Em Nome Do Amor Me Tornei... escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 4
Capítulo 4 - Apenas um Beijo


Notas iniciais do capítulo

Bom, mais um capítulo. Espero que vocês gostem e comentem.



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Dois dias passaram voando e sexta-feira chegou, para o contentamento de Valie, que
ia se encontrar com Ty. Mas, desta vez, seriam só os dois e um grande monte de
nada. Polly e Rick não iriam.



Ela
estava ansiosa para o encontro. Tinha pensado e resolvido perdoar Tyler por ter
flertado com Trisha, Lora, Emmy, Jessie, Mel…



Mas
ela ignorou tudo isso. Valie era apaixonada loucamente por ele e tinha
esperanças de que Tyler a convidasse para ir ao baile de formatura, que era o
evento mais comentado do ano.



A
ruiva não tinha se inscrito para rainha do baile para não ter que competir com
Polly, que, a essa altura, só sabia falar sobre isso.



Valie estava trancada em seu quarto,
escolhendo a roupa que melhor lhe caia.



Depois de provar varias roupas, acabou
optando por uma meia-calça rosa-forte, um short minúsculo e uma jaqueta de
couro.



Saiu da casa sem fazer barulho e achou
que seria melhor empurrar o carro até certo ponto, para o barulho do motor não
chamar a atenção dos pais.



Quando chegou, encostou o carro e subiu
a colina correndo, esperando que ele já estivesse lá em cima, os braços aperto,
com aquele sorriso que ela amava mais do que tudo no mundo. Mas Ty não estava
lá.



Não tem problema, pensou, ele logo
aparece. Então a ruiva se sentou e esperou.



Esperou.



Esperou.



E esperou…



As estrelas já começavam a aparecer
quando ela pode avistá-lo ao longe. Animada, ela ficou de pé, os olhos verdes
brilhando.



_Valie! – Disse Tyler, assim que estava
perto o bastante para poder enxerga-la.



Sem pensar duas vezes, ela correu em sua
direção e o abraçou, sendo pressionada contra o peito dele e podendo ouvir seu
coração. Tum tum-tum tum tum-tum.



_Eu te amo.



_Te amo mais.



Valie levantou a cabeça para encará-lo e
sorriu, travessa.



_Impossível. – ela disse.



_Pois estou dizendo que te amo mais.



Ela riu. Sabia que ele não podia amá-la
como o amava.



Valie não saberia dizer quando, mas de
repente os dois tinham se deitado no chão e estava rindo e abraçados, os braços
fortes dele envolta de seus ombros.



_Te amo muito, sabia? – disse ela.



_Você acabou de dizer isso.



Os dois riram de novo e seus lábios se
tocaram.



Ela observou as estrelas e concluiu que
o amor dela era semelhante à elas. Brilhavam com intensidade e eram imensas,
mas às pessoas só podiam ver um brilhinho mínimo. E nunca se ia, mesmo de dia,
era possível ver o sol, a maior estrela visível, bem lá no alto, brilhando com
todas as suas forças.



Tyler se sentou e ela fez a mesma coisa.



Uma brisa leve começou, fazendo a grama
fofa balançar e levando uma das mexas do cabelo de Valie para o seu rosto.



Tyler sorriu e colocou a mexa atrás da
orelha dela.



_Você é tão linda… Tão linda… Tão
perfeita… Eu te amo tanto… Tanto…



Valie se sentiu corar até a raiz dos
cabelos.



Eles se beijaram, suas línguas
fizeram contato e se entrelaçaram.



Valie estava sem folego quando eles
se separaram, Ty, porém, parecia pronto para mais.



_Você iria ao baile de formatura
comigo, vermelhinha? Me daria a honra da sua companhia? Faria de mim o cara
mais sortudo do mundo?



Ela sorriu perante os elogios.



_Sim. Eu iria ao baile com você.



_Não vai se arrepender. – e eles se
beijaram de novo. – Vai ser a melhor noite de todas. Eu juro.



Ela sorriu mais ainda enquanto
deitava e ele ficava em cima dela, beijando-lhe os lábios delicadamente.



Com uma das mãos, ele puxou um pouco
a jaqueta dela, deixando seu ombro branco nu.



Ela gemeu de prazer, entendo o que
ele queria.



_Minha ruiva…



_Tyler…



Os dois voltaram a se sentar e ela
deixou a jaqueta no chão.



Entre beijos, ele tirou a blusa
regata dela, deixando-a só de sutiã.



Valie o viu tirar a própria camiseta
e gemeu ao ver seu abdômen nu e sarado enquanto abria o zíper de sua calça.



Na grama macia, depois de terem
sentido prazer um com o outro, eles adormeceram, só de roupa íntima.



***



Valie acordou com o canto dos
passarinhos. Embaixo de si, a grama fofa. Ela esticou um dos braços e agarrou a
grama. Abriu os olhos e viu o céu azul, sem nuvens. Teria ela morrido? Teria
morrido e agora estava no seu paraíso? Não era uma possibilidade que ela
descartou ao olhar para o lado e se deparar com um deus adormecido. O cabelo
loiro caia em seus olhos de uma forma angelical e o peito subia e descia
lentamente. O nariz era desenhado e a boca parecia ter sido feito por um
pintor.



Os olhos verde-esmeralda de Valie
correram por seu corpo seminu e ela o achou perfeito. Era forte, tinha uma
covinha linda no queixo e as faces estavam coradas.



Como se ainda tivesse sonhando, ela não
o reconheceu de imediato.



Sentiu vontade de tocá-lo e seu dedo
estava a meio caminho da bochecha dele quando foi atirada de volta a realidade.



Seu celular tocava irritantemente.



Valie se levantou rápido para não
acordar Tyler e pegou o IPhone entro do bolso do seu short, jogado no chão, um
pouco distante.



_Alô?



_Valerie! Onde você está? Quer me matar
do coração? Sabia que até a policia esta atrás de você?



_Quê?



_Olha, eu achei estranho quando você não
apareceu hoje, então liguei para a sua casa e me disseram que você também não
estava lá, então liguei para o escritório dos seus pais. Sua mãe entrou em
pânico e tentou ligar para você, mas ninguém atendia, então ela ligou para a
polícia. – disse a voz de Polly, em um só fôlego.



_Polly! Respira!



A garota do outro lado da linha respirou
fundo exageradamente e continuou:



_Onde você está?



_Na colina. Com o Ty.



_Meu Deus! Você é louca, só pode ser! O
que você está fazendo aí, garota?



_Olha, vou desligar, me encontra em casa
em dez minutos.



_Eu estou na sua casa!



_Então me espera.



_Mas, Valie…



Mas a ruiva desligou na cara da amiga
antes que ela pudesse terminar a frase.



Virou-se para Tyler e ficou com dó de o
acordar, mas era preciso.



Ela beijou-lhe os lábios delicadamente e
ele abriu os olhos.



_Você é um anjo? – foram as primeiras
palavras que ele falou.



Valie riu e negou.



_Sou a Valie.



_Então é melhor do que um anjo.



Ela riu de novo e colocou a roupa
enquanto ele se sentava e esfregava os olhos.



_Onde estamos?



_Na colina.



_Quer dizer que dormimos aqui? – disse
ele, agora em tom de urgência.



Valie atirou sua camiseta e a calça
nele.



_Veste e corre para a sua casa. São… -
ela olhou as horas no celular. – Nossa! … meio dia! Tá tudo mundo atrás da
gente. Acho bom inventarmos uma boa desculpa.



­_Que tal a verdade esta vez?



_De jeito nenhum! Minha mãe me mataria!



Vendo que isso o entristecera, ela, já
trocada, se aproximou dele e beijou-lhe os lábios.



_Só até a formatura. Então, seremos
livres.



Tyler
sorriu. Era óbvio que a ideia o agradava.



_E
iremos para NY juntos?



Ela
assentiu.



_Iria
com você até para o fim do mundo.



Valie sabia que Tyler gostava de atuar e
que seu sonho era atuar na Broadway, para desgosto do seu pai.



_Qual
a sua desculpa desta vez, Srta. Sabe-Tudo?



Ela
riu.



_Deixa eu pensar… Esqueci de falar que
ia a Talkalot fazer compras, não comprei nada, acabou ficando tarde e eu dormi
em um hotel lá.



_Eu acreditaria.



_O que você quer dizer com isso? –
perguntou ela.



Tyler colocou a mão na cintura dela e
Valie atirou os braços em seu pescoço.



_Nada…



Os dois se beijaram de novo.



Valie sabia que devia estar preocupada,
mas sabia também que Polly estava dando cobertura para ela, então não se
preocupou.



_E você? O que vai dizer para os seus
pais?



_Vou dizer quando eu fui ao shopping,
foi isso que eu falei que ia fazer, eu entrei no carro e acabei dormindo. Eles
não vão acreditar. Não acreditam em metade do que eu digo, mas pelo menos não
insistem mais.



Valie riu de novo.



_Você é tão fofo…



_E você é perfeita.



Valie sorriu, envergonhada. Tyler sabia
deixá-la sem graça.



_Acho melhor eu ir primeiro. Demore um
pouco e depois vá. – aconselhou Valie. – Vai ser estranho se aparecermos ao
mesmo tempo. – os dois deram um último selinho e ela desceu correndo a colina e
entrou no carro vermelho, dirigindo, com calma, para casa.



Como o esperado, haviam vários carros de
policia na frente da casa. Uma Smith tinha simplesmente sumido!



Tentou parecer confusa quando entrou em
casa e vi a mãe abraçada ao pai e chorando; o próprio pai olhando para ela como
se ela fosse um fantasma; o pequeno corpo de Polly se apertando contra ela; tia
Lizzie sentada impaciente no sofá, sem dar por sua presença; vovó Susan estava
lá também, tinha se levantado quando a porta se abrira; e tia Patty e tio Sean
e tia Sam também estavam lá.



_Humm… o que está acontecendo? –
perguntou Valie, com a sua melhor cara de surpresa e confusão.



Nesse ponto, todos estavam olhando para
ela. A Sra. Smith a via, correra e a abraçara no instante que Polly a soltara.



Ela mentiu sobre onde estivera, repetindo
a mentira que inventara quando estava com Tyler. Ela tinha ido a Talkalot.



Tinha ficado seriamente preocupada com a
possibilidade de um castigo, mas com toda a confuso e preocupação, os pais se
esqueceram completamente disso e ela ficou realmente aliviada. Afinal, logo
seria o baile da formatura e não queria o perder por nada no mundo.



Estava chegando o dia em que
finalmente seria livre. O dia pelo qual tinha esperado ansiosamente. A formatura.



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Notas finais do capítulo

Preciso dizer mais alguma coisa??
OBS: a imagem tá aparecendo? Se não, é só clicar no link:
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