Nobody Is Home escrita por lonelyofthedesert


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/179379/chapter/2

Acordei com Gina e Hermione me chamando, eram apenas 5 da manhã e o trem saia as 11. Levantei da cama com uma cara nada boa e as meninas começaram a rir de mim, resolvi ignorar e peguei uma roupa em meu malão (linkhttp://www.polyvore.com/nobody_is_home/set?id=40547859) e fui tomar banho. Quando saí do banheiro, mais acordada e com um humor melhor eu desci até a cozinha, onde encontrei com os gêmeos e tia Molly tomando o café. Sentei junto com eles e fiquei rindo das piadas de Fred e Jorge. Pouco a pouco os outros desciam para tomar o café e a mesa foi enchendo. Conforme iamos terminando de comer subiamos para arrumar os malões. Eu fui a primeira a terminar de arrumar, estava descendo as escadas com meu malão quando escutei uma explosão vindo do quarto de Fred e Jorge. Bati levemente na porta e eles pediram quem era.

– É a Sierra. – falei e Fred rapidamente me puxou para dentro do quarto. Entrei e notei a bagunça que se encontrava tudo. Ainda haviam resquícios de fumaça da explosão que havia ocorrido a pouco tempo e tinham milhares de pequenos produtos no chão com embalagens que diziam “Gemialidades Weasley”. Peguei uma pequena bala do chão e olhei para a cor dela enojada, tinha uma cor marrom esverdeada.

– Diz que isso não é de comer. – falei jogando a bala de volta no chão. Os gêmeos riram da minha reação e com um aceno na varinha começaram a arrumar a bagunça do quarto.

– São nossos produtos. – explicou Fred. Agora eu já sabia como diferenciá-los.

– Pretendemos abrir uma loja de logros. – completou Jorge.

– Wow. – falei sorrindo. – Vocês que criam tudo né? Isso explica a explosão.

– Uhum. – falou Jorge enquanto arrumava os produtos no malão.

– Vocês podem vender isso dentro de Hogwarts? – perguntei e ambos sorriram travessos.

– Não, mas quem se importa? – eles falaram e eu ri.

– Para o que servia aquela bala nojenta? – perguntei apontando para as embalagens recém guardadas.

– São vomitilhas. – falou Fred como se eu fosse saber o que diabos são vomitilhas.

– Ah claro! Vomitilhas. – falei irônica e ele me olhou com uma sobrancelha levantada enquanto segurava o riso.

– Quando você quer sair da aula, você come uma das balas e você vomita. Simples. – Ele falou e eu fiz uma careta de nojo de novo.

– Tá né. Vou lembrar-me disso quando não quiser assistir alguma aula de poções. – falei e eles fecharam os malões.

– Pronto. Vamos? – perguntou Jorge e abriu a porta pra eu passar. Eles levaram nossas malas para baixo com um aceno de suas varinhas e logo elas já estavam dentro do carro do Senhor Weasley. Olhei no relógio e percebi que já eram quase 9 horas, descobri então porque precisávamos acordar tão cedo. Todos, menos Gina e Rony, já estavam prontos. O Sr. Weasley mandou quem estava pronto já ir entrando no carro que estava enfeitiçado para ter mais espaço. Sentei ente Fred e Hermione, e conversávamos sobre Hogwarts: uma história. Os gêmeos e Harry pareciam entediados. Quando nossa conversa acabou eu retirei meu notebook da bolsa e os Weasley me olharam estranho. Harry e Hermione pareciam querer rir.

– O que é esse bagulho? – perguntou Sr. Weasley, ele amava coisas dos trouxas.

– É um notebook. – Falei e eu sabia que eles ainda não haviam entendido. – É para se conectar à internet. – Nossa Sierra, ajudou muito agora. Todos ainda me olhavam confusos e Harry e Hermione já estava rindo. – Ah, serve para muitas coisas. – falei dando de ombros e comecei a mexer no notebook.

– Hey Sierra. – falou Hermione e eu desviei o olhar do monitor para ela. – Você sabe que aparelhos eletrônicos enlouquecem perto de Hogwarts, certo?

– Sei. – Falei sorrindo e ela pareceu ficar um pouco confusa. – É que eu fiz um feitiço para que eu possa entrar com meus aparelhos lá e que não precisem de energia elétrica. – Ela me olhou meio surpresa.

– Você inventou um feitiço? Eu nunca ouvi falar de nada assim.

– Inventei. – falei dando de ombros e todos me olhavam meio assustados. – O que foi agora?

– Tem que ser muito inteligente para criar um feitiço Sierra, nem Mione que é a pessoa mais inteligente que eu conheço já conseguiu inventar um. – falou Harry e eu fiquei constrangida.

– Não é nada demais. – falei e graças a deus Rony e Gina entraram no carro e o Sr. Weasley deu a partida. Voltei o olhar para o monitor porém Hermione retornou ao assunto.

– Quantos feitiços você já criou? - Perguntou curiosa
– Hm, alguns. – Falei querendo desesperadamente que todos parassem de me encarar. – Se quiser algum dia eu te mostro. – Encerrei o assunto e pude perceber que Hermione ficou satisfeita. A viagem foi silenciosa e cerca de uma hora depois nós estávamos na estação King Cross.

Caminhamos vagarosamente até a plataforma e todos atravessaram a plataforma. Do outro lado havia um enorme trem e uma grande quantidade de bruxos, todos se despediam de seus filhos que embarcavam para mais um ano em Hogwarts. Não me senti mal por meus pais não estarem ali, eu tinha meus tios meus primos. Nos despedimos e então eu entrei no trem atrás deles. Harry, Gina, Mione e Rony pegaram uma cabine para eles e eu olhei para os gêmeos.

– Posso ficar na cabine de vocês? Não quero ficar no meio dos casais. – perguntei fazendo uma careta e eles concordaram. Caminharam pelo trem atrás de alguém até que encontraram uma cabine que somente um menino moreno estava. Era Lino Jordan, amigo dos gêmeos. Sentei na cabine com eles e me apresentei. O menino me olhava estranhamente e Fred e Jorge não pareceram gostar muito disso. Conversamos o caminho todo e quando estávamos quase chegando ao castelo eu saí a procura de um banheiro para colocar minhas vestes. Estava procurando distraidamente quando trombei com alguém. Levantei meu olhar e encarei dois olhos de um azul cinzento. Pude perceber que ele não estava nem um pouco feliz, ia lhe pedir desculpas, mas uma menina com cara de cachorro chegou e o abraçou por trás:

Daquinho, porque está ai com essa Grifinória? – Perguntou falando o nome da casa com certo nojo.

– Você é nova? – perguntou o menino de cabelos loiros ainda me olhando.

– Sou. – falei ainda estranhando.

– Mas você não esta no primeiro ano certo? Está muito velha para estar entrando agora. – Ele falou e a menina ao seu lado parecia estar braba.

– Eu me transferi. – falei e ia continuar andando. Porém ele agarrou meu braço.

– Não de as costas à um Malfoy. – falou ele irritado. Bom está tudo explicado, tinha que ser Malfoy. Soltei-me dele e continuei encarando-o. – Ela ainda não sabe a qual casa pertence. – Falou agora com a menina/cachorro que continuava o abraçando.

– Mas ela esta usando um colar de leão. – ela falou apontando para meu colar.

– Herança de família. – Falei dando de ombros. – Posso ir agora Senhor Malfoy? – perguntei ironizando as últimas palavras. Ele pareceu ficar irritado, porém me deixou ir. Então finalmente encontrei um banheiro e coloquei o uniforme: uma saia preta que batia na metade de minhas coxas, uma blusa branca, um suéter onde mais tarde seria colocado o brasão de minha casa, uma gravata com as cores da casa. Coloquei uma meia calça preta por baixo, pois estava frio, e meu all star preto. Vesti então uma capa preta que chegava até meus pés e saí do banheiro e voltei para a cabine de Fred, Jorge e Lino. Eles também já estavam vestidos.

– Demorou Sierra. – falou Fred.

– Encontrei com o Malfoy no caminho. – falei irritada, fazendo com que eles rissem.

– Começou bem. – falou Lino. Alguns minutos depois o trem parou e eu peguei uma carruagem com eles em direção ao castelo. Quando chegamos lá uma professora com expressão severa me chamou:

– Senhorita Sierra Weasley. O diretor gostaria de falar com você antes do banquete começar. – Falou e eu a segui até uma gárgula de pedra. Ela parou na frente da mesma e pronunciou. – Cabeça de barata. – eu olhei para ela como se ela fosse insana, porém logo a gárgula começou a se mexer e uma escadaria de pedra se mostrou. Ela fez sinal que eu subisse e me esperou ali embaixo. Subi as escadas e dei de cara com uma grande porta de madeira, ia bater na mesma quando uma voz tranquila do outro lado anunciou:

Pode entrar. – então eu abri a porta e me deparei com uma enorme sala, com milhares de objetos que me eram estranhos. Um senhor com longas barbas prateadas me encarava com uma feição sapeca e então pediu que eu me sentasse:

– Senhorita Weasley, como você sabe em Hogwarts nós possuímos um sistema de distribuição dos alunos em quatro casas. – ele falou e eu acenei com a cabeça. – Como você que é uma aluna nova deveria ser selecionada do mesmo modo que os alunos do primeiro ano. Porém... – ele começou e eu já fui me desanimando. – Eu temo que irei precisar de seus serviços em uma das casas e queria saber se você se importa de não ser selecionada como os outros. Ele falou e eu encarei ele surpresa.

– Posso saber qual essa missão? – Eu falei e eu pude ver seus olhos brilharem.

– Sinto muito, mas ainda não. Mas eu aviso que é de extrema importância. – Ele falou e eu olhei para minhas mãos e pensei um pouco.

– Tudo bem. – falei. – Eu aceito. – Ele então sorriu e com um aceno da varinha minhas vestes ficaram verdes e prateadas. Olhei para ele com os olhos arregalados.

– Sonserina? – Sussurei mais para mim do que para ele.

– Sim.

– Mas eu sou uma Weasley. Meus primos vão me odiar. – falei enquanto encarava o senhor na minha frente.

– Eles vão entender, talvez não agora, mas depois. Você tem que prometer que não vai contar da sua missão para ninguém, até que eu te permita o fazer. – Ele falou e eu concordei com a cabeça. – Você pode voltar para o salão. – Ele falou e eu me levantei quando estava quase saindo pela porta ele me chamou de novo, eu olhei sobre o ombro e ele vinha em minha direção segurando um chapéu meio velho. – Pode levar isso ao grande salão? Entregue para a professora Minerva. – Ele falou e me entregou o chapéu. Eu o segurei cuidadosamente e desci as escadas. Quando cheguei no ultimo degrau sussurei “cabeça de barata” e a gárgula se abriu. A professora não estava mais ali, então comecei a refazer o caminho até o grande salão.

– Confusa Weasley? – O chapéu perguntou e eu me assustei.

– Um pouco, admito. – Falei e pensei como seria se eu fosse para a Grifinória.

– Sabe... – o chapéu começou. – sou eu quem seleciona as casas dos alunos.

– Sério? – perguntei estranhando.

– E você Srta. Weasley, não iria para a Grifinória. – O chapéu falou e eu lhe olhei meio assustada.

– Não? – perguntei fracamente.

– Não, acho que Sonserina, apesar de não estar no seu sangue, combina com sua personalidade. – Ele falou e eu não respondi, havia finalmente chego ao grande salão.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não sei se tem alguém lendo, mas por favor se alguém estiver mande um review *-* haha me empolguei nesse capitulo, espero que gostem :/
xoxo