The Dawn of Evangelion escrita por Goldfield


Capítulo 18
Daniel




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Daniel

Nova York, EUA, 1997

A porta dupla da luxuosa cobertura em Manhattan foi aberta com certa pressa. O doutor Stewart adentrou o recinto a passos rápidos, pisando o chão acarpetado em roxo e pousando os olhos sobre os móveis cheios de requinte. Logo visualizou Lorenz, virado de costas para si em sua cadeira de frente para uma escrivaninha com computador, onde trabalhava. Mas antes que o cientista pudesse se dirigir até o comandante, no entanto, algo no apartamento lhe chamou decididamente a atenção...

         O artefato – estendido dentro de uma grande estrutura retangular semelhante a um armário de madeira, possuindo em sua parte frontal um grosso vidro blindado de cima a baixo – assemelhou-se de início a um comprido pergaminho. Mas, chegando mais perto, era possível distingui-lo como uma peça de linho dobrada em sua extremidade superior, com cerca de dois metros de altura por um de largura. Nela, se vislumbrava ligeiras marcas avermelhadas compondo o formato de um corpo humano, como se houvesse sido deitado e embalado pelo tecido. Uma mortalha – e os rastros eram de sangue. As feições de quem fora por ela envolvido eram pouco distinguíveis, principalmente atrás do vidro; mas o mais tênue reconhecimento dos traços fez Stewart estremecer...

         - Este é... – oscilou, perplexo.

         - Sim – Keel confirmou tranqüilo. – O Sudário de Turim. A mortalha que teria resguardado o corpo chagado do Messias após a crucificação.

         - O que está fazendo aqui? – o tom do pesquisador era de total surpresa, algo raro para sua pessoa quase sempre tão fria quanto Lorenz.

         - Lembre-se de nosso acordo com a Igreja. Eu trouxe a relíquia para cá depois de seus cientistas a terem analisado e colhido a amostra. O papa prefere que seja mantida conosco até o despertar de Adão.

         Stewart imaginou se o pontífice o teria feito mesmo de bom grado ou por pressões da SEELE – hipótese bem mais provável. De qualquer modo, aquele era um preço até pequeno para uma convivência pacífica com a instituição católica. Desde a assinatura em segredo do Tratado do Vaticano, anos antes, os cardeais tinham dado aval à criação artificial dos seres que Keel idealizara, ainda que houvessem restringido o número máximo permitido. De acordo com os Manuscritos do Mar Morto, todavia, a quantidade que planejavam gerar se mostraria mais que suficiente.

         - Senhor, tenho uma notícia que pode lhe interessar...

         - Antes, doutor, dê uma olhada nessa lista que mandei elaborarem, sobre a mesinha – Lorenz ordenou ainda sem se voltar. – Quero que confira os nomes.

         Intrigado, o cientista dirigiu-se até o pequeno móvel situado no centro da sala, apanhando a folha de papel impressa...

         Passou a lê-la em voz alta:

         - Izumi Suzuhara, filha de um antigo pesquisador japonês na Área 51, Hideo Suzuhara. Rokuro Aida, filho de Shou Aida, chefe da equipe médica que analisou o corpo em coma de Metatron quando o enviamos ao laboratório de Daichi Ikari. Yui Ikari, filha de Daichi, que assistiu de perto ao processo. Youta Kirishima, filho de uma antiga colaboradora do Majestic-12, Mizuki Kirishima. Daniel Langley, neto de Richard Langley. Charles Illustrious, geneticista britânico e um de nossos principais funcionários desde o fim da Central COVENANT... É, acredito que a maioria deles esteja aqui, comandante. Embora não tenha tanta certeza da competência de vários. Illustrious, por exemplo, é um imbecil arrogante, e...

         - Não conto tanto com a competência de todos, senhor Stewart – Keel cortou-o. – E sim com seus filhos.

         O pesquisador anuiu movendo a cabeça. Sim, a descoberta que haviam feito no início da década, e que até então mantinham escondida dos demais acólitos da SEELE... embora suspeitassem que ao menos Daichi Ikari também soubesse. Quando Metatron havia sido enviado ao Japão, ele forçara todos os protocolos para colocar sua filha, ainda mera aspirante à carreira da bioengenharia, em meio ao procedimento de análise do corpo. Parecia ter empurrado a garota para figurar naquela lista, ainda que ela por certo nem suspeitasse de coisa alguma.

         - Esteja certo, comandante, que nossas gônadas também foram expostas à radiação do Anjo em Mary Morgan – lembrou o pesquisador. – Diria que principalmente as do senhor, com aquele incidente em 69...

         - Nós não precisamos ser incluídos no plano de contingência, doutor – Lorenz soou sarcástico. – Eu, devido à minha condição, jamais poderei pensar em ter filhos. E o senhor, bem... É um homem da ciência, vive trancado no laboratório e não tem vida social. Dificilmente encontraria uma mulher para copular.

         O subordinado não sabia se devia se sentir aliviado ou insultado pelo comentário, mas procurou ignorá-lo. Ao menos não precisaria passar pelo pesado processo de vigilância que visava vários dos envolvidos com a SEELE...

         A descoberta se dera de maneira quase natural, resultado das pesquisas que já vinham sendo realizadas há tempos com as células de Metatron. Tratava-se de uma característica aparentemente única daquele Anjo, já que o mesmo não ocorria com Abuzohar: as pessoas que, ao longo do tempo, haviam mantido proximidade a Mary Morgan, acabaram contaminadas por uma espécie de radiação dela oriunda. Não foram detectadas conseqüências negativas para quem a recebesse, a única mudança conhecida sendo que a estranha energia agia sobre os órgãos reprodutores... alterando a estrutura genética dos seres que deles pudessem nascer.

         Quanto a essas alterações, mostravam se tratar de uma das chaves para o Projeto de Instrumentalidade Humana ambicionado por Lorenz e seus acólitos.

         Depois de vastos estudos, fora concluído que o que ocorrera a Mary Morgan – a fusão perfeita entre o DNA de um Anjo e o DNA de uma humana; a criação de um ser de consciência divina sem iniciar uma Câmara de Guf, como em Chernobyl – era um fenômeno raro e de difícil reprodução. Para começar, apenas seres humanos em determinada faixa etária, aproximadamente entre quatorze e quinze anos de idade, eram passíveis de servir de receptáculo à alma de um Anjo. Tal característica foi batizada pela equipe do doutor Stewart como “Condição de Bernadette”. Ainda assim, a fusão se mostrava arriscada e um número reduzido de indivíduos conseguia sobreviver ao processo.

         Ou seja, um Contato perfeito entre filhos de Adão e filhos de Lilith só teria chances de ocorrer, ainda que poucas, com jovens na puberdade, quando sua estrutura genética se mostrava na condição ideal para a inserção do código genético dos Anjos e a diluição do Fruto da Vida no organismo receptor. Não havia sido encontrada outra explicação para isso, a não ser uma bíblica, que Stewart inclusive citara à época...

         Venham a mim as criancinhas...

         Qual o papel de Metatron e sua misteriosa radiação naquilo tudo? Simples. O Anjo que se apoderara de Mary Morgan colocara-se quase sempre como a “Voz de Deus”, aquele que trazia a Boa-Nova. A Verdade Divina. Isso não se manifestava apenas na ajuda que prestara para o entendimento dos Manuscritos do Mar Morto, como pensavam até então. As pessoas afetadas pela aura do Anjo, segundo constava, eram capazes de gerar crianças com maior compatibilidade ao Contato. Em suma, quando os descendentes dos contaminados pela radiação – fossem filhos, netos ou até bisnetos, já que a condição se mostrava hereditária – atingissem quatorze anos de idade, poderiam interagir com o DNA de Anjos de maneira praticamente natural. Sem riscos de rejeição.

         Metatron preparava a raça humana biologicamente para o futuro, para a guerra contra os Anjos. A esperança, assim, estaria naquelas crianças – logo que se tornassem grandes o suficiente. Mancebos que deveriam ser gerados a partir do retorno de Adão, no ano 2000...

         Assim que se chegou a essa conclusão, a SEELE tomou rápidas medidas. Metatron, em coma há mais de uma década e visto como fonte de grande ameaça se novamente desperto, foi selado nas profundezas da base de pesquisas em Nevada, onde não poderia alterar as gônadas de mais ninguém. Em seguida, tiveram de fazer um levantamento de todas as pessoas que haviam tido contato direto com o Anjo desde 1947: militares, cientistas, operários, políticos... O número de humanos capazes de gerar infantes aptos à interação com os Anjos chegava às centenas.

         Então entrara em funcionamento o plano de contenção idealizado por Lorenz. A SEELE deveria ter controle sobre todas as crianças dotadas daquele potencial. Para evitar um grande “massacre dos primogênitos”, Keel ordenara simplesmente que a organização recrutasse os descendentes de antigos associados pelo mundo, até mesmo de subordinados problemáticos como Richard Langley, para que os acólitos assim tivessem controle direto sobre seus filhos assim que nascessem. Os demais que haviam tido contato com Metatron, caso se recusassem a ser esterilizados, deveriam então ser eliminados. O principal objetivo era evitar que crianças longe do jugo da SEELE pudessem futuramente ser usadas como moeda de chantagem por inimigos do grupo, caso este se visse em necessidade.

         O esquema, até o momento, era cumprido com enorme sucesso. E o programa de criação artificial de vida desenvolvido em paralelo passava aos poucos a depender daquelas futuras crianças. As duas metas convergiam.

         - Como o senhor ordenou, iniciei as ações visando à criação de uma fachada para reunir os filhos desses nossos funcionários – afirmou Stewart. – Se chamará “Instituto Marduk”. Mais tarde, podemos tentar agregá-los num só espaço físico, diminuindo o risco de perder algum deles. Um colégio interno, talvez.

         - Ainda não é chegada a hora de pensar nos filhos deles... – murmurou Keel. – Por enquanto, veremos como os pais podem contribuir às nossas metas.

         - Falando justamente nisso, existe um eventual pai que será de seu interesse! – revelou o doutor, conseguindo finalmente tocar no assunto pelo qual viera apressado até ali. – Nem nós sabíamos que ele existia!

         Lorenz exibiu uma expressão confusa, ao mesmo tempo em que Stewart se aproximava e cochichava algo ao seu ouvido...

*  *  *

O sótão, um tanto escuro, mostrava-se capaz de embaralhar a visão de qualquer um que ali entrasse. Além da pouca luz, era completamente forrado de fotografias, as paredes e o teto exibindo uma profusão de lugares e rostos. Pelo chão, livros, revistas e jornais esparramados em completa desordem, possuindo datas de publicação das mais díspares – algumas de vinte, trinta anos antes. Um computador ligado se alternava entre várias páginas de Internet ao mesmo tempo, alterando seu IP a cada poucos segundos. E, no centro daquilo tudo, encontrava-se acomodado numa cadeira giratória um rapaz recém-saído da adolescência, pele extremamente branca devido à pouca exposição ao sol e óculos na face de cabelos desordenados. Sentado diante de si, no chão, estava um sinistro homem de traços orientais, barba rala e trajes negros. Ouvia o mais jovem com atenção:

         - Quando me contatou, deduzi haver desde o início uma ligação. Meu pai era fotógrafo de um importante jornal aqui de Roma, e registrou imagens do tumulto causado na Praça de São Pedro quando o papa foi baleado, em 81. Ele viu um homem e uma mulher suspeitos trocando tiros, ambos morrendo. Quando entregou o material à redação, desapareceram com as fotos. Alguém não queria que aquilo fosse divulgado. Os verdadeiros mandantes da tentativa de assassinato.

         Fez uma pausa, abrindo os braços e apontando para tudo que havia no sótão, antes de prosseguir:

         - Iniciei, então, minha investigação pessoal. Anos e anos de trabalho, fugindo de quem não quer que a verdade venha à tona. Até que você me procurou. E, unindo tudo, cheguei à organização secreta por trás da maioria das teorias da conspiração que se conhece. Uma organização chamada “SEELE”.

         Girou a cadeira na direção do computador, arrastando-a até ele e digitando ao teclado enquanto falava, diferentes páginas da Web sendo mostradas no monitor:

         - Com a Internet, essa organização teve de elaborar novas estratégias para não ser descoberta. Eles mesmos criam sites conspiratórios e os colocam on-line, saturando os usuários para que, se um dia ouvirem a verdade, não acreditem nela. Eu, porém, sei a verdade: esse grupo age há séculos, como um “olho que tudo vê”, definindo o curso da humanidade. Tentaram matar João Paulo II. Não sei ao certo a razão, porém estou certo de que foram eles. E também suspeito que estiveram por trás da Guerra Fria, de ambos os lados.

         O japonês permaneceu algum tempo observando calado o garoto, assimilando o que dissera. Era estranho ele, bem mais velho, dar crédito a alguém como aquele jovem italiano – mas este realmente se arriscara muito para obter aquele tipo de informação. Tamborilou os dedos, pensativo, enquanto indagava:

         - Tem alguma pista de possíveis membros dessa organização?

         - Na verdade sim, possuo uma – sorriu o rapaz. – E remete diretamente à terra natal do senhor. Um empresário japonês trabalhando em algum tipo de projeto estrutural subterrâneo chamado “GeoFront” ou coisa assim. Daichi Ikari. Encaro-o como um membro em potencial da SEELE, dadas suas atividades nos últimos anos.

         Era tudo que o visitante precisava. Levantou-se do assoalho de forma brusca, dirigindo-se ao alçapão que levava para fora do sótão sob o olhar confuso do garoto, que inquiriu:

         - Já vai? Eu só fiz um resumo dos dados que coletei! Sei bem mais sobre a SEELE do que possa imaginar!

         - Quero descobrir sozinho... – o nipônico murmurou um tanto rude. – Siga meu conselho: delete tudo isso que juntou e tenha uma vida normal. Aprofundar-se nesses assuntos só irá encurtá-la.

         Já ia abrindo a passagem, quando se virou de novo para o rapaz e complementou:

         - Se alguém aparecer atrás de mim, pode me identificar pelo nome. Diga que Gendou Rokubungi busca a verdade.

*  *  *

Ele desabotoou o jaleco lentamente, saboreando cada segundo. Ela já gemia de prazer, embora mal a houvesse ainda tocado. Beijou-lhe os seios, roçando os lábios na pele eriçada. Extasiada, a jovem displicentemente moveu os braços sobre a mesa, empurrando frascos e até um microscópio para o chão – fazendo-os se espatifar de forma barulhenta. Ignoraram, no entanto, o estrago – o rapaz tirando agora as calças da moça e lhe tateando de modo provocante as partes íntimas...

         Quando a porta do laboratório se abriu.

         À frente de alguns outros pesquisadores, a figura do chefe das instalações da Gehirn na Alemanha, Ryo Horaki, adentrou o recinto, e seu semblante não era nada amistoso. Cruzando os braços, fez questão de emitir sua desaprovação pelo que via:

         - O doutor Langley vem se mostrando bem mais competente no papel de galanteador selvagem do que de cientista comprometido, não é verdade?

         Alguns dos recém-chegados soltaram risos nervosos, visivelmente constrangidos com a situação. A jovem até então enlaçada a Daniel levantou-se depressa, vermelha, e deixou a sala correndo enquanto começava a chorar.

         Ele, por sua vez, agia naturalmente, endireitando a roupa e enfiando as mãos nos bolsos ao mesmo tempo em que se justificava:

         - Estava apenas tirando uma folga... Não pode haver melhor maneira do que esta, acreditem.

         O semblante de Horaki se contorceu.

         - É melhor apresentar logo progresso, Langley. Desde que começou a trabalhar aqui, vem desperdiçando mais tempo em suas escapulidas sexuais do que mostrando serventia. A ONU cobra resultados dia e noite. Seria bom se colaborasse. Eu diria vital para sua carreira, inclusive.

         Daniel compreendeu o tom de ameaça, seu rosto se fechando. Resoluto, pediu, dirigindo-se até um dos terminais de computador do laboratório:

         - Deixem-me sozinho, sim?

         Eles assentiram, embora com desconfiança.

Mais tarde, boa parte do pessoal da base almoçava nas mesas do refeitório, conversando e rindo durante um dos poucos momentos de descanso a que tinham direito diariamente. Súbito, a porta do local foi aberta com força, gerando um estrondo que atraiu a atenção de todos. Daniel Langley, ofegante, estava de pé junto a ela, logo se pondo a caminhar para dentro do recinto.

         Tendo as cabeças voltadas para o recém-chegado, seus colegas puseram-se a acompanhar seus lentos movimentos, imaginando para onde se dirigiria. Perceberam que ele tinha uma pasta numa das mãos. Deteve-se diante da mesa de um atônito Ryo Horaki, atirando os papéis sobre o móvel. O invólucro deslizou pela superfície lisa e por pouco não virou o copo de suco do superior ao nele bater.

         - Aí está! – um sério Daniel anunciou.

         O supervisor abriu a pasta e folheou os documentos sem nada compreender.

         - O que significa isto? – inquiriu.

         Langley tomou ar antes de responder:

         - A Gehirn trabalha em parceria com uma empresa japonesa, a Trident Mechanics. Ela nos cede apoio logístico como equipamentos de pesquisa e até alguns robôs, os modelos T-RIDEN-T 01. Tive acesso às plantas destes e esbocei as etapas de elaboração de um constructo orgânico, de estrutura similar, que funcionaria via fonte de energia externa. Um cabo, no caso. Criaturas geradas em laboratório que poderiam ser de utilidade à Gehirn. Enquanto eles clonam ovelhas, nós fazemos algo mais.

         Inspecionando as gravuras, Horaki deparou-se com desenhos de seres esqueléticos ou revestidos de tecido muscular, bípedes e de feições vagamente humanas. Tudo explicado aos mínimos detalhes, incluindo funcionamento de órgãos e possíveis movimentos. Suas posturas corcundas e dimensões gigantescas deram-lhe calafrios na espinha.

         - Sinta-se livre para nomeá-los como quiser, eu abro mão da paternidade... – murmurou Daniel com desdém, virando-se de costas e se afastando da mesa.

         Os demais continuaram acompanhando-o com os olhos de volta à porta, Langley se detendo nela antes de sair e acrescentando, cheio de sarcasmo:

         - Posso foder em paz agora?

         Risos esparsos se propagaram pelo refeitório. Enquanto se voltava para o corredor, os olhos do norte-americano encontraram as pupilas brilhantes de uma cientista, sentada perto da saída. Ele já a havia visto algumas vezes pelos laboratórios, sempre esforçada e recebendo elogios de Ryo. Nova na equipe, mas alguns anos mais velha que Daniel. Cabelos castanho-escuros e traços parte europeus, parte asiáticos, revelando sua origem nipo-alemã. Como era mesmo o nome dela? “Kyoko Zeppelin Soryu”, ou algo assim. Interessante mistura de palavras...

         Diante da evidente admiração da moça para consigo, Langley piscou para ela... deixando-a maravilhada ao mesmo tempo em que finalmente saía do local.


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