Loving In London escrita por paulamagalhaes


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

quero reviews gente :)



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4 meses depois.

Acordei no meio da madrugada. Estava virando rotina. Minha barriga doía muito. Senti que era a hora. A criança que viveu dentro de mim por 9 meses, tão amada. Ia nascer. A bolsa estorou e eu estava assustada.

Harry acordou com um pulo.

– o que está acontecendo? - perguntou assustado.

– harry a bolsa estorou. - falei o mais calmo que podia. Não adiantou muito.

Uma lágrima desceu de seus olhos.

– é agora. - saiu gritando pela casa.

Acordou todos da casa. Todos estavam com um ponto de interrogação na cara.

– vai nascer. - gritei.

Harry arrumou uma mini mala para irmos ao hospital.

Zayn me ajudava a me trocar. (qual é? ele é meu melhor amigo).

E os outros estavam na sala ligando para os parentes, e afins e para o hospital para caso precisasse marcar alguma coisa.

– sim, claro. Estamos indo. - ouvi harry dizer ao telefone.

– vamos logo ou vai nascer aqui em casa. - falei.

– boa dude. Leve sua mulher. - disse lou.

sorri. Nós fomos ao hospital às pressas. Eu gemia de dor. Estava deitada sob o banco de trás em cima do colo dos meninos. E eles por sua vez cantavam "one thing" minha música favorita, para eu me acalmar. Eu estava quase parindo e eles acham que cantar vai dar no que? desespero. only.

Voltei minha atenção em meus pensamentos. Como tudo mudou. Alguns meses atrás eu estava vindo do Brasil. Agora estou grávida de um cantor, famoso, lindo, talentoso, tem ótimos amigos, estou namorando-o. Graças a ele estou rodeada de pessoas maravilhosas. Meu sonho de atriz se tornou realidade e Selena tem sido boa comigo. Sinceramente 360º graus é pouco para o que minha vida virou.

Bateu um desespero com medo de acontecer alguma coisa comigo, ou com o bebê. Ou talvez apenas pela dor da gravidez. Não saberia se seria parto normal, cesária. Eu estava apenas com medo.

No fim eu só queria que minha princesa saísse viva e saudável.

Chegamos lá e já fui encaminhada à sala de parto. Lou pegou o celular de Harry e já estava tweetando. Grandes garotos -pensei-.

(ironia mode on) claro. Porque ao invés de se preocuparem comigo pareciam mais um jornal.

Aposto que colocaram "vou ser titio".

Sorri rapidamente. Harry segurou minhas mãos.

– vai ficar tudo bem. Em instantes nossa princesa vai nascer. Ela vai ser linda porque ela foi feita com muito amor. - disse ele chorando e rindo ao mesmo tempo.

– estou orgulhoso de você quase papai. - falei.

– eu te amo meu amor. - falou.

– eu também. - sorri.

Logo depois entramos (eu e harry) na sala de parto.

Ele ficara de fotografar e filmar todo o parto. Que seria normal.

– droga. - murmurei.

Acho que harry não aguentaria nem mesmo um minuto dentro daquela sala. Corredores silenciosos. Paredes brancas, tão brancas que te lembram hospícios. Pessoas correndo de um lado ao outro com pacientes. Odeio hospital.

– tudo pronto. - disse o médico.

Suspirei.

Harry beijou minha testa e ligou a filmadora.

– estamos prontos mamãe. - disse fazendo um sinal de ok.

Enfermeiros me deram anestesia e remédios para que eu dormisse. Comecei a ver tudo rodar e tudo ficou preto.

Eu iria ter parto normal, mais algumas complicações de última hora impediu. Talvez fosse melhor.

Harry pov's on

Ela estava pálida, parecia assustada com tudo isso. Eu também estava. Ia ser pai. Tudo parecia ocorrer bem. Antes dela apagar à disse que amava-a. Beijei sua testa e liguei a filmadora. Segundo ela não conseguiria ficar nem um minuto na sala de parto. Talvez estivesse certa. Mais era minha filha. Não poderia simplismente pedir "oh louis, ou niall ou quem fosse que tal você filmar minha filha já que tenho pavor a sangue e afins?" não rola.

Apagou. Olhei-a diversas vezes. Parecia tranquila. Então o médico pegou o bísturi e abriu sua barriga. Quase desmaio de nojo. Gravei esta primeira parte com o rosto de lado. As vezes olhava rapidamente para saber se estava focando o lado certo. Depois voltara minha atenção à parede. Depois de algumas complicações ouvi um barulho estranho.

– aconteceu alguma coisa? - cochicei para o enfermeiro ao lado.

– o coração dela parou. - respondeu na maior calma do mundo.

Me desesperei. Se acontecesse algo à ela não sei o que eu faria. Talvez a bebê não sobrevivesse, e se o fizesse? eu a criaria sem mãe. Não poderia, jamais substituí-la. As batidas do seu coração estavam cada vez mais diminuindo. As linhas que antes faziam desenhos de montanha estavam cada vez mais retas. Isso indicava que ela realmente estava morrendo. Meu mundo desabou. Um filme na minha cabeça de tudo que passamos começou a aparecer. Nosso primeiro encontro, nosso primeiro beijo, nosso primeiro jantar. Nossa primeira noite de amor. Até mesmo a primeira vez que a vi. Tão linda. Seu sorriso, seus olhos. Sentiria falta. Não podia aceitar. Lembro-me de uma música que ela cantarolava apenas uma parte. Ela dizia assim "não aprendi a dizer Deus, mais tenho que aceitar". Se encaixava em meu momento. Mais eu não aceitaria.

Mandaram-me sair da sala. Não queria. Mais fui expulso por vários homens. A câmera continuou com Lisa. Uma enfermeira. Pedi-a que se ela reanimasse e não desse tempo para eu voltar à gravar. Que ela o fizesse.

Saí desesperado. Os garotos me olharam em sinal de resposta.

Apenas disse "ela não está bem". Doía, doía muito falar isto.

Passaram-se duas horas e eu passara impaciente pelos corredores e tudo que me diziam era. "precisa esperar". Esperar? eu esperei 9 meses para ter uma filha. Esperei a minha vida toda para encontrar alguém que eu amasse. Não podia, não iria esperar.

– vai ficar tudo bem harry. - disse lou abraçando-me.

– é cara, ela vai ficar bem. - disse niall.

– obrigada dudes. - dei um leve, bem leve sorriso.

Não estava mais aguentando isso. Me atirei na sala de parto.

– está tudo bem senhor harry. - disse lisa.

– e porque não me avisaram? - perguntei.

– ela acabou de se estabilizar. - disse lisa.

Nesta hora ouvi um choro. Não era um choro de adulto. Era um choro de criança. Sabia de onde vinha. Ela já estava acordando. Podia ver em seus olhos à alegria. Ela estava orgulhosa de si mesma pelo trabalho bem feito. - Ri de mim-.

Então o bebê havia totalmente saído dela. Estavam costurando sua barriga. Vi ela sorri pra mim.

Lisa agora filmava tudo. Pude ver de longe. Linda, minha princesa. Minhas duas princesas.

Eu definitivamente era pai. Sorri e senti lágrimas escapando dos meus olhos. Não era de chorar muito. Mais aquilo merecia. Eu era pai.

Harry pov's off

Senti que meu espírito estava saindo de mim. Eu temia à morte mais que tudo. Nunca havia me sentido assim. Fiquei horas como se estivesse num lugar branco. Pareciam nuvens. Eu estava no céu?

fui ao encontro de alguém. Vovó. Morrera à 3 anos.

– olá querida. - falou sorrindo.

– vó? eu morri? - perguntei arregalando os olhos.

– talvez. - disse rindo.

– como assim talvez? - perguntei.

– estou brincando querida. Você só está tendo um dia difícil. Logo tudo passará. - disse ela.

– o que quer dizer com isso? - perguntei.

– se fizer à escolha certa, você vai ficar bem.

De repente ela desapareceu. Simplismente isso. Estava confusa. Era real ou surreal aquilo? seria um sonho ou seria mais um pesadelo? lembro-me de acordar devagar e ver harry sorrindo.

Seu sorriso sereno contagia qualquer um. Então ouvi um choro. Era minha querida boneca. Não pude deixar de chorar e sorrir. Eu seria mãe. Mãe.

A minha bebê foi higienizada e logo estava em meus braços. Harry chorava feito um bebê. Eu estava apenas serena e feliz. E rindo é claro da cena do meu namorado. Uma enfermeira, segundo Harry, Lisa estava filmando. Aposto que ele não aguentou.

– o que aconteceu? - perguntei.

– você meio que "morreu" por 2 horas. Me desesperei meu amor. - disse ele chegando perto.

Então eu contei todo o meu "sonho".

– que loucura. O importante é que você está bem. Que escolha será essa? - perguntou.

– não sei. Talvez não seja A escolha, e sim AS escolhas da minha vida daqui pra frente. Não pensarei por mim. Pensarei por mim e por ela. - falei apontando para nossa filha.

Sorriu.

– posso segurar mamãe? - perguntou.

– pode. Lógico papai. - falei.

Sorriu. Pegou-a com um certo medo. Não tinha tanta prática em segurar bebês. É perceptível isso nas fotos com a baby Lux. Fofo.

Fez voz de bebê.

– essa é a minha princesa. Linda. Tem os olhos do pai lindo. E os cabelos e sorriso da mamãe. - falou.

Sorria sem parar. A bebê também sorria como se soubesse que ele era o pai.

Aquele momento não foi filmado por mim, mais em minha cabeça sim. Aquele momento estaria em mim para sempre.

– ela é linda. Igual ao pai. - falei.

– e jamais nenhum homem vai chegar perto ou vai se ver comigo. - falou.

– aw que pai protetor. - falei sorrindo.

– demais. - falou.

– Pronto moçinha. Você vai passar apenas mais 3 dias e terá alta. - disse o doutor.

– claro. - falei.

– e minha filha está bem? - perguntei.

– sim. Saudável. Vai ficar na encubadora para possíveis problemas e também para fazer alguns exames finais. - disse Lisa.

– obrigada. - sorri.

Todos inclusive mamãe, pai e alguns amigos meus vieram. Fiquei pasma ao vê-los. Gemma e Anne também estavam lá. Alguns amigos mais íntimos de harry e quase toda a família dele já que todos eram de lá. Os meninos e as meninas entraram também. Estava um tumulto dentro do quarto. Todos queriam segurar a garota. Ainda não sabia seu nome. Como a chamaria?

– ela é linda. - disse mamãe beijando minha testa.

– minha filha é claro. - falei sorrindo.

Conversa vai, conversa vem todos foram embora. Minha família não podia ficar muito. Embarcariam amanhã mesmo. Me despedi.

Depois Nic, Sam, Brunna e Ash abaixarem o faxo com a minha filha.

Os meninos também as seguravam.

– nós podemos ter um desse não é. - disse sam à lou.

– agora? nem brincando. - disse ele.

– idiota. - falou.

Conversamos mais um pouco até que todos se foram. Menos harry que ficou comigo até eu ter alta.

– que nome daremos à nossa princesa? - perguntei.

– que tal katherine? - perguntou.

– hmm não. - falei.

– que tal London? - perguntou.

– gosto disso. Digo, nos conhecemos em London. London Styles. - falei.

– perfeito. - disse ele sorrindo.

Ótimo. Tínhamos um nome. Pequena London.

Os dias se passaram e já podíamos ir pra casa. Com minha carreira corrida não tive tempo pra comprar enxoval nem nada disso.

Apenas aproveitei os presentes que ganhara das meninas e vesti London.

Anunciei no twitter o nome da menina e que havia nascido. Fui chamada para várias entrevistas e já estavam na mira de ver o rosto da London. Coitada mal nasceu.

Recebi comentários muito fofos. Alguns meio ruins mais estava acostumada. Sorri. Voltei à casa. No outro dia teria de comprar as coisas da menina. O quarto não estava decorado ainda. Até porque não saberia se eu e harry nos casaríamos, ou se viveríamos juntos na mesma casa dos meninos. Só sei que tentei dormir naquela noite. Mais London mama e chora demais.




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Notas finais do capítulo

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