A Última Dumbledore escrita por Baggins


Capítulo 19
Maldições Imperdoáveis


Notas iniciais do capítulo

Sinceramente não gostei muito desse, mas aqui está.
Até lá embaixo,
xx.



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- Bella! – Alguém gritava meu nome. – Bella!

Olhei para o lugar de onde a voz parecia vir, e vi minha mãe.

- Mãe? – Perguntei indo em sua direção. – Onde estamos? – Estava escuro, não conseguia enxergar.

Ouvi passos que não eram meus. Minha mãe olhou ao redor e adotou um tom de urgência. – Se esconda!

Me espremi contra a primeira parede que vi no momento em que os passos cessaram.

- O que você quer? – Mamãe perguntou.

- Onde ela está? – Alguém perguntou, não consegui reconhecer de quem era aquela voz, mas com certeza era homem. – Vou perguntar outra vez, onde ela está? – Mamãe continuou sem responder. – Pois bem – A pessoa ficou alguns momentos calada. – Avada Kedavra.”

Acordei com o coração desparado. Foi só um sonho, só um sonho! Fiquei pensando nisso até ouvir algo batendo na janela. Saquei a varinha e pulei da cama. Era só a Mel, provavelmente trazendo a resposta da mamãe.

- Você me assustou, sabia? – Ela olhava pra mim como se soubesse que havia algo errado. Deu uma bicada carinhosa no meu dedo, fiz carinho em sua cabeça. – Pode ir para o corujal!

Assim que ela se foi, abri a carta.

“Oi querida,

Não é surpresa para ninguém o que está acontecendo em Hogwarts, mas continue sendo forte, afinal falta pouco para as férias de Natal. Quanto a você passá-las aqui, não vejo problema algum. Encontro você na Plataforma! Mande beijos para Neville, Gina e Luna.

Com amor,

Mamãe.”

Agora estava um pouco mais calma. Daqui a uma semana iria vê-la, nunca fiquei com tanta saudade quanto agora… Acho que a companhia de vovô compensava a ausência da mamãe.

- Bella? – Gina me chamou sonolenta. – Você está bem? – Perguntou preocupada. Tenho certeza que minha cara não estava tão boa.

- Estou, foi só um pesadelo. Nada demais! – Falei levantando da cama. – Vou tomar banho.

..........

- Todos concordaram em organizar uma reunião amanhã. Assim poderemos nos reunir antes do Natal… - Neville falava avidamente com Gina e Luna, que se juntou a nós no café da manhã. Eu, no entanto, permanecia calada, minha mente sempre voltava para o pesadelo. – Você está bem? – Demorei algum tempo para me tocar que Neville falava comigo.

- Sim, estou bem. – Falei saindo do transe.

- Vamos fingir que caímos nessa… - Luna disse. – O que aconteceu, Bella?

- Nada gente, é sério. – Falei.

- Foi o tal pesadelo, não é? – Gina perguntou, me fazendo ficar com vontade de socá-la.

- Que pesadelo? – Luna e Neville perguntaram juntos.

- Um que eu tive hoje à noite. – Estremeci só de lembrar.

- Deve ter sido horrível para você estar assim… - Luna falou pondo os braços ao redor de meus ombros. – Se não quiser nos contar não há problema.

- Eu quero contar… - Falei. – Mas não agora. Só deixem eu colocar a cabeça no lugar, ok? – Eles assentiram. Ficamos em silêncio por alguns minutos. – Eu vou pegar meus livros.

Sai dali sem esperar resposta deles, em vez de ir para o dormitório fui à Sala Precisa. Olhei para a porta que estava na minha frente, não pensei duas vezes e entrei. Precisava ficar sozinha, pensar nas coisas que tinham acontecido nos últimos dias, desde a carta de minha mãe contando o que houve com o amigo de papai até o pesadelo que tive hoje. Não tinha como meus pesadelos serem reais, por outro lado, nunca tive tantos pesadelos como tenho tido ultimamente. Tinha certeza que não era só por causa dos dementadores. Desse jeito ia acabar ficando louca… E ainda tinha o Snape, o que eu vi ontem conseguiu fazer com que eu mudasse um pouco o que pensava dele. Sabia que ele era um assassino, mas agora sabia também que, bem lá no fundo, ele tinha sentimentos.

- Olha se não é a insuportável da Dumbledore. – Só me faltava essa. Como ela conseguiu entrar aqui?

- O que você quer Parkinson? – Perguntei irritada.

- Tem certeza que não sabe? – Perguntou, sua voz carregada de ironia. – Você roubou uma coisa de mim e vai me devolver.

- Sério? Eu não me lembro de roubar nada… - Respondi, fazendo seu rosto ficar vermelho de raiva. – Então, vai me dizer o que roubei ou vai preferir que eu fique achando que é maluca? Não que já não ache isso mas… - Provoquei.

- O Draquinho era meu! – Ela estava ficando estérica. – Aí, você chegou e ficou se fazendo de santinha, dizendo que estava com saudade do vovô, e ele caiu na sua conversa. Mas isso não vai mais ser problema. – Ela sacou a varinha. – Logo, logo ele vai te esquecer e voltar pra mim. – Mal tive tempo de sacar a varinha e ela me desarmou. Não acredito que vou morrer pelas mãos dessa idiota.

- Expelliarmus. – Alguém gritou e a varinha dela voou de sua mão. – O que você pensa que está fazendo?

- Draquinho? – Pansy praticamente gritou. – Eu… Eu… Me desculpe!

Draco passou reto por ela e me puxou pra fora da sala. Deixei que me levasse até a porta do Salão Comunal.

- Tudo bem? – Perguntou. – Ela fez alguma coisa com você?

- Como sabia que eu estava lá na Sala Precisa? – Ignorei sua pergunta. Ele se mexeu desconfortável e me olhou como se pedisse desculpas. – Responda.

- Eu meio que te segui. – Ele mexeu no cabelo, como sempre faz quando está nervoso. E tinha razão de estar nervoso, porque ele sabe muito bem o quanto detesto que alguém me siga.

- Meio? – Perguntei irritada.

- Eu vi que estava estranha lá no Salão Principal e quando você saiu eu quis garantir que iria ficar segura.

- Não preciso de babá. – Me virei para entrar no Salão Comunal, mas ele puxou meu braço.

- Olhe, eu sei. Me desculpe! – Ele não me soltou. – Vai me dizer o que aconteceu pra você estar assim?

- Não aconteceu nada… - Tentei me soltar, mas ele não deixou. – Só tive um pesadelo.

- Com quem? – Quantas perguntas… Pelo amor de Merlin!

- Ai meu Merlin… Olhe, só me deixa pensar um pouco nisso, ok? – Ele assentiu. – Ótimo. Te vejo na aula. – Dei-lhe um beijo e entrei no Salão Comunal.

…………..

Estava na aula de Artes das Trevas e Amico nos forçava a lançar a Cruciatus em alunos do 1º ano. Lógico, eu recusei.

- Se não fizer isso, vou ser obrigado a lhe dar uma detenção. – Obrigado? Como se eu caísse nessa.

- Não tenho medo de detenção. – Falei.

Ele pensou por alguns segundos. – Tive uma ideia melhor. Crabbe, pode vir aqui por favor? – Já sabia o que estava por vir, e tive que admitir que isso despertou uma centelha de medo dentro de mim. – Se importaria de receber ajuda da sua colega?

- Claro que não, professor. – Crabbe olhou pra mim com um sorriso irônico no rosto. – Eu adoraria receber ajuda dela.

- É assim que se fala. – Amico disse dando umas palmadinhas no ombro dele. – Pode começar.

Crabbe se aproximou de mim e sussurou. – Não é nada pessoal, Dumbledore. Crucio!

Senti como se tivesse pegando fogo por dentro. Não conseguia parar de gritar, a dor era muito forte, tão forte, que quase me fez implorar pela morte. Quase. Porque apesar de forte, ela durou pouco.

Continuei imóvel no chão da sala enquanto os outros olhavam, alguns com pena (a maioria alunos da Lufa-Lufa) e outros com preocupação (alunos da Grifinória, principalmente Neville e Luna e Draco). Mesmo os Sonserinos olhavam como se não quisessem ter presenciado aquilo, mas claro, a baleia do Crabbe olhava com satisfação.

- Algum de vocês pode ter a decência de levar essa garota para a Ala Hospitalar? – Amico perguntou com tédio. Draco e Neville trocaram um olhar como se estivessem decidindo quem iria se responsabilizar por isso, então Neville veio até mim e me levou até lá.

A última coisa de que me lembro antes de desmaiar, foram os gritos de surpresa e indignação de Madame Pomfrey ao me ver naquele estado.

******

Por favor leiam as notas finais.


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Notas finais do capítulo

Então, gente. Na terça eu vou viajar e tipo, a casa pra onde vou provavelmente não tem internet (não é garantia), e tenho certeza que não vou conseguir terminar o capítulo 20 até amanhã, então só vou voltar a postar ou no sábado ou depois dele.
Mil desculpas à vocês mesmo.
Até o próximo meus lindos,
xx.



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