Em Nome Do Amor Me Tornei... escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 2
Capítulo 2 - Um Dia Normal na Minha Vida Diferente


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!
Capítulo totalmente se... (tá eu admito) chato. Mas o próximo vai ser mais legal. Não sei por que. Acho que estava sem inspiração.



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Tyler encostou os lábios nos dela e depois se afastou. Valerie suspirou de prazer.
    _Te amo tanto, tanto, tanto._ murmurou ele para ela.
    _Não sei se tanto quanto eu.
    Ele era o cara mais perfeito de Valerie conhecia e era dela…
    Então algo estranho aconteceu, tudo mudou e Valie se viu em um cemitério.    Ainda estava agarrada a Tyler, que beijava delicadamente os lábios.
    Valie retribuía de olhos abertos, estranhando a repentina mudança de cenário.
    _Tyler, para, para, só um pouquinho.
    _Que foi, meu amor?
    _Onde estamos?
    Ele olhou em volta também, sem achar estranho eles estarem em um cemitério.
    _ E o que importa?_ E Tyler voltou a selar os dela.
    Se Ty não ligava, Valie estava decidida a não ligar também. Fecha os olhos e senti a língua dele forçando passagem. Ela abre um pouco a boca.
    _Valerie!! Agora! Acorda, menina, que o sol já nasceu faz tempo e tá na hora e de ir para a escola!
    A ruiva resmungou e cobriu a cabeça com o travesseiro.
    _Acorda! Valerie!
    Mas ela não queria acordar. Dormir para poder voltar a sonhar com seu amado Tyler.
    _Vamos, Valie, levante. Sua mãe quer saber se você vai querer uma carona hoje. Porque ela vai ter que ir mais cedo para o escritório.
    Mas a ruiva estava decidida a não levantar. Que se dane a escola. Ela só queria estar nos braços de Tyler.
    _Acorda, Valerie!
    Valie resmungou de novo.
    _Sua mãe tem que sair cedo hoje e…
    _Eu tenho o meu carro! Que ela vá embora!_ disse Valie, que agora se levantava.
    Hellen sorriu.
    Hellen Summer era funcionária na casa desde que Charlotte, a irmã mais nova de Valie, nasceu. Era uma mulher um pouco acima do peso, de faces coradas, miúdos e escuros, como dois besouros; cabelos castanhos sempre presos e salpicados de fios brancos. Era muito curiosa, sorridente e parecia ter uma estranha energia, Valie nunca a tinha visto parecer cansada.
    _Mas depois você reclama que não tem onde parar. A Sra. Smith disse que vai levar você ou é para você ir de ônibus.
    Valie bufou.
    _Tá bom! Você venceu, Hellen, eu vou me trocar!
    E, se é que era possível, o sorriso de Hellen se alargou ainda mais.
    _Não se esqueça que eu te conheço desde que nasceu! Sei como lutar uma batalha com você.
    _Ah, Hellen! Você realmente consegue ser chata quando quer.
    Hellen soltou uma risadinha enquanto Valie se levantava, esfregando os olhos e ia para o banheiro.
    _Ah!_ ela gritou para a ruiva._ Você tem exatos quarenta minutos para ficar pronta!
    _Me deixe em paz!
***
    Meia hora depois, Valie saiu do quarto, pronta.
    Usava uma bota de cano curto, uma saia preta e lisa que deixa mais da metade de suas pernas brancas de fora; uma blusa com uma caveira preta e fundo cinza ia por dentro da saia; um blazer preto (que tinha roubado), uma corrente de ouro e a mochila vermelha presa em um dos ombros.
    Desceu as escadas apressada e encontrou a mãe sentada na sala, ao telefone.    Valie não duvidava nada de que estava falando com sua tia, Elizabeth Moore.
    Tá, tia Lizzie não era sua tia de verdade! Mas era tia de Charlotte. E melhor amiga de sua mãe. E sempre a tratara como uma sobrinha. E sempre lhe deu presentes caros. Isso era motivo suficiente para tratá-la como se fosse realmente sua mãe. Então chamá-la de tia realmente não era um problema.
    Já James, o pai de Valie, estava concentrado na TV, onde passava um jogo de basquete.
    _Bom dia, família!
    _Bom dia._responderam ao mesmo tempo.
    Valerie foi para a cozinha ver se conseguia furtar um lanche, já que tinha perdido o café-da-manhã.
    Abriu a geladeira, pegou queijo e presunto e fez um sanduiche.
    _Srta. Smith?
    _Valerie ou Valie, por favor._disse ela se virando.
    Hellen sorria atrás dela.
    _Adoro quando você fica irritada por causa disso.
    Valie estava irritada por causa dela.
    _Ah! É que me lembra a escola! As professoras me chamam assim o tempo todo! Isso é realmente irritante!
    Valie deu mais uma deitada no sanduiche e foi embora, irritada.
    _Vem mãe! Vamos, A-G-O-R-A!_ disse ela pisando duro, saindo e batendo a porta com força.
    Rachel Smith, que estava conversando com o marido, olhou assustada para a porta, por onde sua filha mais nova tinha acabado de sair e olhou para o loiro.
    Os dois riram.
    James apontou para a própria cabeça e girou o dedo, num sinal de “ela enlouqueceu”.
    _Acho que já vou indo._ disse ela sorrindo e pegando a bolsa._ Antes que ela tenha um colapso mental.
    _Tudo bem._ Ele se levanto, pegou-a pelo braço e beijou-lhe demoradamente os lábios.
    _Mãe!!
    Os dois se separam rapidamente ao ouvir o grito da ruiva do lado de fora.
***
    Valerie estava descendo do carro quando a mãe a impediu.
    _Tá vendo aquele garoto?_ disse a Sra. Smith, apontando para um menino de jaqueta preta, blusa branca e uma jeans gasta.
    Tyler.
    _Não fique perto dele._ aconselhou a ruiva mais velha._ Sabe, eu gosto muito da mãe dele, a Jill Lovato, trabalha lá na empresa comigo. Mas esse garoto…
    _ “Esse garoto” tem nome.
    _Como disse?
    _Ele se chama Tyler.
    _Tanto faz. Então, “Tyler” é um péssimo exemplo._ ela disse o nome dele como se fosse uma espécie de doença mortal._ Ele é só um cachorro sarnento, um vagabundo…
    _Mãe!
    _Tá, mas o que eu posso fazer se é verdade? Mas de qualquer jeito me desculpe o palavreado.
   Valie olhou para ele. O cabelo loiro em contraste com os óculos escuros, ocultando os olhos azuis.
   Lá estava ele, cantando a loira oxigenada da Trisha McCarter.
   Valie sentiu imediato ciúmes.
    _Ele está sempre se esfregando com essas garotas estúpidas e…
    Valerie não queria ouvir mais nada, saiu correndo do carro, estava vermelha até a raiz do cabelo, estava prestes a chorar.
    Com os olhos molhados, ela não conseguia enxergar nada.
    Não por causa de sua mãe. Que ela falasse o que quisesse. O problema, era Tyler flertando com Trisha.
    Valerie odiava Trisha.
    A ruiva sentiu alguém dando um encontrão nela.
    _Ei! Olha por onde anda!_disse ela e depois fungou.
    _Amiga? Amiga! O que aconteceu?_ ela olhou confusa para a ruiva._ Ah! Valie! O que aconteceu? Ah! Não fique assim!
    E ela se sentiu sendo abraçada. Polly acariciava a cabeça da garota.
    _Eu… Eu… Ah, Polly!
    _Vem, vamos, vem. Vamos para o banheiro!
***
    _O Tyler… a Trisha… Polly!!_ a loira pegava as lágrimas que caiam de seus olhos com um lenço de papel.
    _Shh. Shh. Sem lágrimas. Simplesmente não chore. Você é muito mais do que a copia barata da Nicole Kidman.
    _Mas o Tyler não larga dela e… Polly!_ Valie abraçou a amiga e as lágrimas lavaram seu rosto.
    Polly podia ser uma completa idiota às vezes, mas era uma ótima amiga.
***
    Valie estava na sala de aula. Estava Tyler estava na carteira do lado e não parava de piscar o olho para ela. Talvez a mãe estivesse certa, ele era apenas um cachorro sarnento.
    Mas uma coisa que ela não podia negar, era que ela o amava mais do que amava a si mesma, mais do que jamais amara qualquer um.


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Notas finais do capítulo

3 verdades sobre esse capítulo:
1- está totalmente parado;
2- eu não gostei;
3- não tem nada de interressante.
Mas eu juro (juro!) que o próximo está beeeem melhor!!!!



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