Love Me Until The Death escrita por Madame Bovary


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oieeee
Tudo bem com vcs?
Eu sei que demorei, mas eu juro que não foi minha culpa, os estudos me tomaram um certo tempo. Mas juro que o proximo capitulo, vai ser maior.
Então, eu pretendo que essa fanfic dure 22 capítulos, então vocês podem dizer...
Querem uma segunda temporada?
( ) sim
( ) não ?
Enfim, boa leitura e um obrigado a quem comenta ;D



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Os dois estavam atravessando uma das avenidas, mais alguns metros e já estariam na casa dos Salvatore. Nelly caminhava imersa em pensamentos, apostaria dez dólares que o que tinha naquela casa mudaria tudo. Tudo o que mais desejava era saber porque ela é parecida com Alicia, apenas esperava com todas as forças que não fosse por causa da merda do sacrifício, sim, ela se tornara a par dessa parte da história, sentia pena de Elena por isso.

– Eu tentei traduzir – Ryan falou de repente.

– O quê? – perguntou confusa.

– As folhas do diário de Alicia – explicou – eu tentei traduzir, mas o Google pareceu não reconhecer a língua, aquilo não era Búlgaro, isso é estranho.

– Minha vida inteira é estranha, talvez devêssemos falar com alguém sobre isso, Bonnie, quem sabe... – disse enquanto passava sua mão pela testa, tirando alguns fios grudados no suor, mesmo que o dia estivesse malditamente frio, o calor era inevitável.

Mais alguns minutos de silencio se estenderam, Ryan observava a morena, parecendo excitar em dizer algo, seus ombros estavam tensos, e como se tivesse decidido, mas que achava que provavelmente se arrependeria depois, apenas se deixou levar.

– Nelly –começou – é possível matar um vampiro?

– Sim... Mas porque a pergunta?

– Como se mata um? – continuou sem se importar em responder a pergunta dela.

– Estaca de madeira no coração, verbena machuca eles também – disse um tanto desconcertada pela pergunta.

Ele se manteve em silencio um bom tempo, imerso em seus próprios pensamentos. Nelly se lembrou do que Charlie havia dito sobre a mãe de Ryan, se perguntou no que ele quis dizer sobre ele ter uma mãe “daquele jeito”. Mas tudo em que pensava se dissipou quando chegou finalmente a frente da mansão Salvatore. Estava cansada e seus tornozelos latejavam, já sentia calos se formando nos calcanhares.

– Ok, chegamos, você fica aqui fora? – perguntou observando a casa, vendo apenas a luz do que poderia chutar ser da sala, acesa.

– Ah claro, eu fico aqui fora contando as estrelinhas no céu, enquanto você é devorada pelos vampiros lá dentro – disse e revirou os olhos – sem chance, vamos – falou dando os primeiros passos em direção a casa.

– Espere – ela exclamou o puxando pela manga do casaco, ele parou a fitando, a morena tirou um pequeno galho de dentro do bolso – pegue – entregou a ele – isso é verbena, se algum vampiro te atacar jogue isso no rosto dele e saia correndo, não vai mata-lo, mas vai te dar tempo – repetiu as exatas palavras que Damon dissera a ela em uma tarde em sua casa. Ryan se limitou apenas a pegar e assentir.

Caminharam em direção a casa. Ela estava temorosa, mas não deixou nem por um momento transparecer isso, o que ela poderia encontrar lá? Direcionou um olhar a Ryan que mantinha seu rosto em branco, apertando firmemente o galho de verbena em sua mão. Mais uma vez ela se chutou mentalmente por metê-lo nisso. Entraram na casa sem bater, estava pouco iluminado, colocou as mãos a sua frente para que não dopasse de cara com os moveis, até que descobriu de onde vinha luz, seu palpite de que estivessem na sala, estava certo.

– Os Morellos?! – ouviu Stefan exclamar.

Nelly se parou, assim como Ryan, estavam no corredor rumo à sala, encostaram-se à parede tentando ouvir mais. Ryan parecia ansioso, seu sobrenome foi levado à conversa.

– Sim, eu apenas peço isso – ouviu uma voz com um leve sotaque espanhol.

– Por que justamente essa família? – ouviu a tão familiar voz rouca de Damon.

– Há uma pessoa nela que vai ser útil mais tarde, talvez não tanto a vocês, mas vai ajudar a acabar com Klaus.

– Como uma família de humanos vai ajudar a acabar com um original? – ouvira uma voz inquestionavelmente feminina perguntar confusa, sentiu um leve flash de reconhecimento.

– Eu fico surpreendido de você não saber Loretta, se você não tem conhecimento do que falo, então quer dizer que fiz um ótimo trabalho todos esses anos, mas posso adiantar que naquela família apenas duas pessoas são realmente humanas, embora nenhuma dessas duas pessoas valha a pena realmente minha proteção, deveria mata-las.

– Já chega! – Ryan exclamou, saindo do pequeno esconderijo, caminhando até a sala.

– Ryan! – Nelly sussurrou tarde demais, o seguindo, puxou uma manga dele em uma tentativa falha de puxá-lo de volta, mas quando percebeu já estava no meio da sala, Ryan parou por si só. Ela observou os rostos ali presentes, Stefan e Damon estavam com a surpresa estampada em seus olhos, embora o último estivesse com um pingo de raiva no olhar, Katherine e um homem que ela não reconheceu, ambos amarrados em uma cadeira, por algo imaginário, e por ultimo Loretta, ela a olhou em confusão.

– Mas o que você... – Ryan sussurrou confuso, fitando o homem, mas foi algo que duraram segundos, sendo substituído pela raiva – você não tem direito de falar assim da minha família, e se eu fosse você se mandava daqui o mais rápido que puder.

– Ryan, filho... – o homem começou.

– Cala a boca, não me chame assim! – gritou exaltado, com lagrimas queimando nos olhos.

– Ryan, apenas me ouça – tentou prosseguir.

– Você é um vampiro não é? – interrompeu, com a raiva escorrendo por ele, seu lábio inferior tremia e seu peito subia e descia. O homem não respondeu – Responda Michel!

– Eu apenas queria te proteger – Michel murmurou.

Ryan agarrou seu pequeno galho de verbena com mais força e jogou em direção a Michel, ninguém interrompeu o galho de descansar sobre o pulso de Michel, o vampiro soltou um urro de dor, cerrou os dentes tentando aguentar a dor. Ryan limitou-se a olhar o vampiro em agonia, seu rosto passivo, como se a raiva escapasse através da satisfação de ver o homem sofrer.

Quando ninguém falou nada, Damon se pronunciou.

– Ryan você deveria ir para casa, Stefan te leva.

– Não, obrigada, eu vou sozinho – Ryan sussurrou dirigindo-se a porta, Nelly quis impedi-lo, mas algo no jeito que ele falou parecia dizer “não se aproxime”.

Ouviu a porta bater, Nelly encarou Damon, como se em busca de respostas. Mas Loretta se pôs ao lado dela.

– Você esta bem? – a ruiva perguntou.

– Sim, o que você esta fazendo aqui? – perguntou confusa.

Loretta abriu a boca, mas pareceu repensar nas palavras, varreu a sala com os olhos.

– Nós conversamos mais tarde, ok? – Loretta disse saindo em direção á porta.

Nelly deu um pulo de susto quando Michel e Katherine gritaram em dor, e ambos desmaiaram. Damon foi em direção a ela e passou um braço pelos seus ombros, puxando-a silenciosamente para as escadas. Ela ainda estava em choque, tentando deduzir tudo o que estava acontecendo. E imersa em pensamentos se viu entrando já dentro no quarto de Damon, se sentou na cama. Enquanto observava ele caminhar de um lado a outro do quarto, passando as mãos pelo cabelo.

– O que diabos você esta fazendo aqui? – Damon perguntou nervoso.

– É sempre bom saber que sou bem-vinda aqui – disse revirando os olhos, ele bufou – Elena me ligou, ela não sabia onde estava Stefan e me perguntou se eu sabia de algo, eu fiquei preocupada – abaixou o olhar para seu colo. Sentiu o lugar ao seu lado afundar na cama, Damon a puxou de forma que ela deitasse confortavelmente sobre o seu peito, cansada ela suspirou.

Essa talvez, fora uma das noites mais longas de sua vida, estava exausta. Ainda se pergunta como tantos acontecimentos foram caber nela. Seu pai estava a dez palmos abaixo do chão, em um caixão. Ryan estava horrível quando saiu da mansão, com a descoberta do pai que na verdade era um vampiro, talvez ele tivesse toda razão para se sentir uma merda. Ele viveu tanto tempo achando que sua vida era complicada, e aí esta ele metido até a cabeça em uma confusão sem fim, e tudo era culpa dela. Parabéns, Nelly. Você é uma ótima amiga, pensou.

– Damon, vampiros podem gerar filhos? – perguntou sonolenta.

Ele riu debochado.

– É claro que não – disse em meio a gargalhadas – mas amamos tentar – sussurrou no ouvido dela, fazendo-a rir de leve, ele apertou ela mais contra seu corpo – é melhor você dormir Renard.

Com isso ela dormiu, sendo puxada para uma lembrança de Alicia. Era quase possível identificar agora quando era puxada para uma.

– Eu tenho a impressão de que tu nunca deverias ter sido colocada nessa situação – Alicia dissera nervosa, andando de um lado a outro no seu quarto com a sola de suas botas batendo contra o chão, um pequeno bilhete dobrado em quatro estava em suas mãos, Nelly via tudo a visão de Alicia – eu nunca de deveria ter lhe colocado nela.

– Pare com isso, Alicia! – Loretta disse, levantando-se de sua poltrona empoeirada segurando a bíblia Petrova em suas mãos – se acalme, eu vou ficar bem, Klaus não sabe de sua existência, o que diria da minha?

– Quem deveria lidar com isso sou eu, e não tu, Loretta – pegou o pequeno bilhete e guardou em uma gaveta, a terceira de uma cômoda feita de madeira vermelha.

– As vezes, acho você tão estupida, não me leve a mal – a ruiva falou pegando uma lamparina e colocando sobre seu criado-mudo, logo depois indo até Alicia empurrando-a pelos ombros até sua cama - pare de pensar em algo que já aconteceu, é irreversível, se eu sou uma maldita que deixou tudo para lhe acompanhar o problema é meu, e não seu, então durma – Loretta se voltou e foi para sua própria cama, que se localizava ao lado da de Alicia, a ultima deitou e puxou suas cobertas lavanda – apenas relaxe e durma – disse e assoprou a vela, escurecendo tanto o quarto, quanto o sonho.

Uma luz no final de um corredor se iluminou, Nelly puxou suas próprias palmas da mão, e tocou seus cabelos, seus dedos deslizaram por seu cabelo liso normalmente.

– Pare de se culpar por tudo – ela voltou seu olhar vendo Alicia no meio do corredor, um sorriso simpático dançava no canto de seus lábios, sua postura impecável com as mãos atrás das costas – você não tem como reverter nada disso, e eu sinto muito.

A Renard estava perplexa, sentiu sua boca formar um “o”. Quis responder de volta, mas parecia que suas cordas vocais foram queimadas.

– Pare uma vez na vida de pensar nos outros, pare de se culpar por algo que tinha que acontecer, algo que você não pode mudar, talvez o que você procura te assuste muito – Alicia disse e deu um sorriso triste – mas você tem que continuar... Pare de se culpar – repetiu.

O sonho virou um reboliço, se bem que a essa altura Nelly não sabia nem mais o que era real. Flashs passaram por seus olhos.

“Tu estás louca Loretta?!” ouviu uma voz exaltada ao longe, se voltou para imagem de Alicia, mas ela não estava mais lá.

“Eu não podia te deixar, eu tinha que tentar” ouviu a voz de Loretta desesperada em meio a escuridão.

“Não deverias ter feito um acordo tão perigoso quanto esse, isso é um desastre! Devia ter me deixado ir, quem entra em algo como isso só sai com muitas mortes, Loretta!” disse a voz de Alicia exaltada.

De repente a imagem de Alicia estava lá novamente, dessa vez havia lágrimas em seus olhos, elas desciam por seu rosto como laminas cortando rosto delicado de Alicia, deixando linhas que jorravam sangue, a roupa de Alicia estava ensanguentada, percebeu que não era só o rosto de Alicia que jorrava sangue, uma ferida horrenda no pescoço ainda despejava sangue, soltou um ultimo sussurro: “Você deveria ter me deixado ir”.

Levantou-se rapidamente, suando frio, com um grito engasgado, tremia violentamente, lágrimas desciam pelos cantos de seus olhos sem perceber. Damon se levantou em um solavanco.

– Mas o que diabos...? – ele perguntou sonolento.

– Foi só um pesadelo – mentiu, ela odiava mentir para Damon, mas se lembrava de quando ele mentiu, estava apenas dando uma inofensiva vingança, ou talvez quisesse obscurecer a verdadeira razão para não contar a ele. Sentia estranhamento em cada célula de seu corpo que Damon não era confiável, ela odiava isso.

Damon passou um braço em torno dos ombros dela, logo depois se esticando para ligar o abajur no criado mudo, o relógio na bancada marcava 4h47. Ele a puxou para seu colo, e beijou sua clavícula, afagou com a ponta dos dedos a bochecha dela. Passando levemente o polegar onde as lágrimas escorregavam pelos cantos dos olhos, Nelly puxou o vampiro pelo passador do cinto, para que seus corpos ficassem colados.

– Eu deveria te tranquilizar, dizer que tudo vai ficar bem, mas esse não é exatamente o jeito que eu lido com as coisas – sussurrou roco no ouvido dela, passando suas mãos pela cintura dela, e depois apertando a bunda da Renard, que deu uma pequena risada com o ato, e beijou o pescoço do moreno.

– Não precisa me dizer nada disso, eu sei que vai ficar tudo bem com você por perto – puxou-o para um beijo, ele pediu passagem e ela concedeu imediatamente, Nelly desabotoou os botões da camisa dele, se livrando da camisa, passou as mãos por toda a extensão do tórax dele, parando um pouco mais abaixo do que deveria no quadril, desabotoando a calça dele.

Logo depois, Damon estava apenas de box, enquanto ela se livrava da própria camisa e do casaco, ele tirava a calça dela. Até que ambos estavam seminus, Damon beijou todo o decote da morena, ela puxava os cabelos dele, engolindo em seco de vez enquanto. Ele subiu para os lábios dela beijando ferozmente como se pudesse arranca-los, os dedos dele se estenderam até suas costas, desatando o fecho do sutiã preto dela com dificuldade, em alguns segundos ambos estavam nus, sem saber onde o corpo de cada um começava.

(N/A: ok, nem todos nós sabemos fazer lemons , eu sinto muito por não ter esse talento. Eu sei que até mesmo essa pequena pegação aí em cima não ficou bom, mas foi o que eu consegui gente, me desculpe)

=====//=====//=======

Ryan enfim estava á frente de sua casa, já era quase 5h da manhã, estava cansado e destruído, por dentro e por fora, se sentia doente, com uma terrível vontade de vomitar. Pegou sua chave extra dentro do bolço, já que sabia que sua irmã usara a que estava em cima da calha para entrar... Mas percebeu que se enganara quanto a isso, a chave estava intacta, o chaveiro com um ombreiro pendia para fora da calha, sinalando que ela não havia sequer sido tocada essa noite.

– Maldita – sussurrou – como se já não bastasse eu estar me sentindo uma droga.

Entrou em casa, uma bagunça geral, é claro que antes de ir para o cemitério Mary fez uma pequena festinha em casa, revirou os olhos e suspirou. Chutou algumas latas do caminho, e seguiu para seu quarto, o único cômodo limpo, lembrava-se do dia em que prometeu esquartejar quem quer que fosse que bagunçasse seu quarto. Era impossível não pensar em esquartejamento sem deixar seu pensamento voar até Nelly, deitou na cama. Puxou por detrás de seu travesseiro um maço de cigarros, e do espaço entre a lateral da cama e a parede um isqueiro escrito “Vai se fuder”. Não fumava há um tempo, pelo menos desde que chegara a Mystic Falls. Ás vezes pegava o maço e observava se perguntando se deveria resistir, mas hoje não, hoje ele estava no limite.

E aí, ele se lembra de Michel, o cara que foi como um pai para ele, mas que foi um sacana desgraçado batendo em sua mãe, e sempre pensou que fosse uma ilusão ter visto Michel como um monstro sedento, pronto para sugar a vida de qual quer um, nunca errou nesse pensamento, porque era nada mais que a verdade. Pensando bem, todos da raça dele são uns malditos sanguessugas. Nelly teria que perdoá-lo, mas nem Damon escapava, ele era um vampiro, por mais que aos olhos dela pode parecer diferente.

Não iria deixar que o mesmo que aconteceu com sua mãe, acontecesse com Nelly, no momento tudo o que ele tinha a zelar era sua amiga, se a perdesse... Talvez nunca se perdoasse.




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Notas finais do capítulo

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