Dark Espirit escrita por SkyMason


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Então, eu sei que postei um de tarde, mas esse eu quero muuuuuitas reviews.. mas antes disso aproveitem..
Bjos! até la em baixo!



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Após mais algum tempo conversando Dimitri disse que deveríamos ir deitar e eu assenti.

Caminhamos em silencio até o antigo quarto de Dimitri e eu fui ao banheiro para tomar um banho e me trocar.

Enquanto ligava o chuveiro e me despia resolvi dar um check-up em Lissa.

Ela estava com Christian e Adrian na festa da rainha. EU realmente não pensava que Lissa fosse ir, mas procurando mais fundo em sua mente, vi que Tatiana tinha praticamente a obrigado a ir.

E cara, ela não estava feliz.

“Eu a odeio!”

“Não você não odeia! Você não tem tempo para odiá-la! Acredite em mim quando digo que isso é um desperdício.” Adrian disse calmamente com uma taça de champanhe na mão.

“Como ela pode me obrigar a fazer algo que eu não queira? Ela não é a minha mãe.”

“Não, mas ela é a rainha. E ela faz tudo que ela quer, no tempo que ela quer. Mas não se preocupe com isso, logo, logo sairemos daqui e pegaremos alguma festa do arromba na casa de alguém suficientemente legal para fazer isso.”

Chritian bufou. “Não podemos só sair daqui?”

Lissa resmungou um palavrão que a faria ser suspensa da Academia se alguem ouvisse e se escondeu. A rainha estava a procurando.

Eu novamente peguei alguns daqueles sentimentos obscuros na mente dela. Apesar de ser mais difícil pela distancia em que estávamos eu ainda conseguia fazer isso com perfeição. Logo, a mente dela estava estável e ela não precisou matar a rainha.

Eu queria, no entanto, mas isso não vinha ao caso. Eu apenas afundei aquilo em minha mente e continuei a tomar meu banho. Assim que eu comecei a me secar e senti novamente. Aquela mesma náusea de antes.

Eu me ajoelhei e gemi baixinho para ninguém ouvir. Meu estomago começou a revirar e então eu me debrucei sobre o vaso e vomitei a minha janta.

Outro banho bem gelado e uma boa escovada nos dentes e eu me sentia quase apresentável para ir dormir.

Enrolei na toalha e caminhei até o quarto de Dimitri. A luz estava apagada e ele estava deitado de bruços na cama, apenas com um short, ignorando o colchão que sua mãe tinha posto para ele, pensando em me deixar mais confortável com a cama de casal só pra mim. Há!

Eu caminhei até minha mala, mas não conseguia a abrir então peguei uma blusa na mala de Dimitri e vesti. Ficava um pouco grande mas o suficiente para cobrir algum pedaço da calcinha. Eu ri baixinho.

“Você pode por favor para de me torturar sobre o que esta fazendo e vir deitar?”

“Eu estou vestindo uma blusa sua!”

Ele abriu os olhos e me olhou, a luz da Lua nos iluminando o suficiente para que nos víssemos.

“Hm. Muito sexy!”

Eu caminhei até a cama e subi ao seu lado, deitando a cabeça em suas costas. Ele se virou com cuidado e me enrolou ao seu redor.

“Acredite, se eu quisesse te torturar eu teria vindo sem roupa!”

“Mas você veio!” ele riu, mostrando os dentes e eu mordi seu queixo.

“Não o suficiente para você ver!”

“O suficiente para me deixar com água na boca!”

“Você paga pelos seus pecados. Agora me deixe dormir. Eu estou cansada caso você não percebeu.”

Ele riu e puxou o cobertor ao nosso redor. “Boa noite Roza!”

“Boa noite!”

EU comecei a dormir, mas então perguntei.

“O que faremos se sua mãe abrir a porta pela manhã?”

“Não faremos. Ela não faz isso. Mas se fizer eu terei de aturar um sermão!”

“Não se preocupe então! Aturaremos juntos!”

“Obrigado!”

“De nada!” E eu dormi.

Eu não sonhei naquela noite. Eu acordei com Dimitri acariciando meus cabelos. De uma forma que eu não saberia explicar, eu estava toda em cima dele, minhas bochechas apoiadas contra seu peito nu. Eu abri meus olhos lentamente e o olhei. Ele tinha um pequeno sorriso no rosto.

“Bom dia Roza!”

“Bom dia!” eu ergui a cabeça e lhe dei um selinho. “Quantas horas já?” o sol que entrava pela janela parecia estar alto.

“Eu creio que mais de dez horas!” eu rolei para o lado.

“Meu Deus! Se alguém tinha alguma impressão errada de mim agora que terá mais!”

“Por quê?”

“Por te induzir a ficar na cama até tarde!” eu sussurrei.

“Rose, tem um porém ai! Elas não sabem que estamos na cama. Não literalmente quero dizer. Para elas eu estou naquele colchão! E , segundo, estávamos cansados da viajem. Ninguém vai reparar isso.” Ele sussurrou de volta.

Eu ponderei isso por um momento e assenti. “Então elas não notariam se eu ficasse mais na cama?” ele sorriu.

“Notariam. Eu ouvi Yeva gritando que Vika chegaria em pouco tempo. Temos que nos arrumar para buscá-la!”

Ele se levantou e começou a revirar a mala. Eu fiz o mesmo e vi as roupas que Lissa tinha me mandado. Deus, ela fazia parecer que eu iria para festas todos os dias. Eu gemi. “Me lembre de comprar alguma coisa parecida com calça jeans básica e blusas normais. Algo que não brilhe e nem tenha salto.”

Ele sorriu. Eu continuei a revirar minha mala e misericordiosamente encontrei uma calça jeans preta que eu havia comprado quando estávamos em Portland, e uma blusa amarela de mangas.

Calcei meu all star preto e penteei meu cabelo. Dimitri também já estava pronto, mas ele estava com uma camiseta branca que marcava bem seus músculos e afins, com uma calça jeans básica e um tênis da Nike que eu lembrei ter cobiçado muito há algum tempo.

“Hey camarada, você esta bem!” eu pisquei e abri a porta. Mas ele pegou a maçaneta e fechou rapidamente.

Ele abaixou e começou a beijar meu rosto, até sua boca ficar perto do meu ouvido. Eu senti cócegas.

“E você esta linda!”

Antes que eu pudesse responder ele havia aberto a porta e saído. Eu respirei fundo e o segui.

Olena estava na cozinha e Yeva, a qual havia chegado ontem mas só nos olhava de um jeito estranho, também.

“Vocês acordaram! Eu achei que nunca mais fossem levantar!” Eu fiquei vermelha mas Dimitri apenas sorriu e lhe deu um beijo na bochecha.

“Não se preocupe mamãe. Recompensaremos isso! Ouvi dizer que Vika já esta chegando. Quer que lhe busquemos?”

Olena sorriu. “Obrigada! Mas primeiro” ela apontou para nós dois e veio me dar um abraço. Eu fiquei meio surpresa, mas devolvi. “quero que sentem se à mesa e tomem café.”

Eu sentei ao lado oposto de Dimitri. Ele começou a comer na hora. Quanto a mim, bem, digamos que eu não estava com muita fome, por isso me servi apenas de um copo de leite.

Dimitri me olhou questionador. Eu dei de ombros. Uma voz na minha mente falou que eu deveria contar a ele o que eu estava sentindo, mas eu deixei para depois.

“Sem fome!” murmurei.

Ele continuou a encarar. “Rose, quando foi que você resolveu entrar de regime? Por que cá entre nós, se você resolver ficar mais magra, vai sumir! E alem do mais se você quer se manter bem para o serviço, você terá que comer.”

Olena veio para o meu lado e pôs a mão gentilmente sobre a minha. “Ele tem razão querida.”

Eu suspirei e peguei um pedaço de pão e comecei a passar manteiga. Apenas quando eu comi tudo Olena e Dimitri voltaram a fazer suas próprias coisas. Eu não queria que eles tivessem feito isso. Meu estomago já estava embrulhando, e eu não queria mais um pretexto para me sentir mal. Eu respirei fundo algumas vezes e me levantei para ajudar Olena em alguma coisa. Ela pediu apenas que eu pegasse as louças do café que estavam sobre a mesa e lhes entregasse.

Dimitri fez o mesmo e então nós saímos para buscar Victória, a Irma mais nova de Dimitri.

Saímos de casa e após estarmos fora de vista Dimitri pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Nós andamos em silencio um pouco, o Sol brilhando o suficiente para nos aquecer, considerando que ainda ventava muito.

Após algum tempo andando pela cidade eu comecei a avistar alguns Dhampir andando no meio dos humanos. Não havia Morois porque eles geralmente apareciam à noite.

Chegamos a uma estação de ônibus e nos sentamos esperando. Minutos se passaram até que Dimitri avistou um ônibus vindo, ele se levantou e eu fiz o mesmo.

Eu não sabia como Viktoria se parecia mas assim que as pessoas começaram a descer eu a vi também. Ela se parecia muito com Dimitri. O cabelo castanho e olhos castanhos que eu tanto conhecia agora.

Ela não nos viu enquanto descia mas assim que as pessoas começaram a se dispersar ela ofegou.

“Dinka!” E correu para Dimitri. Ela não chorou nem nada mas eu sabia que estava se segurando. Ele a pegou nos braços e rodopiou. “Vika!”

Eu sorri. Um garoto que parecia pouco mais novo que eu estava ao lado observando também. Ele sorria e pelo que eu entendi, conhecia Dimitri.

Dimitri se soltou de Viktoria e após murmurar algo em russo, veio ate mim. “Vika, essa é Rosemarie Hathaway.”

Ao contrario de mim, ela me puxou para um abraço tao apertado quanto o de Olena, apesar de também não fazer a minima idéia de quem eu era.

“Olá Rosemarie!”

“Me chame de Rose!”

Ela sorriu. “Claro!” e se virou para o garoto, que eu notei ser bem fofo, e o apresentou para mim, já que ele e Dimitri já haviam se cumprimentado.

O nome dele era Nikolai.

Ele me deu um rápido comprimento e voltou sua atenção para Viktoria, que eu percebi se o objeto de afeição dele. Eu sorri.

Nós começamos a caminhar. Viktoria perguntava sem parar.

“E você é o guardião dela? Que legal, a ultima Dragomir.” Ela se virou para mim. “E você Rose? Quem é seu protegido?”

 Eu engasguei e olhei para Dimitri. “Rose é a melhor amiga da princesa Vasilisa. Ela irá proteger a princesa!” Viktoria ofegou.

“Você ainda não é formada?” terreno perigoso. Mas como Dimitri e eu decidimos que seria bom contar a eles.

“Rose vai receber a marca da promessa em poucos meses.”

Nikolai virou sua atenção para mim. “Você não parece estar na escola ainda! Quantos anos você tem?” ele parecia um pouco impressionado.

Dimitri ficou tenso ao meu lado e eu achei melhor responder.

“Dezessete. Mas terei dezoito em três dias.”

Viktoria olhou para Dimitri. “E o que Rose faz aqui?”

“Temos um serviço de campo. O Comitê de guardiões decidiu que seria bom para Rose vir, ela estava... sobrecarregada.” Ele hesitou. EU ainda estava um pouco sobrecarregada, mas estava melhorando. Me fazia esquecer dos fantasmas, de Mason, das mortes. E quanto as dores, bem, eu iria trabalhar com isso.

“Como ela foi escolhida?” Viktoria perguntou ainda mais interessada.

Dimitri sorriu e olhou para mim.

“Rose é sempre a nossa melhor escolha apesar de ser um pouco teimosa.” Eu sorri para ele e ele piscou para mim.

Eu entendi o que deveria fazer.

Rapidamente entrando no meu modo batalha eu consegui prever o primeiro golpe de Dimitri. Viktoria e Nikolai se assustaram e deram um passo para trás.

Eu o bloqueei rapidamente, e consegui desferir um golpe em seu estomago. Ele se levantou e veio contra mim. Nós ficamos um bom tempo assim bloqueando e atacando até que eu tropecei e meus próprios pés e cai. Dimitri veio para cima de mim e pôs a mão no meu coração. “Morta!” ele sussurrou no meu ouvido. Nada parecia existir no mundo a não ser ele e a voz dele. Aqueles olhos castanhos me olhando com intensidade. Mas nós tínhamos platéia e não podíamos nos deixar levar pelo momento.

Ele se levantou e me estendeu a mão. Eu a peguei e me levantei, meu corpo todo gritando em protesto.

Vika e Nikolai estavam nos olhando fascinados. Viktoria se pronunciou primeiro.

“Eu sabia que você era bom Dimitri, mas wow, isso foi incrível. E rose, meu Deus! Vocês são fodas!”

Nikolai acenou. Dimitri me olhou e sorriu. “Mostre a eles Rose!” Eu fiz uma careta e me virei, erguendo meu cabelo para deixar minha nuca exposta.

Os dois ofegaram. “Oh meu Deus!” Viktoria disse, mas Nikolai xingou em russo.

Eu tinha seis marcas molninjas e uma marca que indicava que matei Strigoi demais para contar. Essa era a reação que eu teria também no lugar deles.

“O que você ainda faz na Academia? Você deveria estar salvando o mundo!” Viktoria disse. “Você e Dimitri!”

Como anjos vingadores eu pensei e ri.

“Eu perdi dois anos. Tinha que recuperar!”

“Como assim perdeu dois anos?” Nikolai perguntou.

“Rose e a princesa fugiram da Academia há quase três anos. Eu as trouxe de volta. Desde então eu sou o mentor de Rose e atual guardião da princesa!”

Viktoria olhou de novo para Dimitri. Eu tinha certeza que ela havia pegado um clima entre a gente. “Então Rose aprendeu com você!”

Dimitri assentiu, mas nós continuamos a caminhar.

Nikolai se despediu de nós, fazendo que Viktoria prometesse ir a uma festa que eles iriam dar e nos levar juntos.

Ela acenou e disse que estaríamos lá.

Assim que ele saiu eu me virei para Viktoria. “Parecesse que você tem um pretendente muito fiel ali. Ele já te chamou para um encontro?”

Ela ficou vermelha e Dimitri riu alto. “Não!”

Eu assenti. “Trabalharemos nisso!”

Começamos a subir a escada mas uma tontura me pegou desprevinida. Eu ofeguei e me segurei no corrimão.

Dimitri correu ate mim, e me segurou. “Rose, o que aconteceu? O que há de errado?”

Eu ofeguei buscando ar, mas não conseguia encontrar. Minha visão começou a escurecer, mas eu finalmente consegui respirar.

Quando eu abri os olhos novamente, Dimitri estava ajoelhado ao meu lado, me forçando a não levantar. Viktoria correu para chamar Olena, mas Dimitri a fez parar. “Não, espere. Apenas pegue um copo de água rápido!”

Ela saiu para buscar e Dimitri me pegou no colo.

EU tentei protestar mas ele me segurou firme, entrando dentro de casa e me colocando no sofá. Ele começou a acariciar meu cabelo enquanto eu me recuperava. Olena entrou seguida por uma Viktoria muito assustada, mas com o copo de água na mão.

Ela me entregou e eu bebi. Minhas mãos estavam tremendo e Dimitri teve que me ajudar a segurar-lo.

“Obrigada!” eu murmurei após um segundo.

“Rose, o que aconteceu? Você estava bem...” Olena perguntou.

“Não! Ela não estava. Rose quando foi a ultima vez que você comeu?”

“Hoje...”

Ele me cortou, ainda segurando em minhas mãos, evitando que elas tremessem mais.

“Não, eu quero dizer uma refeição completa. Do jeito que você sempre comeu antes!”

EU pensei em mentir mas aqueles olhos que smepre me conheciam tao bem iriam logo detectar a mentira.

Eu olhei para longe dele. “Há dois dias, eu acho.” Ele suspirou e Olena correu para a cozinha para preparar algo.

Viktoria se sentou na poltrona ao lado e Dimitri me puxou para seu colo, não se importando mais com o que as pessoas iriam pensar. Eu pus minha cabeça em seu peito e inalei o seu cheiro. Aquilo pareceu clarear a minha mente um pouco mais.

“Eu não devia ter te atacado! Você não comeu direito hoje de manhã. E deveria saber!” ele murmurou beijando o topo da minha cabeça.

“Eu te ataquei de volta. Ninguem poderia presumir que aquilo fosse acontecer. Nem mesmo você!”

“Sim, mas...”

Eu pus um dedo em seus lábios, o silenciando.

“Eu estou bem, ok?”

Ele fechou os olhos e murmurou um okay.

“Nunca, nunca mais, me assuste desse jeito!”

Ele continuou a acariciar meus cabelos. Olena voltou com um prato na Mao e me obrigou a comer tudo. Ela nem notou que Dimitri e eu estávamos juntos, e se notou, não deu a mínima.

Eu comi tudo, e dessa vez sem enjôos. Quem sabe eu já estivesse melhor após esse susto?

Eu nunca estive tao errada em minha vida


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Notas finais do capítulo

Entaaaaaaao? reviews ? recomendaçoes???? estrelinhas?????
desejos de feliz natal??? kkkk
I'm alone... venham me tirar do tedio com seus otimos coments!
Bjossss