Em Nome Do Amor Me Tornei... escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 5
Capítulo 5 - A Última Vez (part. 1)


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem. Não matei o patinho ainda, mas não tirei a arma da cabeça dele!! Eu quero pelo menos 3 comentário nesse capítulo! Eu tenho 7 leitores e eu quero 3 comentário! Menos da metade! Por favor, gente!



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Os dias passaram rápido. Na segunda
Polly e Valie tiveram as últimas provas finais e era quarta feira e elas
estavam animadas, já que haveria o último jogo de futebol do ano levito e Rick
e Tyler jogavam no time, sendo o último o quarterback. Estavam faltando apenas
cinco minutos de jogo e eles estavam perdendo.



Valie cruzou os dedos e ficou, torcendo
por eles. Mais especificamente por Tyler.



Polly,
ao seu lado na arquibancada, estava igualmente ansiosa e olhava nervosa para os
lados, esperando uma ajuda que nunca viria.



As lideres de torcida, vestindo
uniformes azuis e brancos estavam tentando animar as pessoas, mas não funcionando,
a menos que eles conseguissem um touchdownt com dois pontos extras, eles
perderiam. Agora já estavam nos últimos dois minutos de jogo.



_Vai, Rick, você consegue. Estou
confiando em você… É o último jogo… - murmurava Polly.



Tyler tinha pedido tempo e todos os
jogadores estavam reunidos, ouvindo as últimas instruções. Valie, lá de cima da
arquibancada, podia ver as lideres de torcida. Entre elas, Emma e Shirley, duas
garotas do segundo ano, as mais chatas do mundo. Emma Lovato era a irmã caçula
de Tyler e o loiro a odiava; era uma garota metida que achava que podia fazer o
que quisesse. E Shirley Til era a melhor amiga dela; os Smith e os Til não se
davam bem, não chegava a brigar, mas se ignoravam completamente, então Valie
também não gostava dela.



Fim do tempo.



Polly tinha começado a roer a unha do
dedo mindinho.



A bola foi jogada. Tyler pegou e depois
passou para Rick, que correu passando por todos…



E cruzou a linha do gol.



Touchdownt!



Valie se levantou e gritou, animada.
Igual a todos os outros alunos da escola. Mas, eles ainda não tinham ganhado.
Agora tudo dependia do chute de Tyler.



Aquele chute iria decidir tudo. Iria
decidir quem ganharia o último jogo deles. O jogo que iria definir a vida de
muitas pessoas, a ida ou não para a faculdade.



Para Polly, aquilo era tudo, pois, além
disso, o jogo iria definir se Rick iria ou não ficar perto dela na faculdade.



Já para Valie não importava, Tyler e ela
iriam para Nova York de qualquer jeito…



Tyler correu e a bola voou pelo ar e…



Ele tinha acertado.



Eles tinham ganhado!



As duas amigas se levantaram de novo,
gritando e depois se abraçaram. Mas Valie voltou a olhar para o campo a ponto
de ver Tyler fazer um coração com as mãos e apontar para ela.



Ele tinha apontado para ela!



O coração de Valie explodiu de tanta
felicidade, de tanto entusiasmo.



_Polly! Você viu isso? Ele apontou para
mim! Para mim!



As duas sorriam incontrolavelmente,
incapazes de demonstrar o quão feliz estavam.



_Eu não acredito!! Eu não acredito! –
exclamou a ruiva.



_Eu quem não acredito! Ah, meu Deus!
Tudo isso é sorte ou é o destino?



As duas se abraçaram mais uma vez.



_Vou achar o Tyler. – disse a ruiva.



Polly concordou.



Valie tentou passar pela multidão de
pessoas para chegar até seu amado loiro. Para beijá-lo até morrer. Agora nada
mais importava.



Quando finalmente chegou ao campo,
avistou Tyler sendo carregado pelos outros jogadores, sorrindo.



Ela ajeitou os cabelos ruivos e
correu até eles, os alcançando no exato momento em que colocaram Tyler no chão.



Ao vê-la, o loiro a envolveu pela
cintura, enquanto ela abraçava seu pescoço.



_Eu te amo tanto. – ela sussurrou em
seu ouvido.



_Você sabe o que eu acho disso.



Ela sorriu.



Os dois se separaram. Ela encarou
seus olhos azuis. E ele os verdes dela.



Tyler colocou alguma coisa dentro da
mão dela e fechou seus dedos sobre a coisa.



Valie abriu a mão e vi sua pulseira
com o seu nome.



_Como você…?



_Você esqueceu na colina da última
vez. Foi por isso que ganhamos. Eu não teria conseguido sem a sua pulseira, sem
o seu nome junto de mim.



Ela sorriu.



_Você é meu amuleto da sorte. – ele
acrescentou.



_Tyler…



Ele era tão fofo… Tão lindo… Tão
perfeito…





No
momento em que ela achou que fosse beijá-lo, aparecem várias lideres de torcida
para parabeniza-lo e Valie acabou perdendo-o no meio da multidão.





No dia seguinte, as duas amigas estavam
no quarto de Polly, planejando a última vez que iriam roubar juntas antes de
irem para a faculdade.



_Temos que fazer isso direito. – disse
Polly. – Não vai ser tão fácil como da última vez. Desta vez estamos tentando
roubar vestidos. Então temos que prova-los e tal. E eles perceberam o nosso
último furto e redobraram a segurança. Vai ser bem mais difícil.



Valie sorriu para a amiga.



_Mas não impossível.



Polly sorriu também.



_É, não impossível.



Roubar óculos era fácil. Elas já
sabiam disso. Roubar roupas era difícil. Isso, infelizmente, elas tinham
aprendido isso do modo difícil. Quando quase foram presas ao tentar levar uma blusa
a mais de uma loja, mas a vendedora tinha concluído que tinha se esquecido de
passar a blusa. Elas tiveram que pagar, mas ninguém desconfiou de nada, pelo
menos.



Desta vez, elas iriam roubar
vestidos para o baile de formatura. Pretendiam ir normalmente ao shopping,
provar todos os vestidos, escolher um cada uma e então colocar o plano em ação.



O quarto de Polly era
consideravelmente menor do que o de Valie, ou talvez só parecesse menor. Isso
porque cada parte era coberto por uma espessa camada de bagunça. A ruiva tinha
certeza de que se ela limpasse o quarto da amiga, com certeza encontraria ossos
de dinossauro.



_Pronta? – perguntou Polly, antes de
elas descerem.



_Eu já nasci pronta.- Sorriu Valie
para a amiga.



Uma coisa era obrigatória. Todas as
vezes que elas iam furtar alguma coisa, elas sempre levavam uma bolsa bem
grande. Desta vez, as bolsas estavam cheias de roupas para poderem se camuflar
depois de terminada a fase um.



As duas desceram as escadas e se
despediram da mãe de Polly.



Desta vez, elas tinham decidido,
iriam com o carro de Valie e a ruiva dirigiria. Não podia mais dar sustos na
família, e esse era um dos motivos que tinha levado as amigas a anunciar que
estariam no shopping.



Valie tinha recusado sair com Tyler
no dia anterior e naquele dia também, o que pareceu magoar muito o garoto, mas
a ruiva queria passar mais tempo com a amiga e deixar a poeira baixar para
quando os dois anunciassem que estavam juntos.



_Certo. – disse Polly, sorrindo para Valie.
– Se eu quiser ser a rainha do baile preciso de um vestido grandioso. – ela disse.



As duas já estavam no shopping. Tinham deixado
o carro no estacionamento e estavam olhando as vitrines.



_Então vamos procurar… -disse Valie,
arrastando Polly para um das lojas.



Quinhentos e dezessete vestidos
depois…



Polly e Valie tinham escolhido os
vestidos perfeitos e agora caminhavam calmamente em direção ao banheiro para
começarem a segunda fase do plano.



Depois de garantirem que eram as
únicas no banheiro, cada uma se trancou em uma das cabines e se trocaram.



Desta vez Valie colocou uma peruca
preta que lhe caiu muito bem, junto com óculos escuros e um pouco de maquiagem
para cobrir suas sardas e ela estava irreconhecível. A falsa morena também
colocou um vestido florido que parecia ser da sua avó e guardou as outras
roupas dentro da bolsa.



Quando saiu da cabine, encontrou uma
loira se olhando no espelho. Suas faces eram coradas e o nariz coberto por
sardas, além disso, estava usando uma calça justíssima de couro e um salto
agulha enorme. Ela retocava a maquiagem, passando um batom vermelho. Seus cabelos
loiros eram curtos e repicados. Seus olhos eram castanhos escuros eram cobertos
por óculos de tartaruga.



A loira olhou para Valie e abriu a
boca.



_Uau! Irreconhecível! – ela exclamou.



Finalmente Valie percebeu que a
loira era Polly, mas se as duas não tivessem a voz igual, ela nunca perceberia.



_Polly! O que você fez com o cabelo?
– perguntou Valie, preocupada.



_É peruca sua boba. – a loira riu. –
Igual ao seu. Vamos logo.



Então as duas saíram do banheiro,
lado a lado e tomaram rumos diferentes, entrando em lojas diferentes.



Valie olhou distraidamente cada um
dos vestidos antes de pegar dois ou três, entre eles o que ela pretendia pegar.



Esperou pacientemente que um dos
provadores fosse esvaziado, devagar, para não levantar suspeitas, pegou a bolsa
e tirou lá de dentro um aparelhinho que Polly tinha ficado de descobrir,
mas que ela ainda não sabia o nome. Mas isso não é importante. O importante era
que o aparelhinho tirava os alarmes das roupas.
Era uma sorte Jonathan, um dos irmãos mais velho de Polly, ter tido uma loja um
dia e Polly ter pegado aquilo antes de a loja falir.



Tirou a etiqueta da roupa também e
colocou o vestido no fundo da bolsa, embaixo das outras roupas.



Depois ela esperou alguns momentos
antes de sair e voltar os outros vestidos no lugar, recusando a ajuda de duas
mocinhas e saindo da loja, fechando os olhos e torcendo para que tudo desse
certo.



O alarme não disparou. Ela estava
salva. Tinha conseguido.



Valie se conteve para não sair
saltitando, tamanha foi sua alegria. Quero dizer, ela já tinha feito isso
muitas vezes, mas nunca roubara nada tão caro quanto o vestido dentro de sua
bolsa. E as coisas nunca tinham sido tão fácil assim com roupas. E era a última
vez e ela não tinha sido pressa, apanhada e nem sequer desconfiavam dela. Foi
então que ela percebeu o tanto que era sortuda. A sorte tinha acertado-a em cheio
deste o momento em que nascera e a acompanhara até agora, e nada indicava que a
abandonaria.



Tinha combinado se encontrar com
Polly na frente da livraria do shopping, e foi para lá que ela se dirigiu.



Não teve que espera muito. A loira
logo apareceu e as duas se colocaram a caminhar normalmente até o banheiro da
saída, onde se trocariam de novo.



_Ei! Moças! – chamou uma voz grave
atrás delas.



As duas pararam automaticamente,
Valie apertando com força a bolsa.



A falsa morena viu a melhor amiga
olhar para trás e seu olhar confirmou todas as suas suspeitas. Era um policial.



_Ei! Moça! Você derrubou isso!



O policial, um homem negro e alto,
trazia nas mãos um brinco enorme que Valie reconheceu como sendo o que Polly
estava usando quando elas chegaram ao shopping.



_Ah! Obrigada.



A bolsa de Polly estava aberta. Mas
a loira não tinha percebido, olhou confusa para o brinco, mas o pegou,
respirando aliviada. Porém, o brinco caiu no chão.



_Houve
uma ocorrência de furto. Um vestido rosa da loja Ambrosia… ­
–falou o rádio
do policial.



_Entendido. – ele disse para o
rádio.



Ao abaixar-se para pegar o brinco,
alguma coisa deslizou lá de dentro para o chão. Um vestido rosa de seda.



O policial olhou para as duas e por
alguns segundo os três se encarraram.



O que você faria? O que você faria
se um policial aparecesse bem na sua frente e visse que você roubou um vestido
supercaro de uma das lojas mais caras do shopping? O que você faria se
estivesse no lugar de Polly e Valie?



As duas correram. Foi a primeira
coisa que lhes veio na cabeça. Elas correram. Depois de Polly pegar as suas
coisas no chão, as duas correram como condenadas. E correram shopping a fora,
agora com basicamente todos os policiais do shopping inteiro atrás delas.



Vendo que não podia mais correr, e
por sorte, um carro tinha estacionado na frente do shopping.



_Sai! Sai! Sai do carro! – gritou Valie
entrando no banco do motorista, enquanto Polly entrava na carona.



Duas mulheres fugitivas, mesmo sem armas,
assuntam as pessoas e isso fez com que os dois adolescentes apenas alguns anos
mais novos do que Valie e Polly saíssem correndo.



A falsa morena pisou no acelerador
com todas as suas forças, disparando com o carro e batendo na cancela, a
fazendo arrebentar, antes de sair do shopping, agora fugindo as viaturas
policiais.



Ela não fazia ideia de para onde ir.
Não fazia ideia do que fazer. Tudo o que ela queria era fugir da policia.



Polly ao seu lado estava aterrorizada.
Agora com todo de volta a sua bolsa e a bolsa bem fechada. Como ela tinha sido
tão imprudente a ponto de deixar a bolsa aperta? Elas nunca tinham falhado antes.
Nunca tinham sido pegas. Tudo sempre tido ido tão bem…



Uma luz se clareou na mente de Polly
e ela soube exatamente para onde ir.



O cérebro de Valie a estava matando.
O som das viaturas policiais entrava em sua cabeça e estourava seus tímpanos. Ela
achou que afinal seriam pegas. Que afinal um plano não daria certo. Mas ela
tinha sido tão cuidadosa…



_A direita! A direita! – berrou Polly.

Valie estava virando quando ouviu a
amiga berrar:



_Não essa direita! A outra direita! Mais
rápido!

_Eu estou tentando estou
tentando!- apesar de tudo, Valie não pôde deixar de ficar brava com a amiga. –
E novidade! A “outra direita”, se chama esquerda!



Ela fez uma manobra arriscada, que
quase fez com que o carro capotasse, mas pelo menos nisso elas tiveram sorte, e
o carro continuou firme.


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Notas finais do capítulo

Curiosos? Pretendo postar o próxim capítulo em dois dias, mas desta vez tudo vai depender do número de comentário. Se eu não tiver os 3 reviews que eu pedi, eu não vou postar mais.



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