Lucy And The Lost Goddess escrita por Driddle, Vicky Black


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Hey povo lindo que ainda lê meu recados.
Então ai está o capitulo tão esperado, espero que não corras riscos de morte para com minha pessoa.
Bem tenho recadinhos no final, então boa leitura e até lá =D



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Corada, sai do closet, mas Nico não estava ali. Na sala de armas, peguei uma adaga de bronze celestial ornamentada com leves desenhos floridos em ouro imperial, ela se transformava num lindo anel. Peguei também meu colar/arco e flecha, saindo do chalé. Já no refeitório, fiz a oferenda e comi. Fui para a casa grande, ponto de partida da missão.

Mas algo muito estranho aconteceu. Senti como se minha alma desgruda-se do meu corpo. “PARA TUDO!” pensei desesperadamente ao ver-me invisível dos olhos de todos, que corriam através de mim. Então vi meu corpo caído.

“Eu ai realmente do meu corpo? Que medo! Como faço para voltar?”, fiquei me questionando até perceber um par de olhos negros em mim. Nico me observava atentamente, o único que me via.

– Nico? – atravessei a multidão até ele.

Já disse como é estranho atravessar uma pessoa? Não? Bem, simplificando, eu não sinto a minha 'alma' que está vagando agora. Meu corpo estava sendo cutucado, eu sentia isso em mim, como fantasma.

– Lucy? - sussurrou arregalando os olhos.

– Eu morri? – enruguei as sobrancelhas.

– Não sei. – murmurou assustado. - Quíron! – ele não tirava os olhos de minha linda pessoa.

– Sim? – o centauro logo chegou perto de nós.

Antes que escutasse o que eles falavam, fui puxada. Nico me olhava desesperado, intercalando olhares entre meu fantasma e meu corpo. É estranho me comparar a um fantasma. Estiquei a mão procurando algo a segurar, mas não deu tempo. Criou-se um buraco negro a minha volta e logo sumi dali. Recobrei os sentidos em uma casa velha.

“Que lugar é este?”, foi meu primeiro pensamento ao me levantar. Percebi, então, que ainda estava na forma fantasmagórica. Perfeito! Em um lugar desconhecido, longe de todos, sem meu corpo e como um fantasma. Realmente perfeito!

– Nossa visitante está a caminho já? - perguntou uma voz grossa, masculina.

– Sim, meu senhor. - respondeu a voz de uma mulher.

Caminhei em direção as vozes desconhecidas e me deparei com uma porta quebrada, que dava acesso a um quarto bem destruído e com móveis comidos por cupins, cheios de traças.

– Ótimo! - a voz masculina parecia agraciada.

– Mas a um porém! - a morena exclamou irritada.

– Qual? - questionou se irritando também.

– Faço questão de voltar ao poder junto do senhor! - a mulher queria poder.

– Isso pode ser considerado cara Nix...

Antes que terminasse a conversa, mudei novamente de local. Olhei para o novo ambiente e me deparei com uma bela campina florida, ao longe se via uma garotinha ruiva correndo e rindo. Os risos pararam abruptamente, sendo interrompidos por um grito assustado. Fogo surgiu pela campina. Olhei para o céu, a noite caia, com a bela lua cheia iluminando o céu.

Pisquei os olhos e já me encontrava ao pé de um morro florido. Quantas flores! Uma mais bela que a outra. Não conheço está... Pensei tentando tocar uma flor de espinhos verdes, pétalas arroxeadas e miolo laranja. Por algum milagre, consegui tocar a flor, mas a mesma feriu-se com meu toque, fazendo com que um líquido azul saísse do pequeno furo em sua estrutura.

– Não toque nela criança! - a voz parecia desesperada.

– Quem é você? - questionei confusa.

– Antheia. - sorriu doce. - Pequena Lucy, nunca se toca uma flor de medo. Há muito tempo não nasce uma e não deixaremos que a mesma morra tão facilmente. Ela só é colhida ou tocada por aqueles que motivos bons e corajosos tenha, mas que o medo, o deixem acovardado. A pessoa que necessitar dela, sentira-se acolhido pela flor. Foi por isso que a mesma nasceu. Tem um destino a seguir. Não podemos mata-la antes da hora. - sorriu serenamente, antes de começar a sumir. - Minha querida neta, não se esqueça do que lhe falo.

Essas foram as ultimas palavras que escutei de minha avó, antes que a mesma desaparece-se de vez. Suspirei e encarei a flor novamente. Já estava curada, mas encolhida. Plantas se encolhem? Se isso é possível não sei, mas parece-me que esta tem vida própria. Derramei um pouco de água sobre a mesma, utilizando de um regador azul claro que apareceu ao meu lado. Depois de realizar este movimento, simplesmente, cai desmaiada.

Algum tempo após o desmaio, acordei na enfermaria do acampamento. Nico e Quíron se encontravam no local, me olhando curiosos. Sentei-me na cama e suspirei vencida. Sabia o que havia sido aquilo. Uma visão forçada. Dei um pulo com o bilhete negro com uma letra pouco garranchosa, na cor branca, que apareceu em meu colo.

– Que é isto? - ainda olhava assustada para o papel.

– Bilhete das parcas. - respondeu-me Quíron.

Assenti, pegando o pequeno papel negro. No mesmo estava escrito somente as palavras: "Cuidado, perigo próximo. Está visão a ajudará" O que isso quer dizer? O bilhete então se tornou um pequeno montinho de cinzas em minhas mãos.

– O que havia escrito nele? - perguntou Nico.

– Cuidado, perigo próximo. Está visão a ajudará. - respondi meio que automaticamente. - Mas o que isto quer dizer?

–Teve alguma visão? -Perguntou Quíron.

Olhei para Nico e ele me mandou aquele olhar do tipo falei-com-ele-sobre-você-em-forma-de-fantasma-e-sobre-o-sonho. Ok, olhar grande, não? Mas entendi a mensagem.

– Sim. - suspirei e contei a visão estranha que tive detalhadamente. Quando terminei o centauro me olhava surpreso. - O que houve?

– Sua avó! Ela está sumida há quase dois meses já! Como pode ela ter aparecido para você, mesmo sumida? Ninguém tem noticias sobre a mesma.

– Já sabemos da missão, pelo menos. As imagens da mesma devem ajudar a desvendar o que irá acontecer. Lua cheia? É daqui três dias! Temos que correr! - Nico falou tudo apressadamente.

Discutimos a missão e logo saímos do acampamento, sendo deixados em um local com civilização pelo motorista de vários olhos. Andamos pelas ruas da cidade até o aeroporto, onde compramos as primeiras passagens para nossa missão. O destino era para... Espera, não sei para que cidade vamos! Mas fui eu que comprei as passagens, pensando bem. Eu não estava em meu corpo quando fiz a compra. Na verdade seguia as ordens dadas pelas vozes de três mulheres.

As parcas, como se identificaram. Ao que me parece, está é a primeira vez em anos que as mesmas interferem em uma missão meio sangue. O número de nosso voo foi chamado e fui praticamente arrastada por Nico em direção ao avião.

O filho de Hades estava ansioso. Não entrava de missão há algum tempo, pelo que sei. Suas missões eram as mesmas entediantes de sempre, buscar meio sangue, pelo menos essa será motivante. Afinal, ajudaríamos uma Deusa!

Sentei na poltrona do avião, me segurando para não esganar o garotinho que está chutando meu banco. Já quase explodindo e com Nico morrendo de medo, por estar no território de Zeus, a aeromoça loira oferecida, ainda me veem dar em cima do meu Nico. Ai é cutucar onça com vara curta. Pulei em cima da piriguete lhe metendo uns belos tapas, mas logo me distanciei da mesma ao vê-la se transformando em uma vampira, sério isso?

O filhote de Hades, finalmente se tocou na briga, diferente dos outros passageiros que estavam dormindo, ou nem viam a briga devido à névoa forte que cobria a nós três, incrivelmente.

A criatura repugnante, em um piscar de olhos já se encontrava com as pressas perto do pescoço do meu moreno. Irritada peguei minha linda faca e simplesmente me preparei para atacar de um modo que não causasse danos a ninguém.

"Pegue a bala vermelha que está no seu bolso"

"Jogue a bala aos pés da vampira."

"Prenda a respiração e mande Nico fazer o mesmo."

"O cheiro de vampira queimada será terrível!"

"Mas os mortais não o sentiram."

Após as dicas que as parcas me deram, segui-as e logo, pude sentir o fedor de monstro queimado. Tapei meu nariz e falei para Nico fazer o mesmo. Andamos até nossos locais e peguei minha bagagem de mão, enquanto o meu amado fazia o mesmo. Andei quase que instantaneamente até a porta, peguei os paraquedas, dando um para Nico. Estalei os dedos para que a névoa nos encobrisse.

"Pule."

Fácil para as parcas me domarem, fazerem com que eu siga o que elas querem e ainda mandarem em mim. Pulei sendo seguida de Nico. Ao abrirmos os paraquedas, parecia que nada de pior podia nos acontecer. De onde surgiu esse...


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Notas finais do capítulo

Quem curtiu manda comentário.
Quem ama a fic manda recomendação.
Quem curtiu o capitulo e ama a fic manda recomendação e comentário.
E as indicações. Minha amiga quer cancelar as fics dela só pq está com falta de comentários... A amiga é a Beta da fic (sim sou direta u.u). Então povo, o que acha de dar uma olhadinha por lá? Asseguro que são perfeitas.
Alguns nomes de fics são: Gina Potter e os Poderes Secretos.
O Segredo de Gina Potter.
Uma nova chance... Para viver...
E a vida continua.
Bjs, Até os comentários pra quem comenta e pros fantasminhas até o próximo cap.

~V Black:
Ooi, gente... Sou a beta fofa da Dani (sqñ)... Agradecida Danizinha por indicar minhas fics ^^
Só isso... Tchau gente.

Dani: Beta fofa e linda sim e pontin final u.u