Curtas: Lily Evans e James Potter escrita por Larissa Oliveira


Capítulo 7
Curta VII - Uma parceria e um beijo


Notas iniciais do capítulo

Não me matem. Juro, tentei recompensar o máximo aqui *-* Agora que estou de férias, pretendo postar todo o dia e terminar dentro de uma semana, ok? E só não posto mais um capítulo hoje porque vou trabalhar com meu pai amanhã e ficaria tarde... Mas em compensação esse tá bem grandinho! Obg pelo apoio, vou responder a todos os reviews antes de escrever o próximo curta e vamos torcer pelo timão amanhã *-* Quer dizer, quem é Corinthiano né USHDUHSUDHSUDHUSHD beijos suas lindas! Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/174345/chapter/7

– Potter, vamos lá – falei impaciente. – Apenas admita que seu plano não é bom o suficiente.


Ele suspirou.


– Lily... – começou com a voz usual de quem iria me corrigir.


– Ok, James, céus! – disse antes que ele começasse com seu discurso.


Vocês devem estar confusos, mas juro que o fato da minha pessoa não estar gritando com a criatura morena à minha frente é muito racional e até justa.


Vejamos... Dois meses se passaram.


Acalmem-se, e vejam por si próprias.


45 dias antes...


– Potter! MERLIM!


– Lily, você não se cansa de gritar meu nome tantas vezes por dia? – ele perguntou.


– Acredite, eu me pergunto o mesmo quanto as suas investidas. – e sorri irônica.


– Um dia ela vai ceder, meu caro – disse Black, adentrando o Salão Comunal. Marlene ergueu os olhos da revista sobre algum assunto de Quadribol para ele, e murmurou:


– Eu digo isso a ela todo o tempo.


– Lene! Black! Por que diabos, você insistem nisso ainda?


– É divertido... – começou Marlene.


– Ver o Pontas levar um não... – continuou Sirius.


– Toda a vez. É quase melhor que xingar esse idiota aqui. – Lene completou, jogando uma almofada em Black.


– O idiota que você adoraria...


– Não ouse Sirius, ou você vai ver o verdadeiro significado de dor. Muita dor – ela enfatizou.


Potter riu e eu não me contive. Era diário esse tipo de discussão, mas geralmente ocorria entre mim e ele. Na verdade, era constante, mas quem liga? Frank e Alice estavam em algum lugar se agarrando e por algum motivo que eu não sei qual os marotos achavam que deviam grudar nas amigas da namorada do seu amigo. É, eu talvez até entenda, mas mesmo assim!


– Hm, selvagem. Já te disse o quanto aprecio isso?


– Black... – Lene cerrou os dentes. Eu ri, e Potter se juntou a mim.


Sirius se levantou e foi até ela que pegou sua varinha e franziu a testa para ele. Mais uma vez rimos.


– Ela gosta dele... – cochichei com o moreno a meu lado.


– E ele foi domado por ela, você sabe... – respondeu ele.


– É isso! – nós dois falamos juntos. Eu sei, parece uma coisa impossível de se acontecer: eu e James Potter pensando em algo semelhante.


– Nós temos que juntar esses dois. – falei ainda bem baixo.


– Eu tenho uma ideia – disse ele.


Eu revirei os olhos.


– Eu só espero que não envolvam explosivos ou algo do tipo.


– Não, é muito melhor... – quando ele disse isso, arregalei os olhos e ri. Eu devia lhe dar um sermão ou algo do tipo, mas aquilo tudo me fazia ter um sentimento tão bom. Era divertido e inovador. Quero dizer, Lílian Evans trabalhando com James Potter? Só uma boa causa como Lene poderia me fazer isso. Eu sei que tudo aquilo envolvia o cafajeste do Black, mas há algum tempo eu não ouvia falar de alguma menina que ele saíra. E nem mesmo da tal Melinda. Não que eu tenho procurado especificamente por notícias da último com o moreno que possuía um sorriso maroto ao meu lado, nem pensem nisso! É só... Ok, eu procurei saber, mas foi curiosidade! Processem-me! De novo.


– Vamos, temos alguns planos malignos para por em ação! – sussurrou.


– Ei!


– Ok, um arranjo de casamento para arrumar. Tanto faz, Lily, pelas barbas de Merlim!


Eu sorri cínica e o segui. E nisso começou nosso plano, que eu chamo de Operação Cupido, e o outro lá insiste em apenas dizer que é Missão Impossível Dois. E não me pergunte qual é a primeira, quando eu o questionei o pervertido só me lançou um olhar “você realmente não sabe?” e eu dei no pé. Isso mesmo, sou uma completa medrosa. E daí?


– Vamos.


E aqui estamos nós. Os dois, suspirando diante todos os nossos planos, diga-se de passagem, que totalmente deram errados, graças ao orgulho dos dois bestas: minha melhor amiga e o melhor amigo de James.



James não tentara fazer nada comigo, o que eu agradecia internamente. Eu realmente estava começando a me adaptar ao seu jeito, e ele me fazia rir. Não me culpem, ele parece ter esse efeito sobre as pessoas... É estranho, mas eu quase podia dizer que James Potter me fazia bem.


Notem o quase ali. E enfatizem, ok?


Aliás, isso me fez lembrar algo...


Alguns dias antes...


– Potter, isso não vai funcionar.


Ele me olhou duvidoso.


– Sério mesmo? Porque eu acho que um feitiço para impulsionar Marlene direto aos braços do meu amigo é perfeito. Ele pode fazer o resto facilmente.


E deu de ombros. Simples assim!


– Não.


– Mas Lily...


– Não.


– É brlhante, você não vê?


– Não.


– Ok, você venceu.


– Eu sempre venço, Potter – respondi e ele mostrou a língua. – Ótimo, você tem sete anos?

Ele fingiu me ignorar, e perguntou:


– Por que você simplesmente não pode me chamar pelo primeiro nome?


Ótimo, de novo. Agora eu estava desconfortável e totalmente sem argumentos.


– Porque Potter é o suficiente – falei sem cartas na manga.


– Sério, Lily?


– Ok, ok! – levantei as mãos, vencida. – Eu posso tentar.


Ele deu um sorriso maroto, e antes de pegar o pergaminho com alguns dos nosso planos que não deram certo, sussurrou, perto demais:


– Quer que eu te prove que não tenho sete anos?


– Por céus, Pot... James!


Dei um tapa de leve no seu ombro e voltarmos a articular planos, que constantemente Marlene e Sirius faziam questão de estragar. Isso é tão lindo!


Um mês se passou. A tentativa mais perto que chegamos foi quando eu mandei uma carta a Lene que supostamente havia sido escrita por Sirius, com um feitiço que imitava a letra do mesmo. James também havia feito apenas um pequeno bilhete para Sirius, imitando a letra da minha amiga, e quando os dois estavam próximos de um beijo, adivinhem? Black disse “Eu sabia que não poderia resistir a mim, cedo ou tarde” e recebera um belo tapa na cara.


– Maravilha! – falei. – Não sobrou uma ideia sequer.


– Lembre-se que você está falando com James Potter.


– Grande coisa.


– Lily, eu já te disse que sua mania de me subestimar me irrita imensamente?


Eu sorri irônica.


– Sério? Muito bom saber! – disse.


– Eu não te entendo, sério...


Eu suspirei e fitei seus olhos castanhos esverdeados. James era realmente bonito: seus olhos tinham alguma coisa que fazia com que fosse fácil olha-los durante horas, os cabelos negros rebeldes que davam-lhe um dar tão... Lily! Que pensamentos são esses! E antes que eu brigue comigo mesma de novo, não vamos nos esquecer de seu perfume... Lílian Evans, é bom você voltar a sua sanidade normal agora! Já pra normalidade garota!


E só pra constar, eu não sou louca. Não mesmo.


– Você não deveria continuar tentando – respondi alheia a tudo. – Nem eu mesma consigo.


Eu abaixei os olhos e sorri com a situação em que estávamos. Ele, ao meu lado, com um pergaminho desgastado em mãos e me olhando sem desviar por um segundo sequer. Eu, corada e sorrindo, com a cabeça baixa e pensamentos confusos. E eu não sabia como raios havia parado naquela situação, mas aquele era James Potter.


James Potter.


Aquele que um dia apostara meu nome.


Aquele que estava me fazendo ter sentimentos múltiplos de querer rir e estapeá-lo todas as vezes que estava com ele.


Mas eu não estava preparada para o que viria a seguir, então minha reação não foi das melhores.


Eu ainda estava confusa, e não havia notado sua proximidade.


Em questão de segundos, ele estava levantando minha cabeça e selando seus lábios aos meus. Em pensamentos emaranhados, ouvi sua voz dizendo a Sirius Black, há alguns anos atrás, “Almofadinhas, entenda, ela só está se fazendo de difícil”, e aquilo bastou para que eu rompesse nossa proximidade e lhe desse um tapa na cara. Não sei se foi bom ou não remoer aquela memória, mas a única coisa em que podia raciocinar era em correr. Correr, para longe dali. E chorar.


Desde então, passou-se um ano e meio, e eu não voltara a falar com ele. E por algum motivo, isso doía.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Não vou demorar agora, prometo!