Dark Espirit escrita por SkyMason


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAH tava sem net ontem, mao me matem, nao deu para postar..
Entao aproveitem porque eu acabei de digitar e ta fresquinho kkkk
Temos muuuuuuuuuuuito romitri agora kkkkk
bjos e aproveitem!!!



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“Mcdonalds?”

“Sim!”

“Tem certeza? Você deveria comer algo mais saudável. Parece um pouco pálida.”

“Claro que pareço! Você também estaria se estivesse só com água no estômago.”

Ele me encarou incrédulo.

“Você não tomou café esta manhã?”

Dei de ombros. “Estava com pressa. Você poderia me matar se eu estivesse mais atrasada.”

Sua reação foi me arrastar para o Mcdonalds do aeroporto e pedir um lanche bem caprichado com direito à refrigerante e fritas.

Eu acho que passei quase uma hora comendo. Dimitri me encarava, pasmo.

“O quê?” perguntei com a boca cheia.

“Você come mais que um leão!”

Novamente dei de ombros e mordi meu último pedaço de sanduiche.

“Quanto tempo temos até o embarque?”

Ele checou o relógio.

“Dez minutos.”

Tentei ver nas passagens qual seria o nosso tão secreto destino, mas ele as escondeu de mim.

Então, dez minutos depois entramos dentro do avião e nos aconchegamos em nossos assentos. Assim que levantamos vôo, no entanto, a minha cabeça começou a latejar. Eu gemi.

Todo o tempo que estive fora das Wards eu mantinha um controle sobre os fantasmas para mantê-los longe de mim, mas parecia que quando estávamos no ar seria um pouco difícil manter a dor de cabeça fora.

Dimitri imediatamente ficou preocupado.

Com aquele carinho que só ele tinha por mim, ele me puxou para seu colo, me fazendo ficar aninhada em seu peito, meio sentada e meio deitada no banco, e começou a acariciar meus cabelos.

Essa era a primeira vez que nos tocávamos de maneira carinhosa desde o dia do ataque.

Eu sentia falta de seus beijos. De seu corpo.

De repente, eu me senti tão carente que até assustei. Não era algo que eu tinha. Era... diferente.

Eu sabia que era errado, que não podíamos ainda, mas de todas as formas estávamos longe da Academia e longe de Lissa por algum tempo.

Eu não pude evitar o que saiu dos meus lábios a seguir.

“Me beije!” sussurei quase inaudível. Eu estava de olhos fechados e não sabia se havia ouvido.

Mas então eu senti uma respiraçao quente no meu rosto, e então uma leve pressão nos lábios.

Eu tentei beijá-lo de volta, mas a dor já era muita. Uma lagrima rolou de meus olhos e eu adormeci.

Não sei por quanto tempo dormi, mas quando acordei não havia mais dor de cabeça, o avião já estava pousando e já era dia novamente.

E uma coisa era mais que evidente: Meu cabelo estava uma merda!

“Está bonito Rose!”

“A sua opinião não é valida no momento!”

Disse tentando arrumar meu cabelo enquanto descia do avião.

Foi então que eu vi. A cidade que havíamos desembarcado. Era tão linda e parecia algo saído de contos de fadas.

“Onde estamos?”

Ele deu um passo à frente e estendeu a mão para me ajudar a desembarcar, um sorriso enorme se espalhando pelo seu rosto.

“Seja bem vinda à Rússia, Rosemarie!”

Eu já podia morrer feliz!

O que estávamos fazendo tão longe dos EUA eu não fazia a menor idéia. Mas ele tinha razão. Valia a pena!

Entao, obviamente, eu disse a coisa mais idiota que poderia ser dito.

“Eu dormi por tanto tempo assim?”

Ele abriu ainda mais o sorriso.

“Quinze horas! Eu cheguei a pensar em te levar pra um hospital!”

“Oh cara!”

Tinha razão de eu estar parecendo aquelas meninas de filmes de terror. Tipo, aquelas que saem do fundo de poços, etc. e tal.

“Eu preciso de um banho!”

Ele acenou.

“Estamos indo para um hotel. Amanha cedo partiremos para Baia.”

“Baia? Onde fica isso? O que vamos fazer lá?”

“Você verá!”

 O nome me parecia familiar mas eu desisti de tentar me lembrar.

A cidade que estávamos era São Petersburgo! Eu já tinha ouvido falar dela, mas cara, ver com seus próprios olhos, ao vivo e a cores era completamente diferente.

Todas as construções eram detalhadamente ornamentadas e as cores pareciam refletir a luz do sol (sim, não era o paraíso do gelo como eu acreditava).

Nos Estados Unidos, todos tinham a tendencia de construir tudo cinza e quadrado. Na Rússia era outra coisa. Eu juro que vi uma casa com teto redondo e pintada de azul com amarelo.

Apesar de termos algumas horas até o pôr do sol, Dimitri não queria arriscar chegar a Baia à noite. As estradas, segundo ele, eram muito visadas por Strigoi à noite.

Após um rápido passeio pela cidade, ele chamou um taxi e fomos para o hotel.

Eu estava intrigada. A academia certamente estaria cobrindo nossos gastos, mas eu ainda não havia descoberto o que estávamos fazendo tão longe. Na Rússia de todos os lugares. Que tipo de serviço de campo ultra legal era esse?

Enquanto estávamos no carro eu decidi que deveria checar Lissa. Já faziam dois dias que eu estava fora e eu estava com saudades.

Focando minha atenção nela, eu deslizei para sua mente e a encontrei em uma sala vazia da Academia, com um Adrian muito sóbrio e muito irritado do seu lado. Eles estavam treinando Espirito.

O humor dela também não era dos melhores. Ela estava começando a sentir minha falta também, e todo o tempo extra dela (tempo que ela costumava passar comigo ou com Christian) estava sendo usado para treinar Espirito com Adrian.

Ela estava dando muito de si e eu imediatamente captei alguns sentimentos que não deviam estar lá.

Frustraçao e... raiva.

Eu me assustei.

Os efeitos colaterais do Espirito estavam realmente a atingindo com força. Ela havia se acalmado desde o incidente com o grupo de Jesse, que a torturou para fazê-la usar compulsão neles.

Mas parecia que qualquer uso do Espirito, seja muito ou pouco, estava causando a ela aqueles mesmos sentimentos. EU estar longe também não ajudava muito.

Então, eu sabia o deveria fazer.

Me concentrando naqueles sentimentos negros em sua mente, eu os canalizei através de nossa ligação e os ‘peguei’ para mim.

O que estava sendo uma discussão entre ela e Adrian, sobre poderes e tudo mais, virou apenas uma conversa normal para ela.

Adrian infelizmente não tinha um Shadow Kissed para salvá-lo, então, vendo que Lissa estava mais calma, saiu para fumar ou beber, ou seja lá o que for que ele faz para se manter dopado.

Satisfeita comigo mesma, voltei para o meu corpo. Infelizmente, toda a raiva e frustração dela estavam em mim agora. Com um enorme esforço eu tentei escondê-los numa parte mais funda da minha mente.

“E então? Lissa esta bem?” Dimitri indagou, abrindo a porta do carro para eu sair.

Nós estávamos agora em frente a um lindo hotel, com um nome muito estranho e russo. Dimitri traduziu para algo como Palácio de Anastácia, o que não fez muito sentido para mim, mas parecia soar totalmente normal para ele.

“Yeah!” eu falei ignorando a dor que havia começado em meu corpo.

Entramos no luxuoso hotel e Dimitri foi falar com o balconista, que não prestou nenhuma atenção nele, seu olhar se voltando para mim a cada minuto. EU ignorei, mas Dimitri começou a ficar tenso e perguntou algo que pareceu soar bem rude pro cara.

Foi o que eu deduzi pelo menos, já que estavam falando em russo.

O cara ficou vermelho e murmurou algo em resposta. Dimitri se virou para mim e me puxou com ele.

Três lances de escada cima (o elevador estava lotado), e mais um corredor bem longo, nós chegamos ao quarto, uma suíte tão grande que poderia caber três quartos meus da Academia.

Peguei minha mala e joguei em cima da cama.

“O que você disse ao cara?”

“Nada!”

“Ora vamos...” Caminhei até ele e envolvi meus braços ao redor de sua cintura. Ele sorriu e acariciou meu cabelo.

“Você sempre usa a técnica de sedução para conseguir o que quer?”

“Não com você! Com você é natural. Não apenas uma técnica.”

Ele gargalhou.

“Okay! Me convenceu. Mas prometa que vai se comportar.”

“Prometo!”

Ele se afastou um pouco, o suficiente para me olhar nos olhos, mas nunca quebrando o abraço.

“Eu perguntei a ele se havia perdido algo na minha namorada!”

“Namorada huh?”

Ele deu de ombros.

“Só se você disser sim.”

Ignorando a felicidade que havia surgido dentro de mim, e também ignorando o meu coração que estava batendo mais forte que o habitual, eu passei meu braço ao redor de seu pescoço e puxei sua cabeça para baixo nos fazendo ficar quase no mesmo nível.

“Sim! Eu aceito ser sua namorada!”

E o beijei.

Imediatamente eu senti aquele fogo que se acendia sempre que nos tocávamos.

Era algo que eu não podia controlar. Dimitri pareceu sentir também porque ofegou e me puxou para mais perto dele.

Ele me ergueu do chão e pôs minhas pernas ao redor de seu quadril, me beijando como se sua vida dependesse disso.

E dependia de algum modo. Pelo menos era assim que eu me sentia.

Eu estava sem fôlego e afastei meu rosto alguns centímetros do dele.

“Obrigada!” eu disse.

“Pelo que exatamente?”

“Por voltar vivo para mim!”

Ele sorriu.

“Foi o mínimo que eu podia fazer por você!”

E voltamos a nos beijar.


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Notas finais do capítulo

Entaoooooo? mereço reviews por esse adoravel e lindo momento Romitri?????
*-*



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