dela queimar, suspirou.

- Você irá descobrir depois de um tempo. – Olhou-o rapidamente. – Se já não descobriu.


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