Dark Espirit escrita por SkyMason


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

AAAAAH o capitulo ficou tdb.. pelo menos eu acho. desculpem a demora mas amanha eu tenho uma prova para fazer e to super confiante entao por favor torçam por mim!!!!! eh o PAAES
bjos aproveitem
"carpe diem"



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“Você sabe que se eles virem na conta que estamos dividindo um quarto, nos matarão, não sabe?”

Ele deu um sorriso travesso, sabendo exatamente do que eu estava falando. Se a Academia descobrisse que estaríamos dividindo a cama durante a noite, estaríamos totalmente fodidos. Já que estavam nos bancando, eles poderiam revistar os papeis a qualquer hora.

“Não se preocupe. Eu pensei nisso também. E fui mais esperto!”

Eu rolei por cima dele. Estávamos deitados na cama,  vestidos é claro. Ele estava do meu lado com os braços ao redor de mim e eu o peguei de surpresa.

“Hum... Me diga então qual foi sua brilhante idéia Einstein?”

“Eu paguei por dois quartos ao invés de um. Entao se alguém checar na papelada, você estaria com esse quarto e eu com o quarto que está a exatamente cinco portas ao lado.” Ele sorriu e rolou por cima de mim de novo.

“Você realmente fez isso?”

“Sim. Mas seria o certo se você parasse de me seduzir e me deixasse ir para o meu quarto.”

“De jeito nenhum. Você cometeu o crime, e agora terá que assumir as conseqüências. E de forma alguma eu dormirei sozinha neste quarto enorme. Pode ter algo escondido no armário.” Eu forcei uma cara espantada e ele riu.

“Uma Hathaway com medo de algo?”

“EU não sou invencível. Você é!”

“Não tenha tanta certeza disso” ele sussurrou mordendo a minha orelha.

“Por quê?” eu fechei os olhos.

“Porque você conseguiu me derrotar!”

E rolou de novo para o lado.

Eu suspirei e me levantei da cama.

“Eu devo ir tomar banho!”

Ele acenou. “Procure suas coisas na mala. Acho que Lissa não se esqueceu de nada! Ela parecia ter decorado seu guarda roupa.”

Eu sorri. “Ela decorou!”

Ele me encarou incrédulo enquanto eu entrava no banheiro. Eu acho que o ouvi murmurar a palavra loucura seguida por garotas.

Tranquei a porta ,arranquei minhas roupas e liguei a ducha para encher a banheira.

Após me certificar que a água estaria quente eu me virei para me olhar no espelho.

Eu estava realmente um pouco mais pálida. Os círculos pretos ao redor de meus olhos não estavam tão evidentes, mas ainda se pareciam com olheiras.

Aparentemente a falta de comida ainda estava me afetando.

Dando de ombros eu entrei no chuveiro esperando que isso fosse apenas alguma coisa do meu organismo.

Meia hora depois eu sai do banheiro, com meu pijama totalmente legal que tinha as palavras Me Morda escrito em vermelho. Dimitri estava lendo um livro daqueles de faroeste, e levantou seus olhos quando me viu.

“Achei que não iria sair mais.” Eu sorri e comecei a secar meu cabelo com a toalha.

“Isso é um pouco sugestivo, não acha?” ele apontou para minha camisa.

Dei de ombros. “Só se você quiser!”

“Oh Roza!” ele se levantou e veio me ajudar com o cabelo.

“Você sabe que não podemos! Não ainda!”

“Por quê? Estamos namorando não estamos? E não tem perigo de nos pegarem!” eu fiz biquinho.

“Isso é verdade, mas prometemos que não faríamos novamente até que você se formasse!”

“Você disse! Eu só escutei.”

“Sim, mas você me prometeu que se comportaria. E eu ainda sou seu mentor, e vocÊ ainda tem 17 anos.”

“Por mais 4 dias apenas!”

Ele sorriu. “Estamos realmente discutindo isso quando se tem uma festa para planejar?”

Eu desisti de tentar fazê-lo ver que não faria diferença sobre o assunto eu-quero-fazer-sexo-com-você-mas-estou-me-segurando-até-você-se-formar e pulei para a dele.

“Eu não quero uma festa! Tudo que eu mais quero é liberdade. Liberdade para poder estar com você.” Eu caminhei para longe dele e encarei a janela, todas aquelas luzes abaixo de nós. “Para decidir qual seria a cor da nossa casa ou até mesmo do quarto dos nossos filhos. Eu queria poder te dar filhos!”

Ele suspirou e veio para meu lado, me forçando a olhar para ele. Eu desviei o olhar, eu não queria que ele visse as lagrimas que ameaçavam escorrer.

“Também já conversamos sobre isso minha pequena! Eu te disse que estar ao seu lado já me bastava! Eu sei que deve ser difícil para você. Para nós! Mas são apenas três meses!” ele me abraçou e eu deixei as lagrimas rolarem. “Três meses e poderemos estar juntos em frente a todos. Eu queria que pudéssemos agora. Mas eu sei que as pessoas vão falar. E isso a incomodaria. Mancharia sua reputação.”

“E a sua também!” eu senti ele suspirar.

“Eu não ligo mais. Não se isso significa poder estar com você! Mas eu tenho medo do que eles fariam se descobrissem. O que fariam com você”

“Eu não me importo. A maioria já acha que eu dormi com metade dos garotos que existem naquela academia.”

O tom dele agora era incrédulo. “Eu não acho que eles pensem assim. E se pensassem, eu faria com que a vida de cada um que ousou falar mal de você fosse um inferno!”

Eu sorri. “Obrigada!”

Ele me limpou minhas lagrimas e me embalou em seus braços, me levando para a cama e me deitando cuidadosamente ao seu lado.

Eu me lembrei de algo. “Você realmente não vai me contar para onde vamos?”

Ele riu baixinho.

“Eu te contaria, mas eu quero ver sua cara quando descobrir. Seria a melhor parte! Mas eu posso te dizer que vamos passar esse fim de semana em Baia e depois vamos para uma academia que fica um pouco ao norte da Sibéria. Estamos em um trabalho de integração. Um grupo deles vai para lá e um de nós vem para cá. Assim acontece com cada país. Um da Itália vem para cá e um daqui vai para a Itália!”

“Wow, isso é genial! Mas não são apenas guardiões que fazem isso? Por que eu estou no meio?”

“Você é um caso a parte! É nossa melhor arma! Eles pedem que os melhores sejam selecionados para a experiência. Eu fui um deles, e a quando Alberta perguntou quem seria o outro a maioria dos membros do Conselho da Academia votou em você! Alberta não teve escolha e sinceramente? Você definitivamente era a nossa melhor opção!”

Eu sorri e murmurei um obrigado novamente para ele. Ele murmurou algo sobre pedir a comida e se levantou da cama. Eu me aconcheguei na cama e no instante seguinte já estava dormindo.

Eu estava em uma praia, um lugar deserto com uma vista incrível e havia coqueiros ao redor de mim. Eu caminhei um pouco imaginando qual seria o motivo para sonhar com uma praia, mas então a ficha caiu.

Adrian!

Eu passei meus olhos pela paisagem e o encontrei sentado em uma rocha encarnado o mar. Fui até ele e me sentei ao seu lado.

“Você não deveria estar acordado a essa hora!” Pelos meus cálculos, eu havia adormecido ainda a noite o que significava que era tarde para o mundo vampírico.

“Eu acho que dormi mais que o planejado. Muitas coisas na cabeça!”

“Como álcool você quer dizer?”

Ele ignorou meu comentário “Eu estava esperando você dormir! Eu não tive a chance de me despedir.”

Eu me senti mal por ele. Adrian realmente gostava de mim. Mas eu sempre estava com Dimitri, mesmo antes dele.

“Desculpe-me. Eu nem ao menos falei com Lissa também.”

“Ela sabia que você sairia, no entanto.”

Eu dei de ombros. “Parte da encenação dela!”

“Aonde você esta?” ele perguntou curioso.

“Rússia.”

“Wow, e eu achei que o Céu era o limite!”

 Eu ri da piada dele. “Sobre o que é isso? Lua de mel antecipada?”

“Não seu bobo! Estamos a trabalho!”

“Oh sim! Acredito! Diga ao Belikov que se ele a quer para si, melhor manter você com saúde!”

“O que você quer dizer com isso?”

Ele me analisou durante um bom tempo. “Sua aura parece um pouco apagada. Definitivamente sombria e tal, mas um pouco apagada. Há um pouco de felicidade também, mas a parte negra encobre quase toda ela”

Eu estremeci. “E de novo, o que isso quer dizer?”

“EU não sei. Vou tentar pesquisar um pouco, mas não creio que vá achar muita coisa. Mas tente se manter bem até lá. Você parece mais pálida, e parece não estar dormindo bem também.”

Eu sabia que ele tinha visto as olheiras, mas eu definitivamente estava dormindo muito. As quinze horas no avião só comprovavam isso.

“Você não vomitou depois daquele dia, vomitou?”

Eu pensei em contar a ele. Sobre a outra vez, e sobre as dores de cabeça, mas ele parecia já estar muito preocupado com outras coisas. Decidi que seria melhor não dizer. Não era nada demais. Só alguma gripe ou algo assim. Talvez meu metabolismo reagisse de forma diferente do que a dos humanos, só isso.

“Não!” menti.

Ele me olhou de novo e então acenou. “Okay! Eu tenho que ir! Tatiana esta preparando algum jantar idiota e eu terei que estar presente.” Ele se levantou e me estendeu a mão.

“Obrigada!” eu lhe dei um pequeno abraço.

“Mantenha se sóbrio! E não entristeça os convidados, nem seduze as moças e mantenha Lissa longe de problemas.”

“Esse não era o seu trabalho?”

“Nomeio-te meu vice!”

Ele fez uma reverência. “Lisonjeado!” e se foi. As imagens se dissiparam na minha mente e eu voltei a um sono sem sonhos.


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Notas finais do capítulo

entaoooo?



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