Capitulo 1: O Homem Misterioso

Um dia eu ouvi dizer que num momento podemos estar bem e logo a seguir estar mal pois existem coisas que não podemos controlar a 100%, e uma dessas coisas é a nosso própria vida.

Eu não acreditava muito nisso até ao dia em que tive a prova de que isso é realmente verdade, mas antes de vos contar o que aconteceu deixe-me apresentar – me, o meu nome é Maria Alexandra dos santos (N/A: Este nome é completamente inventado) mas os meus amigos chamam-me Mary, tenho 21 anos, sou Portuguesa, moro em Lisboa onde nasci e sou estudante de moda apesar de o meu grande sonho ser a música.

A cerca de um ano e meio atrás, depois de mais uma manha de aulas andava eu muito descansada a passear no parque das Nações a fazer tempo para ir ter com os meus amigos, a Júlia, a Ana e o André (N/A: nomes inventados) com quem tinha combinado ir almoçar quando de repente passa por mim um carro que me molha com a água enlameada que estava na estrada devido à chuva que caíra nessa manha.

- Não acredito, o meu casaco novo está todo estragado – disse furiosa.

(N/A: A partir daqui imaginem que esta conversa vai ser em Inglês)

- Peço desculpa eu não reparei na poça de lama.

- As suas desculpas não vão limpar nem arranjar o meu casaco novo – disse falando com o estranho que se encontrava à minha frente de óculos escuros e boné que por algum motivo não me era nada desconhecido, só não sabia porque

- Eu sei, e lamento por tê-lo estragado mas para compensar deixe-me oferecer-lhe este ingresso para o concerto que os Jonas Brothers vão dar amanha (Sábado), sei que não compensa o estrago mas sempre dá para se divertir um pouco.

- Obrigado eu agradeço, mas espere, este ingresso é com entrada livre no Backstage.

- Sim,é mesmo – diz o desconhecido

- Eu não posso aceitar.

- Eu insisto e fico ofendido senão aceitar

- Tudo bem, eu aceito, mas diga-me uma coisa só por curiosidade, o senhor trabalha no pavilhão atlântico?

- Não eu não trabalho lá.

- É que os bilhetes para o concerto estão esgotados à semanas e o senhor acabou de me oferecer um, mas senão trabalha no Pavilhão Atlântico só vejo uma hipótese.

- E qual seria essa hipótese?

- O Sr. trabalhar para os Jonas.

- Digamos que é qualquer coisa assim parecida, mas não se preocupe no dia do concerto eu revelo-lhe quem sou eu.

- Não faça uma coisa dessas, sabe eu sou muito curiosa e vou ficar em pulgas para saber quem é, porque definitivamente eu conheço a sua cara, só não consigo descobrir quem é por causa dos óculos e do boné.

- Eu gosto de mulheres curiosas e por isso mesmo a senhorita vai ter que esperar, mas pode ser que não se arrependa

- Nunca se sabe, mas tudo bem eu espero, mas com uma condição.

- E qual seria essa condição?

- Deixe-me tirar-lhe uma fotografia e assim eu vou tentar descobrir quem é até amanha

- Ok, mas vamos fazer o seguinte, se descobrir a minha identidade pago-lhe um jantar, mas se pelo contrário não conseguir descobrir acompanha-me na próxima segunda feira numa visita ao Oceanário.

- Ao Oceanário?

- Sim, sabe eu tenho ouvido falar no Oceanário e tenho curiosidade em visita-lo.

-Muito bem eu aceito as suas condições – digo estendendo a mão ao homem misterioso levando uma espécie de choque eléctrico quando as nossas mãos se tocaram, o que definitivamente não tinha sido nada mau.

- Eu tenho que ir embora, apesar das condições em que nos conhecemos posso dizer que foi um prazer.

- Eu também – digo olhando para ele

- Bom então até amanha – diz depois de lhe tirar uma fotografia com o meu telemóvel

- Até amanha – Digo e sigo em direcção ao restaurante pois já estava muito atrasada e de certeza que ia ouvir das boas da Júlia e do André, aqueles dois não negam que são irmãos, andam sempre juntos, senão soubesse que o André é dois anos mais velho diria de certeza que eram gémeos.