The Vampires Forest 2- The Golden Witch escrita por AnnySama


Capítulo 17
17.Safilus




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O interior era tão rústico quanto tudo naquela cidade. A maioria dos móveis eram de madeira. Entramos e nos deparamos com a sala, um sofá um pouco velho a um canto, mas sem televisão, ao invés disso, os fogos de uma lareira crepitavam aconchegantemente, deixando a casa numa temperatura ótima para seres tão frios. No outro canto, uma mesa redonda se dispunha com quatro cadeiras á sua volta. O resto da sala era coberta por quinquilharias e estantes com milhares de livros. Não havia outros cômodos, não havia banheiro, quarto ou cozinha. - é claro, não se precisava disso quando era um vampiro.

     -Sentem-se, por favor. - Gothel anunciou, indicando a mesa arredondada. Nós nos sentamos nas cadeiras de madeira com algumas lascas. - Esperem um pouco... Ele deveria estar por aqui... - Disse, revirando a estante de livros.

     Ficou procurando por longos minutos, até puxar um livro com uma grande espessura, capa dura azul viva e escritos salientes prata.

     -Ah, claro! A trilha das sombras: mitos e verdades é um clássico aqui entre nós. Somos o povoado de vampiros mais antigo da Terra, e como muitos aqui não controlam sua sede... Nos mantemos longe dos humanos. - Ela riu graciosamente. - Podem ver que a nossa espécie não evoluiu muito na "tecnologia"... Sabe, nosso povo está aqui desde o ano 433... Passado a guerra entre os povos para decidir quem teria acesso ao mundo humano... - Gothel se sentou, abrindo o livro na primeira página...

A trilha das sombras: mitos e verdades

por Hans Michael

     -O Hans é um cara meio esquisito, entendem? Desde que começou a produzir esse livro em 1346 não fala com mais ninguém. Ficava sempre trancado em sua casa mais para o fundo do bosque, isolada de todas. Então quando terminou a obra, ele vendeu-a por encomenda. Foi a ultima vez que todos o viram, agora não se sabe se ele continua em sua cabana velha, se morreu, se foi para outro lugar...

     Eu me encolhi. Sempre achei que o lugar mais assustador que existia era a floresta dos Phillper, mas a Trilha das Sombras era uma coisa meio surreal... Ao ponto de ser estranha até para vampiros.

     -Mas enfim... vamos lá! - e sorrindo, virou a página para o índice.

pg. 7...........................A primeira colônia de vampiros na Terra

pg. 14............................................A lenda da bruxa dourada

     Eu e Viollet trocamos olhares ácidos. Depois pulamos para onde Gothel apontava.

pg. 570..........................................................Nossas origens

pg. 578............................................Colibri, Arpis e Cerinus

pg. 588.............................................O amuleto de Nemêsis.

     -Ah, aqui! - apontou para o título. Depois folheou as páginas até parar na 588. - Bem... veja: "o amuleto de Nemêsis não existe, assim como os monstros guardiões das três dimensões e suas preciosidades guardadas. É mais alguma lenda inventada pelas bruxas azarentas da floresta, filhas do mal e de tudo que não obedece Colibri."

      -Hei, espere! Está falando de Anny e Ange? - Perguntei, incrédula.

     -Então esse é o nome daquelas criaturas demoníacas? - Disse Gothel, bufando de indignação. - Sim, delas mesmo. Elas foram o motivo de Colibri sentir tanta raiva, a mãe delas a irritou...

     -Você nunca foi ao reino, certo? Porque se fosse, iria ver que Colibri sim é uma criatura das trevas! Não ouse chamar Anny e Ange de...

     -Não estou aqui para discutir com ninguém, certo? Não conheço elas mas ouvi dizer que são azaradas, trouxeram má sorte ao nosso povo quando vieram ao mundo. - Disse, displicentemente Gothel. Falou com tanta indiferença que pareceu quase certa. - Continuando... "O amuleto era a jóia preferida de Nemêsis, segundo a lenda. Uma corrente de prata, longa e grossa, que pendurava um pingente interessante. Grande, hexagonal, emoldurado por pequenas pedras de esmeralda e um imenso rubi no centro. Segundo a bruxa, possuía um escudo protetor muito forte, capaz de proteger o que usa até de magias poderosíssimas como as de Colibri. O mito diz que: 'na pequena e silenciosa luta, na calada da noite, entre Heidi e Nemêsis, a soberana tirou sem esforços seu pequeno amuleto, deixando desprotegida sua inimiga mortal. Cravou-lhe um de seus colibris de ouro e fez-se desaparecer na escuridão, enquanto a bruxa morria aos poucos. Usou seu monstro guardião para proteger aquele pequeno troféu. O escondeu na Trilha das Sombras, num balcão embrenhado na floresta, tão difícil de achar, que consideraram mito. Porque é claro: tudo aquilo que não está ao alcance das mentes vampiras, é considerado inexistente.'. É claro que de fato, o colar não existe, podemos provar de várias formas. Relatos de Evannel Gomer falam de uma busca interminável pela floresta, e afirmam: 'não há, sobre hipótese alguma, um balcão na floresta, muito menos um monstro, muito menos um amuleto'.

      Todos mergulharam em um pavoroso silêncio. Então era assim... o amuleto não existia, e como iríamos sair dali?

      -Ahn, ok. Muito obrigado! - Respondeu Sora depressa, constrangido e desapontado.

      -Foi um prazer ajudá-los, com certeza! - Respondeu com entusiasmo, Gothel, que parecia não ter entrado no clima sombrio.

      Saímos da casa rapidamente, parando novamente no meio da aldeia.

      -Tudo bem... Mas e agora? - Perguntou Sora, desesperado.

     -Deve existir, nós temos que procurar! - Consolou-o Viollet, colocou a mão em seu ombro, carinhosamente. Eu olhei tudo aquilo, meus olhos saltando da órbita, podia jurar que estava soltando fumaça pelo nariz.

      Com um leve giro, dei as mãos para Sora o guiando mais a frente, perto do bosque.

      -Vamos procurar! Talvez exista algo e ninguém nunca o achou... Cada um vai procurar em um lugar e se achar... bem, se achar dê algum sinal, nós podemos usar a água e Viollet o fogo. - Sugeri, ainda de mãos dadas para ele. Sora pareceu confuso com tudo aquilo, mas entendeu meu plano.

      -Ok! Viollet, siga para o nordeste, eu vou pelo norte e você, Alice, pode ir para o noroeste. - Sora ordenou.

      Assenti rapidamente e comecei a correr, tomando cuidado para ir mais rápido do que qualquer um. Se eu achasse ela, será que Sora veria o quanto eu estava me esforçando?

      O bosque era mais escuro do que o de Boston, que já era suficientemente assustador. A maioria das árvores eram pinheiros altos, e as flores eram vermelhas vivas, deixando o cenário com um toque de "conto de fadas".

      Só havia isso. árvores, plantas rastejantes e flores. Não tinha se quer uma construção.

      Apertei o passo, talvez pudesse olhar em alguma área que não fora destinada a mim. Porque o balcão podia nem estar no noroeste.

      Estava correndo tão rápido, era ótimo o vento em meu rosto. Sem me preocupar com Viollet, que se provara uma pessoa digna de ser amiga de Colibri... Mas com tantos tipos de ódio, ela não tinha o mesmo que Heidi. E se elas se encontrassem, uma sairia morta... Mas eu não podia parar de me identificar com Viollet. Ela teve a vida arruinada pela mesma pessoa que destruiu a minha, mas então porque nós...

      Trombei com algo fortemente, uma coisa que vinha na mesma velocidade que eu. Rolamos por um bom tempo e finalmente paramos, ele em cima de mim.

      Sora me olhava preocupado.

      -Se machucou? Me desculpe... - Falou, mas sem sair de cima de mim. Não que eu estivesse... incomodada com aquilo.

      -Ah, não! Claro que não! Me desculpe... acho que me desviei do caminho. - Menti. Enquanto permanecíamos daquele jeito, o rosto a centímetros. Seu cabelo caído como um véu em nós dois.

      Finalmente, quando achei que o silêncio tomava proporções românticas, ele se levantou e sentou do meu lado, me ajudando a me levantar.

      -Não achei nada... Estou achando que nós vamos ter que dar a volta e chegar em Boston... Mas tem um trecho de mar... Isso iria nos atrasar bastante, e não podemos nos arriscar. É como eu te disse, Colibri está atacando os reinos.

     -Ah... Provavelmente o balcão vai estar do lado em que Viollet está, podemos ir até lá ajudá-la. - Não sabia o que estava dizendo. ajudar viollet... Eu não estava muito preocupada com o meu subconsciente.

     -Posso te perguntar uma coisa, primeiro? - Disse, e se aproximou mais, e mais... Meu coração (bem, ou sei lá que tinha no lugar dele) parecia estar saindo de meu peito. - Por que foi tão rude com ela?

      Aproximei meu rosto do dele, agora nossas bocas estavam a centímetros. Talvez a hora fosse agora. Eu poderia chegar a Jaden e dizer que não estávamos dando certo... Isso magoaria a todos que o viram sofrer por mim ás vezes, e até a eu sofrer por ele. Magoá-los-ia eu ter trocado Henry por Jaden e depois o dispensar... Mas eu não tinha mais sentimentos por ele, não sabia o que havia acontecido. Sora me rejeitaria? Quer dizer... eu realmente estava mais bonita agora... Meu cabelo azul turquesa era estranho... Mas seu cabelo também era desse jeito. E... Nós tínhamos tudo para dar certo...

      -É complicado de entender Sora, mas eu t... - Mas neste momento ouvimos o barulho de fogos, olhamos para o céu e vimos várias centelhas vermelhas fazerem desenhos bonitos no céu.

      É, ela achara. E eu estava tão próxima de beijá-lo.

      Nós corremos até o local onde os fogos foram lançados. Não havia nada, apenas a floresta e a lua que já começava a subir no céu.

      -Hei, aqui! - Ouvimos uma voz familiar, vulgar e doce ao mesmo tempo. E parecia vir um pouco a nossa frente. - esquio! - E Viollet Nevil apareceu á nossa frente, coberta pela capa esconde-esconde que havia ganhado de Ange.

      -Ah, se eu não estiver totalmente cega... - Disse, com sarcasmo. - Não há nada aqui que possa conter um amuleto. E por que raios está com a sua capa?

      -Olha, você acertou! Está mesmo cega! - Falou em um tom alegre e cínico. - E eu estou usando a minha capa pelo seguinte: estava correndo, não prestei atenção e trombei com algo. - Eu e Sora nos olhamos, se eu pudesse, coraria. - Mas... era invisível. Não tinha nada a minha frente... Mas eu podia senti-lo.

      " Então pensei que coisas invisíveis podiam ser vistas se você estivesse... óbvio... invisível. Vesti a capa e pude ver o balcão. É realmente grande, mas não me atrevi a entrar... Não sabia o que me esperava."

      -Excelente, Viollet! - Saudou-a Sora, enquanto ela me dava mais um sorriso azedo. - Mas como eu e Alice podemos ajudá-la a combater o que está lá dentro? Quer dizer... não podemos ver nada...

      -Eu pensei nisso. Pensei que podíamos nos cobrir com a capa e tentar falar esquio juntos... Mas seria péssimo lutar com Safilus desse jeito... tão unidos... - E me olhou com desprezo, apenas revirei os olhos.

      -Você veste a capa e nos descreve a cena, se pudermos, nós vamos ajudá-la. - Murmurei, desapontada.

      -Ok! - Falou Viollet, e se cobriu com o capuz de novo. - Esquio!

      -Cractus! - Bradei, quase em tom de desafio, e a pulseira em meu braço se desenrolou e se transformou no cetro.

      -Belo cajado. - Disse, debochadamente, a voz invisível de Viollet.

      -Bela transparência. - Respondi no mesmo tom. Sora apenas fingiu não estar nos ouvindo, puxou sua espada e se posicionou mais a minha frente.

      -Vejam. aqui é a porta. - Falou ainda invisível, Viollet, e descobriu uma das mãos para nós a vermos. - Vou abri-la.                 

      Algo rangeu estranhamente, mas ainda só víamos a floresta escura.

      -Ah meu deus! - Sussurrou, em tom alarmante. - Pessoal! é o monstro... E é gigante! - Murmurou.

      -Mas... mas onde ele tá? - Perguntou Sora, com urgência.

      -Ele tá um pouco a minha frente, mas está dormindo... E... espera! Aquilo perto dele é uma caixa! A jóia deve estar lá dentro, com certeza... - Comunicou Viollet. - Talvez se a gente conseguisse pegá-la sem acordá-lo... seria tão mais fácil! - Disse, com a voz entediada.

      -Então vai em frente, tente... - Incentivei-a.

      -Ok, esperem um pouco! - Sussurrou.

      Ouvimos alguns passos, um leve farfalhar... Ficara silencioso durante um bom tempo. Argh, odiava me sentir incapaz de ajudar! Gostaria de ser prestativa agora...

      -Ah meu deus! As patas dele estão em cima! Ele vai acordar! - Murmurou estéricamente.

      -Vai com cuidado... Ah, precisamos de algo para substituir a caixa para que ele não sinta falta... - Falou Sora, e começou a tatear seus bolsos... Estendi a mão rapidamente e revirei minha mochila, encontrando o velho caderno que colocara para... Não sei, alguma anotação importante... Mas também podia ser usado como aquilo, certo?

      Entreguei a Sora e ele apenas segurou o caderno a frente de seu corpo, esperando mãos invisíveis o pegarem.

      -Obrigada! - Disse Viollet.

      Com muito cuidado, ouvimos o pequeno barulho da caixa sendo retirada de algo muito pesado, e sendo substituída pelo caderno.

      Quando parecia que nosso plano havia sido um completo sucesso, ouvimos o creck de algo se quebrando, ou se desajeitando... como ossos.

      -Merda! - Sussurrou Viollet, a voz trêmula. Nunca tinha ouvido ela falar alguma coisa chula, mas com certeza aquilo estava no seu vocabulário.

      -O que houve? - Perguntou Sora.

      -Eu... Eu pisei na outra pata dele! - Respondeu.

      -Ah, santa inteligência! - Explodi de raiva.

      -Relaxa, estressadinha! Só me ouçam... Ele tá acordando, mas não sei se me vê... Quer dizer... Safilus também está invisível e... - Então deu uma pausa desesperadora, e ouvi seus pés tropeçando em algo parecido com feno. - Ele acordou! E... ele me vê!

      Eu e Sora nos preparamos, mas não ia adiantar muito se Viollet não nos falasse onde estava.

      Os sons foram aumentando. Rugidos cortaram o ar enquanto ouvia Viollet lançar suas bolas de fogo e gritar desesperada por ajuda.

      -Onde ele está? - Perguntei.

      -Pra esquerda! Mais pra lá! - Tentou nos mostrar com sua mão anormal, pairando sozinha do ar.

      Eu e Sora miramos para onde ela apontava, e os jatos de água foram disparados, seguidos de redomas de fogo lançadas por Viollet.

      Estranhamente, a água ricocheteava em uma coluna invisível, e os grunhidos aumentavam. Desse jeito, eu e Sora podíamos saber se estávamos o acertando.

      O monstro ergueu Viollet e a sua capa escorregou, agora ela parecia estar levitando.

      -Não estou o vendo mais! - Comunicou. Mas pelo seu posicionamento, podíamos saber aonde ele estava.

      Mas... me lembrava de como havia tido um surto de super poderes para salvar Liza, consegui reviver alguém. Talvez pudesse matar um monstro também.

      Eu me concentrei, tentei ter na mente os pensamentos mais enraivecidos possíveis. Diana, os primeiros momentos com Henry, a minha traição com a família Phillper, minha tia sofrendo por mim, Viollet seduzindo Sora...

      Colibri.

      Então a raiva explodiu dentro de mim, podia jurar que estava brilhando... ou pelo menos flutuando. Seja o que estivesse acontecendo, eu simplesmente não conseguia conter minha explosão dentro de mim. Será que eu mataria Sora ou Viollet?

      Não tinha como saber, eu deveria tentar.

      E, por fim, deixei todo o meu ódio se expandir para fora de mim. As lágrimas de sangue já brotavam de todos os remorsos que lembrava.

      Henry...

      E como se fosse uma outra palavra chave para tudo, eu consegui sentir meu poder em minhas mãos. Pude concentrar ele apenas no monstro, livrando o resto de toda aquela explosão.

      Tudo ficou muito claro, eu não sentia minhas pernas nem meus braços. Um clarão horrível me cegou, e eu não pude fazer nada além de cair, esgotada.

       Ainda bem que era feno, mas mesmo se fosse aço, eu seria imune. Mas estava lá, quase sem forças para abrir os olhos. Senti uma mão quente e macia tocando a minha, acariciando-a.

      -Alice? - Disse a voz doce de Sora, e eu quase não quis responder.

      Meu corpo começou a voltar ao normal, a recuperar a adrenalina e a reagir á situação. Eu apenas estava ajoelhada.

      Fui me esticando aos poucos, até, com a ajuda de Sora, levantar completamente. Mas ainda me apoiava nele, minhas pernas estavam bambas como balanços.

      -Você... Você foi incrível! - Falou Sora, sorrindo... Um vestígio de minha mente captou o que ele dissera, o outro estava mais ocupado em reviver de novo e de novo as coisas que eu tinha pensado.

      Lembrava de como Henry havia me conhecido, como se aborrecera e de como se acostumara. A noite na clareira, nosso primeiro beijo... E depois, quando me apoiou o quanto pode quando Jaden fora embora. E seu olhar vendo Colibri, fervilhando de uma paixão estranha e proibida. E então, finalmente, quando minha mente quase derreteu de tristeza, quando eu o vi com Heidi, quando fora na seleção de poderes... Do seu ódio por todos nós... E eu ainda o amava tanto!

      Desabei nos ombros de Sora, abraçando-o e chorando minhas lágrimas escarlate. Agora minha paixão por ele e Jaden fugira, eu pensava exclusivamente em Henry.

      Como eu pude?

      -Tudo bem, está tudo bem! - Consolou-me Sora, parecendo entender o motivo de meu choro. - Não se lembre de mais nada, ok? Você nos ajudou muito! Salvou a vida de Viollet! - Exclamou com felicidade.

      Eu me afastei rapidamente dele. Ah, é claro! Estava contente comigo porque eu evitara que ele perdesse a sua amada!

      Mas antes de ele me perguntar qualquer coisa, Viollet instantaneamente o abraçou. Ele ficou tenso, as mãos não necessariamente encostaram nela, ele parecia refletir sobre aquele ato.

      -Ah... Violl... - Tentou dizer, mas ela o cortou com frases rápidas e emboladas.

      -Você salvou a minha vida! Você viu? O monstro quase me matou! Ah meu Deus! Ainda bem que você está aqui!

      -Mas eu não fiz nada, foi a Alice. - E Sora virou a cabeça para mim, ao mesmo tempo que Viollet desgrudava dele, com cara de menosprezo.

      -Obrigada. - Falou formalmente, e de cara fechada, e voltou a se apoiar em Sora, passando as mãos brancas com unhas pintadas de vermelho vulgar sobre seu pescoço, enquanto ele a mantinha em pé pela cintura.

      Duvidava muito de Viollet estivesse fraca demais para andar.

      Eu os segui para fora do balcão, silenciosamente e sozinha, percebendo que era exatamente aquilo que fiz, primeiramente com Jaden que morria de amores por mim, e depois por Henry, ao saber disso.

      Tudo estava voltando para mim em dobro.     


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