Curtas: Lily Evans e James Potter escrita por Larissa Oliveira
Notas iniciais do capítulo
Olá gente! Estamos em pleno feriado e eu não consigo dormir k. Então resolvi postar mais uma curta... Espero que gostem!
Merlim! Eu estava redigindo o terceiro pergaminho, este último, sobre a forma mais eficaz de transformar um rato em um objeto de pequeno porte. Escrevi mais dois parágrafos... E pronto! Pendi a cabeça para trás e suspirei aliviada.
- Você mal sai das aulas e já está com os deveres prontos, Lil? – disse Sev atrás de mim, um meio sorriso no rosto. Ele raramente sorria inteiramente, mas eu sabia o quão complexo meu amigo podia ser.
- O que aconteceu... – comecei e ele me interrompeu.
- Os marotos – respondeu simplesmente. Bufei irritada.
Eu murmurei um contra feitiço e o cabelo dele voltou ao comprimento normal. Estávamos no segundo ano agora, e depois daquele encontro com James Potter, passei a vê-lo todos os dias, infelizmente. Ele e mais três garotos formavam um grupo que se auto intitulava marotos, e de fato, espalhavam o caos com artimanhas e principalmente suas brincadeiras se dirigiam aos sonserinos.
Porém, desde o episódio no trem, Potter me abordava algumas vezes (leia-se, os santos resolveram me castigar e colocar aquela criatura e todo o resto na mesma casa que eu, ou seja, Grifinória), e como nós dois não tínhamos o melhor relacionamento possível, digamos assim, que rolava muitos gritos. O quê? Ele me irrita!
Severus havia caído na Sonserina, o que fazia dele um alvo para os quatro imbecis.
- Você vai começar agora? – perguntei, me referindo aos pergaminhos que ele abria enquanto eu recolhia os meus.
- Sim. – ele desviou o olhar dos papéis para mim. - Aonde você vai?
- Está fazendo um belo dia. Irei me encontrar com a Marlene embaixo do carvalho – respondi sorrindo. – Tchau, Sev.
Ele acenou e eu fui até onde minha amiga deveria estar. Marlene era minha melhor amiga, sempre alegre, impulsiva e com um temperamento quente; e muito bonita: cachos longos negros caíam até o meio das costas, possuía um par de olhos cor de mel, e para uma garota de doze anos, o corpo já se formava com rapidez.
Mas eu não a encontrei. Sentei-me e decidi esperar; ela provavelmente se atrasara. Minutos depois, eu descobriria que foi uma péssima ideia, porque diante de mim, estava James Potter e Sirius Black – o último, seu melhor amigo, que tinha os cabelos negros um pouco longos, os orbes cinzentos e uma prepotência descomunal.
- Eu me pergunto – começou ele, e eu já lhe mandei um olhar fuzilante. – O que você está fazendo aqui fora sozinha. – falou, e quando eu ia responder em contra partida ele finalizou:
- De novo.
Ora, eu só estava esperando pela minha amiga que era tão pontual (leia-se, ironia pura) pela segunda vez nessa semana. Acontece que ela tem uma propensão muito grande de ficar parando a cada pessoa que vê e conversar sobre garotos e Quabribol. Pois é, a criatura é viciada nessa coisa que chamam de jogo. Você não escolhe quem vai ser a louca da sua melhor amiga, não é?
- Você realmente não tem nada melhor para fazer?
Sirius riu; James revirou os olhos e se aproximou. Merlim, eu te pergunto encarecidamente, QUE MERDA EU FIZ PARA MERECER ISSO? E eu não conto ameaçar Petúnia como pecado, ela merecia.
- Sinceramente? Não. - respondeu com o seu típico sorriso idiota no rosto. Ele mexeu nos cabelos os bagunçando ainda mais.
- Um dia Potter, eu vou realizar o meu sonho e você vai acordar sem seus cabelos.
- Evans, você é tão doce! – Black disse de esguelha, encostando-se na árvore.
- Alguém chamou o cachorro para a conversa? – falei afiada.
Potter riu. O amigo o olhou com um olhar de quem não gostou nem um pouco e eu sorri diabolicamente. Devo lembrar que sou um amor de pessoa, certo? É que esses dois merecem, assim como minha adorada irmã (diferente deles, eu só estou chateada com ela. Algumas coisas que Petúnia falou foram realmente pesadas, mas eu ainda a amo muito. Só disse que se ela continuasse a dizer aquelas coisas, ela não teria mais a mesma cor do que tivera no dia anterior. Acredite isso foi o suficiente).
- Tão adorável – disse Potter.
- Tão irritante. – devolvi-lhe.
Ele se aproximou um pouco mais e suspirou com as minhas palavras. Perto demais, pensei. Alcancei minha varinha por precaução.
- Escute Lily... – e novamente a criatura começou a falar. Ele não cansa de levar patadas? – Eu gostaria de convidá-la para sair comigo.
Ok, eu não ouvi isso. Ele realmente não tem o mínimo de decência, certo?
- Você é tão incrível e charmoso... – dei um sorriso cínico. – Mas adivinhe? Não.
- Eu sei que você quer. – retrucou ele, com um sorriso retardado no rosto. Merlim, esse garoto não se toca? – Lily, pare de resistir a mim.
- Potter, faça-me o favor? Entenda algo: eu prefiro ser comida pelo Lula Gigante, massacrada por ogros do que sair com você.
- Isso foi um fora de primeira, Pontas – falou Black rindo da expressão do idiota à minha frente.
- E você sabe muito bem como levar uma, não? – FINALMENTE! Marlene veio caminhando até nós, com um sorriso estampado no rosto.
- Não sei do que está falando, sua louca. – o moreno respondeu e ela lhe mostrou a língua.
- Totalmente madura huh?
- E você tem o que? Trinta anos? – ela retrucou.
Potter me olhou uma última vez, e eu pude perceber a mensagem.
Ele não desistiria tão fácil. Droga.
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Tá bem cru ainda, mas e aí? Reviews?