Alice Dreams escrita por Mikaeru Senpai


Capítulo 11
Dreams are what they used to be


Notas iniciais do capítulo

Oi. 'u'

Tá tão difícil continuar essa fanfic, cês não tão ligados. 'u'

É difícil por que ainda não sei o que quero fazer com ela...

E obrigada por todo o carinho e incentivo que tenho recebido de vocês, eu realmente sinto muito pelos bloqueios, só virou uma fanfic bem difícil...

Se quiserem eu realmente não estou inativa, tenho duas fanfics em andamento.

Fogo e Água (pokémon) e Love From Tragedy (Hetalia).

Lá eu tenho fluído melhor, então se quiserem alguma delas como ocupação enquanto eu luto pra desempacar essa fanfic vocês são bem-vindos. ♥

Não sei o tamanho dessa capítulo, mas imagino que seja pequeno. Queria introduzir uma trama de verdade~



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O cenário começou a escurecer lentamente. Em volta dos dois a noite parecia mais profunda e sufocante, o espaço parecia se resumir à eles, mas não por estarem tão focados um no outro, mas aparentava ser por influências externas. 

Alice e Gilbert se afastaram ao mesmo tempo e olharam em volta. Respirar havia se tornado desagradável, mesmo assim se esforçaram para levantar. Eles se apoiaram um nas costas do outro e procuraram inutilmente pela fonte daquilo. Era como se fossem mergulhados em piche, a sensação claustrofóbica do preto para todos os lados, mas ainda podiam enxergar um ao outro.

 –  C r i a n ç a s. 

A voz feminina e irregular parecia ser soprada ao pé do ouvido. Dos dois ouvidos. Dos dois presentes. 

Algo pegajoso enfim os agarrou. Seguraram com força as mãos um do outro, mesmo que estivessem de costas, e estranhamente não conseguiam gritar. Debatiam-se ferozmente contra aquilo, mas de nada adiantou.

 –  Poupem suas forças, Alice, Raven. - A voz, de alguma forma, restringiu os movimentos dos dois. - Eu vim ver como estavam. 

Ao lado deles um sorriso sinistro rasgou a escuridão junto com um olho dourado, o esquerdo, aparentemente. Os dois encararam igualmente irritados, e Alice sentiu que conseguiria voltar a falar.

 –  Quem é você?! 

 –  Eu? - A boca disse antes de sorrir com malícia - Eu sou seus sonhos, eu te disse o que querer e o que era bom. Você acha que vocês dois estariam juntos por se gostarem? Vocês não se suportam. Eu os convenci do contrário. 

 –  Não minta! - Exclamou Gilbert. Ele puxou sua mão esquerda. - Raven! 

A escuridão que os envolvia foi despedaçada por uma escuridão tão magnífica e vasta que ficou frio. Alice olhou em volta e encarou a distância e o eco do som de quebra, para então olhar para Gilbert. Atrás dele estava a corrente de asas negras, Raven. Suas asas estavam sobre os ombros dele e a ave parecia satisfeita por estar fora da gaiola.

Agora revelada, havia uma garota no chão. Ela estava inconsciente, e de suas costas uma figura negra e distorcida, feita de escuro absoluto, saía e encarava Raven com desgosto. A garota no chão levantou. Era branca como leite e trajava um vestido branco e elegante, mas incrivelmente fino e quase transparente. Seus olhos continuavam fechados e sua cabeça pendia para o lado, mas ela falou.

 –  Crianças... Você são nossos agora. Não querem perder o que te demos. - Gilbert e Alice se entreolharam ao mesmo tempo, logo voltando sua atenção àquilo - Meu nome é Dúrim. Sou uma das três Correntes da p u r i f i c a ç ã o. 

 –  O que você quer?! Nada do que você diz faz sentido! - Alice fez com que sua foice surgisse em suas mãos - Diga!

 – Queremos salvar esse mundo. Mas ainda não é hora, só desejávamos ver como vocês estavam, crianças. Agora devo ir. Aproveitem nosso presente.

Inacreditavelmente, o plano de Raven começou a ser desfeito. Quando perceberam já era tarde demais. Raven estava envolvo por correntes, e para quebrá-las ele precisou desfazer seu pequeno mundo escuro. Quando elas foram partidas a outra corrente e sua contratante não estavam mais em lugar nenhum.

 –  Correntes... Da purificação? - Murmurou Alice confusa, seus joelhos cederam e ela foi de encontro ao chão com a foice desaparecendo antes que ela tocasse a grama. 

 –  Isso nem mesmo faz sentido. Você está bem? - Ele abaixou do lado ela e tocou seu rosto. Um longo momento de silêncio os envolveu ali, impiedoso e frio como o vento noturno que ficava cada vez mais impiedoso. - Não pode ser mentira, pode? 

 –  Eu... - As mãos dela foram de encontro às dele - Eu não quero que seja... Eu... 

Gilbert a abraçou como fizera antes, acomodando-a como quem deseja proteger de todos os males do mundo. Alice retribuiu como quem deseja tomar para si. Eles ficaram juntos por mais tempo do que se lembravam ali antes de levantarem, com frio, e voltarem para dentro. 

A mansão estava quente e convidativa, e nesta noite eles seguiram par ao mesmo quarto e dormiram tão juntos quanto poderiam. A dor de ser uma mentira os consumiria caso se afastassem, então, por hora, seria melhor apenas ficarem juntos. 


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Notas finais do capítulo

Tá bem pequeno, né? Só sei depois de postar. Vou tentar desenvolver uma trama bacana, então TALVEZ eu desempaque. Estou tentando, eu juro. Me desculpem. :/



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