De repente você escrita por Juu Grinton


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi, leitores queridos!!!
Mil desculpas pela demora, mas eu estava esperando as férias chegarem para eu poder escrever com calma.
Aqui está o pior capitulo de todos!!! (não que eu tenha escrito mal, mas... Ah, vocês irão ver)
Bom, eu chorei demais enquanto escrevia... Até porque eu estava ouvindo a Trilha Sonora de HP7 parte 2, e eu sempre me emociono.
Bom, só peço que não me matem e tenham uma boa leitura :)
Desculpem pelos erros :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/178711/chapter/13

Acordei com uma disposição invejável – sintam a ironia – e, a contra gosto, fui tomar uma ducha para depois descer e ir tomar meu café da manhã.

Os acontecimentos da noite anterior voltavam à minha cabeça a cada passo que eu dava em direção ao banheiro.

Depois de perceber que Pansy havia fugido, minha mente não descansou um segundo sequer. O gosto de Hermione permanecia em meus lábios, assim como o cheiro de Pansy em minhas roupas – que não me preocupei em trocar para ir dormir.

Pude perceber que Hermione não entendeu o por que de eu me afastar dela. Ela ainda me amava. Ama. E irei faze-la sofrer quando descobrir o meu lance com Pansy. Eu não podia... Eu não posso. Hermione é uma das pessoas mais importantes pra mim e magoa-la estava fora de cogitação. Mas também tem Pansy.... Ela iria se magoar também se eu ficasse com Hermione....

Argh!!!

"Essas garotas... Estão me deixando louco, Harry!" lembrei do que disse à Harry depois de ser "envenenado" por Romilda Vane no sexto ano. Agora essa frase se encaixa mais do que antes. Absolutamente!

Entrei no pequeno box e liguei o chuveiro. Me enfiei de baixo da água e continuei a pensar. Ali era um ótimo lugar para isso.

Se eu conseguisse fazer Hermione me esquecer... Me ver com os mesmos olhos que à 5 anos atrás... Mas... Como?

Eu não podia pedir ajuda a ninguém. Ou podia?

Eu até que podia contar com Harry mas ele é muito questionador e concerteza queria saber os meus motivos...

Gina. É, ela também é bem o tipo do Harry, só que mais conservada e delicada. Pode até ser, mas ela é minha irmã! E melhor amiga de Hermione...

Neville, Dino, Simas... Nenhum deles eu converso muito. Risca da lista.

Acho que a melhor opção seria Gina. Ela iria me ajudar? Ajudar sem questionar?

O jeito era arriscar. Caso não der certo eu apago a memória dela.

Soltei uma risada pelo nariz. Eu não seria capaz de fazer isso; não mesmo.

Continuei meu banho e logo depois vesti uma muda de roupas limpa que eu havia pego antes de entrar no banheiro.

Saí do salão comunal pensando no que falar para Gina quando alguma oportunidade surgir.

Foi assim até eu chegar no Salão Principal onde, por coincidência, Gina tomava seu café sozinha.

– Gina!! Gina!! - fui correndo até onde ela estava

– Bom dia pra você também, querido irmãozinho!!

– Er... Bom dia. Gina... Eu, hm, você...

– Desembucha logo, Tapado!

– Ei! Bom, você... - ela revirou os olhos e continuei - você me ajudaria com... Hm, fazer a...

– Bom dia, Gina! - Harry chegou, para minha infelicidade, e logo foi beijando minha irmã. Eca!

– Bom dia pra você também, senhor Potter namorado da minha irmã.

– Bom dia é? O que houve com você que não me ouviu te chamar no dormitório? Parece que você estava em transe ou algo do tipo! Nem pra me esperar você foi!

– D-desculpa... É que eu estava pensando num negócio aí...

– Mas... E então, Ron? O que você ia me pedir? É algo relacionado ao que você estava pensando?

– Nã... Ah, é sim!! Mas.. hm, deixa pra lá. Depois eu falo com você. Agora, se me derem licensa eu, hm, vou pra aula.

– Aula? Ron, o que você queria falar com a Gina pra te deixar assim? Quer que eu saia pra vocês conversarem a sós?

– Não, não precisa Harry. - peguei um guardanapo e comecei a enchê-lo de torradas. - Até depois. Ah, bom dia, Mione! - disse enquanto ela passava por mim na saída/entrada do salão principal

– Bom dia, Ron. Onde você vai com todas essas torradas?

– Vou comer, ué. - corei um pouco, não sei por que - Até mais, Mione.

Saí de lá e fui para os jardins.

Sentei encostado em uma árvore e comecei a comer minhas torradas.


*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Pov Pansy


Ele nem olhou pra minha cara!

Ele entrou, conversou com a Weasley-Fêmea, com o Potter, com a Granger... Ugh!!! E nem virou o rosto pra mim!!

Será que eu estou me iludindo? Será que ele está me iludindo?

Mas depois de tudo o que ele disse ontem pra mim...

Mas também teve o beijo dele com a Granger

"O beijo que a Granger deu nele"

Quieta, consciencia! Agora não é hora pra isso!

"Não, querida, aqui não é sua consciencia, mas sim seu coração! Escute o que digo: ele realmente gosta de você"

...

Chacoalhei um pouco a cabeça para afastar esse pensamentos e continuei a comer meu croissant.

Se as próximas aulas fossem com a Grifinória... Mas não, só tenho aula com eles depois do almoço.

Primeira aula com a... Lufa-Lufa. Ótimo! E pra melhorar é com o idiota do Binns. Mil vezes ótimo!

Nem esperei Blás terminar seu lanche e saí sozinha do Salão Principal. Tinha que voltar no dormitório pra pegar o meu material.

Olhei para os jardins e vi ele sentado ao lado de uma árvore e comendo alguma coisa que não consegui identificar.

Fiquei lá, parada, encarando ele.

As pessoas passavam por trás de mim e eu nem ligava. O que aconteceu com o meu bom senso?

Vi, como se fosse em câmera lenta, ele virando o rosto e dando um sorrisinho de canto de boca após dar um breve aceno com as mãos.

Eu ia retribuir quando uma voz irritante interrompeu gritando:

– Oh, bom dia Won-Won!!! - era a Brown. Ela saiu correndo até ele enquanto eu borbulhava de raiva.

Não vi o que mais aconteceu, pois eu já saia disparada para o meu dormitório pegar o que precisava.

Ele realmente é tão insensivel quanto falam! Nisso eu concordo com a Granger: ele tem uma amplitude emocional do tamanho de uma colher de chá!!!

Cheguei em frente à sala e entrei. Metade dos alunos já estavam lá junto ao professor Binns.

"Esse fantasma nunca se atrasa!"

Sentei em uma das últimas carteiras e comecei a arrumar meu material.

Logo Blás e Draco chegaram e se sentaram - Blás ao meu lado e Draco na frente.

Aula foi transcorrendo e o professor foi explicando sobre os N.I.E.M.S da matéria dele.... E depois algo como A Revolta Dos Duendes... é, acho que era isso.

Sem perceber, comecei a desenhar um R num pedaço qualquer de pergaminho; um R grande e com poucos detalhes....

– Pansy o qu...

– Ai, Blás!!! Você me assustou!!!

Com o susto que levei um grande risco foi feito em baixo das duas 'perninhas' do R, ficando parecido com um B.

– O que você estava fazendo? - ele perguntou tirando o pergaminho de minhas mãos - Um B? O que seria esse B? Seria um B de Blásio? Hmm...

– N-não, não é u-um B de B-blásio - gaguejei - Era p-pra ser u-um...

– O que é esse burburinho aí atrás? Posso saber, Srta. Parkinson?

– Ahn... Não é nada não, professor! Pode continuar com sua aula.

– Ótimo.

Tentei prestar atenção, mas não consegui.

Meu coração estava acelerado demais, e não conseguia voltar ao normal. Será que Blás pensou alguma coisa errada em relação ao meu B que era pra ser R?

Eu tentava prestar atenção no que o professor dizia; só tentava.

– Pansy, eu queria te dizer que... - Blás começou meio encabulado

O sinal bateu e comecei a arrumar meu material

– Que... - encorajei-o a prosseguir

– Que...

– Vamos, Blás!! Aula vaga agora e eu queria juntar o time de quadribol para um rapido treino! - Draco o interrompeu

– Ok, vai lá, Blás. Depois você me conta.

– Mas...

– Vamos logo, Zabini! - Draco já estava na porta da sala

– Ok, mais tarde eu... nós nos falamos, Pan - ele deu beijo na minha bochecha, perto da minha boca. Perto demais da minha boca.


*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*


Pov Ron


As duas primeiras aulas, que eram com a Corvinal, transcorreram rapidamente - o que eu achei estranho, mas enfim...

A professora Trelawney não tirava aqueles olhos esbugalhados de mim; era como se ela estivesse vendo algo que iria acontecer comigo... Fiquei - estou - assustado. No final da aula, logo que o sinal bateu, ela paralizou um pouco à frente da minha mesa e disse umas palavras sem nexo:

"Traição. Romance. Profecia. Vidas passadas. Vingança. Aranhas. Aranhas. Muitas aranhas."

Ela disse aranhas. Concerteza, absolutamente, aquilo estava sendo dito pra mim. Não sei se alguém percebeu o pequeno ataque dela ali, mas eu estou com medo do que pode me acontecer...

Agora era aula de poções, e, pelo o que Slughorn disse na aula passada, iremos fazer a Poção do Futuro.

– Muito simples de preparar, mas muito perigoso se a fizer errada. Após feita, me chamem e eu direi os próximos passos. Instruções na pagina 13 do livro de vocês. Podem começar!

Abri o livro na pagina mandada e comecei a preparar minha poção.

"Moer 5 pétalas de Asfódelo e adicionar no caldeirão. Aqueça-as por 10 segundos em fogo médio. Adicione 2 ovos de fadas, meio gengibre e aquecer por mais 10 segundos. Após o feito, deve-se adicionar no caldeirão 2 folhas de Acônito Lapelo. Aqueça-a novamente, por 1 minuto e logo depois mexa no sentido anti-horário 6 vezes. A poção deverá atingir uma colocação azulada e a fumaça acinzentada..."

Ótimo. Até aí tudo correto. Claro que Hermione me ajudou um pouquinho...

Olhei de volta no livro e vi que ainda haviam mais passos a serem feitos.

[...]


– Professor? Professor Slughorn? Aqui, eu terminei a poção.

– Ótimo, Sr...

– Weasley, professor.

– Ah, sim! Weasley! Hm, vejamos... - ele começou a cheirar a poção, sentir a temperatura e outras coisas - Está corretíssima! Vejo que a Srta. Granger o ajudou muito, certo? - ele a olhou e deu uma piscada para ela.

"Como assim? Ele quis dizer que não sou capaz de fazer uma poção correta sozinho?"

– Er... Sim, ela me ajudou um pouco.

– Bom, agora o senhor está despensado. Mas antes, Sr. Weasley, encha esse pequeno frasco com a poção e logo após comer, beba-a. Na próxima aula, que será depois do almoço, iremos comentar sobre o que aconteceu com cada um. Já vou avisando que você irá sentir sono e aí sim, você verá um pedacinho do que o aguarda futuramente. Boa sorte!

Saí da sala e fui até o Salão Principal comer. Meu estomago começou a roncar logo que Slughorn comentou sobre comida.

Sucos de abóboras, frangos empanados, macarronada... Tudo de bom! Comi de tudo um pouco e fui até o dormitório tomar a minha poção.

Harry já estava lá, deitado em sua cama e sorrindo feito bobo. Tentei não imaginar o que seria.

Tirei meus sapatos, peguei o pequeno frasco com a poção de dentro do bolso da calça, bebi e deitei na cama.

Minha visão começou a ficar turva, estrelas começaram a aparecer. Estrelas coloridas. E logo após um imensidão escura predominou.

xxxxxxxxxxxxxxxx

Acordei num lugar diferente. Eu estava de pé e... No meio de uma sala de aula?

Vários alunos tinham as varinhas em mãos e o professor ditava as instruções do que fazer.

Era aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Sonserina e Corvinal. Todos estavam em duplas e duelando.

Fiquei num canto afastado da sala para ninguem me ver.

O professor explicava como usar diversos feitiços, sendo assim, a sala estava repleta de lampejos coloridos e faíscas saindo por todo canto.

Eu observava tudo e todos. Por que o meu futuro era aqui? Não eram os meus filhos que estavam ali, até por que no meio de todos uma cabeleira loira prateada se destacava.

Comecei a fitar aquela garota morena que não saía da minha cabeça. Ela duelava com um menino da Corvinal que não eu não consegui identificar

– Estupefaça! - Pansy gritou

– Protego! Expelliarmus!

A cada feitiço que davam e revidavam eles iam indo para trás. O menino corvino avançava sobre Pansy e ela se afastava.

– Protego!

Foi tudo muito rápido. Num momento Pansy estava com a varinha nas mãos pronta para se defender, no outro, ela tropeçava no pé de alguém e a varinha caía de suas mãos.

– Incarcerous! - o menino gritou

Cordas se prendiam no corpo de Pansy, impossibilitando-a de fazer qualquer movimento com o corpo.

Um feitiço perdido a atingiu no meio das costas fazendo com que ela perdesse o equilíbrio... E caísse no chão batendo a cabeça com muita força.

– NÃAAAAO! - gritei saindo do meu 'esconderijo'

Ninguem me ouviu. Eu era invisivel pros outros. Tentei correr até ela, mas eu atravessava as pessoas. Como se eu fosse um tantasma.

Sangue escorria pelo seu cabelo e as cordas continuavam em volta do seu corpo.

Todos em sua volta para ver o que aconteceu

– Finite! - gritou o professor - Levem ela para a Ala Hospitalar! Sr. Goldstein, por favor.

– Sim, professor. - esse tal de Goldstein a pegou no colo e saiu da sala murmurando vários 'Me desculpe, Parkinson, mil desculpas!'

A poça de sangue que havia se formado no chão foi logo limpa por Zabini, que saiu correndo atrás de Pansy.

xxxxxxxxxxxxxxxx

Quando dei por mim, estava de volta ao meu dormitório, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Anciosos pro próximo?
MANDEM REVIEWS E O PROXIMO NÃO IRÁ DEMORAR!
Eu queria agradecer pelos 51 reviews que essa fic já ganhou :)
Muito obrigada mesmo!!!
E também... MUITISSISSISSIMO OBRIGADA, Morsmordre PELA LINDA RECOMENDAÇÃO :) muito obrigada mesmo!
------
Por favor, peço que nao me matem por causa desse final horrendo!
Se eu receber no minimo 5 reviews eu posto o outro (que já esta quase pronto), ok?
Bjs e até mais :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De repente você" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.