A Tocadora de Almas escrita por dastysama


Capítulo 3
Capítulo 3 - O hospital


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii gente! Mais um capítulo! Nem deu pra postar ontem, mas ta ai um novo, para matar a curiosidade *----*



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Bill abriu os olhos lentamente e se viu em um quarto todo branco, pensou em virar de lado e voltar a dormir, mas sentiu algo puxando seu braço e viu que havia um caninho perfurando seu braço.

- Você acordou, meu amor! – exclamou sua mãe, Simone, vindo em sua direção.

- Mãe? Onde estou?

- Você acabou passando mal e nós o trouxemos para o hospital.

- Passei mal? – disse Bill voltando a deitar – Ah! Não acredito nisso!

- Bill, você está com anorexia – disse sua mãe com a voz embargada – Os exames já apontaram isso, você vai ter que ficar internado.

- Mãe, eu estou bem, isso foi apenas uma recaída, vou voltar a comer bem. Não preciso ficar nesse hospital.

- Eu sei que você não gosta de hospitais, mas o que você tem não dá para se cuidar sozinho, precisa de tratamento.

- Eu não quero ficar aqui, mamãe, se em casa já não está dando certo, imagine nesse lugar!

- Bill, você está em uma ala que tem várias pessoas como você ou até piores. E elas estão aceitando isso, aceite também. Vamos ver como você se saí, depois decidimos se você vai ficar ou não.

- Não vou querer ficar em um lugar desses, vou morrer de tédio.

- Não com a gente! – disse Georg abrindo a porta, logo atrás veio Gustav e Tom – Viemos para te animar.

- Pessoal! – exclamou Bill um pouco mais feliz – Que bom que vocês estão aqui! Me ajudem a convencer minha mãe, não quero ficar aqui.

- Na verdade, Bill, você tem que ficar aqui. Precisa se cuidar – disse Tom.

- Que ótimo irmão é você! Não quero ficar aqui.

- Aqui você vai melhorar, sei que é chato, mas nós vamos vir aqui sempre te animar! – disse Gustav.

- Desculpe interrompê-los – disse uma enfermeira morena abrindo a porta – Vim trazer as vitaminas para Bill.

- Não vou tomar isso! – disse Bill olhando feio para as pílulas na mão da enfermeira.

- Não seja uma criança birrenta – disse Simone – Quanto mais rápido você melhorar, mais rápido sairá daqui.

- Isso mesmo – disse a enfermeira se aproximando e dando um copo de água a Bill e depois dois comprimidos.

- Tem que trocar o soro, não é? – apareceu outra enfermeira na porta, só que dessa vez loira.

- Sim Margret, o soro dele já está acabando.

Margret pegou um saquinho cheio de um liquido transparente e trocou o soro de Bill, ele já havia tomado as vitaminas sem reclamar, era a única coisa que podia fazer já que todos estavam contra ele.

- Conseguiu fazer Hellena dormir? – perguntou a enfermeira morena.

- Sim, Dinna, ela estava reclamando de dores. Dei alguns calmantes e ela está dormindo.

- Pelo menos ela vai se sentir melhor – disse Dinna amargamente – Viu, senhor Kaulitz? Existem pessoas piores que o senhor.

- O que ela tem? – perguntou Simone.

- Leucemia, tão jovem e já está sofrendo tanto quanto um adulto.

- Mas é uma garota muito boa – disse Margret – Igual a Sarah, elas não dão nenhum problema. Só que Sarah é mais nova e hiper ativa, e Hellena é mais quieta e fechada.

Bill se sentiu mal ao saber daquilo, ele reclamando e garotas mais novas que eles sofrendo de uma doença horrível, talvez isso fez ele querer ficar mais naquele hospital, se curar e depois voltar a ativa.

- Ah! Bill! – disse Tom, tirando algo do seu casaco - Isso é para você, chegou hoje de manhã, pelo visto sua escritora é rápida.

Sem conter a ansiedade, Bill pegou rapidamente a carta da mão de Tom e rasgou o envelope, tirou de dentro uma carta que dizia:

 

Querido Bill,

 

Fico muito feliz que você tenha gostado das minhas poesias, eu não esperava a carta de alguém tão rápido, isso me deixou feliz ao saber que as pessoas gostam do que escrevo. Desculpe, mas não podemos nos conhecer, sei que o deixarei triste, mas não será fácil nós nos encontrarmos. Mas qualquer pergunta, me mande uma carta que responderei prontamente.

Pelo visto, você sabe analisar bem minhas poesias, é um leitor nato, mas não vou me suicidar, eu não abdicaria da minha vida tão facilmente desse jeito. Vou publicar em breve mais poesias, mas não serão muitas, logo pararei de publicá-las, sinto muito, mas não há tempo.

Fico feliz que se importe comigo, você não sabe o quanto estou surpresa em receber sua carta, realmente eu não esperava, fez meu dia mais feliz!

 

Agradeço pelo carinho,

 

Talytta Kirkhoff

 

- E então? – perguntou Tom.

- De quem seria essa carta? – perguntou Georg.

- É... – Bill não sabia por onde começar – É a escritora de um dos meus livros favoritos, tentei me comunicar com ela, apesar de ela ter gostado da minha carta, ela não quer me ver.

- Não quer ver o senhor? – perguntou Dinna se intrometendo na conversa – Por que não?

- Por que ela escreve com um pseudônimo e não quer que ninguém saiba sobre ela.

- Então se comunique com ela através de cartas – disse Gustav – Se você lhe passar confiança, talvez ela decida te conhecer.

- Boa! – disse Bill – Tom consiga para mim papel de carta, envelope e caneta, que vou mandar mais cartas para ela.

- Por que eu? – perguntou Tom.

- Vamos logo! – disse Georg empurrando Tom – Para de ser folgado, ele está doente!

*****************************************

Era um quarto branco e espaçoso, pelas paredes podiam-se ver fotos, desenhos e textos, também havia alguns pequenos quadros que foram pintados pelo ocupante do quarto. A cômoda do lado da cama havia um vaso com flores coloridas e um porta-retrato onde se via três pessoas e perto dali uma cadeira de balanço. A porta foi aberta vagarosamente e um pequeno vulto foi até a cama.

- Hellena! Hellena! Você está dormindo? – uma voz de criança, doce, fez a garota deitada na cama acordar.

- O que você quer Sarah? Não está vendo que estou dopada? Só acordei por que tenho sono leve, se não, nem com uma fanfarra inteira dentro do quarto eu acordaria.

- Hellena, sabe quem está no hospital?

- O Papai Noel?

- Não! Ele só vem semana que vem. Bill Kaulitz está internado nesse hospital, no corredor da esquerda.

- E quem é esse?

- Como você é mal informada, Hellena! Ele canta em uma banda muito famosa aqui da Alemanha, Tokio Hotel, lembra que eu mostrei em uma revista para você?

- Ah, aquela banda com aquele cantor esquisito, com cabelo horrível?

- Sim, mas o cabelo dele não é horrível, pelo menos ele tem cabelo.

Hellena olhou brava para Sarah, mas era verdade, ambas por causa de uma doença horrível, estavam sem cabelo, carecas, sem vida. Hellena lembrava que há alguns anos tinha os cabelos compridos, que mostrava para as amigas com gosto os longos cachos marrom chocolate. Agora eles jaziam no chão, haviam sido cortados antes que caíssem um a um.

- E o que você quer que eu faça?

- Venha junto comigo vê-lo, desejá-lo melhoras!

- Tudo bem, mas só vou amanhã. Hoje tenho que dormir, estou horrível.

- Mas amanhã ele pode ter ido embora.

- Sarah, com certeza ele não vai ficar internado só hoje, amanhã vamos vê-lo. Sossegue um pouco, vá brincar, que vou dormir.

Sarah fez bico, mas não adiantou, saiu do quarto enquanto Hellena tentava voltar a dormir, isso foi um efeito rápido, mal voltou a encostar a cabeça e já adormeceu. Sarah era uma garotinha de 11 anos que como Hellena, também tinha leucemia, tinha um pouco de cabelo na cabeça de um loiro avermelhado e olhos esverdeado, sapeca como qualquer criança.

Estava disposta a ver Bill Kaulitz não importando se fosse hoje ou amanhã, com Hellena ou sem, por isso saiu do corredor de onde as crianças com câncer ficam e foi até a recepção daquele andar.

- Margret! – exclamou ela ao ver que a enfermeira estava vindo para a recepção – É verdade que Bill Kaulitz está nesse hospital?

- Como a notícia corre rápido! Sim, é verdade, mas não vai amolar ele, é o primeiro dia do coitado, ele está doido para sair daqui.

- Ele vai embora logo?

- Não, vai ficar por um tempo ainda.

- Posso visitá-lo amanhã? Por favor, por favor, Margret!

- Vou perguntar a ele, tomara que não seja aqueles famosos que odeia que os fãs cheguem perto deles. Mas acho que ele vai deixar você visitá-lo. Comentei sobre você hoje para ele.

- Sério? O que você falou?

- Comentei, não falei, apenas falei seu nome, como era uma garota forte, alegre, sabe? Ele estava tão abatido que decidi animá-lo falando sobre você e Hellena.

- Hellena vai comigo falar com ele amanhã, vai ser tão divertido! Talvez isso melhore as dores que ela anda sentindo, além de que ela também está abatida, precisa se animar.

- Ela vai se animar rapidinho, ela tem você como amiga, você vai ver, logo ela estará melhor.

- Margret, ela está perdendo as esperanças já – disse Sarah tristemente – Cada vez está mais triste.

- Não se preocupe com isso Sarah, logo ela vai correr pelos corredores ao seu lado igual à antes.

Sarah preferiu esconder as lágrimas e acreditar no que Margret havia dito, em vez disso colocou um enorme sorriso na face e voltou para seu quarto saltitante, amanhã ela ia conhecer seu ídolo!

 


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Notas finais do capítulo

Genteeeee notícia sobre a anorexia do Bill! O_O
Então eu tava tentando procurar a notícia, mas não to achando droga ¬¬' Mas é mais ou menos assim.
O entrevistador perguntou pro Bill sobre o que ele acha das pessoas que acham que ele é gay e sobre a anorexia.
Daí ele falou lá q não liga e tals, e depois falou que se assustou por que um dia desses uma fã deu um pedaço de torta pra ele dizendo que era bom contra a anorexia.

Bem, quem tiver a noticia, por favor me manda q vou postar, o site que tem a noticia ta fora do ar. Mas o que essa entrevista tem a ver? Bolei algumas hipóteses.

1)Bill não respondeu a pergunta da anorexia, ele desviou o assunto.
2)Bill talvez não desviou do assunto, só achou interessante a história da torta e decidiu comentar.
3)Bill não sabe que tem anorexia.
4)Bill fingi saber que não tem anorexia.
5)Bill sabe que tem anorexia, mas não liga a mínima.
6)Bill não sabe que tem anorexia.
7)Bill deve ter gostado da torta *---*
8)Ou talvez ele ainda prefira balas ._.

Mas bem isso não vem ao caso, talvez não seja de grande interesse essa notícia, mas conforme achar qualquer coisa sobre a anorexia de Bill, irei postando nos comentários xD