True Love escrita por Anna
Notas iniciais do capítulo
Ok, eu sei que eu demorei uns dois ou três séculos para postar esse capítulo minusculo, mas não me matem ainda porque é agora é que as coisas vão começar a ficar interessantes e sem mim vocês não vão saber o que acontece depois u.u Portanto, paciencia.
POV Nico
-Hum... – Annie examinava algumas peças em uma arara de roupas enquanto eu esperava atrás dela um tanto quanto constrangido. – Já experimentou usar sobretudo? – ela retirou um sobretudo preto da arara e o analisou cuidadosamente.
Fiz uma careta.
-Hã... Não. – respondi.
-Experimente esse – ela empurrou o cabide para mim.
Pegou mais algumas peças de roupas e praticamente me empurrou para um dos provadores (acho que ela queria se livrar de mim [o que é estranho já que foi ela que se voluntariou]). Depois de experimentar as roupas sai do provador para ela me “avaliar” (palavras dela). Annie estava de costas e falava no celular.
-Luke... – ela suspirou. Em seguida desligou o celular e ficou encarando a tela por uns bons cinco minutos. Pigarreei.
-Hã... Annie? – perguntei incerto.
Ela se virou sobressaltada.
-Quer me matar do coração garoto?!
-Eu sei que eu sou lindo, mas também não exagera – eu digo com um sorriso convencido.
Ela apenas revirou os olhos e arrumou meu sobretudo e bagunçou ainda mais meu cabelo. Analisou-me por um tempo. Depois fez uma careta e disse:
-Poderia estar pior.
-Poderia estar pior?! – digo indignado. - Querida, não tem como uma coisa perfeita como eu melhorar, entenda – dei outro sorriso convencido.
-Esqueceu de mencionar muito modesto – ela disse irônica. – Agora vamos logo que eu não tenho todo o tempo do mundo e ainda temos muita coisa para fazer.
Xxx
-Ok, agora que já tratamos da sua aparência, vem o próximo passo: comportamento. – disse Annabeth andando em volta da lousa dela.
-Certo – concordei tentado conter minha vontade de rir. Aposto que você riria se visse Annabeth com um óculos quadrado (e ainda por cima nem era de verdade, eu perguntei [o porquê de ela ter um óculos sem grau eu não sei]), um coque arrumado e uma roupa de professora enquanto andava ao redor de uma lousa. – Mas antes você poderia me explicar porque você está vestida assim?
-Oras, para incorporar o personagem! – ela disse arrumando os óculos. Não aguentei mais e comecei a rir. – Do que você está rindo seu acéfalo? – ela perguntou indignada.
-Você... – tentei falar, mas toda vez eu voltava a rir – você está engraçada.
Ela me bateu.
-AI!
-Preste atenção. Agora: você está numa festa e vê uma garota sozinha do outro lado do salão está Thalia. O que você faz?
-Avalio a garota sozinha e se valer a pena eu arrisco – eu digo com um sorriso malicioso.
Ela me bateu de novo.
-AI! Porque você fez isso?!
-Resposta errada. Você iria ver se a Thalia estava sozinha, e se estivesse, você iria até lá – ela disse. E anotou no quadro: “Erradas: 1 / Certas: 0”. – Você está conversando com a Thalia, mas chega uma garota que você nunca viu na vida alegando que te ama e te agarra. O que você faz?
-Correspondo? – perguntei incerto. Ela me bateu de novo e suspirou.
-Pelo amor de Deus, desse jeito fica difícil! – ela apagou o um no ‘erradas’ e colocou dois. – Como você pretende conquista-la?
-Achei que era para isso que você estava aqui – digo.
-Pelo amor de qualquer coisa! – ela exclamou. – Eu vou ajudar, mas você tem que saber alguma coisa também! Ou você quer que eu namore a Thalia por você?
Eu não pude deixar de imaginar as duas namorando. Era uma cena estranha. Muito estranha.
-Alô! Vai responder ou está difícil? – Annabeth disse impaciente. Meu Deus ela deve estar de TPM, só pode.
-Hã... Não sei. – ela me bateu.
Algumas horas e muitos tapas depois...
-Então, no primeiro encontro você vai... – Annie disse com uma prancheta na mão.
-Ser educado e fofo, mas não muito, ser ousado, mas não muito, e eu não vou olhar para nenhuma garota além dela. – completei. Ela assentiu e anotou na prancheta.
-Certo, e você vai...
-Trocar qualquer coisa para ficar com ela, até se for um compromisso com a rainha. – ela assentiu de novo.
-Estamos no caminho certo. – ela disse.
-Bom saber que minha dor serviu para alguma coisa – eu resmunguei.
-Calado. Você é muito dramático para um garoto.
-Só para saber, tem certeza que não está de TPM? – eu perguntei arqueando uma sobrancelha.
O que é claro, só fez ela me bater. De novo. E dessa vez com a prancheta.
-AI! Eu só estou perguntando, oras! – reclamei.
-Vamos, precisamos por nosso plano em ação! – ela disse me arrastando. Suspirei.
Xxx
POV Clarisse
-You're just a daydream away, I wouldn't know what to say if I had you and I'll keep you a daydream away! Just watch from a safe place; so I never have to lose – eu, Silena e Rafaela cantamos. Estávamos no meu quarto agora, cantando A Daydream Away enquanto pulávamos na cama e fingíamos estar em um videoclipe. Ela parecia estar um tanto mais viciada na música, mais que de costume. A música acabou e nós nos jogamos na cama, rindo igual retardadas.
-When I'm on my own, I can be who I want to. There's another world on my bedroom walls; gonna get there someday, gonna get there someday – peguei meu celular em cima do criado-mudo e olhei para a tela. Número desconhecido. Dei de ombros e atendi.
-Sim? – perguntei.
-Clarisse? – a voz me era familiar.
-Quem é?
-Ethan.
-O que quer?
-Hum... Eu estava pensando, quer dar uma volta? – dei de ombros.
-Pode ser.
-Te vejo lá no parque em meia hora então.
-Ok.
Xxx
Caminhei pelo parque, o vento bagunçando meu cabelo. Estava mais frio do que calculei. Procurei pelo Ethan com os olhos. Nem sinal dele. Suspirei. Só faltava ele ter se atrasado e eu ter que esperar nesse frio do caralho. Encolhi-me e segurei meu casaco contra o meu corpo.
-Clarisse! – me virei abruptamente. Lá estava ele vindo em minha direção com um sorriso.
-Aleluia! Já estava achando que ia congelar. – reclamei.
-Bom te ver também – ele sorriu. Em seguida tirou seu casaco, e, para a minha surpresa pôs em meus ombros.
-O que é isso? – perguntei desconfiada.
-Você não estava com frio? – ele começou a andar e fui atrás dele.
-Hã... Obrigada. – eu estava confusa com o significado daquilo. Aquilo era com certeza uma situação quase clichê de filmes de romance quando duas pessoas estavam romanticamente ligadas. Geralmente é claro, a mocinha e o mocinho. Me pareceu estranha aquela situação, já que eu nunca tinha visto o Ethan desse jeito. Ele sempre foi só um amigo para mim. Um amigo muito gato, disse uma vozinha no fundo da minha cabeça. Balancei a cabeça e o segui. Provavelmente era só uma paranoia minha.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não, minha querida Clarisse, não é uma paranoia sua. Cara, esse final foi tão, mais tão eu. Tipo, eu sou muito assim, fico refletindo um tempão sobre cada ação, mas a diferença é que no meu caso, é realmente paranoia. E agora eu estou me perguntando se sou só eu que tenho uma playlist para cada emoção minha. Por exemplo, agora estou ouvindo a "To triste )'X", tocando More Than This - 1D e eu estou realmente quase a ponto de chorar. AH, outra coisa, sou só eu que ama In My Life - Beatles? Eu estava vendo a tradução esses dias, e é tããããããõ eu. Enfim.