Love Me Until The Death escrita por Madame Bovary


Capítulo 2
Capítulo 2




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No começo havia sido engraçado, realmente, mas agora tudo parecia ter sido infantil, mas obviamente ela não iria admitir, não admitia nem a si mesma.

- Entre nesse maldito carro agora! – a madrasta gritara, gostava do marido realmente, mas atura sua filha era impossível, sempre que a garota se aproximava á mulher sentia á necessidade de correr á um tribunal e acaba logo com todo esse sofrimento, sério mesmo que ela teria que enfrenta tudo isso para ficar com um homem?

- Você não manda em mim Charlotte - a garota falou por impulso, era quase automático, uma ordem, uma resposta rebelde logo em seguida.

- Se você não entra nesse carro chamo um hospício! – Charlotte gritou apontando para a porta do passageiro.

- Chame, prefiro ir na camisa de força do que aturar você! – a menina gritou em um tom de voz mais alto.

Á mulher respirou e inspirou algumas vezes contando até dez.

- Se você não entra nesse carro chamo seu pai aqui – Charlotte falou com uma falsa calma.

A menina bufou, e entrou no carro, Charlotte apenas suspirou, e entrou. A viajem foi tensa, e o silencio era pesado, e nenhuma das duas estava disposta a quebrá-lo.

Ao chegarem na enorme casa, a garota correu para seu quarto passando pelo pai como um furacão, bateu á porta fazendo um pouco da estrutura tremer. Sentou-se na cama abraçando os joelhos, ninguém jamais á viu daquele jeito, e nunca veriam.

Minelly Renard, mas conhecida como Nelly, não fazia nada por simples maldade, mas enfrenta á morte da mãe não estava sendo fácil, o pai pensou que iria passar, era só uma fase rebelde, no entanto já fazia dois anos e meio, e continuava a mesma garota fria, irônica e sem sentimentos, que parecia não se importa com ninguém, apenas parecia. O fato é que enfrenta uma perda, não ter amigos, ter uma madrasta, e ainda por cima com todos do colégio contra ela, a chamando dos piores apelidos possíveis não aliviava o estresse da garota, e entre um xingamento ou outro acabou jogando uma tigela de espaguete com molho na menina que ousou a chamá-la de gótica órfã, e obviamente foi levada como sempre a diretoria, e levou mais uma advertência, era á terceira do mês, porque do ano era praticamente incontável.

Ouviu batidas na porta, checou no espelho como estava, e embora com um olhar deprimido, ainda continuava a garota morena, de cabelos castanhos escuros e lisos, olhos castanhos claro, corpo magro e curvilíneo, era bonita, tinha poucos traços da mãe, mas isso não queria dizer que seria idêntica ao pai, tinha uma mistura que ninguém sabia explicar ao certo.

A visita indesejada, até agora, entrou sem pedir. Nelly revirou os olhos, ótimo perdera sua privacidade também, assim que se virou, pronta á xingar com as palavras mais feias que conhecia, mas assim que viu só pode desabar em choro, e sentar na cama enquanto o garoto, na verdade, homem, apenas não aceitava que seu irmão mais velho, seu saco de pancada, havia virado um homem, á olhava com um carinho eterno, trancou á porta e sentou ao lado da garota á abraçando.

- Você não está bem – o garoto falou com uma preocupação e se sentido culpado ao mesmo tempo, Nelly apenas fungou e deitou no colo do garoto – Papai mentiu para mim.

- Ai, Gabriel esta sendo tudo tão difícil, pensei que logo acabaria esse sofrimento, mas parece uma dor eterna! – Nelly falou entre soluços – e papai só pensa naquela...

- Epa! Nada de palavrões, mesmo que seja pra fala daquela bruxa, piranha, baranga, metida a madrasta preocupada, e que se diz ser dama da alta sociedade – Gabriel falou como uma voz de deboche, fazendo a irmã rir. O garoto gargalhou de um jeito puro e doce. Gabriel era uma espécie de copia masculina da mãe, cabelo castanho como o da irmã, olhos verdes claro, daqueles que parecem estar te dizendo oi sempre que os ver, corpo forte e definido, rosto de anjo, realmente fazia juízo ao seu nome, não via o irmão desde o velório da mãe.

Nelly amava Gabriel, exatamente por isso, ele a fazia rir nas piores horas. Com ele, ela podia ser ela mesma, podia cometer um assassinato que ele a apoiaria.

- E aí, vai me explicar porque não veio me visitar e nem me ligou? – a menina perguntou levantando do colo do irmão.

- É exatamente sobre o que quero falar, toda vez que ligava aquela mulher atendia, não sei se era obra do destino, ou era azar...

- Na verdade, temos uma bina – a garota interrompeu.

- Então, como eu ia dizendo toda vez que eu ligava aquela mulher atendia, não sei se era porque ela é uma desgraçada, ou se tava a fim de encher minha paciência mesmo, mas enfim, toda vez que eu ligava ela dizia que você estava bem, ia bem na escola, era popular, tinha mil e uma amigas, era feliz e tratava-a como mãe, e disse para eu te deixar em paz porque eu só fazia você lembra de coisas ruins do seu passado, então decidi da um tempo para você, depois liguei para o papai e ele disse para eu não ligar, e nem fazer contato com você, porque você estava bem, e não precisava de mim – ele falou abaixando a cabeça.

- Vou dizer a verdade, não tenho amigos, não sou popular, minhas notas estão caindo, e passei ano passado porque roubei todas as provas finais, e escrevi as respostas no meu corpo, aquela víbora nunca vai ser minha mãe, podia ir lá espancar ela por ter dito isso, você não me faz ter lembranças ruins, você melhora tudo, já estou um pouco melhor, e não faz nem cinco minutos que você chegou, e a parte de ser feliz tome você mesmo as suas conclusões.

O garoto deixou escorrer uma lágrima pelo rosto e a limpou rapidamente.

- Quero que apenas pegue seu celular e algumas roupas, apenas o necessário e coloque em uma mochila, e quero que assim que chegar lá em baixo corra para fora e fique dentro do meu carro e tranque as portas.

Á menina fez o que o irmão mandou, os dois desceram, e Nelly correu o mais rápido que pode, quando chegou lá fora já ouvia os gritos de Gabriel, que falava palavras impróprias para todas as idades, depois de vinte minutos o irmão entrou batendo forte a porta do carro, enquanto o pai gritava dizendo que ele não podia fazer isso. O garoto apenas acelerou o carro e se foi.

- Pra onde vamos? – a menina perguntou nervosa.

- Você vai morar comigo em uma cidade chamada Mystic Falls – falou o irmão ainda bufando de raiva – ou você preferi ficar com esse bando de psicopatas sínicos que dizem se importar com você?

- Não valeu, vou ficar com você mesmo – Nelly olhou com medo para o irmão, nunca havia visto ele tão bravo.

Mas mesmo com o pequeno defeito do irmão, encostou a cabeça no vidro fumê da janela do carro, suspirou aliviada e sorriu consigo mesma.

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- Você não me contou como vai sua vida nessa cidade? – Nelly perguntou curiosa, enquanto colocavam as malas no carro alugado, após uma longa viagem de avião, já que o outro carro do garoto sempre ficava guardado na cidade dos pais, caso precisasse outra vez.

- Sim, eu vou te contar, entre no carro, e durante a viagem eu te direi – Gabriel revirou os olhos, ao perceber a curiosidade da irmã.

Eles conversaram a viagem inteira animadamente, sem qual quer silencio. Gabriel contou que trabalhava como policial e iniciante na perícia, o salário não era dos melhores, mas dava para sobreviver, a casa era pequena e jeitosinha, como ele mesmo dizia, tinha muitos amigos, a cidade tinha pouco movimento, ser policial era praticamente andar pelas ruas o dia inteiro, no entanto, mês retrasado, houvera reclamações de desaparecimentos, denúncias anônimas, havia sido o mês mais agitado do ano, um arrepio percorreu pela espinha da garota indo até os pêlos da nuca, mas o irmão assegurou que isso nunca mais aconteceria.

Depois de algum tempo de viajem, finalmente chegaram na pequena cidade.

- Chegamos bem-vinda a Mystic Falls – Gabriel falou abrindo as janelas do carro e sentindo o vento no rosto.

Nelly fez o mesmo, não acredito só pode ser um sonho, ela pensou.

- Vai aproveitando o sossego porque amanham a mocinha tem escola, enquanto você dormia no avião, eu fiquei dando meu jeito para conseguir sua transferência por telefone, eles vão manda por e-mail, por isso hoje vai ser meio corrido, fora que tenho trabalho e ainda tenho que arrumar a casa e o janta...

- Ele, calma ai dona de casa! Você vai para o trabalho, eu faço o jantar, arrumo a casa, e imprimo minha transferência, o que acha?

- Posso confiar?

- Obviamente.

- Tudo bem, mas vamos imprimir assim que eu chegar do trabalho, eu vou deixar você com uma filha de uma amiga minha, ela é um amor de pessoa – ele falou sorrindo.

- Ok.

Assim que chegaram, Gabriel levou sem dificuldade alguma as malas da irmã para dentro da casa, Nelly fitou a casa do irmão, depois de tantos anos aturando ele nunca pensou que sentiria tanta saudade dele, e que toda aquela bagunça do quarto fosse virar nisso, uma casa de dois andares de cor azul harmonioso, como um azul de um céu limpo, simples, pequena e bonita.

Nelly entrou na casa olhando tudo ao redor, tudo era tão diferente da sua antiga casa, tudo era simples e tranquilo.

- E aí o que achou? – perguntou o irmão descendo as escadas.

- Acho que fizeram lavagem cerebral em você – ela falou ainda incrédula por um homem solteiro morar ali.

Ele apenas riu.

- Seu quarto é lá em cima, já deixei suas malas lá senhorita, se arrume adequadamente e vamos á um grill aqui perto.

Á garota revirou os olhos e bufou, não acreditava que o irmão de apenas 22anos já agia desse jeito, os anos como um irresponsável foram esquecidos tão rápidos assim?

- Deixa essa pose de adulto responsável, você tem ainda 22 anos, ainda ta muito cedo pra vira um adulto chato, e se você vira um deles juro que arrumo minhas coisas e vou embora! – Nelly cruzou os braços no peito e bufou mais uma vez.

- Tudo bem, mas se você continuar bufando vai acabar sendo confudida com uma vaca.

- Esse é o idiota que eu amo – ela falou sorrindo divertida.

Subiu até o quarto indicado pelo irmão, chegando lá pegou uma regata apertada branca, uma calça jeans preta, um all-star, e uma camisa de manga xadrez vermelha e jogou por cima da regata deixando aberta, e passou uma maquiagem leve.

- Vamos! – Nelly falou descendo as escadas.

- A ta, achei que você tinha caído dentro da privada, demorou muito! – Gabriel falou olhando incrédulo a menina pela demora, o mesmo já estava vestido de farda policial.

- Vamos policial – falou novamente a menina rindo.

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- O que vai querer Nelly? – Gabriel perguntou com o cardápio em mãos.

- Hum... Espaguete á bolonosa – Nelly falou lambendo os beiços.

- Você é surda falei que iríamos á um grill, no caso, Mystic Grill, não á um restaurante de gala, o que o papai e aquela piranha fizeram com você?

- Então ta, calma, pode ser um refri e um hambúrguer? – falou levantando uma sobrancelha.

Gabriel chamou o garçom e sussurrou o pedido da garota e o dele.

- Policial Gabriel – uma mulher de cabelos loiros curtos falou se aproximando da mesa, enquanto Gabriel levantava e lhe dava um abraço.

- Chefe Liz, como está linda hoje – Gabriel falou fazendo a mulher corar.

Nelly assistia tudo aquilo com os cotovelos sobre a mesa apoiando a cabeça nas mãos.

- São seus olhos, policial... – Liz pretendia terminar a frase, mas foi interrompida.

- Nada, é o nível de puxa saco dele que aumentou, se eu fosse você ficava de olho Liz, esse é puxa saco de primeira mão – a garota falou sorrindo.

Liz riu da garota.

- Sua filha? – perguntou á mulher.

- NÃO! – os dois gritaram em unísomo.

A mulher se espantou.

- Quer dizer ela é só minha irmã mais nova Nelly, veio morar junto comigo – Gabriel respondeu.

- Bem-vinda querida, Nelly com certeza vai ser bem recebida por todos aqui – Liz falou simpática se voltando para á garota.

- Obrigada, Liz – falou Nelly tentando ser simpática, afinal ela sempre foi acostumada á afasta as pessoas, e sempre está na defensiva.

- Vem vou te apresenta minha filha e os amigos – Liz disse fazendo um sinal para segui-la.

- Liz – á mulher se virou ao chamado de Gabriel – Eu vou comer alguma coisa rapidamente e depois ter que ir para o trabalho, tem como sua filha fazer companhia para Nelly? Não quero deixar minha irmã sozinha no 1º dia na cidade.

- Claro, minha filha tem vários amigos tenho certeza que Nelly vai se enturmar, vai comer alguma coisa enquanto apresento ela aos outros.

- Obrigada xerife Forbes – Gabriel falou lançando um de seus melhores sorrisos, quem olhava aquela cena acharia que o rapaz estaria cantando á mulher, mas na verdade ele lançava aquele sorriso quase que sem querer.

A Nelly seguiu a mulher um pouco envergonhada, meu deus! Quando que um dia aquela garota havia sonhado em está envergonhada?! Jamais ficou nervosa, teve á sensasão de mãos suando de o rosto corar, e até agora estava lutando contra essa horrível sensação.

Liz parou em frente á uma mesa com amigos conversando e rindo animadamente, sério que ela teria que se meter nesse grupo? Sério mesmo? Quem sabe á risada deles fosse contagiante e logo ela estaria com o vírus da alegria? Caso contrario se enfiaria no primeiro grupo de góticos que achasse.

- Carolyne – Liz pigarreou fazendo o grupos de jovens se virarem e prestar atenção nela.

- Oi, Liz! – uma garota morena falou simpática.

- Quem é essa? – perguntou uma garota loira de olhos castanhos, onde grossos cachos loiros pendiam no final dos cabelos, no entanto á garota parecia incomodada com algo.

Nelly levantou finalmente á cabeça vendo á loira, á olhar com um misto de fúria e curiosidade.

- Essa é Nelly ela está morando com Gabriel e é nossa nova habitante em Mystic Falls – Liz sorriu para Nelly ignorando o olhar furioso da filha. Idiota! Nem devia ter levantado á cabeça! Ela se castigou internamente.

- Sério Liz? Ela vai morar aqui? – perguntou uma morena de cabelos castanhos cacheados.

- Foi o que Gabriel disse – á mulher respondeu.

A morena olhou para uma Nelly envergonhada, e se levantou da cadeira.

- Oi, meu nome é Bonnie – a morena sorriu simpática e calorosa, abraçando Nelly, enquanto a mesma retribuía, há quanto tempo ela não sentira o abraço de uma pessoa amiga? Talvez nunca houvesse sentido isso, talvez tivesse, mas não lembrava.

Elas se separaram sorrindo, logo após á morena de cabelos lisos a abraçou carinhosamente.

- Bem-vinda a cidade, me chamo Elena – Falou a garota com uma enorme felicidade? Aquilo assustou Nelly, mas aos olhos dos outros parecia normal.

- Oi sou Stefan, prazer – um garoto muito bonito por sinal, se apresentou tinha cabelos loiros que formavam uma espécie de topete., tinha olhos verdes.

- Senta conosco, vamos comer juntos – Elena falou animada com sua nova amizade.

Sem poder pronunciar nada contra, se sentou sendo puxada por uma Elena sorridente.

- Ok, garota entregue e enturmada, ótimo trabalho xerife Liz – Bonnie falou divertida.

- Que ótimo, essa cidade está um tédio, e meu único trabalho é ganhar do Gabriel no baralho, e todas as rosquinhas confeitadas que ele aposta – Liz falou revirando os olhos.

- Ele ainda tenta? – Nelly se pronunciou.

- Pelo incrível que pareça ele. Não se cansa!

- Tenta dominó ele também é péssimo!

Todos riram é certo Carolyne que permanecia emburrada em silencio cutucando algumas batatas fritas.

- Tudo bem, tudo bem, não sou nenhuma adolescente e não posso ficar rindo histericamente com vocês, vou indo, ok?

Liz se despediu deixando Nelly com o grupo.

- De onde veio? – perguntou Elena curiosa.

- A pergunta certa seria: Porque você veio? – Carolyne murmurou, mas Nelly ouviu.

- Bem eu vim de Los Angeles – Nelly falou, a timidez parecia passar – E respondendo a sua pergunta Carolyne, vim por motivos pessoais que prefiro não falar.

Carolyne corou com vergonha, o resto apenas se segurou para não rir.

- Nelly – Gabriel falou se aproximando – Vejo que já se enturmou, oi Elena, Bonnie, Stefan e Carolyne.

Todos disseram um “oi”, caloroso. Era alguma coisa que eles colocavam na água pra todo mundo está sempre feliz? Nelly pensou. De repente Carolyne abriu o melhor sorriso que podia, o esclarecimento passou pela cabeça de Nelly.

- Ah sim, já me enturmei, á propósito aprenda a ganhar de uma mulher no baralho, MEU IRMÃO – Nelly destacou bem as palavras.

- Já estão contando meus podres? Que horror! Bem eu vou indo para o trabalho como você tem ótimos amigos posso ir despreocupado, bem vou indo, me ligue quando terminar aqui.

Nelly assentiu, e assim Gabriel se saiu para o trabalho.

- Ele é seu irmão? – a loira falou feliz? Ok, ela já está dando nos nervos.

- Sim – Nelly respondeu.

Passaram uma tarde conversando sobre em principal á vida de Nelly, ela os contou tudo menos á parte do sofrimento e de não ter amigos, lhes contou da morte da mãe, mas não entrou em detalhes, deu á desculpa de que seu pai e a madrasta estavam em viagens importantes e por isso preferiu ficar junto com o irmão.

O tempo passou em um piscar de olhos, Bonnie foi para casa, tinha que preparar o jantar, Carolyne tinha uma festa de aniversário para ir em uma cidade vizinha, Nelly não queria ir para casa, para quê? Para olhar ao redor e não encontrar ninguém? Logo após Nelly se virou se dirigindo para um balcão, isso foi logo que percebeu que tinha virado um candelabro no meio de Stefan e Elena.

- Um wísk, por favor – pediu ao garçom.

- Você tem idade para isso? – perguntou, a garota revirou os olhos.

- Depende, quanto vai custa – falou jogando uma nota de 50 sobre o balcão.

- Um wísk saindo – respondeu pegando a nota e colocando no bolso.

- Subornando garçom? Já chegou á esse ponto? Você ta na fossa, én?! – falou um homem, com uma voz sedutora, mas ao mesmo tempo mal humorada, sentando ao seu lado, ele cheirava á pura cachaça e álcool.

- Bom, pelo menos não sou um bebum no balcão de um restaurante afogando minhas mágoas amorosas, e você já chegou á esse ponto?

- Não te interessa – sussurrou, ela havia tocado em uma parte dele, que não gostava.

- Vou considerar como um “sim”.

- Quem é você piralha?

- Se você me chama de piralha de novo, com certeza vou ser seu pior pesadelo, mas enfim sou Nelly.

Damon riu da ameaça.

- Sou Damon – respondeu.

A garota finalmente olhou para o homem, fazendo os olhares se cruzarem, Damon se espantou ao olhar á figura, e arfou.


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Notas finais do capítulo

E aí, devo continuar?