Kimblery chegou na casa de Draco 2 semanas antes do natal. Esses dias passaram tão rápido, que quando ela se deu conta, faltavam 3 dias pro natal! Já era noite, quando Kimberly se pegou no quarto de Draco, fazendo cafuné em sua cabeça e lhe contando uma história, quase de ninar:

-Era uma vez uma menina. Ela gostava muito de seu irmão. Só que o irmão, a via apenas como uma irmã, é lógico. Mas ela gostava dele como MAIS que irmão. Então, ela começou a pingar umas gotas de poção do amor no café dele, todo dia. Cada dia mais, ele ficava mais apaixonado por sua irmã. Quando ela se deu conta, estava enfeitiçando os próprios pais, para que eles ficassem a sós em casa, e pudessem namorar, em paz. Ela fez tudo isso por amor. Um amor que ela sabia que NUNCA ia ser correspondido. Um amor proibido. O que achou da história Draco?

Draco havia dormido. Ela continuou a fazer cafuné e dormiu também.

Amanhecera, e eles acordaram tão cedo, que viram o sol se levantar, junto com eles. Resolveram passear no mundo dos trouxas, dar uma volta pelo parque, ver os pássaros, e os cachorros brincando livremente...Eles embarcaram num trem, que para Kimberly era novidade, mas para Draco, o trem era parecido com o expresso de Hogwarts, só que não havia cabines, ficavam todos juntos.

-Ah não Draco. Acabei de me lembrar! Esquecemos de tomar café! Estou morta de fome.

-Ah, eu que não vou voltar pra casa. Comemos algo chegando lá. Estou com o meu dinheiro trouxa aqui. 700 reais, o nome do dinheiro.

O dia estava claro, o sol já estava brilhando e a viajem havia sido um tanto demorada. Eles pararam e tomaram sorvete. Um sabor trouxa, um tal de baunilha. Gostaram muito. Depois foram para o parque, estava de tarde. Eles conversaram de mais, e perderam a noção da hora.

-Vamos fazer uma luta de feitiços? O ganhador tem que pagar um hambúrguer disse Draco em um tom competitivo.

-Eu topo! –Disse Kimberly pegando na hora sua varinha.

-Agua eructo! –Falou Draco, bruscamente.

Kimberly, sem pensar falou:

-Protego! –E o feitiço ricocheteou, deixando Draco ensopado.

-Bombarda- Gritou Draco

-Ascêndio! –E Kimberly subiu uns 5 metros, e depois na queda gritou:

-Arestum Momentum! –E ela foi suspensa no ar, a poucos centímetros do chão.

-Cofringo! –Ela gritou, rápidamente.

Ouve uma grande explosão no lugar. Draco, todo sujo por causa de terra que voara em cima dele gritou:

-Ok, trégua, eu pago o hambúrguer e... Conjuctivitus!

Kim viu tudo turvo, ouvia pouca coisa. Draco sussurrou em seu ouvido: “Vai desistir?” “Está com medo?”

-Pericullum! –E várias chamas vermelhas voaram em direção ao céu, assustando Draco, Dando tempo de Kim se recuperar e deixar Draco no chão. Ela estava apontando a varinha pra ele.

-Trégua? –Ele disse.

-Expelliarmus! –Kim gritou. E em seguida, a varinha de Draco veio para suas mãos. –Quem vai desistir agora? – A menina largou a varinha e Foi direto para os braços de Draco, que a abraçou bruscamente. Eles começaram a se beijar e a tarde foi saindo, o sol se pondo...Até que anoiteceu. Eles voltaram para casa e os pais de Draco estavam dormindo. Eles entraram de fininho. Kim novamente foi para o quarto de Draco, mas ele havia prometido aos pais que não ia fazer “nada demais” lá dentro.

-Boa noite Draco.-Disse Kim

-Boa noite Kim. Eu te amo muito.

-Eu também.